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04/02/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 04 de fevereiro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.591


Emater/RS: estiagem permanece diminuindo a produtividade
 
A oferta do pasto reduziu em qualidade e quantidade, resultando em uma dieta deficitária para os animais, diminuindo ainda mais a produtividade. Além disso, a situação dos reservatórios de água utilizados pelos animais segue se agravando.
 
Em muitos locais a alimentação das matrizes é composta predominantemente de silagens, que também estão com baixa qualidade, resultando no aumento de casos de leite instável não ácido (LINA).
 
Entre os cuidados sanitários, segue o controle do carrapato bovino e a realização das vacinas obrigatórias e preventivas, como a da brucelose em terneiras de três a oito meses.
 
A regional de Bagé, na Fronteira Oeste, os municípios de Alegrete e Santana do Livramento, que possuem a bacia leiteira de maior expressão, já registram perdas de aproximadamente 30%. Em diversos municípios, as chuvas que ocorreram acompanhadas de ventos e raios provocaram a perda da energia elétrica, comprometendo o resfriamento do leite, causando ainda mais prejuízos.
 
Na regional de Santa Rosa, a produção de leite tem diminuído a cada semana, sendo que só no mês de janeiro apresentou uma redução de 13%. Os produtores estão enfrentando problemas com a qualidade do leite, onde se presencia vários casos de mastite ambiental, o que aumenta os índices de contagem de células somáticas do leite (CCS), inclusive em alguns casos levando os animas a morte.
 
Na regional de Pelotas, a queda de temperatura, principalmente durante as noites, melhorou o conforto térmico dos animais.
 
Em Turuçu, a inconsistência da energia elétrica tem prejudicado os produtores, obrigando-os a fazer uso dos geradores diariamente para realizar a ordenha e resfriar o leite. Em São Lourenço do Sul estima-se uma queda de 38 % na produção leiteira. Na regional de Erechim, a queda já está em 25%. A margem de lucro por litro de leite está reduzida, especialmente devido aos altos preços dos concentrados.
 
As informações são da Emater/RS, adaptadas pela equipe MilkPoint. 

Receita divulga regras para parcelamento de débitos
 
Pessoas físicas e jurídicas poderão negociar suas dívidas em até 60 prestações. Valor mínimo da parcela é de R$ 200 para pessoa física
 
Pessoas físicas e jurídicas com dívidas na Receita Federal poderão parcelar os débitos em até 60 vezes. A instrução normativa regulamentando a medida foi publicada ontem no Diário Oficial da União e entra em vigor hoje. Os débitos negociados devem ser pagos em parcelas mensais e sucessivas e devem estar, necessariamente, vencidos na data de formalização do pedido de parcelamento. O caso não se aplica às multas de ofício, que podem ter o pagamento dividido previamente.
 
O valor mínimo das parcelas é de R$ 200 para pessoa física e R$ 500 para pessoa jurídica. No caso de pedidos feitos até 31 de agosto deste ano, esse valor mínimo é de R$ 100 para pessoa física ou débito relativo a obra  de construção civil sob responsabilidade de pessoa física. 
 
O texto da instrução prevê o reparcelamento de débitos respeitando limites mínimos das prestações. A renegociação fica condicionada ao recolhimento da primeira parcela com valor superior a 10% do total da dívida, em caso de histórico de parcelamento anterior, ou de 20% dos débitos em caso de segunda negociação para reparcelamento. Para requerer o parcelamento o interessado deve formalizar a solicitação no Portal e-CAC Portal Virtual de Atendimento, disponível no site da Receita.
 
A dívida a ser parcelada será consolidada na data do requerimento do parcelamento (soma dos débitos mais juros e correções previstos em lei). O valor de cada prestação terá acréscimo de juros equivalentes à taxa referencial, taxa Selic, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês seguinte ao da consolidação da dívida até o mês anterior ao do pagamento. Também haverá a soma de 1% para cada mês em que o pagamento for feito. A partir da segunda parcela as prestações vencerão no último dia útil de cada mês. Parcelas não pagas na data por falta de saldo em conta bancária deverão ser sanadas por meio de Darf. (Correio do Povo)
 
 
 
As cinco maiores tendências do varejo para 2022
 
Tendências - O varejo é um dos setores mais importantes para a economia brasileira. Mesmo em um cenário adverso da pandemia, foi um dos poucos que continuou crescendo em níveis excepcionais e, ainda, acima da média do PIB nacional.
 
Com grandes mudanças e revoluções sentidas pelos varejistas nos últimos anos, certas tendências vêm se destacando como primordiais para o crescimento e destaque deste setor.
 
A migração do comércio físico para o digital foi uma das maiores e mais vantajosas transformações. Pouco mais de quatro meses após o início do isolamento social, as vendas online representaram quase 20% do faturamento varejista brasileiro segundo dados colhidos pelo Estadão – quantia equivalente ao dobro da média registrada antes da pandemia. Para ter cada vez mais resultados nessas estratégias, veja as cinco tendências que não podem ficar de fora do planejamento deste ano:
 
Ominchannel: o e-commerce se mostrou extremamente vantajoso para as vendas varejistas. Contudo, ele não deve ser o único foco de investimento. As lojas físicas ainda são muito buscadas por diversos consumidores que prezam pela experiência presencial e sensorial de experimentação dos produtos – o que acende a necessidade de uma comunicação contínua com as lojas online. A estratégia omnichannel foca na integração desses e também de outros canais em toda a jornada de compra, desde os preços cobrados de todos os produtos à qualidade de atendimento ao consumidor. Qualquer diferença será claramente perceptível e certamente prejudicial ao negócio.
 
Controle logístico: com o isolamento social, o sistema logístico foi obrigado a se revolucionar, de forma que o varejo conseguisse atender a enorme demanda das compras online. O tempo de entrega dos produtos que antes era consideravelmente longo, hoje foi reduzido significativamente – otimizando todo o processo interno e aumentando a percepção de valor pelo cliente. Diante dessa valorização e do contínuo crescimento do comércio online, os varejistas devem sempre focar na aplicação de sistemas inteligentes ao processo, com foco na velocidade e qualidade na entrega.
 
Coleta de dados: entender o perfil do consumidor é uma das estratégias mais importantes para os lojistas, possibilitando que conheçam suas preferências de compras e, assim, possam oferecer produtos direcionados a seus desejos. Com o e-commerce, ficou muito mais fácil coletar esses dados, tratá-los adequadamente e usá-los como base de análise devido ao grande volume de informações capturadas dos usuários. Essa deve ser uma ação prioritária para o varejo, de forma que consiga ser cada vez mais assertivo em suas ações.
 
Social commerce: as redes sociais se tornaram ferramentas de divulgação extremamente eficazes para as empresas. Como parte dessa estratégia, muitos varejistas vêm investindo no trabalho de influenciadores para divulgar seus produtos e serviços – seja experimentando peças de roupa e mostrando o caimento ou compartilhando sua experiência com o produto em si com seus milhares de seguidores. Outra opção, ainda, é usar tais canais como foco de pesquisa de opiniões dentre amigos e conhecidos, formando uma verdadeira comunidade social para debate de opiniões.
 
Conversational commerce: a tecnologia é uma verdadeira aliada do atendimento ao cliente. Mas, isso não significa que deva ser usada a todo momento. Muitos clientes valorizam um atendimento próximo e personalizado, de forma que, ao serem abordados por um profissional para saber sua experiência com a marca e oferecer ofertas personalizadas, se sentem mais importantes e satisfeitos. O conversational commerce foca na presença humana como parte fundamental da jornada de compra, contribuindo para que o cliente não se sinta como “apenas mais um” dentre tantos.
 
Em um mercado altamente digital, não há mais como fugir da presença online. As vantagens que proporciona para o setor são enormes – contudo, alguns cuidados devem ser tomados. Para aqueles que fazem parte dos famosos marketplaces, é importante redobrar a atenção na escolha dos parceiros da plataforma – de forma que se preocupem em manter um nível elevado de qualidade na entrega dos produtos e no atendimento.
 
Ainda, fatores econômicos como o aumento da inflação e a redução do poder de compra, também podem elevar casos de inadimplência dentre os consumidores e, prejudicar o crescimento dos varejistas. Seja qual for a ameaça, o planejamento será a peça-chave para lidar com esses problemas da melhor forma possível. Quando alinhado às principais tendências mencionadas, seu negócio terá grande força para crescer e prosperar no mercado.
 
Por Bernardo Borzone - Diretor de Receitas na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS. (Super Varejo)

Jogo Rápido 

Chuvas significativas chegam em diversas regiões do RS nos próximos dias 
Os próximos sete dias terão chuvas significativas em diversas regiões do Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico 05/2022, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Até sábado (05), o ingresso de uma área de baixa pressão e deslocamento de uma frente fria provocarão chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados e ligeiro declínio das temperaturas. No domingo (06), o ingresso de uma massa de ar seco afastará as instabilidades, com temperaturas mais amenas em todas as regiões. Entre segunda (07) e quarta-feira (09), a presença do ar seco manterá o tempo firme e grande amplitude térmica, com temperaturas mais amenas no período noturno e em torno de 30°C durante o dia. Os totais previstos deverão oscilar entre 15 e 35 na maior parte do Estado. Na Fronteira Oeste, Missões e Planalto os volumes deverão oscilar entre 35 e 50 mm, podendo superar 60 mm em algumas localidades do Alto Uruguai. O documento também aborda a situação atual das culturas de soja, milho, arroz e feijão. Acompanhe todos os Boletins Integrados Agrometeorológicos em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)

 

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