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07/10/2020

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 07 de outubro de 2020                                                     Ano 14 - N° 3.321


Abertas inscrições para o 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo

Foram abertas nesta quarta-feira (7/10) as inscrições para o 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo, mérito concedido anualmente pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) em reconhecimento ao trabalho da imprensa que acompanha o setor. Neste ano, a premiação contemplará três categorias: Impresso, Eletrônico e On-line. O período de inscrição dos trabalhos vai até 23 de novembro.

Podem se inscrever ao 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo profissionais que tenham trabalhos publicados entre 26/10/2019 e 23/11/2020 em veículos nacionais e que abordem a produção de lácteos e derivados na bacia leiteira do Rio Grande do Sul. Para participar, basta preencher a ficha de inscrição e remeter documentação e cópia do trabalho para o e-mail imprensasindilat@gmail.com. Mais detalhes sobre o processo podem ser conferidos no regulamento.

As reportagens serão avaliadas por uma Comissão Julgadora formada por profissionais de instituições de imprensa e de entidades ligadas ao setor lácteo. Os finalistas devem ser divulgados no dia 4 de dezembro e o anúncio final dos vencedores será feito em live realizada pelas redes sociais do Sindilat na primeira quinzena de dezembro. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, a decisão foi por manter a premiação mesmo em um ano de dificuldades e pandemia em reconhecimento aos jornalistas que se mantiveram ativos abordando os dilemas e inovações do agronegócio. “O setor lácteo seguiu produzindo durante a pandemia para levar alimentos aos lares brasileiros. Ao nosso lado, estiveram muitos profissionais, entre eles, os jornalistas que são incansáveis na busca por informação de qualidade”, salientou.

Os primeiros colocados nas três categorias do 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo receberão um troféu e um iPhone. Os segundos e terceiros premiados receberão troféu.

>> Confira aqui o Regulamento do 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo

>> Baixe aqui a Ficha de Inscrição


Demanda por crédito rural dispara

Com os produtores capitalizados, linhas para investimentos já têm poucos recursos

A demanda por crédito rural continuou forte no país em setembro e levou ao esgotamento precoce dos recursos de algumas linhas de investimentos com juros controlados do Plano Safra 2020/21. No total, os desembolsos já somaram R$ 73,8 bilhões de julho a setembro, 28% mais que nos primeiros três meses do ciclo anterior, segundo dados do Banco Central compilados pelo Valor.

No caso das linhas para investimentos, o crescimento foi de 73% na comparação, para quase R$ 20 bilhões. Nas operações de custeio o incremento foi de 20%, para R$ 42,5 bilhões, e nas linhas de comercialização e industrialização também houve avanços (ver infográfico).

Diante de tamanha procura, no fim de setembro as instituições financeiras que operam os empréstimos foram avisadas que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estava suspendendo o recebimento de novas propostas de financiamentos para investimentos via Pronaf (agricultura familiar) e Pronamp (médios produtores). E que projetos no âmbito do Inovagro (inovação tecnológica) também teriam que esperar, devido ao nível elevado de comprometimento dos recursos reservados.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou no fim de semana que esse é um “bom problema”, já que mostra a confiança dos produtores rurais no futuro de seus negócios. “Fizemos um Plano Safra maior que todos os outros, e ele foi tão bem recebido que hoje já gastamos quase todos os recursos de investimentos”. A ministra realçou, ainda, que o movimento acontece mesmo com taxas de juros superiores às desejadas, acima de 6% em boa parte das linhas.

Os investimentos via Pronaf cresceram 34% de julho a setembro, para R$ 4,5 bilhões, enquanto os via Pronamp aumentaram 46%, para R$ 1,01 bilhão. No caso do Pronamp, lembrou Wilson Vaz de Araújo, diretor de Financiamento e Informações do ministério, a maior parte dos valores programados para investimentos vem dos recursos obrigatórios, que não têm equalização.

O Banco do Brasil e as cooperativas de crédito Sicredi e Bancoob ainda têm recursos equalizados para investimentos no Pronamp, mas estão no fim. Não existe muito espaço para remanejamentos de recursos de uma linha para outra, mas ajustes pontuais sempre podem ser realizados.

“Os atuais preços altos de boa parte dos produtos estimulam os agricultores a acelerarem investimentos, o que é um bom sinal”, disse Antônio da Luz, economistachefe da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul). Mas, segundo ele, o cenário também preocupa porque comprova que o modelo de crédito rural que ainda prevalece no país é insuficiente para atender às demandas, embora o crédito privado continue a avançar no campo.

As instituições públicas mantiveram a ponta nos desembolsos de julho a setembro. Líder absoluto desse segmento, o Banco do Brasil emprestou, no total, quase R$ 6 bilhões a mais no primeiro trimestre da temporada atual. Entre os bancos privados, Bradesco, Santander e Itaú mantiveram o ritmo de avanço, e as cooperativas de crédito também apertaram o passo e continuaram com 20% do mercado.

Os recursos equalizados, provenientes da poupança rural dos bancos, alimentaram desembolsos de R$ 26,5 bilhões de julho a setembro, mais de um terço do total. Os depósitos à vista, que também são controlados, mas sem subvenção, representaram R$ 16,5 bilhões. Menos atrativas agora devido ao risco de mercado agrícola, as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) alavancaram R$ 7,1 bilhões em empréstimos, ante R$ 8,5 bilhões no mesmo período do ano passado. Os recursos controlados representaram aproximadamente 80% do total emprestado até agora. (Valor Econômico)

hgf

CNA e Embrapa debatem novas tecnologias e plano de competitividade para o setor leiteiro

A Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) discutiu, na terça (6), as tecnologias da Embrapa para o setor e uma proposta do Ministério da Agricultura para elaboração de um plano de competitividade para o setor leiteiro no país.

O chefe geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins, apresentou as ações da empresa como os softwares Sisleite, Gepleite e Gisleite para gestão da propriedade, nanotecnologia, melhoramento genético e pecuária de precisão, além da prospecção para projetos em produção de leite orgânico.

“A Embrapa não faz a tecnologia sozinha, mas junto ao setor produtivo. Fazemos questão de atuar juntos. A lógica da produção de leite mudou com o novo consumidor que exige um produto com pegada de carbono, rastreabilidade plena, insumos alternativos, cadeias curtas, redução de desperdícios, bem-estar animal, entre outras questões”, disse.

A Embrapa Gado de Leite tem 15 laboratórios que fazem análise de alimentos, microbiologia do leite, qualidade do leite, sanidade animal, entre outros trabalhos. A unidade realiza também capacitações e dias de campo em parceria com entidades como Senar, OCB e Emater. Em 2019, capacitou 19,6 mil pessoas.

Martins ressaltou que a pesquisa da Embrapa tem seguido dois caminhos promissores, que são a nanotecnologia (para controle de carrapato, mastite, etc) e a genômica (edição genética de animais para evitar futuras doenças).

“Ficamos surpresos com o conteúdo da Embrapa ligado às tecnologias e à conectividade. Foi uma ótima apresentação”, disse Ronei Volpi, presidente da Comissão de Pecuária de Leite da CNA.

Em relação ao Plano de Competividade do Leite, Volpi afirmou que a Embrapa é fundamental para qualificar esse plano, que deve ser uma iniciativa de toda a cadeia produtiva.

“Será um documento para nortear o trabalho da cadeia nos próximos anos. Queremos que todos os membros da Comissão da CNA colaborem com o documento, com sugestões e críticas. No dia 19 de novembro, na reunião da Câmara Setorial do Ministério, apresentaremos uma nova minuta para a ministra Tereza Cristina com propostas do setor lácteo como um todo.”

Segundo Volpi, o plano deverá ter cinco capítulos. Entre os tópicos que farão parte do plano estão: políticas públicas e privadas para melhoria da gestão da propriedade e da qualidade do leite; infraestrutura da produção e escoamento; aumento da previsibilidade dos preços e contratos; melhoria do estado sanitário e melhoria dos instrumentos de políticas para a cadeia do leite. (As informações são do Agrolink)


Jogo Rápido
Queijos Santa Clara são Top Of Mind, pelo 10º ano consecutivo
A Cooperativa Santa Clara é mais uma vez destaque no Top Of Mind, pesquisa realizada pela Revista Amanhã. Desde a inclusão da categoria na pesquisa, há 10 anos, a Santa Clara é campeã invicta em Queijos. Em 2020, os Queijos Santa Clara lideram com 34,9% das citações dos entrevistados. A Cooperativa também aparece entre as mais lembradas da categoria Leite, com 11,3%. A pesquisa foi realizada com 1.200 consumidores de 16 a 75 anos, de todas as classes sociais de todo o estado. As entrevistas foram realizadas entre os dias 10 de abril e 25 de maio, via internet. A premiação dos Top Of Mind 2020 ocorre no dia 08 de outubro, às 19h30, e será on-line pelo Canal do Grupo Amanhã no Youtube. (As informações são da Assessoria de Imprensa Santa Clara)


 

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