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05/05/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 05 de maio de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.458


Investimento em gestão e em sistema de bovinocultura de leite muda perfil da propriedade
 
Bovinocultura leiteira - A propriedade da família Mello, de Entre Rios Do Sul, assistida pela Emater/RS-Ascar, ganhou um novo perfil e se tornou modelo de propriedade em gestão. A mudança é resultado de um conjunto de ações que envolvem assistência técnica, aliada ao planejamento e investimentos, além de acesso ao crédito agrícola, disponibilizado pelo Poder Público através dos programas visando o desenvolvimento.
 
O produtor Sergio Mello, patriarca da família, juntamente com sua esposa Cleci, ao longo de toda a sua vida de agricultor, buscou auxílio junto à Emater/RS-Ascar. "Em cada pedacinho da propriedade tem a participação da Emater", conta. A assistência técnica, com orientações e projetos, proporcionou novas instalações nas áreas de bovinocultura leiteira e irrigação.
 
O rebanho leiteiro passou de 10 para 60 animais, com aumento da produção de 15 a 28 litros/vaca/dia. As mudanças em novas instalações e no sistema de produção, que migrou do Pastoril para o Confinado em Compost Barn, facilitaram os trabalhos de manejo e melhoraram a sanidade do rebanho, proporcionando sanidade animal e mais rentabilidade à propriedade.
 
A implantação de sistema de irrigação em sete hectares, uma das políticas públicas, viabilizada pelo Programa Estadual "Mais Água Mais Renda", executado pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), deu a segurança de produzir alimento aos animais, tanto em quantidade quanto qualidade. Também foram feitos investimentos em aquisição de máquinas e equipamentos, construção de armazéns e silos secadores.
 
A família também investiu no sistema de energia fotovoltaica e construção de poço artesiano com recursos próprios. A família Mello trabalhou também o embelezamento, saneamento básico, segurança e soberania alimentar, educação e promoção da saúde, e organização da propriedade. Estas ações também são consideradas importantes para a criação de um ambiente agradável e harmonioso na propriedade, avalia a equipe do Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar de Entre Rios do Sul. Para os extensionistas da Emater/RS-Ascar do município, a mudança da propriedade é visível e notória, tendo como base a visão do produtor Sérgio e da esposa Cleci em oportunizar aos filhos o retorno à propriedade.
 
A equipe destaca ainda o comprometimento dos filhos Ederson, Michelle e mais recentemente Cristiano. Eles desenvolvem um trabalho diário incansável para modernizar a propriedade, aproveitar recursos naturais e aumentar produtividade e qualidade da produção de leite que é a principal atividade da granja. Na avaliação da equipe do Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar em Entre Rios do Sul, é gratificante ver na prática o crescimento econômico e tecnológico, a sucessão familiar e a satisfação de todos os membros da família Mello pelas conquistas alcançadas. Isso valoriza o esforço de todos os extensionistas que vêm trabalhando com a família ao longo dos anos.
 
O engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, doutor em Agroecossitemas, Vilmar Fruscalso, responsável pela área de bovinocultura de leite na região de abrangência do Escritório Regional de Erechim, observa que o crescimento produtivo e a viabilidade econômica da propriedade da família Mello seriam compartilhados em uma Tarde de Campo Regional, mas em virtude da pandemia, o evento foi transferido para uma outra oportunidade. "Essa é uma propriedade bem diversificada", avalia. (Emater/RS)


A retomada do Food Services mesmo com a pandemia ainda presente
 
Mais uma vez, acho muito relevante indicar a data do artigo — as coisas andam mudando muito rapidamente! Escrevo no dia 02/05, o primeiro domingo de maio, com o Brasil com 15% da população vacinada, mas com uma média diária de mortes acima dos 2.000 casos — logo, tendências variadas para os próximos dias.
Acredito que esta incerteza depois de mais de um ano de pandemia — algumas notícias animadoras, em países que após a vacinação massiva tem a vida praticamente normalizada — Israel, Emirados Árabes, Qatar e mesmo algumas regiões dos Estados Unidos — e até o Reino Unido, que estava em uma situação desesperadora algum tempo atrás.
 
E o que as imagens do retorno à vida normal nestes países trazem em comum? A abertura dos restaurantes, bares, cafés, pubs etc.! Fica clara a relevância do setor no dia a dia das pessoas, e na felicidade de se encontrar com amigos para comer e beber juntos — atividade que o ser humano faz a milhares de anos!
 
E por aqui? Parece haver um consenso entre os governantes de todos os níveis que não dá mais para usar o distanciamento social de maneira irrestrita — estamos na quarta tentativa de abertura gradual do Food Services nos estados do sudeste, que parece ser definitivo.
 
Mas qual será o Food Services que a indústria láctea vai encontrar? Algumas dicas:
 
• A produção industrial seguiu estável, logo os restaurantes em unidades industriais têm performado como historicamente;
 
• Já os restaurantes próximos a grandes concentrações de escritórios, ou fecharam, ou operam com volumes muito menores — aqui o estrago causado pelo home office foi definitivo;
 
• Na área dos shopping centers:
Nos shoppings dependentes de escritórios na vizinhança, grande dificuldade em função também do home office; Já nos shoppings de compras propriamente, como outlets, grandes magazines, entretenimento etc., a recuperação parece animadora;
 
• Dark kitchens: com a consolidação do delivery como grande opção de consumo em casa, este mecanismo ficou relevante — é como se um novo canal inteiro tivesse se formado, e é preciso muita atenção — são estabelecimentos pequenos, mas com bons volumes, que demandam alta frequência de entrega e atendimento eletrônico.
 
Logo, apesar de em média o setor de Food Services ter “encolhido” cerca de 30% sobre o período pré- pandemia, com grande quebradeira e dificuldades, o retorno parece irreversível, com recuperação dos volumes paulatinamente.
 
Vamos conferir a evolução, bem como ver quais as indústrias que se prepararam para esta nova fase! (Milkpoint – Artigo de Roberto Denuzzo - Diretor da RDC Consultoria)
 
 
 
 
EUA registra alta no consumo de lácteos
 
Para os mercados de commodities, a pandemia foi um choque que será lembrado por muito tempo. Para o mercado de queijos, a crise da Covid-19 impulsionou preços que não víamos desde o intervalo em 2009.
 
No começo deste ano, o mercado parecia com uma montanha-russa, com baixas e altas significativas nos preços. Com os estados começando a abrir e mais pessoas sendo vacinadas, o que devemos esperar de 2022?
 
Internamente, é possível observar um aumento no consumo de laticínios em comparação com o ano passado. Um dos principais motivos do declínio tão acentuado na demanda durante a pandemia foi a perda do negócio de restaurantes.
 
Indo para o final de 2019, o mercado de ações dos EUA estava escalando para novas máximas com uma baixa taxa de desemprego. A confiança do consumidor era forte e a população estava frequentando restaurantes e outros serviços de alimentação. Tudo isso acabou com a chegada do distanciamento social. No que diz respeito aos restaurantes, a recuperação do segmento ainda está em jogo. Dados divulgados pelo OpenTable, o Serviço de Reserva de Restaurantes Online,relataram que as vendas dos restaurantes em janeiro caíram 60% em relação a 2019. Os dados atuais mostram que o tráfego de pessoas no restaurante caiu apenas 21% em relação à 2019. 
 
Em relação ao uso de lácteos por restaurantes, houve um aumento no tráfego, refletido no mercado de manteiga. O uso comercial do derivado em fevereiro aumentou 28%. Isso é importante, porque em um ano normal (sem eventos adversos como a pandemia), 40% do consumo de manteiga dos EUA ocorre fora de casa.
 
À medida que as vacinas da Covid começarem a ser lançadas em todo o país, fica claro que começaremos a ver um aumento não apenas no negócio de restaurantes, mas em viagens, reuniões sociais, jogos de beisebol etc.
 
Mas e o resto do mundo? O que chamou a atenção nos últimos meses foi a força que saiu do leilão do Global Dairy Trade (GDT). Desde o início do ano, o Índice de Preços GDT tem aumentado continuamente em níveis de preços que não víamos desde 2014.
 
As negociações recentes do GDT mostraram preços de cheddar em cerca de $ 2,00 (R$10,94), valor equivalente quando comparado aos EUA, assim como os preços do leite em pó desnatado em $ 1,55 (R$ 8,48) também foram equivalentes. Estes preços também não foram fogo de palha; eles acontecem desde o final de fevereiro. 
 
Enquanto os EUA e o resto do mundo trabalham para voltar ao "velho normal", observa-se um aumento na demanda por alimentos. Dados de exportação recentes para os EUA mostram que as exportações totais de lácteos aumentaram 1,5% no ano. (As informações são da Dairy Herd Management, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)

Jogo Rápido  

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