Estabelecido em R$21,1581, o valor da Unidade Padrão Fiscal (UPF) para 2021 registrou reajuste de 4,13% em relação ao ano anterior, quando era estipulado em R$ 20,2994. Com a revisão, publicada no Diário Oficial do Estado no dia 30 de dezembro de 2020, a taxa de contribuição do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) para a bovinocultura de leite passa a ser de R$ 0,00131, sendo R$ 0,000656 por litro de leite para o produtor e para a indústria. A atualização passou a valer a partir do dia 1º de janeiro.
A estimativa do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), é que, com o reajuste, a receita projetada de 2021 em contribuições do Fundesa supere os R$ 5 milhões. O valor arrecadado é destinado principalmente a indenizações de produtores com animais com brucelose e tuberculose, além de ser utilizado para divulgação de ações preventivas contra as zoonoses. A nova taxa será paga sobre o leite vendido para a indústria a partir de janeiro deste ano.
Conforme o último levantamento realizado pelo Sindilat com base em dados apresentados pelo Fundesa, o saldo acumulado em 30/09/2020 da conta leite era de R$ 20.786.174,71 e nos três primeiros trimestres de 2020, R$ 5.335.110,57 foram destinados à indenização de 4.370 animais. Neste período, a taxa de contribuição por litro de leite paga pela indústria e pelo produtor foi de R$ 0,00063.
Crédito da foto: Carolina Jardine