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14/05/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre,  14 de maio de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.465


Agropecuária brasileira ajuda a salvar o planeta, reconhece a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima

A ILPF(integração lavoura-pecuária-floresta), a agricultura de precisão e a tecnologia baseada em ciência já levaram o Brasil ao ser um dos maiores exportadores globais de commodities. Agora, o agronegócio brasileiro começa a ser reconhecido como uma peça importante no tabuleiro global dos impactos das mudanças climáticas e pode contribuir para salvar o planeta.

O desenvolvimento da atividade agrícola brasileira acaba de ser citado em um importante relatório do secretariado da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (United Nations Framework Convention on Climate Change – UNFCCC), relacionado aos trabalhos realizados no âmbito da reunião de Koronivia para a agricultura.  O UNFCCC é o tratado internacional resultante da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. O Koronivia  uma instância importante nas negociações sobre agricultura, dentro da UNFCCC, que busca valorar a importância da agricultura e da segurança alimentar na agenda de mudanças climáticas.

“Trata-se de uma citação importante para o Brasil, porque representa o reconhecimento do valor da pesquisa agropecuária em benefício do desenvolvimento nacional, que dá visibilidade à ciência agrícola brasileira como referência mundial”, diz Gustavo Mozzer, pesquisador da Embrapa (Empresa de Pesquisa Agropecuária Brasileira), que integra a equipe do Polg (Núcleo de Políticas Globais) da gerência de relações estratégicas internacionais  da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas, responsável pela coordenação do trabalho, com o apoio do Portfólio de Mudança do Clima.

A ILPF, por exemplo, é citada como a responsável por contribuir com a segurança alimentar e o desenvolvimento socioeconômico. A agricultura de precisão e a tecnologia baseada em ciência são reconhecidas por elevarem a produtividade e reduzirem em 50% o preço dos alimentos. O conjunto da obra contribui para a segurança alimentar, o desenvolvimento sustentável e a renda dos agricultores.

O secretariado da UNFCCC destaca no texto que a produtividade brasileira aumentou 386% e a área agrícola apenas 83%. Isso significa a preservação de 120 milhões de hectares de floresta. “A chave para isso foi o investimento do Brasil em políticas públicas relevantes e tecnologia de base científica”, diz o texto, ressaltando a promoção da agricultura, baseada na intensificação sustentável, a inovação tecnológica, a adaptação às mudanças climáticas e a conservação dos recursos naturais. Ainda de acordo com o relatório, “o Brasil pretende continuar esses esforços e usar oportunidades de cooperação intercâmbio de conhecimento e apoio multilateral como estratégias-chave para alcançar o desenvolvimento sustentável e a segurança alimentar”.

De acordo com Mozzer, no ano passado foram encaminhadas duas submissões ao processo de negociação na UNFCCC. Uma delas sobre temas relacionados à pecuária e aspectos socioeconômicos dos sistemas de produção agrícola e a segunda com foco no diálogo sobre terra e oceanos, e do reforço de ações voltadas à mitigação e adaptação às mudanças do clima que ocorreu durante a COP (Conferência das Partes) virtual no final de 2020.

O resultado do trabalho, coordenado pela Polg, assegura que os componentes científicos estratégicos para agricultura nacional e para a Embrapa sejam incorporadas como elementos das negociações relacionadas à agricultura no contexto da negociação internacional sobre mudança do clima. “Em alinhamento aos interesses nacionais, isso tem dado visibilidade e o devido reconhecimento aos fundamentos científicos que caracterizam a tecnologia agrícola tropical desenvolvida pela Embrapa e outras instituições parceiras”, afirma Mozzer. “Em consequência, caminhamos para um reconhecimento do potencial de sustentabilidade do produto agrícola nacional.” (Forbes Agro)


Conseleite Mato Grosso

A diretoria do Conseleite – Mato Grosso atendendo os dispositivos do seu Estatuto, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de março a ser pago em abril de 2021 e para o leite entregue no mês de abril a ser pago em maio de 2021.

Os valores de divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio de leite entregue pelo produtor.





Temperaturas baixas e possibilidade de geadas nos próximos dias

A semana entre 13 e 19 de maio permanecerá com temperaturas baixas e possibilidade de geadas no Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 19/2021, divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater-RS e o Irga. 

Até o sábado (15), a presença do ar seco e frio manterá o tempo firme, com temperaturas próximas de 0°C e formação de geadas ao amanhecer em diversas regiões. Somente na sexta-feira (14) ocorrerá maior variação da nebulosidade ao longo do dia. No domingo (16), o predomínio do ar seco manterá a grande amplitude térmica diária, com ligeira elevação das temperaturas no período diurno. 

Na segunda (17) e terça-feira (18), o ar frio se intensificará novamente, com declínio das temperaturas e possibilidade de formação de geadas, especialmente na Campanha, Planalto e Serra do Nordeste. Na quarta-feira (19), a aproximação de uma área de baixa pressão vai provocar maior variação de nuvens, com possibilidade de pancadas isoladas de chuva na Fronteira Oeste e Campanha. 

Os volumes esperados são baixos e inferiores a 10 mm na Fronteira Oeste e na Campanha. No restante do Estado não há previsão de chuva significativa. O boletim completo pode ser consultado clicando aqui. (SEAPDR)

Jogo Rápido  

 
STF finaliza julgamento sobre a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/COFINS
Comunicado Técnico sobre o julgamento final do STF sobre a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/COFINS. Para acessar o documento na íntegra, clique aqui. (Fiergs)

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