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A produção láctea brasileira precisa de ajustes básicos em seus sistemas de custo e de tratos relacionados à sustentabilidade para vencer barreiras comerciais e ambientais e avançar rumo a novos mercados.

A produção láctea brasileira precisa de ajustes básicos em seus sistemas de custo e de tratos relacionados à sustentabilidade para vencer barreiras comerciais e ambientais e avançar rumo a novos mercados. As estratégias para alcançar esse objetivo foram debatidas, na manhã desta quarta-feira (8/3), no 18° Fórum Estadual do Leite, promovido pela CCGL e Cotrijal com o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), durante a Expodireto Cotrijal 2023, em Não-Me-Toque (RS).

Segundo o presidente da CCGL e diretor-secretário do Sindilat/RS, Caio Vianna, é essencial que se busque maior eficiência sanitária e produtiva. “O Brasil tem ampla capacidade de produção, com abundância de luz, terras e grãos. Mas temos visto leite conseguindo entrar no nosso mercado de outros países. Há coisas a serem feitas além das barreiras tarifárias”, recomendou, lembrando que além do apoio do poder público, essa é uma tarefa também do setor, incluindo produtores e indústrias.

Um caminho na busca de maior eficiência é ampliar o uso da tecnologia na produção, tema que também deu rumo aos debates da manhã. Além da robotização da ordenha, o uso de plataformas de gestão como a Smartcoop, lançada em 2021 pela RTC/CCGL, são vistas como tendência. O uso do Smartcoop nas propriedades foi detalhado pela produtora de leite da CCGL e sucessora familiar, Larissa Zambiasi. De forma didática, ela apresentou as funcionalidades da plataforma e como o uso pode ser traduzido em benefícios e facilidades aos produtores. “É possível ter uma propriedade digital, com tudo na palma da mão e em tempo real. O Smartcoop é de todos os produtores de leite associados em cooperativas. Foi criado para facilitar a vida dos produtores, é uma plataforma nossa”, afirmou.

A 18ª edição do Fórum do Leite reuniu representantes dos produtores e das indústrias. O vice-presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, e o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, acompanharam as discussões, observaram a importância da digitalização para se alcançar avanços e como a união de esforços de produtores, indústrias e agentes públicos é o caminho para se ter um cenário mais positivo no setor leiteiro.

Segundo Guerra, só é possível melhorar a gestão de um serviço, como a produção leiteira, se o produtor tiver indicadores que possam ser analisados. “É de suma importância falar sobre o Smartcoop, como foi apresentado durante o fórum. Digitalizar uma propriedade, ter um aplicativo que possa dar orientações, ter um banco de dados para auxiliar na tomada de decisões é fundamental para ver onde o produtor está e onde pode melhorar”, afirmou. Para ele, o Fórum demonstra que os desafios do setor estão associados a oportunidades. “Os desafios postos nesse encontro são traduzidos em oportunidades. Precisamos integrar ações, ter movimentos conjuntos rumo a um mesmo propósito para alcançar os resultados necessários”, completou.

Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, um dos grandes desafios apresentados é a necessidade do setor avançar em nível de competitividade. “Uma grande quantidade dos produtores no Rio Grande do Sul ainda precisa evoluir na competitividade. Para ele saber se é competitivo ou não, precisa de indicadores. Competitividade significa ter controles, como o Smartcoop proporciona, por exemplo. Quando falamos de competitividade, estamos comparando o Rio Grande do Sul a outros estados e também a outros países, principalmente Argentina e Uruguai”, observou. O evento também contou com a palestra ‘Mercado de lácteos: o que esperar para 2023’, ministrada pelo representante da companhia Rabobank, Andrés Padilha.

Foto: Gisele Ortolan

O Rio Grande do Sul terá um novo espaço de capacitação para os profissionais que atuam na produção láctea através do Programa de Atualização para a Indústria de Laticínios, fruto da parceria entre o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) e a Universidade de Passo Fundo (UPF). A apresentação do programa educacional aconteceu durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS), nesta quarta-feira (08/03). A primeira formação estará voltada para os laboratoristas que trabalham com a análise do leite para a indústria. A previsão é de que as aulas práticas e teóricas tenham início em abril deste ano.

O secretário executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, lembrou que o RS produz em média 12,02 milhões de litros ao dia, sendo que 92% deste volume se destina às indústrias de laticínios, conforme o Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite. “Com esta parceria do sindicato com a UPF, estaremos proporcionando um espaço de aprendizado adequado para atender às demandas da indústria pela formação de profissionais, através da qualificação e da troca de experiências, o que deve promover melhorias na produção, agregando ainda mais valor à toda cadeia leiteira”. O RS é o terceiro maior produtor de leite entre os estados brasileiros, segundo a Food and Agriculture Organization (FAO).

O pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da UPF, Dr. Antônio Thomé, informa que estão em andamento as tratativas para a oferta de formação em outro curso, voltado para as Boas Práticas Agropecuárias (BPA). “A Universidade está sempre atenta às demandas do mercado. Com a teoria e a prática vivenciadas em sala de aula e toda a estrutura de pesquisa dentro das centenas de laboratórios existentes, a promoção de parcerias como esta que anunciamos hoje torna-se uma importante ferramenta para que o conhecimento chegue até a comunidade”, destaca.

Foto: Gisele Ortolan

Com o objetivo de melhorar a formação de profissionais na indústria do leite, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) e a Universidade de Passo Fundo (UPF) farão o lançamento do Programa de Formação Continuada durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). A iniciativa será apresentada na quarta-feira (8/3), às 15h, na casa da UPF, através de mesa redonda com a participação dos professores Carlos Bondan e Ludmilla Salazar e da reitoria da universidade, além do presidente do Sindilat/RS, Guilherme Portella e do secretário executivo, Darlan Palharini.

“A oferta de formação atende a uma importante demanda da indústria para a qualificação dos colaboradores, garantindo treinamento e capacitação adequadas tanto para os profissionais que já atuam na área, quanto para os que desejam iniciar no setor”, destacou Palharini, ao detalhar a atividade em reunião dos associados do Sindicato nesta segunda-feira (27/02). O curso tem previsão de início em abril  para Analista de Laboratório de Plataforma e, posteriormente, para Formação de Equipes de Fomento para as Boas Práticas Agropecuárias (BPA).

Durante a Expodireto, o Sindilat também participará do 18° Fórum Estadual do Leite, com atividades programadas para iniciarem às 8h30min do dia 8 de março, no Auditório Central. Nesta edição, os temas em debate tratam de gestão, eficiência e lucro na propriedade, além de fazerem uma análise sobre as perspectivas para o setor de lácteos. A atividade é realizada com o apoio da RTC, SmartCoop, FecoAgro/RS e Sistema Ocergs e patrocínio do Senar/RS, Sindilat/RS e BRDE.

Confira a programação:
8h30min – Abertura.
9h – Palestra: Gestão da Propriedade Leiteira: O que os melhores fazem para ganhar dinheiro? Christiano Nascif. Labor Rural, Viçosa/MG.
10h05min – Palestra: SmartCoop: A revolução na gestão das propriedades de leite. Larissa Zambiasi. Produtora de leite CCGL e Sucessora Familiar, Coqueiros do Sul/RS.
10h40min – Palestra: Mercado de lácteos: O que esperar para 2023? Andrés Padilla. Rabobank, São Paulo/SP.
11h45min – Debate entre palestrantes e participantes.
12h15min – Encerramento.

Foto: Marcos Gruhn

A necessidade de implementação de políticas públicas, por parte dos governos gaúcho e federal, que protejam a indústria leiteira gaúcha frente aos incentivos que vêm sendo concedidos ao setor no Uruguai e na Argentina foi reforçada durante a primeira reunião de 2023 do Conselho da Agroindústria (Conagro). O encontro contou com a participação do secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul, Ernani Polo.

O fortalecimento do mercado leiteiro através de medidas de apoio fiscal, conforme o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, sempre foi descartado pelo governo federal sob a alegação de que feriria acordos firmados pelo Mercosul. “O que defendemos é que os países vizinhos, ao adotarem estas políticas de incentivo, acabaram por abrir um precedente para que o Brasil possa efetivamente olhar esta questão novamente e de uma outra forma”, apontou, ao informar que o sindicato está fazendo um estudo sobre os benefícios concedidos para a indústria na Argentina, e para os pequenos produtores, no Uruguai.

Ainda com relação ao Mercosul, Marcos Oderich, vice-presidente do Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Ciergs), acrescentou que a falta de unificação das legislações que tratam da rotulagem dos produtos também tem sido um entrave para os negócios. “Na parte dos produtos de alimentação, temos três legislações distintas e com exigências diferentes como para as informações nutricionais. Não há equalização e precisamos fazer uma rotulagem para cada país, aumentando os custos na indústria”, ponderou.

De acordo com o secretário Ernani Polo, as demandas serão levadas em agendas que estão sendo construídas com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e com o de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. “Vamos estabelecer uma dinâmica em que a pasta do Desenvolvimento Econômico atue de forma transversal e integrada às demais estruturas do Estado e da União para dinamizar o fortalecimento de todos os setores produtivos gaúchos, buscando ainda a atração de investimentos e a abertura de mercados”, apontou.

No encontro, que aconteceu na quarta-feira (15/02) na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre, integrantes do Conagro e o representante do governo gaúcho acertaram ainda manter uma rotina de encontros para dar seguimento às pautas que foram destacadas e que incluíram a necessidade de medidas de combate à estiagem a fim de garantir a produção de insumos, como o milho, para a cadeia de proteína. “São temas de desenvolvimento e de sobrevivência. Vamos fazer o possível para avançar através de um trabalho conjunto”, apontou Alexandre Guerra, coordenador do Conagro e vice-presidente do Sindilat.

Foto: Gisele Ortolan

Representando o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), o secretário-executivo da entidade, Darlan Palharini, acompanhou nesta terça-feira (31/01) a sessão solene de posse dos 55 deputados estaduais da 56ª Legislatura, que vai até janeiro de 2027. “Nosso setor está confiante de que o Parlamento gaúcho continuará atuando para fortalecer as políticas públicas que gerem o desenvolvimento do RS”, assinalou. O ato também contou com a participação do governador Eduardo Leite (PSDB) e seu vice, Gabriel Souza (MDB), que já conhecem as pautas do setor lácteo gaúcho.

Em seu discurso de posse, o novo presidente da Assembleia Legislativa, Vilmar Zanchin (MDB), assegurou que irá percorrer o Estado para ouvir os setores. “Ouçamos os setores produtivos. Ouçamos a sociedade! De nossa parte, faremos um esforço para viabilizar uma grande escuta setorial e regionalizada. Frequentaremos o palco social onde a realidade se exibe com inteireza”, pontuou em sua fala, fortemente marcada pela defesa da educação como motor no processo de desenvolvimento humano, econômico e social.

Na sessão, que se iniciou às 14h, no Plenário 20 de Setembro em Porto Alegre (RS), também foi realizada a eleição e a transmissão de cargos da nova Mesa Diretora que terá Delegada Nadine (PSDB), como primeira vice-presidente; Valdeci Oliveira (PT), como segundo vice-presidente; Adolfo Brito (PP), como primeiro secretário; Eliana Bayer (Republicanos), como segunda secretária; Paparico Bacchi (PL), como terceiro secretário; e Luiz Marenco (PDT), como quarto secretário.

Os 55 deputados empossados representam 15 bancadas:

PT - Adão Pretto, Jeferson Fernandes, Laura Sito, Leonel Radde, Luiz Fernando Mainardi, Miguel Rossetto, Pepe Vargas, Sofia Cavedon, Stela Farias, Valdeci Oliveira e Zé Nunes.

PP - Adolfo Brito, Ernani Polo, Frederico Antunes, Guilherme Pasin, Joel de Igrejinha, Marcus Vinícius e Silvana Covatti.

MDB - Beto Fantinel, Edivilson Brum, Juvir Costella, Luciano Silveira, Patrícia Alba e Vilmar Zanchin.

Republicanos - Capitão Martim, Delegado Zucco, Eliana Bayer, Gustavo Victorino e Sérgio Peres.

PSDB - Delegada Nadine; Kaká D Ávila; Neri, o Carteiro; Pedro Pereira e Professor Bonatto

PL - Adriana Lara, Claudio Tatsch, Kelly Moraes, Paparico Bacchi e Rodrigo Lorenzoni

PDT - Eduardo Loureiro, Gerson Burmann, Gilmar Sossella e Luiz Marenco

União Brasil - Aloísio Classmann, Dirceu Franciscon e Dr. Thiago Duarte.

PSol - Luciana Genro e Matheus Gomes

Podemos - Professor Cláudio e Ronaldo Santini

PCdoB - Bruna Rodrigues

Novo - Felipe Camozzato

PSB - Elton Weber

PSD - Gaúcho da Geral

PTB - Elizandro Sabino

* Com informações da ALRS

Foto: Gisele Ortolan

O setor lácteo gaúcho ganhou uma nova ferramenta de embasamento para tomadas de decisão. A Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) divulgou, na manhã desta quinta-feira (26), um conjunto de dados referentes ao setor em cinco áreas: vendas, compra de insumos, compras de bens de capital e valor adicionado. Dando seguimento a uma aproximação com o setor produtivo, o governo de Eduardo Leite comprometeu-se a realizar atualizações trimestrais e dialogar com o setor sobre os dados obtidos.

O levantamento indicou que a indústria láctea do Rio Grande do Sul alcançou R$ 16,87 bilhões em vendas nos últimos 12 meses. O total aponta um aumento de 6,6% em relação ao período anterior, quando foram alcançados R$ 15,82 bilhões na comercialização. Quanto ao destino, a maior parte da produção foi comercializada para outras unidades da federação (56,7%), enquanto as vendas internas restaram na segunda posição (41,3%) e as exportações em terceiro (2,0%). Mesmo com uma participação muito pequena, houve um crescimento superior a 300% nos valores exportados, de R$ 76 milhões para R$ 341 milhões nos últimos 36 meses.

Os dados da Sefaz expuseram em números a dificuldade criada pelo Fator de Ajuste de Fruição (FAF). Ao divulgar balanço de compra de parte dos insumos necessários para a industrialização, a Sefaz indicou que, nos últimos 12 meses, as aquisições representaram R$ 15,53 bilhões, com aumento de 4,8% quando comparado aos 12 meses anteriores, quando foram R$ 14,82 bilhões. O valor inclui diferentes insumos, entre eles itens como embalagens, onde indicou-se aquisições 100% fora do RS. "Precisamos fazer em outros estados a compra de insumos que não são produzidos no Rio Grande do Sul. Por isso o nosso pleito pela revisão do FAF”, argumentou o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini. O assunto já está sendo tratado pelo governo. Conforme o auditor fiscal Giovanni Padilha, coordenador do Desenvolve RS, está prevista para o dia 20 de fevereiro a divulgação de relatório com os reflexos do FAF, que servirá de base para o governo avançar na discussão da medida solicitada pelo setor lácteo.

O presidente do Sindilat, Guilherme Portella, destacou que a divulgação dos dados é essencial para embasar o desenvolvimento do setor. Dados esses que, garantiu ele, estão muito próximos aos que vinham sendo estimados pelas indústrias para definir suas ações. “Estamos aprofundando mais o olhar sobre o nosso setor através dessa estratificação dos dados, que vamos internalizar e estudar melhor. Um dos fatores principais para desenvolver a cadeia é entender o setor, suas potencialidades e fragilidades, e elaborar planos estruturados”, assinalou.

Participando do encontro, o primeiro vice-presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, reforçou a importância da parceria com a Fazenda para o amadurecimento da cadeia, através da percepção de oportunidades. “Para o nosso setor, olhar os números de forma transparente indica que acertamos nos caminhos e, daqui pra frente, devemos lidar com as oportunidades. Somos uma indústria de céu aberto, que trabalha com produtos perecíveis e que depende muito do consumo no mercado interno, onde precisamos ser competitivos”, reforçou.

Entre os principais produtos lácteos, do volume total de leite UHT consumido pelos gaúchos, 88,4% é produzido por indústrias no Rio Grande do Sul. Em seguida, estão os cremes e natas, com 95,9% da produção no estado, e o queijo mussarela com 79,6% produzido por indústria gaúcha.

A iniciativa do governo está estruturada na Receita Estadual e tem como objetivo fortalecer a economia, através da análise de 17 setores produtivos. Os números também estão disponibilizados na Revista RS360, que pode ser acompanhada no link: https://receitadoc.sefaz.rs.gov.br/revista-rs360/revista-rs360-3%C2%AA-edi%C3%A7%C3%A3o/. A live pode ser acessada no link: https://www.youtube.com/watch?v=8eisNOuRpN8.

Foto: Reprodução

Em parceria com o portal de notícias Milkpoint, os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) terão direito a desconto na inscrição para participar do 14º Fórum MilkPoint Mercado. No primeiro lote, com vendas até 17 de fevereiro, o bônus é de 5% sobre R$ 600. Para os demais, será de 10%, sendo que o ingresso no segundo lote custa R$ 700 e no terceiro, R$ 800. 

Com o tema "A Competitividade da Cadeia Láctea Brasileira", a atividade será realizada em Campinas (SP), no dia 22 de março. Para quem optar por participar do evento no modo presencial, o ingresso ainda dará direito ao almoço. Os ingressos podem ser adquiridos através do site: www.forummilkpointmercado.com.br.

O 14º Fórum irá discutir, ao longo de três blocos de programação, temas como o cenário do mercado lácteo, a economia brasileira com o início do novo governo e as ferramentas de otimização e os potenciais resultados na indústria de laticínios. Representantes da indústrias de insumos vão apresentar soluções para os produtores alavancarem a competitividade. E, ainda, será apresentada a plataforma do Milki que entrega mais conexão entre os players, maximizando os ganhos nas negociações das matérias-primas.


O MilkPoint Mercado precede a 10ª edição do Interleite Sul, que será realizada na cidade de Chapecó (SC), nos dias 10 e 11 de maio, reunindo produtores, técnicos e a cadeia industrial. Para mais informações acesse: www.interleitesul.com.br.

PROGRAMAÇÃO - 14º FÓRUM MILKPOINT MERCADO

Bloco 1 - Cenários de Mercado

08:30 às 08:50 - Boas-vindas e credenciamento

08:50 às 09:20 - Welcome Coffee

09:20 às 09:30 - Abertura

09:30 às 09:50 - Início de novo governo: quais os primeiros sinais para a economia brasileira em 2023?

09:30 às 10:10 - Como começamos o ano no consumo de lácteos?

10:10 às 10:20 - Espaço Patrocinador

10:20 às 10:40 - Mercado internacional: o que nos espera em 2023? Andres Padilla, Analista Sênior do Rabobank Brasil

10:40 às 11:00 - Cenários do mercado lácteo no Brasil para 2023. Valter Galan - Sócio no MilkPoint Mercado

11:00 às 11:30 - Perguntas e Discussões. Andres Padilla, Analista Sênior do Rabobank Brasil. Valter Galan - Sócio no MilkPoint Mercado

Bloco 2 - Competitividade na Indústria

11:30 às 11:50 - Ferramentas de otimização e os potenciais resultados na indústria de laticínios

11:50 ás 12:10 - Commodities vs Especialidades: desafios da gestão de margens e volumes na indústria de laticínios?

12:10 às 12:40 - Perguntas e Discussões

12:40 às 14:00 - Almoço e networking

Bloco 3 - Competitividade na Produção de Leite

14:00 às 14:20 - Milki: como a plataforma já tem ajudado a melhorar a inteligência comercial das empresas? Vinícius Pimenta D. R. Nardy - Head de Negócios do MilkPoint Mercado

14:20 às 14:40 - Leite vs outras atividades: como está o leite hoje e quais são os índices médios para uma competitividade de longo prazo?

14:40 às 15:00 - Espaço Patrocinador

15:00 às 16:00 - Pitchs de indústrias de insumos para produtores: o que a indústria de insumos tem no pipeline para aumentar a competitividade do produtor brasileiro?

16:00 às 16:30 - Milkbreak

16:30 às 17:10 - Pitchs de indústrias de insumos para produtores: o que a indústria de insumos tem no pipeline para aumentar a competitividade do produtor brasileiro?

17:10 às 17:40 - Perguntas e Discussões. Vinícius Pimenta D. R. Nardy - Head de Negócios do MilkPoint Mercado

17:40 às 17:50 - Conclusões finais e encerramento

 

Representantes dos setores do leite, carne bovina, suínos e aves, apresentaram demandas ao Governo do Estado, em café da manhã realizado nesta quinta-feira (19/01), chamando atenção para urgência de uma revisão da tributação no Rio Grande do Sul, em especial a suspensão do Fator de Ajuste de Fruição (FAF). As lideranças do agro também pediram incentivo à irrigação de forma a garantir produção e abastecimento de milho. O governador em exercício, Gabriel Souza, reiterou o posicionamento do governador Eduardo Leite, que está no Fórum Econômico Mundial, de compilar as demandas gerais do setor e as específicas de cada área a fim de dar um encaminhamento que fomente o desenvolvimento do Estado. Acompanhado dos secretários de Estado Marjorie Kauffmann, do Meio Ambiente; Giovani Feltes, da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação; Ronaldo Santini, do Desenvolvimento Rural; Ernani Polo, do Desenvolvimento Econômico, e Ricardo Pereira, subsecretário da Receita Estadual, o governador em exercício ouviu atentamente cada setor. “A grande tarefa é organizar as pautas para que as secretarias possam explorá-las e encaminhar soluções”, pontuou Souza.

Sobre a questão tributária, em especial em relação ao FAF, pontuou que, agora – passado um ano da implementação da medida – o governo irá avaliar seus impactos para promover eventuais ajustes e aprimoramentos. A necessidade de incentivar a competitividade do setor lácteo foi pautada pelo presidente do Sindilat RS, Guilherme Portella. “Precisamos ser competitivos. Esse custo tributário adicional impede o equilíbrio em relação a outras empresas do Centro do país. Equidade é essencial para a produção de um estado onde se consome apenas 40% do leite que se produz”. O potencial produtivo da cadeia foi reforçado por outros representantes do setor presentes ao evento. Apesar da redução no número de produtores de leite no campo, o RS manteve o patamar de volume produzido. “Isso significa que os nossos produtores produzem bem leite, têm genética, têm manejo, têm know how para produzir. Então precisamos conquistar mercados”, reconheceu Souza, acrescentando que a abertura de novas frentes está “no nosso radar” do governo.

O secretário executivo do Sindilat RS, Darlan Palharini, lembrou da importância de agilizar a liberação de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite), que se destina a ações, projetos e programas de desenvolvimento da cadeia produtiva do leite. A ideia é que os recursos – cujos aportes estão congelados há anos – viabilizem projetos que contribuam com maior competitividade do produtor de leite gaúcho e na divulgação de campanhas para a defesa e o aumento do consumo de lácteos.

Participaram do encontro representantes do Fundesa, Asgav, Conagro, Sips, Sicadergs e Apil, além do deputado Elton Weber.

Crédito: Grasiela Duarte

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Clique aqui e leia as matérias na íntegra.

O Governo do Estado fixou em R$ 24,7419 o valor da Unidade Padrão Fiscal (UPF-RS) em 2023. A nova tarifa teve um aumento de 5,89% em relação a 2022 e foi publicada no Caderno do Governo (DOE) do Rio Grande do Sul na terça-feira (27/12). A variação do indexador regulado pelo Estado consta na Instrução Normativa 110/22, que entrará em vigor a partir do dia 1º de janeiro, alterando os valores que devem ser recolhidos pelo setor lácteo gaúcho através do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) e do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite).

A taxa do Fundesa ficou definida em R$ 0,001534 por litro industrializado em 2023. Deste total, 50% será descontado na nota de compra de leite pago aos produtores, o que equivale a R$ 0,000767 por litro, e 50% pelas indústrias, também no valor de R$ 0,000767 por litro. Os valores arrecadados são aplicados na indenização dos proprietários por animais identificados pelo serviço oficial e sacrificados por conta de zoonoses, tuberculose e brucelose. Além disso, financiam a promoção de ações de prevenção contra doenças infectocontagiosas, sob controle e erradicação, reconhecidas nos programas oficiais de sanidade animal. Ao todo, 10 entidades integram o Fundesa, entre elas, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

Já com relação ao recolhimento para o Fundoleite, o valor será de R$ 0,001534 por litro adquirido, apenas pela indústria, sendo que o Estado bonifica 50% desse valor em ICMS. A iniciativa tem como objetivo as ações, projetos e programas de desenvolvimento da cadeia produtiva do leite bovino e dos seus derivados para o aumento da competitividade do produtor de leite gaúcho e na divulgação de campanhas para a defesa e o aumento do consumo de lácteos.

Foto: Carolina Jardine