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31/07/2020

 

  

Porto Alegre, 31 de julho de 2020                                              Ano 14 - N° 3.275

EMATER/RS: recuperação dos índices de produção com melhora das condições climáticas

Durante a semana, as condições climáticas permitiram o uso das pastagens cultivadas com melhor qualidade e sem maiores limitações, refletindo em recuperação nos índices de produção de leite. O rebanho apresenta recuperação do escore corporal e ganho de peso em virtude da maior oferta de volumoso, oriundo de pastagens de aveia, azevém, trigo, trevo, cornichão, entre outros. 

A maior oferta de volumoso exige atenção do produtor e ajustes nos níveis proteicos dos alimentos concentrados, pois a elevada qualidade nutricional das pastagens de inverno reduz a necessidade de suplementação volumosa e proteica nos rebanhos que consomem grande quantidade de forragem no pasto. A produção de leite continua melhorando, agora sem as limitações impostas pelo excesso de umidade no solo e pelas temperaturas baixas que afetavam o desempenho das pastagens e causavam estresse nas matrizes. A qualidade do leite melhorou com a diminuição das chuvas na semana. 

O estado nutricional do rebanho permanece satisfatório na maioria das regiões, observando-se recuperação na condição corporal das fêmeas jovens – categoria mais prejudicada durante os meses de estiagem. Em geral, o gado está com boa sanidade, pois, com as geadas já registradas, diminuiu bastante a incidência do carrapato e da mosca. É bom o desenvolvimento de lavouras de cereais de inverno para ensilagem, sobretudo trigo, implantadas a fim de aumentar a disponibilidade de massa para os rebanhos. 
Nos municípios onde a temperatura é mais alta, bovinocultores começam o preparo para implantar as lavouras de silagem de milho, com aquisição dos insumos, retirada do gado e dessecações das lavouras. (As informações são da EMATER/RS)

 
             

Leite/América do Sul

A produção de leite no Brasil aumenta levemente. A temperatura amena melhora o desempenho produtivo das vacas leiteiras e ajuda no desenvolvimento de pastagens em diversas bacias leiteiras. 

No entanto, o volume de leite fornecido tem sido insuficiente para atender à forte demanda da indústria nacional de processamento de alimentos. Em decorrência disso o preço ao produtor aumentou nas últimas semanas. Da mesma forma, o leite no mercado spot continua crescendo. O leite disponível vai para um intenso processamento de queijo e leite UHT. Com o aumento de casos de Covid-19, as vendas de queijos para os serviços de alimentação e hotelaria continuam fracas. No entanto, de acordo com setores industriais, os preços de queijo deverão crescer no curto prazo, já que os estoques do setor varejista estão baixos, e a demanda dos consumidores deverá ser recuperada muito em breve.

Na Argentina e no Uruguai, a produção de leite está sazonalmente em crescimento. A oferta de leite tem sido suficiente para as necessidades de processamento. Em algumas áreas urbanas e rurais com baixos casos de Covid-19, restaurantes e pizzarias estão abrindo lentamente, o que vem beneficiando indústrias queijeiras regionais. No varejo, as vendas de produtos lácteos estão caindo significativamente dada à contração geral da economia causada pela pandemia. Além disso, os consumidores fizeram estoques suficientes no início do confinamento, resultando em menos compras nos supermercados.

No entanto, está havendo registro do aumento dos casos de coronavírus, e muito provavelmente haverá aumento da demanda de leite UHT, queijo, e iogurte no curto prazo. (Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

  

Exportações argentinas de lácteos cresceram 20% em junho
A Argentina exportou 148.743 toneladas de produtos lácteos em junho, no valor de US$ 467,4 milhões, segundo dados do INDEC divulgados pela Observatório da Cadeia Láctea Argentina (Ocla).

O volume é 21,6% superior ao mesmo mês do ano passado, enquanto o valor cresceu em uma proporção maior, 29,7%, devido a uma melhora no valor médio das exportações.

Quase metade do que foi exportado (49,3%) foi leite em pó, 22,9% foram queijos em suas diferentes formas e 18,7% foram o restante dos produtos (doce de leite, manteiga, óleo butírico, soro de leite, etc.)

O Ocla disse que, em litros equivalentes de leite, as exportações representaram 22% da produção total no primeiro semestre (18% no ano passado), absorvendo 250 milhões de litros adicionais de leite no mesmo período do ano passado.  (As informações são do Tardáguila Agromercados, traduzidas pela Equipe MilkPoint)


                

 
Consórcios de laticínios adquire unidade da Nestlé de Palmeira das Missões
Um ano após o fechamento, aconteceu a aquisição da unidade da Nestlé pelo Consórcio de Laticínios da Região, formado pelas empresas: Friolack – Chapada,  Mandaka - Nova Boa Vista, - Doceoli - Santo Cristo Frizzo – Planalto - São Luís – Marau - kiformaggio – Nonoai - Paladar – Guaporé - Stefanello - Rodeio Bonito. A aquisição foi oficializada no início do mês de julho. O Consórcio está elaborando o plano de investimento e que será apresentado nos próximos meses a comunidade de Palmeira em evento específico. No momento da apresentação do plano, a EMPRESA vai informar o volume de investimentos, os produtos a serem produzidos e os empregos que serão gerados para Palmeira e Região. O que podemos adiantar é que vai ser uma das maiores e mais modernas fábricas de secagem de soro de leite do Brasil. Além disso outros produtos serão beneficiados na unidade. O que com toda certeza é uma ótima notícia para comunidade Palmeirense. (Por Sid Farias Jornalismo RP)
 
 

 

 

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