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13/12/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 13 de dezembro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.560


Saem vencedores do 7º Prêmio Sindilat de Jornalismo

Os resultados do 7º Prêmio Sindilat de Jornalismo foram divulgados na manhã desta segunda-feira (13/12) de forma totalmente online pelo Facebook do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat). Repórteres da Cotrijal, do Vale Agrícola e do Correio do Povo se destacaram na premiação, assim como profissionais do Portal Novo Rural, da Zero Hora, do Jornal do Comércio e do Canal Rural (confira a lista abaixo).

O primeiro lugar na categoria Online foi para Fernando Oliveira Teixeira, do Agrocast Cotrijal, de Não-Me-Toque/RS, com o trabalho “Dia Mundial do Leite: produção envolve amor e dedicação”. Na categoria Eletrônico, Elizângela Maliszewski, do Vale Agrícola, de Canoas/RS, liderou a premiação com o trabalho “Produção do Leite tipo A”. Já no Impresso, categoria mais disputada da edição contando com participantes de diversos estados do Brasil, a jornalista Nereida Vergara, do Correio do Povo, de Porto Alegre/RS, levou o primeiro lugar com o trabalho “Pequenos penalizados”.

Neste ano, a Comissão Julgadora foi formada pelos jornalistas Antônio Goulart (ARI), Pedro Dreher (Sindicato dos Jornalistas do RS), Gerson Raugust (Farsul), Eduardo Oliveira (Fetag), além das representantes do Sindilat Julia Bastiani e Jéssica Aguirres. De acordo com Goulart, desde que participa da Comissão Julgadora, a qualidade dos trabalhos melhora a cada ano. “Eu notei que a cada ano melhora a qualidade dos trabalhos. Isso é inegável”, ressaltou.

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, complementou Goulart salientando o alto nível dos trabalhos inscritos. “As matérias estão cada vez melhores. Para nós que representamos o setor lácteo e que estamos em um momento um pouco complicado, a questão do diálogo e a cobertura da mídia é fundamental”, relatou.

Conheça os vencedores:

Online:
Em 1º lugar: Fernando Oliveira Teixeira, do Agrocast Cotrijal (Não-Me-Toque/RS)
com o trabalho “Dia Mundial do Leite: produção envolve amor e dedicação”
Em 2º lugar: Gracieli Verde, do Portal Novo Rural, com o trabalho “Parceiros do Leite - Episódio 4”
Em 3º lugar: Fábio Schaffner, de Zero Hora (Porto Alegre/RS) com o trabalho “Animais doentes e transmissão contida a tiros: a história do vírus que prejudicou a pecuária gaúcha e só agora será vencido”

Eletrônico:
Em 1º lugar: Elizângela Maliszewski, do Vale Agrícola (Canoas/RS) com o trabalho “Produção do Leite tipo A”
Em 2º lugar: Antonio Petriccione, Canal Rural (São Paulo/SP), com o trabalho “O futuro do leite no Brasil”
Em 3º lugar: Elizângela Maliszewski do Vale Agrícola (Canoas/RS) com o trabalho “Agricultor cadeirante quadruplica produção de leite”

Impresso:
Em 1º lugar: Nereida Vergara, Correio do Povo (Porto Alegre/RS) com o trabalho “Pequenos penalizados ”
Em 2º lugar: Rafael Vigna, Jornal do Comércio (Porto Alegre/RS) com o trabalho “Cadeia do Leite sofre pressão dacrise provocada pela pandemia”
Em 3º lugar: Nereida Vergara, Correio do Povo (Porto Alegre/RS) com o trabalho “Mais pasto contra o Custo”

Assessoria de imprensa Sindilat/RS


Produtor de milho contabiliza perdas

Assolada pela estiagem prolongada, a safra gaúcha de milho será marcada por quebra pelo terceiro ano consecutivo. Na região Noroeste do Estado, a Associação dos Produtores de Milho do Rio Grande do Sul (Apromilho-RS) estima perdas de 40% da produção. No restante do Estado, os prejuízos nas lavouras afetadas variam de 30% a 70%, segundo o presidente da entidade, Ricardo Meneghetti. A colheita inicialmente projetada para o Estado era de 6 milhões de toneladas do cereal.

A falta de chuva não poupou nem as áreas irrigadas. “Agricultores estão intercalando a irrigação entre uma lavoura e outra, racionando a água”, relata Meneghetti. “Fizemos todo um trabalho dentro do Programa Pró-Milho, que é para incentivar a produção, mas estamos tendo dificuldades com o clima”, destaca. Segundo Meneghetti, a tendência é que, à medida que as prefeituras decretarem estado de emergência devido à estiagem, os agricultores comecem a apresentar pedidos de indenização ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).

Maior produtor de milho do Estado, o município de Palmeira das Missões registra perdas
de 50% a 60% nas áreas não irrigadas, diz o presidente do sindicato rural, Hamilton Jardim. Segundo ele, a situação é mais dramática nas lavouras semeadas no cedo, que sofreram com a falta de chuva na fase de floração. Nestas, a crise hídrica comprometeu 80% da produção. “Se não houver chuva nos próximos dias, as lavouras de sequeiro serão totalmente inviabilizadas”, alerta Jardim.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Não-Me-Toque, Maiquel Junges, diz que em muitos municípios 90% das lavouras estão perdidas. Ibirubá, Selbach, Quinze
de Novembro, Alto Alegre, Boa Vista do Incra e Fortaleza dos Valos, por exemplo, estão há 60 dias sem chuva, segundo ele.

A falta de chuva também atrasou a semeadura da soja na região, que só foi feita em 10% da área de cultivo prevista. A preocupação dos produtores é que o período de plantio indicado no zoneamento agrícola para a soja se encerra em 31 de dezembro. “Estamos pedindo ao governo federal para rever o prazo, para que, se o plantio não for feito até lá, o produtor possa ter cobertura de seguro e Proagro”, explica Junges. (Correio do Povo)

 

 


Índia: produção de leite segue crescendo e exportação pode ser necessária no futuro

Prevê-se que a população da Índia cresça em 272 milhões de pessoas até 2050. No entanto, não está claro se o setor lácteo do país produzirá o suficiente para atender à sua crescente demanda por leite e produtos lácteos, ou se a produção irá exceder as necessidades domésticas.

De acordo com um relatório das Nações Unidas de 2019, a Índia pode suplantar a China como o país mais populoso do mundo até 2027 e permanecer nesta posição até o final do século. Em 2019, a economia da Índia ultrapassou a do Reino Unido e da França como a quinta maior do mundo, com PIB de US$ 2,94 trilhões.

“Depois de experimentar um crescimento sustentado nos últimos anos, a Índia está pronta para consolidar sua posição como o maior produtor e consumidor de leite do mundo”, disse Monica Ganley, analista do Daily Dairy Report e diretora da Quarterra, uma empresa de consultoria agrícola em Buenos Aries.

De acordo com um relatório recente do USDA Global Agricultural Information Network, a produção de leite da Índia deve crescer 2,2% em 2021, atingindo um total de 199 milhões de toneladas. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) espera que a produção cresça 2,3% no próximo ano. Na próxima década, o USDA projeta que a produção de leite na Índia aumentará mais 130 milhões de toneladas.

Embora a maior parte da produção de leite do país seja proveniente de búfalos, a participação do leite de vaca tem aumentado, observou Ganley. Em 2021, ela disse que o leite de vaca representará 48,2% da produção total de leite do país.

“As pequenas fazendas leiteiras do país geralmente preferem ordenhar búfalas porque seu leite é mais gorduroso e elas geralmente resistem ao clima melhor do que as vacas Holandesas e outras vacas leiteiras tradicionais”, observou Ganley. “Além disso, as búfalas podem ser abatidas, proporcionando uma fonte de receita adicional para os produtores indianos, enquanto o abate de vacas leiteiras é proibido na maior parte da Índia por motivos religiosos.”

Quase todo o leite produzido na Índia é consumido internamente, com apenas volumes nominais do produto enviados aos mercados de exportação, disse Ganley. Um pouco mais da metade da produção é formalmente processada, enquanto os 48% restantes são consumidos na fazenda ou vendidos por meio de canais informais.

Produtos lácteos, particularmente iogurte, queijos e ghee, são considerados alimentos básicos na Índia, onde um grande número de vegetarianos depende dos laticínios como fonte de proteína em suas dietas, disse Ganley.

A população crescente da Índia e o grande número de consumidores mais jovens do país, que tendem a favorecer os produtos lácteos, são um bom presságio para o futuro do consumo de lácteos. No entanto, com a expectativa de crescimento da produção de leite, é incerto se o crescimento da produção ficará aquém ou excederá a demanda crescente.
“O consumo de lácteos per capita da Índia de 0,4 quilos por dia e já se acredita que exceda a média mundial em 33%. Assim, se a produção de leite aumentar significativamente nos próximos anos e o crescimento da demanda não acompanhar, a Índia pode, em breve, estar olhando para o mercado global para descarregar o excesso de produção”, disse Ganley. (As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas pela Equipe MilkPoint)


 Jogo Rápido

Consumo nos Lares Brasileiros cresce 4,95% em outubro, aponta ABRAS
Apesar do índice ter apresentado desaceleração de 0,24% na relação entre outubro de 2020 e 2021, o consumo manteve sua trajetória positiva nos dez primeiros meses do ano e acumulou alta de 3,14%, segundo monitoramento mensal realizado pela entidade.De acordo com a associação, a alta do custo da energia elétrica e dos combustíveis impactaram o resultado até outubro. “O IPCA acumulando alta de 10,67%, e o IPCA alimentos subindo 11,71% afetaram o consumo das famílias brasileiras, que com menor poder aquisitivo, selecionam itens para colocarem em seus carrinhos”, avaliou Marcio Milan, vice-presidente da ABRAS e que apresentou o índice em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (9). “O setor já está se preparando para as datas de grande consumo, como Natal e Ano Novo, ofertando produtos e realizando promoções, que caibam no bolso de todos brasileiros”, disse. Durante a coletiva, Milan apresentou também o índice Abrasmercado, composto por uma cesta de 35 produtos de largo consumo, como alimentos (incluindo cerveja e refrigerante), higiene, beleza e limpeza doméstica. No mês de outubro, o gasto com produtos da cesta manteve a tendência de alta e fechou em R$ 700,04, aumento de 2,20% em relação a setembro (R$ 684,99). No comparativo com outubro do ano passado, a cesta ficou mais cara em 17,27%. Cuiabá (MT) apresentou a cesta mais barata do país (R$ 540,07), e a Grande Porto Alegre (RS), a mais alta, no valor de R$ 795,45. Os grandes vilões da alta do preço, na comparação entre setembro e outubro deste ano, foram o tomate (+28,77%) e a batata (+24,05%), que registraram aumento significativamente maior que os produtos que vêm em seguida, como o frango congelado (+ 6,33%), o café torrado e moído (+ 6,11%) e o açúcar (+ 4,79%). A cebola, o feijão e o extrato de tomate tiveram as maiores baixas com queda de 5,17%, 2,27% e 1,95%, respectivamente. A ABRAS se mantém otimista sobre o consumo no Natal e Ano Novo e já anuncia novas contratações. “Estamos prontos para receber os clientes nas mais de 91 mil lojas do setor e através do e-commerce”, disse Milan que prevê 30 mil admissões de funcionários temporários no período. “Os postos mais ocupados por estes trabalhadores serão : operadores de caixa, repositores e empacotadores”, afirmou Milan. (Newtrade)


 

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