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07/08/2017

Porto Alegre, 07 de agosto de 2017                                              Ano 11- N° 2.557

 

Sindilat defende oferta do produto ao México

A renegociação do acordo comercial entre o Brasil e o México deve incluir lácteos brasileiros (leite em pó, outros leites, cremes de leite, concentrados e adocicados) entre os produtos agrícolas prioritários para a exportação àquele país. A informação é da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, que está em tratativas com o governo mexicano. A abertura desse mercado é reivindicada pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat), já que o Brasil importa mais lácteos do que exporta. No primeiro semestre de 2017, 21,6 milhões de quilos de leite UHT, leite em pó e queijos foram vendidos ao exterior, enquanto o Brasil comprou 98,6 milhões de quilos. Para o presidente do Sindilat Alexandre Guerra, a alta oferta de lácteos no mercado interno provoca queda dos preços. "Já que o governo diz que não tem como bloquear a entrada dos produtos argentinos e uruguaios, temos que buscar um novo destino para os nossos produtos", ressalta. 

Guerra explica que o mercado mexicano é estratégico porque consome grandes volumes. Também observa que o setor tem que aproveitar a renegociação em andamento para cobrar a efetiva abertura daquele mercado. "Não adianta só colocar o leite na lista de prioridade, o governo tem que fazer acontecer", cobra. O analista de Comércio Exterior da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, André Ponzo, avisa que os mexicanos ainda não assumiram nenhum compromisso com a proposta. Guerra argumenta que, nos últimos anos, as empresas brasileiras gastaram mais com a compra de produtos mexicanos do que faturaram com vendas para o país norte-americano. 

Dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços confirmam isso. De 2012 a 2016, o saldo acumulado da balança comercial entre os dois países é favorável ao México, com uma diferença de 5,5 bilhões de dólares. No período, o Brasil faturou 21,5 bilhões de dólares com a exportação e desembolsou R$ 27 bilhões dólares comas importações. Guerra também se disse apreensivo com declarações do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que é favorável a facilitar a importação de produtos dos diversos continentes. (Correio do Povo)

Leite/América do Sul - Perspectivas do mercado lácteo - América do Sul - Relatório 31/2017.

Um ano atrás, fortes tempestades e inundações catástrofes afetaram muitas bacias leiteiras do Cone Sul da região. Hoje, a indústria de laticínios se recuperou e está em melhor forma do que há um ano. Além do mais, a grande oferta de grãos regional, a preços relativamente mais baixos estão beneficiando a produção de leite, tornando os custos operacionais menores. Na Argentina e no Uruguai, a produção de leite nas fazendas está entre estável e queda, em decorrência das baixas temperaturas que prejudicam o desempenho das vacas. Entretanto, a oferta de leite é mais que adequada para atender a maioria das necessidades das indústrias, especialmente de leite fluido e queijo. 

A demanda por leite fluido está bem forte nesse período, com a volta às aulas, depois das férias de inverno. A produção de leite no Brasil vem melhorando, e os preços aos produtores em julho caíram pelo segundo mês consecutivo. O volume é suficiente para atender a demanda por leite fluido e queijos. Com maior oferta, o Brasil depende menos das importações dos países vizinhos, como da Argentina e do Uruguai. Mas, por enquanto, a expectativa é de que a demanda por produtos lácteos permaneça fraca no curto e médio prazo, já que o poder de compra dos consumidores brasileiro está em queda. (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)

 

 

AgroTech Conference vai mostrar as principais inovações para o agronegócio

A cada ano, consumimos mais! Somos 7,3 bilhões de habitantes e, segundo a ONU, seremos 8,6 bilhões em 2030 e 11,2 bilhões de pessoas em 2100. Nunca dependemos tanto da tecnologia para sermos mais eficientes na produção de alimentos. Atualmente, as maiores inovações tecnológicas têm surgido através das startups, empresas iniciantes que criam soluções disruptivas e promovem grandes avanços.

Esse fenômeno transformacional tem acontecido em diversas indústrias: automóveis, setor financeiro, medicina e, inevitavelmente, no agronegócio. O StartSe, maior agente promotor dessa nova economia, vai reunir algumas das empresas mais inovadoras do mundo para mostrar como a tecnologia vai impactar o agronegócio. Vamos promover a maior conferência já feita no Brasil sobre AgroTechs!

Serão mais de 800 pessoas reunidas para conhecer tecnologias que envolvem drones, inteligência artificial, nanosatélites, realidade virtual, biotecnologia, energia renovável, sustentabilidade e muito mais. O AgroTech Conference acontece em São Paulo, no dia 21 de setembro, no Expo Center Norte. Acesse o site da conferência para conhecer mais detalhes. https://eventos.startse.com.br/agrotech/ (StartSe)

Metsul lança ferramenta
Os produtores rurais dispõem de uma nova ferramenta de monitoramento das condições climáticas no Rio Grande do Sul. Lançado pela Metsul Meteorologia, o serviço oferece a possibilidade de acompanhamento, pelo site www. metsul.com, de modelos numéricos e de simulação utilizados pelos meteorologistas Eugenio Hackbart, Estael Sias e Luiz Fernando Nachtigall. As cartas trazem informações sobre temperatura e ocorrências de chuva, tempestades, geadas, neve e granizo. "O produtor tem a chance de ler análises de alta precisão que vão lhe permitir planejar suas atividades e adotar ações preventivas", afirma a Diretoria de Comunicação da Metsul. O serviço pode ser obtido mediante assinatura mensal, trimestral, semestral ou anual, por preços que variam de R$ 29,90 a R$ 299. (Jornal do Comércio)

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