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Indústria de lácteos busca novos mercados

18/05/2015

Durante o programa Guaíba Correio Rural, apresentado pelo jornalista Otto Bede, que foi ao ar neste sábado (16/05) na rádio Guaíba, o presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, ressaltou a importância dos temas “exportação” e “qualidade” que serão discutidos durante a 38ª Expoleite e 11ª Fenasul, que acontecem de 27 a 31 de maio, no Parque Assis Brasil, em Esteio.

O Rio Grande do Sul, com cerca de 121 mil produtores, produz 4,6 bilhões de litros de leite por ano, sendo o segundo maior produtor do país. O RS teve, nos últimos 10 anos, crescimento de 103%, o dobro do Brasil, que cresceu 56%. A produção gaúcha de leite corresponde a 13% da produção brasileira. “Em breve seremos autossuficientes e desde já precisamos buscar novos mercados”, disse Guerra. Hoje, 60% da produção gaúcha é vendida para outros estados, principalmente São Paulo e Rio de Janeiro.

Segundo ele, o fim das cotas de leite na União Europeia impõe que o setor lácteo brasileiro se torne mais competitivo. “O Rio Grande do Sul, como o segundo maior produtor nacional, pode ter papel de destaque nesse novo cenário. Plantas industriais do Estado já estão certificadas ou em processo de qualificação para venderem produtos lácteos no Exterior. ”

Para o secretário executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, que também participou do programa Guaíba Correio Rural, o consumo de derivados lácteos como queijo e iogurte ainda é bem menor no Brasil, se comparado com Argentina e França, por exemplo. “Enquanto o consumo de queijo no Brasil é de quatro quilos per capita/ano, na Argentina é de 11 quilos per capita/ano e na França, 26 quilos. “Portanto, existe espaço para o setor crescer. Para isso, precisamos criar incentivos para a modernização do parque industrial e campanhas institucionais para o aumento de consumo e a modernização na legislação para divulgação dos produtos lácteos”.

O presidente da Associação os Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando), Marcos Tang, que também participou do programa Guaíba Correio Rural, disse que o produtor deve buscar a qualidade de seu rebanho, com a consequente valorização do leite produzido. “A indústria vai agregar valor e este leite. Com a vaca registrada, rastreabilidade, vamos abrir novos mercados. A fidelização da cadeia láctea passa pelo produtor até o consumidor. ”

A Gadolando, juntamente com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do RS, patrocina a 38ª Expoleite e 11ª Fenasul. Tang ressaltou a importância dos patrocinadores - entre eles o Sindilat -, e apoiadores para o bom andamento do evento. “O objetivo é refletir o melhor possível um segmento da importância do leite. ”

Neste ano, a novidade fica com o espaço Mundo do Leite, dentro do Pavilhão de Gado Leiteiro, voltado a proporcionar aos jovens contato com a realidade do segmento leite. O estante Mundo do Leite levará os visitantes a um passeio por toda a produção do setor, desde a propriedade rural até o consumidor final. Serão apresentadas todas as etapas pelas quais o produto passa, destacando os processos de boas práticas. A projeção será acompanhada por técnicos que irão interagir com o público infantil. Os visitantes, ao final, serão convidados a degustar produtos lácteos. (ComEfeito Comunicação Estratégica)

CONSUMO DE DERIVADOS PER CAPITA 2012

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