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12/08/2021

Newsletter Sindilat_RS

 

Porto Alegre,  12 de agosto de 2021                                                       Ano 15 - N° 3.478


Inflação,desemprego e concorrência com serviços devem frear o varejo

Vendas do comércio caem 1,7% em julho no conceito restrito e 2,3% no ampliado, aponta IBGE

O processo inflacionário e o desemprego elevado, ambos comprometendo a renda disponível das famílias, bem como a “disputa” por demanda com serviços, devem frear a retomada do varejo brasileiro no terceiro trimestre, em um cenário que tinha tudo para ser mais positivo, com o avanço da vacinação, o aumento da confiança entre consumidores e a expansão do crédito. A leitura entre economistas é que o resultado decepcionante do comércio em junho não muda a tendência de curto/médio prazo de recuperação do setor, mas indica que ela será, a partir de julho, mais gradual e volátil.

 

Como será o pós-pandemia de um dos setores que mais consome lácteos?

Logo no início da pandemia, em meados de março do ano passado, um fator preocupou toda a indústria produtora de derivados lácteos: o fechamento imposto pelas medidas de combate ao coronavírus aos restaurantes e lanchonetes, o chamado “food service”.

Os números explicam facilmente a preocupação: 40% do leite produzido no Brasil é direcionado ao mercado de queijos. Um dos maiores - se não o maior - consumidores deste queijo é o mercado de food service, no preparo de itens como hamburgueres e pizzas. Além dos queijos, o leite utilizado na preparação de produtos como os sorvetes, por exemplo, também tem destino prejudicado a partir da diminuição da demanda deste elo da cadeia.

Ainda que as mudanças de hábito ocasionadas pela pandemia e os incentivos financeiros para a renda da população tenham mitigado o efeito deste fechamento para o setor em 2020, o desempenho do mercado neste ano de 2021 traz à tona o questionamento: o que falta para o retorno da normalidade no food service? A demanda será a mesma, menor ou até mesmo maior nesta volta? Como podemos nos preparar?

Para responder a estas questões e diversas outras, teremos, no primeiro dia do II Fórum MilkPoint Mercado de 2021, uma Mesa Redonda com importantes nomes representando a cadeia do food service: Leonardo Lima (LAP IPC/Subway), Erik Momo (Pizzaria 1900) e Leandro Lemos (Arcos Dourados/Mc Donalds).

Entre no site, confira a programação completa e se inscreva! Associados do Sindilat/RS tem 30% de desconto, clicando aqui. (Milkpoint)





Preço de referência do leite em Rondônia – Agosto/2021

Preço/RO - A diretoria do Conseleite – Rondônia atendendo os dispositivos do seu Estatuto aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite entregue em julho/2021 a ser paga em agosto/2021.



(*) Os valores de referência da tabela são para a matéria-prima leite “posto no tanque de resfriamento”, o que significa que o frete de segundo percurso não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência está incluso Funrural de 1,5% a ser descontado do produtor rural. Observação: O Conseleite Rondônia alerta que outros parâmetros são considerados pelo mercado para estabelecer o valor final do leite a ser pago ao produtor, tais como: 1. Fidelidade do produtor ao laticínio; 2. Distância da propriedade até o laticínio; 3. Qualidade da estrada de acesso a propriedade rural; 4. Temperatura do leite na entrega; 5. Capacidade dos tanques de resfriamento de leite da propriedade; 6. Tipos de ordenha; 7. Adicionais de mercado devido a oferta e procura pelo leite na região; 8. Sazonalidade da produção; 9. Condições sanitárias do rebanho; 10. Outros benefícios concedidos pelas indústrias. (CONSELEITE/RO)

Jogo Rápido  

Biodigestor está nos planos da região de Ijuí
O projeto para instalação de um biodigestor em Augusto Pestana foi discutido na quarta-feira (11/08) por representantes de diversas instituições. O objetivo é aproveitar resíduos (especialmente fezes de bovinos) para a produção de biogás, útil, dentre outras coisas, para aquecer água, manter acesa a chama do fogão e produzir biofertilizante para a agricultura. Ainda de acordo com o projeto, o biodigestor deverá ser instalado no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (Irder), com sede em Augusto Pestana, mantido pela Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Fidene). Instalado no Irder, a tecnologia poderá servir de estudo, especialmente para estudantes e agricultores, interessados na construção de biodigestores nas propriedades rurais. O projeto também está sendo debatido pelo Governo do Estado, no âmbito da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT). A expectativa é que o biogás possa reduzir custos com energia elétrica, gás e adubo no meio rural; oferecer ganhos monetários, ao transformar passivos ambientais em ativos energéticos e econômicos; e reduzir o mau cheiro e a população de moscas em torno dos animais. É um projeto que tem indicadores de qualidade, vindo ao encontro da sustentabilidade, disse o gerente regional da Emater/RS-Ascar, Carlos Turra. No esquema apresentado, os dejetos de animais irão para uma Unidade de Produção de Biogás, onde estarão os biodigestores. Dentro dos biodigestores, na ausência de oxigênio, as bactérias digerem a matéria orgânica (fezes) e geram biogás (mistura de 25% de gás carbônico e 75% de metano, gás altamente inflamável). Além do biogás, os biodigestores também podem gerar fertilizante e composto para a agricultura e energia elétrica para residências. O próximo passo será dialogar com empresas ligadas ao segmento do agronegócio, especialmente as que operam na cadeia produtiva do leite. (Emater/RS)


 

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