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Pessoas e instituições com atuação destacada no desenvolvimento do agronegócio gaúcho foram reconhecidas com o Prêmio Folha Verde, nesta segunda-feira (07/12). O mérito foi concedido pela Assembleia Legislativa, por meio da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo. Na 5ª edição, foram homenageadas pessoas, instituições e empresas em dez categorias. A solenidade ocorreu no Teatro Dante Barone, em Porto Alegre.

Segundo o presidente da Comissão, Adolfo Brito, o prêmio valoriza o setor rural gaúcho, responsável por 40% do PIB gaúcho. "Dar valor a quem produz é dar valor a quem coloca o alimento na mesa de todos nós", afirmou. O presidente da Assembleia, Edson Brum, também prestigiou a solenidade, ressaltando a importância do setor primário no desenvolvimento do Estado. Os vencedores foram eleitos por uma comissão julgadora a partir de indicações de deputados estaduais.

Vencedores

-Agrícola: Tarcísio José Minetto, secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo do RS

-Pecuário: Associação Brasileira de Angus

-Florestal: Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB/RS)

-Cooperativas Agrícolas: Sistema Ocergs – Sescoop/RS

-Sindicato de Empregados e Trabalhadores Rurais: Carlos Joel da Silva, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS)

-Propriedade Agropecuária Modelo: Olivas do Sul Agroindústria Ltda.

-Mídia Agrícola: Programa Rio Grande Rural, Emater

-Reforma Agrária: Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS)

-Setor Público Agropecuário: Emater

-Agricultura Ecológica: Cooperação de Produtores Ecologistas de Garibaldi Ltda. (Coopeg)

Foto: Marcelo Bertani/Agência ALRS
Legenda: Prêmio Folha Verde distinguiu pessoas, instituições e empresas com atuação em prol do setor primário e do desenvolvimento da economia gaúcha

Condomínio em Nova Bréscia será o primeiro a ser inaugurado  |  Crédito: Carina Marques
Condomínio em Nova Bréscia será o primeiro a ser inaugurado | Crédito: Carina Marques

A Dália Alimentos inaugura no dia 10 de dezembro o primeiro condomínio com ordenha robotizada executado de forma associativa. Instalado no município de Nova Brécia, o empreendimento, que teve o investimento de R$ 5 milhões, utiliza robôs na ordenha das vacas e tem capacidade para alojar 262 animais. É o único do Brasil e da América Latina constituído por pequenos produtores de leite associados. O evento ocorre a partir das 15h na sede do condomínio, localizado na linha Tigrinho Baixo.

O projeto de produção associativa visa o aumento da produtividade e renda dos associados. Os produtores são sócios do condomínio e participam por meio da aquisição de cotas, variáveis de acordo com o número de animais alojados. Inicialmente, o condomínio opera com 115 vacas em lactação e 66 animais entre vacas secas e novilhas. Com produção inicial de 2,5 mil litros/dia, a estimativa é atingir 6,5 mil litros/dia em sua capacidade máxima.

Trata-se do primeiro de um total de quatro empreendimentos que demandaram o investimento total de R$ 20 milhões. Os outros três projetos, localizados nos municípios de Roca Sales, Arroio do Meio e Candelária, ainda estão em fase de construção. Cada condomínio utiliza três conjuntos de robôs da marca DeLaval, importados da Suécia. Segundo a cooperativa, cada projeto integrará, em média, 15 famílias e 262 animais, totalizando 1.048 animais alojados e 60 famílias envolvidas diretamente na iniciativa.

Financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, o valor foi utilizado para a aquisição de 12 conjuntos de robôs, além da edificação dos pavilhões com 120 metros de comprimento cada, silos, habitação para os funcionários, máquinas, equipamentos, programas e sistema de informática, entre outros.

Publicado dia 08/12/2015

Representantes do Sindilat e do Instituto Tecnológico Nutrifor durante encontro Crédito: Vinícios Sparremberger/ Sindilat
Representantes do Sindilat e do Instituto Tecnológico Nutrifor durante encontro Crédito: Vinícios Sparremberger/ Sindilat

Representantes do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) reuniram-se, na última sexta-feira (04/12), com integrantes do Instituto Tecnológico em Alimentos para a Saúde (itt Nutrifor), da Unisinos, em São Leopoldo, para discutir futuras parcerias. O objetivo é investir no desenvolvimento de novas pesquisas no setor lácteo em geral, a fim de aprimorar a qualidade nos processos de produção de leite.

A visita ao Instituto vem de encontro com a preocupação do Sindilat em desenvolver novas técnicas que auxiliem no crescimento do setor lácteo gaúcho. Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a ideia é trabalhar em prol da cadeia do leite e servir de intermediário entre o mercado e a academia. "Essa aproximação é fundamental para que possamos modernizar os nossos processos, avançar em alguns marcos regulatórios e auxiliar na idealização de novos produtos", destacou.

A coordenadora do itt Nutrifor, Denize Righetto Ziegler, avaliou que o investimento em pesquisas no setor lácteo é um passo importante. "O estudo nessa área ainda é muito escasso. Nós, como universidade, estamos de braços abertos para mudar esse cenário", disse. Segundo a profissional, esse encontro foi fundamental para estreitar ainda mais as relações com o sindicato. "O Sindilat é um parceiro de muito tempo e foi fundamental na construção do instituto, colaborando desde o início", completou.

Durante o encontro, os representantes do Sindilat puderam conhecer toda a estrutura do itt Nutrifor, cuja atuação está ligada ao desenvolvimento de novos alimentos, tecnologias e processos, estudos clínicos e nutricionais, segurança alimentar e análises de alimentos.

Publicado dia 07/12/2015

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O 1º Prêmio Sindilat de Jornalismo conheceu nesta quinta-feira (3/12) seus finalistas. Após uma tarde de muito trabalho, a Comissão Julgadora apontou três nomes em cada uma das quatro categorias: impresso, eletrônico, fotografia e on line. Os vencedores serão divulgados em jantar no dia 10/12, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre (RS).

O presidente da Comissão Julgadora e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS, Milton Simas Júnior, ficou satisfeito com a qualidade dos trabalhos apresentados. “As matérias mostram a inovação na ordenha e nos processos do campo”, pontuou.

O grupo de julgadores ainda contou com a coordenadora da Assessoria de Imprensa da Federação da Agricultura do RS (Farsul), Regina Sakakibara, a jornalista da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag) Izabel Rachelle, o 1º tesoureiro da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do RS (Arfoc), Itamar Aguiar, e o diretor da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Francisco Vitorino. Pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), participaram o presidente Alexandre Guerra e a consultora Letícia Vieira.

OS FINALISTAS

 
Impresso
 
- Bruna Karpinski /Correio do Povo (RS) -  Queijo com identidade serrana
- Cleidi Pereira / Zero Hora (RS) - Foco no futuro do Leite
- Danton Jr e Bruna Karpinski /Correio do Povo (RS) - Robô substitui mão de obra na ordenha
 
Eletrônico
 
- Bruna Essig/ Canal Rural (RS) – Chuva traz impactos à produção de leite
- Dulciana Sachetti/RBSTV Santa Rosa (RS) – Modelo Confinamento Free Stall: tecnologia leiteira garantindo a sucessão familiar no campo
- Marcelo Kielling / Rádio Diário-Diário da Manhã (RS) – Produtividade e os Desafios da produção leiteira no RS
 
Fotografia
 
- Diogo Zanatta / Zero Hora (RS) - Para não deixar furo
- Diogo Zanatta/ Zero Hora (RS) - Qualidade Remunerada 
- Tarsila Pereira/Correio do Povo (RS) – Produtores de leite protestam contra a crise
 
On Line
- Ângela Prestes/ Destaque Rural  (RS) -  Compost Barn – Mais Produtividade e Conforto 
- Bruna Essig/ Canal Rural (RS) - Mapa investe R$ 387 milhões na cadeia do leite 
- Carlos Guimarães Filho/Gazeta do Povo (PR) - Campos Gerais, onde o leite e a soja se encontram 
 
Publicado dia 04/12/2015

Um grupo de trabalho foi formado nesta quinta-feira (3/12) para regulamentar os torneios leiteiros no Brasil. O assunto foi discutido durante a reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados, do Ministério da Agricultura (MAPA), que ocorreu em Brasília. O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Darlan Palharini, que participou do encontro, avaliou a medida como satisfatória. Isso porque há uma ausência de padronização em relação a esses eventos, que são bem tradicionais em feiras de agronegócios do país. O Sindilat integrará o grupo, que deverá começar a discutir o assunto já a partir de janeiro de 2016.
Na reunião foi aprovada a participação da Aliança Láctea Brasileira, que é formada pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, na Câmara Setorial. Outra novidade é que na próxima segunda-feira (7/12) haverá encontro de representantes do Ministério da Agricultura com o governo Uruguaio, para definir a unificação de normas entre os dois países envolvendo o queijo processado.

Durante a reunião foi debatido ainda o andamento do programa Leite Saudável, que busca melhorar a qualificação do produtor. Segundo os dados apresentados, alguns estados estão com dificuldades em aprovar os seus projetos, o que não é o caso do Rio Grande do Sul.

Foto: Reunião da Câmara Setorial da Cadeia de Leite e Derivados
Crédito: Divulgação/Sindilat

O Carrinho AGAS, concedido pela Associação Gaúcha de Supermercados, destacou, pelo terceiro ano consecutivo, os queijos da empresa Santa Clara. A distinção foi entregue na noite de segunda-feira (30/11), em evento em Porto Alegre, e buscou reconhecer os melhores fornecedores do Estado, que são eleitos pelos supermercadistas.
 
A Santa Clara já foi homenageada oito vezes, nas categorias ‘Melhor Fornecedora de Laticínios’ (2010, 2011 e 2012), ‘Bebidas Lácteas’ (2004) e ‘Alimentos Resfriados’ (2003), além dos três de Queijos. O prêmio foi recebido pelo diretor administrativo e financeiro da empresa Alexandre Guerra.
 
Essa foi a 32º edição do Carrinhos AGAS, que premiou 36 empresas. Os vencedores nas categorias são escolhidos por meio de pesquisa realizada com dirigentes dos 251 maiores supermercados gaúchos. A solenidade de entrega reuniu autoridades e personalidade do Estado, fornecedores premiados e supermercadistas.
 
Foto: Diretor da Agas Leonardo Taufer entregue o prêmio a Alexandre Guerra
 
Crédito: Cassius Souza/AGAS 

O 1º Prêmio Sindilat de Jornalismo começou com o pé direito. Encerradas as inscrições nesta segunda-feira (30/11), foram cadastrados 60 trabalhos de jornalistas de diferentes estados e veículos divididos em quatro categorias: impresso, on line, eletrônico e fotografia. A Comissão Julgadora terá agora um árduo trabalho para eleger os finalistas e os grandes vencedores, que serão conhecidos em festa no Hotel Plaza São Rafael na noite do dia 10/12, em Porto Alegre.

O corpo de jurados do 1º Prêmio Sindilat de Jornalismo é formado por integrantes da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do RS (Arfoc), Federação da Agricultura do RS (Farsul), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag) e Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat).

O prazo para inscrição de trabalhos no 1º Prêmio Sindilat de Jornalismo termina nesta segunda-feira (30/11). A iniciativa irá reconhecer as melhores reportagens veiculadas entre 01/01/2015 e 29/11/2015 em quatro categorias: mídia impressa, mídia eletrônica, online e fotografia. O objetivo é destacar o trabalho produzido pela mídia especializada no agronegócio e setor lácteo.

O material será analisado por uma comissão julgadora que irá destacar os três primeiros colocados. O primeiro lugar em cada categoria receberá, além do troféu, um Iphone 6. A cerimônia de entrega será realizada no dia 10 de dezembro durante a festa de fim de ano do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS, no Hotel Plaza São Raphael, em Porto Alegre.

Para efetuar a inscrição basta enviar a reportagem e a documentação necessária para o e-mail imprensasindilat@gmail.com. Além da produção (PDF para texto e foto, e link para vídeo/áudio e web), também devem ser anexados: ficha de inscrição, cópias do documento de identidade e do registro profissional. Os trabalhos que não tiverem assinatura deverão remeter um atestado de autenticidade.

Não há limite de número de trabalhos a serem inscritos por candidato. Os finalistas serão divulgados até o dia 5 de dezembro. Mais informações no regulamento do prêmio. Para acessa-lo clique aqui.

Diante das boas expectativas para negócios com o mercado chinês, o Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat) disponibilizará a partir de segunda-feira (30/11) os formulários para que as empresas façam o registro de suas plantas. Essa etapa é fundamental para que elas estejam aptas a exportar produtos para a China. As informações estarão no site do Sindicato, informou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, nesta sexta-feira, durante a reunião dos associados. “É um passo muito importante para o setor lácteo gaúcho e vamos buscar dar o máximo de apoio às empresas para encaminharem os formulários”, pontuou Guerra.
Na ocasião, a representante do Sindilat e da CCGL, Michele Muccillo Selbach, e o diretor da Lactalis, Guilherme Portella, detalharam os encontros durante a missão à China organizada pelo Ministério da Agricultura. Ambos ressaltaram que o mercado é importante pelo alto consumo, mas também por ser um parceiro comercial importante. Eles também destacaram ser importante o preenchimento dos formulários e o envio dos mesmos até o dia 10 de dezembro. “Já existe o acordo sanitário entre Brasil e China, mas falta agora apenas que as empresas preencham o formulário e enviem as informações”, destacou Michele. A princípio, após a aprovação das plantas é possível dar início às negociações.

Zildo de Marchi prestigia reunião
A reunião de associados contou com a presença especial do empresário Zildo de Marchi, que presidiu o Sindicato durante mais de duas décadas (1972 e 1994). Aos presentes, ele falou sobre a sua experiência no setor lácteo e destacou a importância de as empresas estarem sempre atentas às inovações. Ao completar 90 anos, recentemente, ele lançou o livro “Barriga no balcão, olhos no mundo!”, no qual relata a sua trajetória profissional. A obra foi escrita pelos jornalistas Danilo Ucha e Paula Sória.

Foto: Divulgação Sindilat

O preço do leite padrão deve apresentar tendência de estabilidade no Rio Grande do Sul neste mês de novembro. Dados divulgados hoje (24/11) na reunião do Conselho Paritário do Leite (Conseleite), realizada na Farsul, indicam que o valor projetado para o mês é de R$ 0,8454 o litro, 1,03% maior do que o consolidado do mês de outubro, que ficou em R$ 0,8367.
De acordo o professor da Universidade de Passo Fundo (UPF) Eduardo Finamore, que apresentou o estudo, o resultado do mês de outubro teve alta de 1,94% acima do que foi projetado, que inicialmente estava previsto em R$ 0,8208 o litro.
Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, que também presidiu a reunião, a leve elevação no preço se deve a uma parte da margem do aumento de custos, como nos combustíveis e na energia, que a indústria repassou ao produto final. Ao mesmo tempo, está impactado pela retração provocada pelas condições climáticas, com o excesso de chuvas, registradas neste ano. “Houve elevação de custos em função dos gastos maiores com a produção e pela recuperação dos prejuízos provocados pelas condições climáticas”, afirmou Guerra.

Tabela 1: Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Outubro de 2015.

Matéria-prima Valores Projetados Outubro / 15

Valores Finais

Outubro / 15

Diferença

(final – projetado)

I – Leite acima do padrão 0,9440 0,9622 0,0183
II – Leite Padrão 0,8208 0,8367 0,0159
III – Leite abaixo do padrão 0,7388 0,7531 0,0143

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

Tabela 2: Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Novembro de 2015.

Matéria-prima Novembro /15 *
I – Leite acima do padrão (Maior valor de referência) 0,9722
II – Leite Padrão (Preço de referência) 0,8454
III – Leite abaixo do padrão (Menor valor de referência) 0,7608

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

Foto: Pesquisador Eduardo Finamore apresenta os dados do Conseleite