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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 12 de abril de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.125


Eduardo Leite encaminha reajuste de 19% de ICMS com contrapartidas

O governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) definiu, na manhã desta quinta-feira (11), após meses de debate, que encaminhará um reajuste de ICMS para a Assembleia Legislativa. A alíquota modal terá alta de 17% para 19% em caso de aprovação do projeto - percentual que já era previsto. O texto foi enviado ainda na tarde de quinta ao Parlamento.

A previsão de incremento de arrecadação do governo com o aumento de 2 pontos percentuais no imposto é de cerca de R$ 2,9 bilhões. Esse impacto só deverá chegar aos cofres do Estado ao longo de 2025, visto que, de acordo com o princípio da anualiadade, alterações tributárias no ICMS só passam a valer de uma ano para o outro.

O Executivo surpreende, no entanto, ao anunciar medidas conjuntas na tentativa de compensar o aumento. Uma delas é a extinção do Fator de Ajuste de Fruição (FAF): um percentual gradativo aplicado sobre os créditos presumidos concedidos pelo Estado nas compras de insumos que os setores da economia gaúcha realizarem em outras unidades da federação.

O FAF é também alvo de um dos decretos do governador que revisariam benefícios fiscais, caso a entrada em vigor não tivesse sido adiada. Nas regras atuais, 85% do incentivo estaria garantido aos setores beneficiados , enquanto, no máximo, 15% estaria condicionado ao FAF. Com os decretos, 100% do incentivo seria condicionado ao FAF. Na nova alternativa do governo, com reajuste para 19% no ICMS, o FAF seria extinto, favorecendo 31 setores econômicos, segundo o Executivo.

Outra medida é sobre recuperação de créditos através de transação tributária. Ou seja, a possibilidade do Estado encerrar conflitos judiciais com empresas e pessoas que devem ao Estado, acabado com processo que podem levar 20, 30 anos. Programas para renegociações de pequenas dívidas também devem ser implementados.

“O governo encaminha um projeto que tratará sobre a transação tributária, que estimulará a regularidade fiscal. Um programa para recuperar créditos em litígio, débitos de pequeno valor, encerrando litígios relacionados a diversas dívidas, com reduções nos valores dos débitos, com parcelamento, como a própria União adotou ao longo deste último período”, explicou Leite.

O objetivo do Piratini com essa medida é ter receitas já neste ano, visto que a alta de ICMS, pelo princípio da anualidade, só passaria a valer em 2025. A primeira tentativa de majoração do imposto foi feita por Leite no ano passado e teria validade em 2024, assim como os decretos de corte de benefícios. O governo busca incrementar a arrecdação já no período corrente.

“Também como forma de compensar o que nós não teremos esse ano, vamos lançar um programa de refinanciamento de dívidas, um Refaz, ou Refiz, para quitação e parcelamento de dívidas de empresas em recuperação judicial, com desconto de multas e juros”, acrescentou.

Outro programa que está sendo preparado concede benefícios a quem paga impostos em dia. “Em um programa de conformidade, vamos estabelecer vantagens e preferências em uma linha expressa de concessões de benefícios àqueles bons pagadores de impostos. Quem tem pagamentos relativos a ICMS de forma adequada e bom perfil de fornecedores terá preferência na concessão de determinados créditos e transferências. Temos a expectativa de gerar uma nova cultura de relação do contribuinte com o fisco”, disse o governador.

O governo também preparara medidas específicas para setores da economia gaúcha que enfrentam dificuldades. Essas propostas tendem a melhorar a competitividade de empresas, indústrias e lavouras em relação a outros estados.

Para a indústria, extinção do FAF; para atacado e varejo, dar maior agilidade ao benefício da importação e excluir da Substituição Tributárias diversos itens; para eletroeletrônicos, ampliar créditos presumidos; para metalomecânico, autorizar a transferência de saldos credores e conceder crédito presumido para telhas, cumeeiras e painéis de aço; para fornecedores da indústria de biodiesel, autorizar a transferência de saldos credores; para medicamentos e material hospitalar, conceder novo crédito presumido para farmoquímicos e materiais hospitalares; para bares e restaurantes, ampliar o crédito presumido atual.

Para o setor de alimentos, no trigo, ampliar a abrangência dos créditos presumidos para farinha e mistura para pães e conceder crédito presumido para mistura para bolos; Para o arroz e para a erva mate, conceder crédito presumido nas saídas interestaduais; para o leite, desestimular a aquisição de leite em pó importado; para o chocolate artesanal, conceder crédito presumido para a produção da Região das Hortênsias; para o azeite de oliva, ampliar o crédito presumido atual; para peixes, conceder crédito presumido para produtos processados.

Jornal do Comércio


Produtores de leite CCGL recebem R$ 14,4 milhões de distribuição dos resultados da indústria

A Cooperativa Central Gaúcha LTDA. (CCGL) iniciou nesta quarta-feira, 10 de abril, a distribuição dos resultados da industrialização de lácteos, referente ao ano de 2023, para seus produtores de leite. O valor total dos resultados é de R$ 14,4 milhões e será distribuído entre todos os produtores CCGL que forneceram leite de forma ininterrupta ao longo do ano de 2023 e que permanecem ativos no sistema de fornecimento à cooperativa.

A iniciativa foi recebida com grande entusiasmo pelos produtores, como expressado por Éderson Parisotto, associado da COTRIEL. Ele revela que o valor da distribuição será utilizado na aquisição de equipamentos para aumentar a capacidade de armazenamento da propriedade. "Vejo de extrema importância a CCGL distribuir aos seus produtores. Ela é uma empresa que valoriza e cativa o seu produtor. Em um ano tão difícil e com todas as dificuldades enfrentadas não só pela empresa, mas também pelos produtores, com as importações a um preço bem mais baixo, ainda assim a CCGL conseguiu manter os R$ 0,03 centavos por litro. É de extrema valia e beneficia muito o produtor! Eu fico grato e muito feliz com a distribuição de resultados. O valor será usado em minha propriedade, meu investimento vai ser em um novo resfriador para poder suprir a necessidade de armazenamento do leite", comemora.

O Gerente de Suprimento de Leite da CCGL, Eng. Agr. Jair da Silva Mello, diz que a distribuição de resultados reafirma o compromisso do Cooperativismo em estar ao lado do associado, como: atendimento, cartão leite, insumos, equipamentos, assistência técnica nas diversas áreas, pesquisa e desenvolvimento do produtor, com segurança e rentabilidade. O retorno somado ao bom preço médio do ano, garante competitividade ao produtor.

O presidente da CCGL, Caio Vianna, explica que esta medida reafirma o compromisso da CCGL, que desde a implantação da indústria sempre distribui parte das sobras diretamente aos produtores. “Para que fique evidente que ao fornecer leite no sistema CCGL o produtor está alimentando o seu próprio negócio, onde ele realmente é o dono. Além de vender o leite e receber o preço de mercado, quando o ano favorece e a indústria rentabiliza, os produtores também participam nos resultados”, pontua.

Para obter informações adicionais sobre o processo de distribuição, os produtores devem entrar em contato com suas cooperativas.

As informações são da Assessoria de Imprensa da CCGL, adaptadas pela equipe MilkPoint. 

Uruguai – Mobilizações, decretos e projetos de lei contra a importação de leite pelo Brasil

Exportações/UR - Sempre surgem vozes protecionistas no Brasil que pretendem limitar as compras que esse país faz de outros membros do Mercosul. O setor leiteiro é um exemplo disso. Em lugar de tratar de melhorar sua rentabilidade e produção, o mais fácil é questionar o comércio e tratar de impedir a entrada de produtos chegados dos países vizinhos.

O último exemplo foi o do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, em um documento que exigia a suspensão das importações “subsidiadas” de leite procedentes da Argentina e do Uruguai, dentre outras medidas.

O ministro Fernando Mattos protestou: “queremos deixar bem claro que o Uruguai não subsidia o setor leiteiro”.

Recentemente a Comissão Nacional de Produção Leiteira da Confederação Nacional da Agricultura do Brasil (CNA) se reuniu para discutir que medidas adotar pelas federações estaduais para mitigar os efeitos das importações de leite.

O assunto tratado pela instituição brasileira nessa reunião realizada no dia 3 de abril não envolvia o Uruguai, mas sim a Argentina, mas igualmente foram discutidas medidas e ações que estão sendo tomadas em diferentes estados contra a importação de leite ou produtos lácteos, o que poderá afetar o Uruguai. Portanto, nosso país deve ficar atento, observando a situação com muita atenção e tomando medidas para prevenir todo o efeito negativo.

Estados brasileiros tomaram ou tomarão diferentes medidas protecionistas

A CNA informou em um comunicado que nos últimos meses “tem incentivado os Estados a mobilizar-se, junto com outras entidades do setor lácteo, contra o aumento do volume de importações de leite subsidiado, especialmente da Argentina”, e que “algumas federações (de Goiás, Minas Gerais, Pernambuco e Paraná) já tomaram providências para frear as importações”.

Por exemplo, em Goiás foram tomadas medidas legislativas: “Com mudanças na legislação e instruções normativas foram eliminados benefícios fiscais das empresas importadoras de leite e produtos lácteos”.

José Schreiner, presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), disse que “as indústrias que quiserem importar terão que pagar impostos”.

“Desta maneira, estamos priorizando a matéria prima local e o trabalho dos produtos brasileiros”, argumentou e incentivou outros estados a tomarem medidas semelhantes “para reduzir a compra de leite de outros países”.

Em Minas Gerais, a Federação da Agricultura e Pecuária assinou junto com o governo local o documento “Minas Grita pelo Leite” que propõe aumentar de 0% para 12% os impostos para os importadores de leite em pó e de 2% para 18% para a comercialização de produtos fracionados.

Outro estado que está tomando medidas para proteger os produtores locais é Pernambuco. Segundo o comunicado da CNA, o governo do estado publicou um decreto estabelecendo um crédito presumido de 95% sobre a produção de derivados, sempre e quando 90% do leite cru utilizado seja de Pernambuco e a isenção do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte) sobre as exportações internas de derivados artesanais. Também estuda revisar os incentivos fiscais de empresas importadoras.

Quanto ao Paraná, a Assembleia Legislativa trabalha em um projeto de lei que exclui os produtos lácteos importados da cesta básica e aumenta o ICMS sobre o leite importado.

Por outro lado, em abril será promovida a ação “Paraná Grita pelo Leite”, com duas mobilizações, a primeira em Londrina e a segunda em Francisco Beltrão.

As maiores importações são de produtos argentino e uruguaios

A CNA destacou em outra oportunidade que “a maior parte do leite importado em 2023 foi procedente da Argentina e Uruguai, países do Mercosul cujas operações estão isentas de Tarifa Externa Comum (TEC)”.

Esse foi “o segundo ano consecutivo com aumento na aquisição externa de produtos lácteos, principalmente originários do Uruguai e da Argentina”.

“Em 2022, o país importou US$ 514 milhões e acumulou um crescimento de 64% em relação aos 12 meses de 2021”.

Acrescenta que, segundo dados oficiais, “Argentina se consolida como líder em envios ao Brasil, com uma participação de 45,5% do total de lácteos importados”, em 2023; e o Uruguai teve “uma variação de 97,7% de um ano para outro” com US$ 354 milhões, ou seja US$ 166 milhões a mais que em 2022, com uma participação de 41,5% das transações. Todo El Campo 


Jogo Rápido

Previsão Meteorológica: RS enfrentará chuvas intensas de 11 a 17 de abril de 2024
A semana promete ser marcada por condições meteorológicas desafiadoras em todo o estado do Rio Grande do Sul, conforme aponta a previsão para o período de 11 a 17 de abril de 2024. As projeções indicam a ocorrência de chuvas de grandes volumes, trazendo consigo impactos significativos para diversas regiões. Na sexta-feira, dia 12 de abril, áreas de instabilidade sobre parte da Região Central e dos Vales serão responsáveis por precipitações moderadas. Este é apenas o início de um padrão meteorológico que se intensificará ao longo do fim de semana. No sábado, dia 13, uma área de baixa pressão ganhará força sobre a metade norte do estado, resultando em instabilidade e chuvas mais expressivas entre a Fronteira Oeste e a Laguna dos Patos. Esta condição meteorológica exigirá atenção especial das autoridades e da população local, devido ao potencial para transtornos e possíveis impactos nas áreas afetadas. Já na segunda-feira, dia 15, as pancadas de chuva deverão se concentrar principalmente no centro do estado, mantendo o cenário de instabilidade e preocupação com possíveis ocorrências relacionadas às fortes precipitações. A previsão destaca que as regiões Central, Planalto Médio e Missões serão as mais afetadas, com volumes de chuva esperados entre 100 e 200 mm. Entretanto, todas as outras regiões do Rio Grande do Sul também devem enfrentar chuvas significativas, com volumes previstos entre 50 e 100 mm. (SEAPI adaptado pelo SINDILAT)


 

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Porto Alegre, 11 de abril de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.124


Entenda como o governo Leite retomou proposta de reajuste do ICMS

Discussão voltou a ganhar força após grupo de empresários defender aumento da alíquota em função dos decretos que cortavam isenções fiscais. Governador se reúne nesta quinta-feira (11) com deputados da base para avaliar cenário político

O governador Eduardo Leite confirmou na quarta-feira (10) que deverá encaminhar à Assembleia Legislativa até sexta-feira (12), o projeto de lei prevendo aumento da alíquota geral de ICMS. 

A possibilidade leva em conta a articulação política feita pelo governo do Estado nos últimos dias, o que inclui o pedido público de representantes de setores produtivos para que Leite proponha o aumento de ICMS dos atuais 17% para 19% e desista do corte de benefícios fiscais.

Antes de protocolar o projeto de aumento do ICMS, o governador deve reunir, nesta quinta-feira (10) pela manhã, no Palácio Piratini, os deputados da base aliada. A reunião, marcada para 9h30min, avaliará o terreno político para aprovação do aumento de imposto entre deputados estaduais.

Entenda o caso

1) A proposta original 
No dia 16 de novembro de 2023, o governo enviou à Assembleia Legislativa proposta de aumento da alíquota geral do ICMS de 17% para 19,5% a partir de 2024. A decisão se alinhava a de vários outros Estados que também alteraram as alíquotas, alegando receio de perda de receitas com a reforma tributária. A proposta foi rejeitada pelas entidades empresariais, que alegaram risco de perda de competitividade e fuga de capitais.

2) O plano B 
No dia 13 de dezembro, o governo apresentou um plano alternativo ao aumento de ICMS  que consistia em corte gradual de 40% dos benefícios fiscais de 64 setores. A proposta também foi criticada pelas entidades empresariais. As medidas foram estabelecidas por meio de decretos, que valeriam a partir de 1º de abril de 2024 e seriam revogados caso o projeto do ICMS fosse aprovado. 

3) O recuo 
Em 18 de dezembro, véspera da votação na Assembleia, o governo decidiu retirar o projeto de aumento do ICMS. A decisão foi tomada diante da perspectiva de uma derrota no plenário. A pressão contra os cortes de benefícios continuou por parte das entidades empresariais, mas alguns setores passaram a negociar individualmente com o Piratini. 

4) O impacto 
Em meio ao embate entre governo e setor empresarial, um estudo da Secretaria Estadual da Fazenda projetou um aumento de, em média, 3,5% no preço de uma série de alimentos com os cortes de benefícios. Entre os alimentos que seriam mais impactados, estavam o pão francês, o tomate e o ovo de galinha, que subiriam 13,64%, de acordo com o levantamento. Itens como carne bovina e de aves, a erva-mate e o arroz branco também teriam alta. 

5) A derrota 
Na Assembleia, a oposição ao governo se mobilizou para tentar derrubar os decretos. Requerimentos do PT e do PL com esse objetivo foram rejeitados na Comissão de Constituição e Justiça, mas um recurso contra a decisão foi aprovado em plenário, o que acabou representando a primeira derrota do governo Leite no Legislativo desde 2019. 

6) A nova proposta 
No dia 28 de março, o governo concordou em adiar por 30 dias o início da vigência dos decretos que estabeleceram os cortes de benefícios fiscais. A decisão foi tomada após um grupo de empresários, especialmente ligados ao agronegócio, apresentar proposta de elevar a alíquota básica do ICMS de 17% para 19%. Na quarta-feira, o governador Eduardo Leite confirmou que enviará o assunto à Assembleia até o fim da semana. O percentual de aumento, porém, ainda não foi definido. (Gaúcha ZH)


Fundesa-RS: Indenizações para pecuária leiteira têm nova tabela

Já está em vigor a nova tabela de indenizações do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS para bovinos da pecuária leiteira. Os valores, aprovados em assembleia geral extraordinária, foram elaborados pelo Conselho Técnico Operacional da Pecuária Leiteira, comitê que integra o Fundesa e é composto por representantes de produtores, indústrias e Serviço Veterinário Oficial.

Os valores vão de R$ 1.447,00 para fêmeas sem registro, de zero a 12 meses, até R$ 4.022,00 para animais puros de origem de 25 a 36 meses (veja tabela abaixo). Os animais machos acima de 24 meses são indenizados em R$ 1.696,00, independente da raça e valor genético. Os valores são pagos a produtores da atividade leiteira que tiverem animais abatidos ou sacrificados sanitariamente por testes positivos para tuberculose ou brucelose ou por recomendação do Serviço Veterinário Oficial.

Têm direito à indenização, os produtores que estiverem em dia com as contribuições ao Fundesa-RS por produção de leite ou por material genético. As contribuições são calculadas sobre a produção de leite entregue à indústria de laticínios e, uma vez por ano, na declaração de existência, sobre o número de animais para material genético, em maio.

Risco Alimentar

Os produtores que precisarem realizar o vazio sanitário (eliminar todos os animais) contam ainda com outro benefício que é o chamado risco alimentar. Trata-se de um valor aportado mensalmente, por seis meses, e que corresponde à média de produção leiteira dos últimos 12 meses. Para isso, o produtor precisa comprovar a realização dos testes dentro dos prazos e critérios do Programa Nacional de Combate e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT).

Para o presidente do Fundesa-RS, Rogério Kerber, a existência do Fundo é uma forma de dar mais segurança e suporte para que os produtores realizem os testes e evitem a disseminação das doenças. Outro ponto importante para evitar a introdução de enfermidades nas propriedades leiteiras é a aquisição de animais testados e de procedência conhecida. (Fundesa)

Haddad diz que governo vai retirar urgência de projeto da reoneração da folha

Ministro da Fazenda se reuniu com a relatora do texto na Câmara, deputada Any Ortiz (Cidadania-RS). Medida dá mais tempo ao Congresso de negociar o tema, destaca a parlamentar

Sem acordo com o Congresso, o governo retirará do regime de urgência o projeto de lei sobre a reoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia, confirmou na quarta-feira (10) à noite o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele deu a informação horas depois de se reunir com a relatora do texto na Câmara, deputada Any Ortiz (Cidadania-RS).

Uma eventual demora na discussão pode fazer o governo perder pelo menos R$ 12 bilhões em receitas neste ano, segundo estimativas apresentadas por Haddad em janeiro. No fim de dezembro, o governo tinha editado medida provisória para revogar projeto de lei aprovado pelo Congresso e reonerar a folha de pagamento para 17 setores da economia.

No início de fevereiro, o governo aceitou a conversão de parte da medida provisória em projeto de lei, após reunião com líderes de partidos da base aliada no Senado.

Haddad não mencionou um cronograma de discussão de projetos nem impactos fiscais caso a desoneração seja prorrogada até 2027. Ao sair do ministério, horas antes, a deputada Any Ortiz apenas informou que o governo tinha se comprometido em retirar a urgência para dar mais tempo ao Congresso de negociar o assunto.

— Nós conversamos sobre a retirada da urgência por parte do governo, para que a gente possa, então, ter um período maior e melhor de discussão a respeito dessa possibilidade que o governo quer de reonerar. Eu acredito que o governo, nas próximas horas, estará retirando a urgência desse projeto — declarou a relatora.

A deputada também informou que pretende manter, no relatório, a prorrogação da desoneração até o fim de 2027, com uma recomposição de alíquotas a partir de 2028. Sem a urgência, a discussão pode levar meses, sem prazo definido de negociação e de votação.

— Não tem um prazo colocado. O governo retirando a urgência não tem por que a gente apresentar um relatório — acrescentou a parlamentar.

Antes da medida provisória editada no fim do ano passado, o governo tinha vetado o projeto de lei que estendeu a desoneração para os 17 setores da economia até 2027. O Congresso, no entanto, derrubou o veto.

Impacto
Em relação ao impacto fiscal, a deputada disse apenas que o governo não conta mais com as receitas da reoneração da folha para este ano. No fim de março, o Ministério do Planejamento e Orçamento informou que, da medida provisória original, a equipe econômica mantém na estimativa de receitas apenas R$ 24 bilhões da limitação de compensações tributárias e cerca de R$ 6 bilhões do programa de ajuda a empresas do setor de eventos afetadas pela pandemia.

A MP 1.202 sofreu mais uma desidratação na semana passada, quando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, deixou caducar um trecho que extinguiu a redução, de 20% para 8%, da contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de pequenas prefeituras. A decisão fará o governo deixar de arrecadar cerca de R$ 10 bilhões neste ano. (Gaúcha ZH)


Jogo Rápido

Uruguai – O faturamento das fazendas leiteiras caiu 8,1% no ano 
Economia circular/UR – Os Ministérios uruguaios da Indústria, Energia e Mineração (MIEM); do Meio Ambiente (MA); da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP); e da Economia e Finanças (MEF) apresentarão a Estratégia Nacional de Economia Circular (ENEC) em um evento de quinta-feira, 11 de abril. Participarão autoridades de alto escalão de todos os ministérios que elaboraram esta estratégia, através de um processo liderado pelo MIEM. O subsecretário da carteira, Walter Verri, falará sobre a atividade, e o foco desta etapa. O MIEM informou que a ENEC descreve os antecedentes da economia circular no país, apresentará uma análise da economia uruguaia, identificando prioridades para abordar e planejar estratégias de ação. Uso circular dos recursos: A economia circular leva em conta um modelo de transformação de cadeias produtivas, a partir do uso circular de recursos, da inovação tecnológica e da colaboração entre os atores. O governo do Uruguai tomou a decisão de estabelecer uma política pública de economia circular, como instrumento a impulsionar uma transformação produtiva e social, afirma o MIEM. Trata-se de um modelo que contribui para a conservação dos recursos naturais, oferece oportunidades de investimento, gera empregos verdes e contribui para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas. O evento será transmitido, a partir das 10:30 horas, via streaming por Antel TV https://anteltv.com.uy/play/22s28Fonte: TodoElCampo – Tradução livre: www.terraviva.com.br 


 

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Porto Alegre, 10 de abril de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.123


Assembleia faz nova rodada de discussão sobre corte de benefícios e aumento do ICMS

Entidades que apoiam elevação da alíquota de 17% para 19% confirmaram presença

Apesar de não ser dia de votação, a quarta-feira (10) será movimentada na Assembleia Legislativa. A Comissão Mista Permanente de Defesa do Consumidor e do Contribuinte e Participação Legislativa Popular vai discutir os decretos de revisão de benefícios fiscais concedidos pelo Estado e as propostas defendidas pelos diversos setores produtivos do Rio Grande do Sul. A reunião começa às 10h30min, no plenarinho da Assembleia. 

Até o momento, 23 entidades confirmaram presença. São as mesmas que assinaram documento propondo, como alternativa ao corte de benefícios, a elevação da alíquota modal de ICMS de 17% para 19%, a partir de 2025. O projeto ainda não foi encaminhado à Assembleia porque antes o governo quer convencer os deputados de que não existe um plano C. Ou é o corte de benefícios, com forte impacto na cesta básica, ou é o aumento do ICMS. Nessa tarefa, o Piratini espera contar com as entidades para que mostrem aos deputados a importância de discutir o tema sem paixão.

A defesa feita pelo presidente da Cotrijal, Nei Mânica, tem sido mostrada aos deputados da base como um exemplo de responsabilidade. Mânica diz que não há espaço para a demagogia nem para o oportunismo e que os deputados precisam pensar no que é melhor para o Estado. Tem sido nessa linha as conversas do chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e do governador Eduardo Leite com os deputados.

O presidente do PDT, Romildo Bolzan, que acompanhou uma dessas reuniões, saiu convencido de que o problema fiscal do Estado é gravíssimo, com demandas por obras e aumentos salariais, e que o governo não tem como abrir mão de recursos. Mesmo assim, Romildo acha muito difícil conseguir os quatro votos da bancada do PDT no caso de a proposta de aumento da alíquota chegar ao plenário.  

O PDT não é o único partido dividido entre os que ocupam cargos no governo estadual. O PP, partido do líder Frederico Antunes, também não está convencido de que a alternativa proposta por Mânica seja a solução. Mesmo alertados de que o Estado manterá o corte de benefícios fiscais se não aumentar a alíquota básica do ICMS, parte dos deputados acha que tem como sustentar o discurso de que existe uma terceira opção, que é deixar tudo como está.

Leite tem dito que sem esses recursos não haverá como atender às demandas dos próprios deputados por obras em seus redutos eleitorais, muito menos pensar em reajuste para servidores. 

Aliás
Pela lógica, os deputados que votarem contra a proposta de aumento da alíquota básica de ICMS deverão entregar os cargos que ocupam no governo e os de seus afiliados. Não seria ético fugir do ônus de ser governo e ficar com o bônus das indicações políticas. (Gaúcha ZH)


Participe do 3º Prêmio Referência Leiteira! 

As inscrições para a categoria “Cases de Sucesso” estão abertas! Se você tem uma história de sucesso na produção leiteira, essa é a sua chance de brilhar. 

📅 Prazo para inscrições: até 14/06/2024.
🔗 Regulamento e Ficha de Inscrição no site do Sindilat ou clicando aqui

O prêmio reconhece as melhores práticas da produção leiteira gaúcha em seis categorias: Inovação, Sustentabilidade Ambiental, Bem-estar Animal, Protagonismo Feminino, Sucessão Familiar e Gestão da Atividade Leiteira.

Podem participar propriedades estabelecidas no Rio Grande do Sul que comercializam leite cru para indústria ou que processem o leite em agroindústria própria.

Valorize o esforço dos produtores que dedicam suas vidas para oferecer alimentos de qualidade à população gaúcha. 

As fazendas selecionadas serão conhecidas durante evento na Expointer 2024. Não perca essa oportunidade!  (SINDILAT/RS)

QUALIDADE DO LEITE | QUALIDADE DO LEITE: CONHEÇA OS SELOS E CERTIFICAÇÕES QUE ATESTAM A SEGURANÇAS DOS LÁCTEOS

No Brasil, o selo SIF é responsável por garantir a qualidade do leite e outros produtos de origem animal, assegurando a inspeção federal e a conformidade com rigorosos padrões de higiene e segurança alimentar. Mas existem outros selos e certificações importantes para a comercialização do leite no país.

Até o leite chegar à indústria e ao consumidor, o produto passa por uma infinidade de testes. Afinal, garantir a qualidade da bebida e seus derivados é a mola propulsora para a segurança alimentar de uma população.

O Serviço de Inspeção Federal (SIF) é uma referência nesse aspecto; o principal responsável por assegurar aos consumidores a procedência e qualidade dos produtos de origem animal, inclusive os lácteos.

No entanto, existem diversos outros selos de certificações de alimentos. Muitos deles, igualmente relevantes para a comercialização de leite no Brasil.

Quais os selos relacionados à qualidade do leite?
SIF (Serviço de Inspeção Federal)
O SIF é o principal e mais conhecido selo de qualidade do leite. Vinculado ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), é responsável por assegurar a qualidade de diferentes produtos de origem animal destinados ou não à alimentação.

Ou seja, inclui carnes, pescados, ovos, mel, cera de abelha e, claro, leite e seus derivados.

Segundo o Ministério da Agricultura, “todos os produtos de origem animal sob responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento são registrados e aprovados pelo S.I.F. visando garantir produtos com certificação sanitária e tecnológica para o consumidor brasileiro, respeitando as legislações nacionais e internacionais vigentes”.

Selo SIE (Serviço de Inspeção Estadual)
Similar ao SIF, o SIE é emitido por órgãos estaduais de inspeção. É responsável por garantir a qualidade dos produtos dentro do estado onde é emitido. Dessa forma, as exigências variam de acordo com a região.

Com esse selo, o produtor tem a autorização para a comercialização estadual.

Selo SIM (Serviço de Inspeção Municipal)
O SIM é emitido por prefeituras. O selo assegura que os produtos foram produzidos em conformidade às normas sanitárias de cada cidade.

Segundo o Ministério da Agricultura, em 2023 mais de 2.000 municípios brasileiros já possuíam SIM.

No mesmo ano, o serviço inspecionou mais de 100 mil estabelecimentos que produzem e comercializam produtos de origem animal.

Selo SISBI (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal)
Basicamente, este é um sistema que integra os serviços de inspeção de todos os estados e municípios ao Serviço de Inspeção Federal. Dessa forma, padroniza e facilita a comercialização de produtos de origem animal em todo o território nacional.

ARTE (Autorização de Relatório Técnico Especial)
O ARTE certifica produtos artesanais com características únicas. O intuito é autorizar a elaboração de relatórios técnicos específicos para produtos de origem animal.

Certificado de Biosseguridade (CBS)
O Certificado de Biosseguridade garante que a produção siga boas práticas de manejo para impedir ou reduzir riscos de doenças transmitidas por animais.

No caso do leite, o CBS garante que a propriedade siga protocolos rigorosos de higiene, manejo sanitário e controle de zoonoses.

Isso significa que os animais são criados em um ambiente seguro e saudável, o que contribui para a qualidade do leite e a segurança alimentar.

Instrução Normativa n.º 51 (IN 51)
A Instrução Normativa n° 51, ou simplesmente IN 51, é uma das regulamentações mais importantes do Brasil.

A norma estabelece os padrões de qualidade do leite, incluindo critérios como teor de gordura, contagem bacteriana, contagem de células, acidez e outros parâmetros essenciais.

Quais são os principais indicadores da qualidade do leite?
Em geral, os indicadores são utilizados para avaliar as condições de armazenamento do leite, higiene da ordenha e, principalmente, detectar a presença de elementos que possam causar doenças.

A seguir, descubra quais são os principais:

Teor de gordura: certamente, um dos principais indicadores da qualidade nutricional do leite. Variações no teor de gordura podem afetar o valor nutricional, textura e o sabor do produto.
Acidez: indica o grau de fermentação do leite.
Densidade: esta é a medida da concentração de sólidos, como gordura e proteína. A adição de água, por exemplo, altera a densidade do leite.
Contagem de células somáticas: a CCS diz respeito a células brancas do sangue, presentes no leite. Quando elevadas, podem indicar problemas de saúde na glândula mamária da vaca, como mastite.
Além disso, o leite deve estar sempre fresco, homogêneo e livre de impurezas.

Alcançar a qualidade do leite ideal não é um desafio fácil. Por isso, existem tantos selos e normas visando garantir a saúde pública brasileira.

Hoje, temos normativas suficientes para que a população não fique em risco a partir do consumo de produtos lácteos. No entanto, é preciso ficar atento às mudanças e tendências da indústria para garantir a segurança constante de todos. (Food Connection via Edairy News)


Jogo Rápido

DPA, pertencente a Lactalis, anuncia inovações nas marcas de iogurtes
 Iogurtes - A DPA, empresa de refrigerados lácteos pertencente ao Grupo Lactalis, apresenta novos lançamentos: Iogurte Nestlé Grego sabor Damasco com Pêssego; Nestlé Natural zero lactose, Chandelle DUO. A linha de iogurtes Grego, pioneira da Nestlé no país, apresenta sua mais recente inovação: Calda de Damasco com Pêssego, disponível em embalagens unitárias de 90g, este lançamento, que se junta aos já existentes sabores calda de Morango e calda de Coco. Nestlé Natural apresenta uma alternativa zero lactose, disponível na versão de bandeja 340g, o produto visa atender às crescentes demandas de públicos com restrições alimentares ou que buscam produtos leves e saudáveis. Já o novo Chandelle Duo, oferece a combinação do sabor do chocolate meio amargo com o chocolate branco, disponível em embalagem dupla de 180g, essa deliciosa combinação se destaca como uma opção prática e complementar. “Nossa jornada na inovação do universo de iogurtes e indulgências escreve mais um capítulo, repleto de sabores e produtos irresistíveis. A expansão dos portfólios das nossas marcas renova nosso compromisso em seguir as tendências, atender às necessidades dos consumidores, marcar presença nos momentos especiais e proporcionar experiências sensoriais importantes", complementa Vanessa Lima, gerente de Marketing da DPA Brasil. Fonte: SuperVarejo


 

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Porto Alegre, 09 de abril de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.122


Leite vê chance de desfecho da pauta tributária nos próximos dias

Próximo a liderar uma viagem para Itália e Alemanha em busca de novos negócios e estreitar laços com esses dois países, o governador Eduardo Leite tem esperança que, antes do embarque para Europa marcado para a próxima sexta-feira (12), possa haver uma definição sobre a mudança tributária que está sendo discutida no Rio Grande do Sul. “Estamos fazendo conversas, com bancadas (de deputados), com setores produtivos e há uma possibilidade de a gente ter uma definição ainda nessa semana, antes da viagem”, afirma o governador.

Em princípio, a intenção do governo gaúcho é confirmar uma elevação de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) de 17% para 19%. Leite comentou rapidamente sobre a questão tributária ao final da instalação da Frente Parlamentar Brasil/Itália, ocorrida nesta segunda-feira (8), no Teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre.

Na ocasião, o governador também mencionou a missão do governo gaúcho à Europa e enfatizou que, entre outros pontos, a iniciativa tem como meta valorizar os 150 anos de imigração italiana no Rio Grande do Sul, a serem completados em 2025. Outro foco da viagem será expor os vinhos gaúchos. “O Estado está patrocinando um estande na Vinitaly (em Verona), evento dedicado a abrir mercado consumidor para a nossa produção vitivinícola”, ressalta Leite.

Posteriormente, na passagem por Roma, serão realizados encontros com empresas da área de infraestrutura e o foco será convencer esses grupos a investirem em novas oportunidades de concessão rodoviárias e em outras frentes no Rio Grande do Sul. Também será feito o convite ao Papa Francisco, que é jesuíta, para visitar o Rio Grande do Sul em 2026, quando haverá a comemoração dos 400 anos das Missões jesuíticas no Estado.

Na parte da viagem que abrange a Alemanha, além do tópico das comemorações dos 200 anos da imigração germânica, que acontecerão neste ano, serão prospectados novos negócios e haverá a participação na Feira Industrial de Hannover. O embaixador da Itália no Brasil, Alessandro Cortese, considera importante a viagem da comitiva gaúcha à Europa, pois Leite irá apresentar os vinhos do Estado em uma das maiores feiras desse setor naquele continente. “E o vinho do Rio Grande do Sul é uma herança dos italianos que chegaram há 150 anos e ensinaram a cultivar a uva e fazer a bebida”, frisa Cortese.

Ele acrescenta que o vinho gaúcho é de boa qualidade, especialmente, os espumantes. O embaixador ressalta ainda que, politicamente, é muito importante a presença do governador do Rio Grande do Sul na Itália para fortalecer os laços entre as duas regiões. No evento desta segunda-feira, Leite assinou decreto criando o comitê de organização dos festejos de 150 anos da imigração italiana no Estado.

“A partir de agora, de forma oficial, instituições do poder Executivo, do Legislativo e da sociedade civil se reunirão para desenharem todo o calendário de organizações”, comenta o deputado estadual Guilherme Pasin (PP), presidente da Frente Parlamentar Brasil/Itália. O deputado acrescenta que será definido, por exemplo, se será feito um único evento ou se será levada para cada região de imigração italiana no Estado alguma ação e descentralizar os atos da celebração. Ainda no encontro dessa segunda-feira, foi feita a entrega da Medalha da 56ª Legislatura ao cônsul-geral da Itália em Porto Alegre, Valerio Caruso. (Jornal do Comércio)


Argentina: exportações de leite decolaram, mas ainda há medo

Embora em divisas em dólares tenha significado apenas um aumento de 1%, nos dois primeiros meses do ano as exportações em toneladas e litros de leite da Argentina aumentaram 11% e 17%, respectivamente. Em detalhes, nos meses de janeiro e fevereiro de 2024, houve exportações de 70.036 toneladas e 492,6 milhões de litros de leite equivalente.

O número vem de um relatório preparado pelo Ministério da Agricultura, que também destacou que a contribuição do setor foi de US$ 251 milhões. Vale lembrar que, por outro lado, houve uma queda acentuada na produção nas fazendas leiteiras de mais de 15% no mesmo período e, em particular, em fevereiro em relação ao mesmo mês em 2023, foi 17,8% menor. O declínio pode ser maior no mês atual.

O Diretor Nacional de Lácteos, Sebastián Alconada, elogiou a política do atual governo de manter o imposto de 0% da administração anterior - a validade da medida é até 30 de junho - que somada à mudança na taxa de câmbio permitiu que as exportações começassem a "ser negócios".

"A exportação não foi maior devido a uma questão sazonal em que há menos oferta, o que atrapalhou um pouco", disse ele.

O consultor do setor de lácteos, José Quintana, lembrou que, apesar de "uma queda fenomenal na produção em fevereiro passado, as exportações cresceram muito em litros equivalentes". "Estamos exportando 30% do leite produzido e isso é muito bom. Isso foi possível, primeiramente, por causa da eliminação dos impostos retidos na fonte e depois da desvalorização, o valor do dólar oficial agora é completamente diferente. E isso é útil e também ajuda a atividade, porque o mercado doméstico é muito recessivo. Com todos os problemas na economia, com uma queda fenomenal na demanda, se a oferta não caísse, os preços do mercado interno despencariam", disse ele.

Nesse contexto, ele ressaltou que, graças ao crescimento das exportações, os preços internos podem ser sustentados. "Se não estivéssemos exportando tudo o que estamos exportando, os preços internos provavelmente não conseguiriam acompanhar o que está acontecendo e não conseguiríamos ajustar o preço do leite e a queda na produção seria ainda pior. Por isso, eu saúdo o fato de podermos exportar tudo o que é exportado", acrescentou.

Cautelosamente, o presidente da Associação de Pequenas e Médias Empresas de Laticínios (Apymel), Pablo Villano, em termos de produção, foi positivo e disse que a atual escassez de leite terá sua recuperação a partir de maio, quando entrarem os pastos, as reservas e os silos, mas observou que, em um mercado interno com pouco poder de compra, muito pouco é vendido e "está entrando mercadoria de fora".

"Hoje os produtos importados estão com um preço semelhante ou um pouco mais caro. Mas, devido à inflação e aos nossos custos, é muito provável que, em um prazo não muito curto, ultrapassemos os preços estrangeiros e isso será um problema", observou.

Ele disse que no mercado internacional os preços de exportação estão caindo, onde a cooperativa de laticínios Fonterra, uma das maiores do mundo, fez duas cotações com valores em queda.

Nesse cenário, ele explicou que, sem conseguir resolver a questão dos custos internos, os exportadores já estão pedindo uma melhora na taxa de câmbio que agora permanece estável, ou seja, elevá-la para ser mais competitiva no exterior.

"Por enquanto as coisas estão indo bem, você tem que ser competitivo para se adaptar ao preço internacional, o preço internacional não se adapta a você. Agora temos o grande dilema de como repassar os aumentos de custo para os produtos finais, incluindo o leite, que tem aumentado constantemente, e os salários. Com esses preços do leite, as exportações e o mercado interno estão instáveis", disse ele.

Nesse contexto, o presidente do Centro da Indústria de Laticínios (CIL), Ercole Felippa, disse que em 2024 "haverá menos exportações do que no ano passado, porque há uma queda significativa na produção que, embora a partir do segundo semestre mude a tendência, não será suficiente para recuperar de alguma forma o declínio".

"Essa queda na produção se refletirá em menores volumes de exportação. Hoje aquela vantagem inicial dada pela taxa de câmbio não existe mais, porque o aumento de custos que ocorreu engoliu aquela vantagem que lhe deu oportunamente, e se eles voltassem a implementar as taxas de exportação (DEX), claramente pelo menos no leite em pó, que é aproximadamente 50% do que a Argentina exporta, estaria fora da competição", alertou.

"O que aconteceu nos dois primeiros meses do ano foi uma situação pontual, que provavelmente não se refletirá ao longo do ano. Isso também dependerá muito do que for adotado em termos de DEX. Vale lembrar que foram eliminadas as restituições, que é o componente tributário da mercadoria a ser exportada. Foi justamente o setor de laticínios o único para o qual as restituições foram eliminadas, o que significa que esse esquema deve ser revisto, para que seja um sistema equitativo de restituições, para que não acabemos nos tornando exportadores de impostos", acrescentou.

Como ele explicou, "a questão das restituições é uma política, inclusive prevista pela Organização Mundial do Comércio, de que um governo pode devolver a seus exportadores o componente tributário do bem a ser exportado, onde os produtos lácteos tinham isso, e quando o imposto de exportação de 0% foi estendido por seis meses, as restituições também foram eliminadas".

Este verão de exportações tem um "fantasma", que é o fato de que, no final de junho, a suspensão das retenções chegará ao fim. "Esperamos que ninguém pense em voltar a aplicá-las, porque isso seria terrível para o setor. Porque os impostos retidos na fonte, especialmente nos níveis de que eles [o governo] estavam falando, custam cerca de seis centavos de dólar por litro e algo assim, que é uma quantia enorme de dinheiro, nos colocaria de volta em uma crise da qual finalmente parecemos estar saindo. Esperemos que isso não aconteça novamente", enfatizou Quintana. Vale lembrar que o leite em pó pagava 9% de taxas de exportação e o queijo 4,5%.

Nessa linha, o executivo da Apymel destacou a importância do fato de não haver tarifas de exportação, embora tenha enfatizado que essa pausa de seis meses deixa muita incerteza de que "a qualquer momento elas voltarão". Ele disse: "Enfatizamos a importância de não haver retenção de impostos no setor".

Para tranquilizar o público, Alconada garantiu que "não está na agenda" o retorno dos impostos. "A lei omnibus contemplou a eliminação definitiva dos impostos retidos na fonte sobre o setor. Portanto, isso não está em nosso cenário. A ideia é que tudo continue como está e que tentemos exportar o máximo que pudermos. E focar em como vamos produzir mais", encerrou.

As informações são do La Nación, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.

Brasileiro quer comprar produtos sustentáveis, mas não entende rótulos, revela estudo

Um estudo global da consultoria Bain & Company divulgado recentemente aponta que cerca de 80% dos brasileiros são seriamente preocupados com questões envolvendo sustentabilidade e mudanças climáticas. Um nível de preocupação acima da média mundial levantada pelo estudo, que ficou em 65%.

Mas será que esse engajamento é colocado em prática nas compras dos brasileiros? Segundo Daniela Carbinato, que liderou o estudo, ainda existem desafios a serem vencidas nesse sentido.

Segundo a pesquisa, 27% dos consumidores ouvidos apontam como barreira para a compra a falta de informação e transparência sobre a sustentabilidade praticada pelas empresas responsáveis pelos produtos.

“A pergunta que esse consumidor se faz é: ‘esse produto é realmente sustentável, orgânico, vegano ou não?’”, relata Daniela.

Ao mesmo tempo, 19% mencionaram que os rótulos e certificações são confusos. Por fim, 21% indicam que comprariam mais se as empresas fossem mais transparentes sobre seus produtos.

“Há uma preocupação do consumidor de acreditar que faz escolhas saudáveis e sustentáveis, mas que, na verdade, não são”, destaca Daniela.

Além disso, a pesquisa mostra que, no Brasil, quase 60% dos consumidores utilizam as embalagens como principal fonte de informação sobre os produtos, seguido de descrições online, recomendações e anúncios.

“Esses últimos são fundamentais, já que os consumidores pouco entendem o que os selos de certificações realmente significam. É o caso de produtos orgânicos, veganos, rastreáveis, naturais, integrais, entre outros”, defende a executiva.

Sinalização

Os dados sobre necessidade de sinalização em loja também chamam a atenção: 20% dos consumidores brasileiros a classificam como importante fonte de informação, quase 1,5 vez mais do que a média global considerou. “Isso coloca a jornada de compra na loja como importante fator de compra na decisão”, comenta Daniela.

Para ela, a sustentabilidade e a preocupação com a saúde não são mais questões nichadas, abrindo um leque de oportunidades para as empresas. Mas ressalta: facilitar a comunicação é fundamental.

"A informação precisa ser direta e símbolos não resolvem o problema. Os rótulos devem ser explicativos, com comunicação simples, QR Codes devem ser funcionais e práticos, trazendo a informação sobre aquele sele da certificação que aparece na embalagem. Isso é ajudar da educação do consumidor”, avalia.

As informações são do Globo Rural, adaptadas pela equipe MilkPoint.


Jogo Rápido

Ascensão do setor de lácteos na China gera preocupações entre os exportadores
A rápida ascensão da China no setor de lácteos, pronta para reivindicar o título de terceiro maior produtor de leite do mundo, está causando inquietação entre os exportadores globais. De acordo com Keith Woodford, Professor Honorário de Sistemas Agroalimentares da Universidade de Lincoln, o crescente setor de lácteos na China atraiu a atenção dos participantes do setor em todo o mundo. Woodford enfatiza que os principais participantes, como a Fonterra e outras empresas, estão monitorando de perto a situação, reconhecendo as implicações significativas da evolução do cenário de laticínios na China. Com o papel fundamental da China no mercado global de lácteos, os exportadores permanecem vigilantes, atentos aos possíveis riscos associados à dependência excessiva de um único mercado. Qualquer interrupção ou queda na China pode ter consequências catastróficas para os exportadores. No entanto, Woodford observa que a China está diversificando ativamente suas importações de laticínios, mitigando algumas das preocupações relacionadas à dependência de um único mercado. As projeções indicam um aumento substancial de 25% nas importações de lácteos pela China na próxima década, sinalizando oportunidades para os exportadores capitalizarem no mercado em expansão. À medida que a China continua solidificando sua posição como um importante participante do setor de laticínios, os exportadores devem navegar pela dinâmica em evolução desse mercado crucial e, ao mesmo tempo, permanecer atentos aos possíveis riscos e oportunidades no horizonte. (As informações são do The Dairy News, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


 

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Porto Alegre, 08 de abril de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.121


Majoração do ICMS será pauta de reuniões antes da missão internacional de Leite

Após apelo de grupo de entidades, governo do Estado decidiu adiar início da vigência dos cortes de incentivos e retomar o plano de aumento da alíquota modal

A volta à cena da possibilidade de majoração da alíquota modal do ICMS, mas desta vez de 17% para 19%, será pauta de uma série de reuniões nesta semana. Um dos encontros, na quarta-feira, às 11h, na Assembleia, foi solicitado pelo grupo de entidades que resgatou o chamado plano A do Piratini, com pequena alteração no índice, diante dos impactos mais amplos gerados pelos decretos de cortes nas concessões de benefícios fiscais.

À tarde, desta vez no Piratini, será realizado outro encontro com ala do empresariado e presidentes de entidades de classe. Também foram chamados deputados da base. O governador Eduardo Leite (PSDB) participará da conversa, que está prevista para ocorrer das 14h às 17h no Salão Negrinho do Pastoreio.

Na reunião, Leite apresentará uma “nova agenda de desenvolvimento” do Estado. Estão previstas ainda discussões sobre a importância de planos de desenvolvimento e sobre “macrotendências” que podem ter impacto na economia gaúcha.

Na quinta-feira Leite conversará com deputados da base mais uma vez. Os movimentos antecedem a missão do governo. Na sexta-feira, o tucano, acompanhado de comitiva que será integrada pelo chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e pelo líder do governo na Assembleia, Frederico Antunes (PP), entre outros, embarcam para a Europa. Serão cumpridas agendas na Itália e na Alemanha. O retorno está previsto para o dia 23. Até lá, o cenário em torno da proposta, que precisa de aval legislativo, deve estar um pouco mais definido. (Correio do Povo)


Balança comercial de lácteos: importações apresentam sutil recuo

O mês de março encerrou e o saldo da balança comercial de lácteos seguiu recuando. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o saldo registrado no mês chegou a -160 milhões de litros em equivalente-leite, registrando uma recuperação mensal de 3,8 milhões de litros em relação a fevereiro, conforme pode ser observado no gráfico 1.

Gráfico 1. Saldo mensal da balança comercial brasileira de lácteos – equivalente leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

Apesar das exportações brasileiras de lácteos terem apresentado um recuo mensal no último mês, o patamar observado se manteve alto, se comparado aos últimos meses. Com 14,3 milhões de litros em equivalente-leite exportados no último mês, a queda mensal foi de 13%, no entanto, quando comparamos com o resultado obtido em março de 2023, houve uma importante alta de 180%, conforme mostra o gráfico 2, sendo o maior volume exportado para o mês dos últimos 7 anos.

Gráfico 2. Exportações em equivalente-leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

As importações mensais de lácteos seguiram recuando no último mês e atingiram o menor patamar de 2024, até o momento; apesar de ainda registrarem um volume considerado alto. Ao todo, foram importados em março 174,2 milhões de litros em equivalente leite, registrando um recuo mensal de 3%. Quando comparado com março de 2023, a variação observada foi de -14%, quando foram importados cerca de 30 milhões de litros em equivalente-leite a mais do que o registrado no último mês, como mostra o gráfico 3.

Gráfico 3. Importações em equivalente-leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

Dentre as principais categorias importadas, o leite em pó integral, que possui a maior participação nas importações (49%), apresentou um recuo mensal de 20% em seu volume importado no último mês, apresentando o menor volume importado em toneladas desde fevereiro/2023.

Já outras importantes categorias como os queijos e o leite em pó desnatado, que juntos representam 40% das importações, apresentaram avanços em seus volumes de 13% e 30%, respectivamente, no último mês. Sendo que o avanço nas importações dos queijos foi puxado principalmente por uma alta na categoria de muçarela, que apresentou uma variação mensal de 6% em seu volume importado.

Outras categorias que possuem menor participação dentro das importações também apresentaram avanços em seus volumes importados, como as categorias de outros produtos lácteos e o soro de leite, que aumentaram em 250% e 35%, respectivamente, seus volumes de março em relação ao mês anterior.

Assim como o leite em pó integral apresentou um recuo para as importações, a categoria, que também é a mais relevante dentro das exportações, apresentou um recuo mensal de 28% em seu volume exportado no último mês.

Em contrapartida, as demais categorias de maior relevância nas exportações apresentaram avanços em seus volumes no último mês. O leite UHT apresentou uma alta mensal de 51%, enquanto para os cremes de leite e o leite condensado o avanço observado chegou a 28% e 22%, respectivamente.
Os queijos também aumentaram suas exportações em 20% no último mês, chegando ao maior volume exportado dos últimos 16 meses.

As tabelas 1 e 2 mostram as principais movimentações do comércio internacional de lácteos nos meses de março e fevereiro de 2024.

Tabela 1. Balança comercial de lácteos em março de 2024

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados COMEXSTAT.

Tabela 2. Balança comercial de lácteos em fevereiro de 2024

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados COMEXSTAT.
 
O que podemos esperar para os próximos meses?
Mesmo com indicadores de mercado apontando para uma competitividade nos preços dos leites em pó importados em relação aos produtos locais no Brasil, as novas atualizações fiscais em relação ao uso de produtos importados colocam uma expectativa de diminuição nas importações brasileiras para os próximos meses.

Apesar da alteração nos benefícios de créditos fiscais, um ponto chama atenção em relação as importações brasileiras de lácteos: os queijos. Com o varejo se mostrando mais ativo nas compras de queijos importados, principalmente muçarela, foi possível observar um aumento no volume que entrou no Brasil no último mês para a categoria. No entanto, vale ressaltar que devido a defasagem entre a negociação do produto e sua chegada efetiva no mercado brasileiro, o volume que entrou no último mês foi negociado cerca de 3 meses antes. Desta forma, olhando o mercado hoje, a muçarela importada se mostra menos competitiva em preço em relação a muçarela local, o que pode ser um indicativo de que o volume importado de queijos também possa desacelerar nos próximos meses, assim como já temos observado para os leites em pó. (Milkpoint)

Informativo Conjuntural 1809 - EMATER/RS: BOVINOCULTURA DE LEITE

A redução na qualidade dos alimentos disponíveis no pasto resulta em menor ingestão, exigindo ajustes maiores no uso de alimentos conservados e concentrados. Contudo, os produtores enfrentam dificuldades devido aos altos custos desses alimentos, ocasionando reduções na produção leiteira nesta época e intensificando os efeitos do vazio outonal. 

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, a sanidade do gado leiteiro segue normal, e ocorre controle de ectoparasitas. O calor intenso levou à redução no consumo de alimentos e na produtividade dos animais. Por outro lado, o clima mais estável permitiu melhor higiene e produção de leite de qualidade, dentro dos parâmetros exigidos pelas normativas do MAPA. 

Na de Erechim, o preço médio do leite está em queda, acarretando redução geral do lucro das propriedades. Apesar do bom estado sanitário do rebanho, as altas temperaturas causaram desconforto nos animais, resultando em leve diminuição da produtividade. 

Na de Frederico Westphalen, os indicadores de oferta de água para dessedentação dos animais e limpeza dos equipamentos apontam para níveis satisfatórios de quantidade e qualidade. 

Na de Ijuí, a produção de leite sofreu pequena redução em relação à semana anterior devido à menor produção das forrageiras no momento, sendo mais significativa nas propriedades que adotam o sistema de produção a campo. 

Na de Pelotas, a falta de energia afetou várias localidades, e os produtores precisaram usar geradores à combustão, elevando os custos de produção. Houve perdas na produção em Jaguarão, Morro Redondo e Piratini, que ficaram até 13 dias sem energia elétrica. 

Em Santa Vitória do Palmar, mas as chuvas abundantes causaram perdas nas pastagens de inverno, atrasando a semeadura. 

Na de Santa Maria, o rebanho leiteiro está em boas condições sanitárias e produtivas. 

Em Júlio de Castilhos, as altas temperaturas, a baixa umidade e os dias abafados causaram estresse térmico nas vacas, afetando a produção e a qualidade do leite. 

Na de Santa Rosa, em razão da redução das temperaturas, houve melhora no bem-estar dos animais, levando os produtores a aumentar o número de inseminações como consequência da diminuição do retorno do cio das matrizes. (Emater/RS)


Jogo Rápido

Associados do Sindilat/RS têm 10 % desconto para o Interleite Sul 2024
Os associados ao Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS)  têm liberado desconto de 10% na compra de ingressos para a  11ª edição do Interleite Sul. O evento acontecerá nos dias 08 e 09 de maio, na cidade de Chapecó (SC). O segundo lote está sendo comercializado até o dia 26 de abril através do site interleitesul.com.br. Para os dois dias de evento, estão programadas 23 palestras sobre o universo do leite, conforme a programação disponível abaixo. Neste ano, o Interleite Sul foca em discutir caminhos para o futuro da produção e será dividido entre seis painéis: Mudanças climáticas no Sul do país: efeitos e soluções; Tecnologia aplicada para melhores resultados; Olhando para o futuro; Transformações e prioridades do leite nos estados do Sul do Brasil; Os diferentes caminhos para a sucessão do negócio e Os desafios e soluções para a mão de obra no campo. Os materiais estarão disponíveis para download e serão conferidos certificados de participação “O Interleite Sul é um dos eventos que ajudam a fortalecer e antecipar as discussões em torno da cadeia do leite, oferecendo formação e oportunidades de crescimento para a indústria láctea”, assinala Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS. LINK COM DESCONTO CLICANDO AQUI. (SINDILAT RS)


 

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Porto Alegre, 05 de abril de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.120


Setor leiteiro pede ajuda ao governo estadual

Clamor por medidas protetivas adotadas em outros estados marca o lançamento da Fenasul Expoleite, que se realiza de 15 a 19 de maio, no Parque Assis Brasil, em Esteio

O lançamento da 8ª Fenasul/45ª Expoleite, que ocorrerá de 15 a 19 de maio, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, foi palco para novos apelos em defesa do setor leiteiro. Reunidos na sede da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em Porto Alegre, os produtores pediram que o governo do Estado adote medidas protetivas à produção de leite do Rio Grande do Sul, como ocorreu em outras unidades da federação.

Segundo o presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando) e da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Marcos Tang, as ações já foram anunciadas em Minas Gerais, Goiás, Pernambuco e Paraná, onde o segmento igualmente amarga prejuízos decorrentes da alta nas importações de lácteos do Mercosul.O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva, lembrou que o número de produtores de leite no RS despencou 60,78% em quase uma década, recuando de 84 mil, em 2015, para 33 mil, em 2023, conforme a Emater/RS-Ascar.

O presidente da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Gedeão Pereira, citou que o setor arrozeiro gaúcho resolveu problemas apostando nas exportações e indicou o exemplo ao setor produtivo leiteiro. Pereira também informou que a crise do setor é alvo de análise da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).O resultado deve basear novos pleitos ao governo federal. “Enquanto isso não acontece, temos que criar alguma coisa em nível de Estado para proteger o nosso produtor”, reforçou o dirigente.

O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, presente no lançamento da Fenasul Expoleite, afirmou que o Estado respeita e valoriza a produção agropecuária. E se comprometeu em levar os pedidos ao governador Eduardo Leite e para a Secretaria da Fazenda.

A Fenasul Expoleite 2024 contará com julgamentos e concursos das raças de gado de leite, Multifeira da Prefeitura de Esteio, provas de equinos, como uma das classificatórias ao Freio de Ouro e o rodeio da Fenasul, exposição de animais e seminários. Entre os destaques também está a exposição das agroindústrias familiares, a qual, para Carlos Joel da Silva, “está caindo no gosto popular”. Marcos Tang citou a participação da Associação Gaúcha de Professores do Ensino Técnico Agrícola (Agptea) e confirmou a realização de um projeto pedagógico organizado pela entidade na mostra, voltado a estudantes e chamado de "Fazendinha".

SERVIÇO:
O que: 8ª Fenasul/45ª Expoleite 2024 - exposição de raças leiteiras, búfalos, caprinos, cavalos, pequenos animais, multifeira e agroindústria familiar. A feira terá a Classificatória Regional Gaúcha Sul, organizada pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulo (ABCCC). A Associação Gaúcha de Professores do Ensino Técnico Agrícola (Agptea) desenvolverá atividades técnicas científicas e terá um projeto pedagógico para estudantes, chamado de “Fazendinha”.
Quando: de 15 e 19 de maio
Onde: Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio
Organizadores: Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando), Federação da Agricultura do RS (Farsul), Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag-RS) e prefeitura de Esteio. (Correio do Povo)


GDT: abril inicia com recuperação nos preços 

Durante o primeiro leilão de lácteos da plataforma GDT do mês de abril, realizado no dia 02/04, os preços internacionais dos principais derivados lácteos apresentaram uma recuperação. Com uma variação de 2,8% em relação ao evento anterior, o preço médio das negociações ficou em US$ 3.558/tonelada, como mostra o gráfico 1.

Gráfico 1. Preço médio leilão GDT

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.

Neste último leilão, ao contrário do que foi observado anteriormente, todas as categorias acompanhadas apresentaram avanços em seus preços médios.

O queijo, que havia apresentado uma desvalorização, registrou um importante avanço de 4,1% em seu preço médio, de US$ 4.340/tonelada, atingindo o maior patamar dos últimos quatro eventos.

Os leites em pó também apresentaram valorizações. O leite em pó integral atingiu o preço médio de US$ 3.246/tonelada, com um avanço de 3,4% em relação ao evento anterior, enquanto o avanço registrado para o leite em pó desnatado foi de 1,4%, sendo negociado na média de US$ 2.550/tonelada.

Já a manteiga também apresentou uma valorização e atingiu o maior patamar registrado nos eventos desde maio de 2022, sendo negociada em torno de US$ 6.592/tonelada, uma alta de 3,1% em relação ao evento anterior.

Confira na Tabela 1 o preço médio dos derivados após a finalização do evento e a variação em relação ao evento anterior.

Tabela 1. Preço e variação do índice dos produtos negociados no leilão GDT em 02/04/2024.
 

Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.

Sobre o volume negociado no evento não houve nenhuma novidade, com mais um recuo sendo registrado. Com um total de 18.737 toneladas sendo negociadas, pôde ser observada uma queda de 4,7% em relação ao volume negociado no evento anterior, renovando o menor patamar registrado nos eventos desde junho de 2020, como mostra o gráfico 2.

Gráfico 2. Volumes negociados nos eventos do leilão GDT.


 
Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.

No mercado futuro da Bolsa de Valores da Nova Zelândia para o leite em pó integral, ainda é possível observar uma continuidade na tendência de queda, como pode ser observado no gráfico 3.

Gráfico 3. Contratos futuros de leite em pó integral (NZX Futures).


 
Fonte: NZX Futures, elaborado pelo MilkPoint Mercado, 2024.

No mercado internacional, a oferta global dos principais exportadores ainda se encontra em baixos patamares. Incluindo o nosso principal fornecedor, a Argentina, que vem registrando fortes quedas em sua produção, em decorrência de um cenário bastante complicado para os produtores de leite no último ano, com queda nos preços recebidos pelo leite e aumento nos custos. Somado a isso, o mercado interno no país apresenta também um intenso recuo no consumo, sem expectativas de melhora no curto prazo.

Em relação a balança comercial do país, segundo informações da Direção Nacional de Lácteos da Argentina, as exportações argentinas apresentaram um avanço de 11% em seu volume nos primeiros dois meses de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, com o leite em pó sendo o principal produto exportado. Como consequência, também foi registrada uma queda em seu estoque interno de leite em pó, em cerca de 19% em fevereiro deste ano em relação a fevereiro de 2023.

E como os resultados do leilão GDT afetam o mercado brasileiro?

Vale destacar que o Brasil importa produtos lácteos principalmente da Argentina e Uruguai, que atualmente praticam preços acima do GDT. Isso se dá pela Tarifa Externa Comum (TEC), que chega a quase 30% para importações de fora do Mercosul.

Apesar do avanço nos preços internacionais dos lácteos neste último leilão GDT, a disponibilidade de leite nos principais fornecedores brasileiros, principalmente a Argentina, seguirão sendo um dos principais fatores determinantes para a competitividade dos produtos lácteos importados no Brasil. Sendo necessário acompanhar tanto a produção de leite no país como seu consumo interno. (Milkpoint)

Argentina – Caíram fortemente as vendas de produtos lácteos no mercado interno

Consumo/AR – A deterioração do salário da população argentina nos últimos tempos ficou demonstrada nos dados recém publicados pelo Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA). As vendas de produtos lácteos caíram fortemente no mercado interno.

De acordo com o boletim publicado pelos analistas, as vendas apresentaram, no mês de fevereiro de 2024, um volume 4,8% inferior ao mês passado e em litros equivalente leite caíram 5,1% na comparação mensal.

Na comparação interanual (fev/24 vs fev/23) houve diminuição de -16,8% em volume e de -13% em litros equivalente leite.

No acumulado do primeiro bimestre do ano o volume de produtos vendidos diminuiu 17,3% e 12,7% em litros equivalente leite, em relação ao primeiro bimestre de 2023.

Analisando por grupo de produtos, a redução foi grande em todos os itens, exceto, queijos, que caiu apenas 3,7% em litros equivalente leite.

Os produtos de maior valor agregado e unitário como queijos frescos, queijos ralados ou leites aromatizados, iogurtes, flans e sobremesas, apresentaram uma grande queda associada à elevação dos preços e defasagem do poder aquisitivo dos assalariados argentinos.

A informação foi retirada do Painel das Indústrias Lácteas estabelecido a partir da Resolução 230/16 e informações históricas da Resolução 7/14 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca.

O Balanço Lácteo, que computa dados sobre produção, estoques, importações e exportações, calcula a diferença de consumo. Para o 1º bimestre de 2024 foi apurada queda de 10,9% do consumo total e, de 11,7% do consumo per capita, sempre medidos em litros equivalente leite.  

De acordo com o OCLA, produtos como leites aromatizados ou achocolatados, que apresentaram alta taxa de crescimento no ano de 2022 (+27%), e que não tiveram um desempenho tão bom no ano passado, quando cresceram 8,8%, agora em 2024, despencaram 45,1%. Situação muito similar à apresentada pelos Postres lácteos y flanes.

“O que fica contundente é que as vendas e por consequência o consumo, apresentam uma tendência de baixa nos últimos anos, e uma primarização dos mesmos (produtos mais básicos: leites fluidos não refrigerados, queijos em pedaços de segundas e terceira marcas e iogurtes líquidos de litro, mais econômicos) em detrimento dos produtos de maior valor agregado” explica o Observatório.  

O quadro é consequência da “forte deterioração dos níveis de renda real, especialmente nos segmentos médios, cuja margem de reduzir o volume de consumo, afeta o valor do mix de vendas fazendo com que se fature menos com as vendas internas”.

“Os controles de preço agravaram o processo de menor arrecadação da cadeia, assim como os direitos de exportação e a defasagem cambial”, destacou o OCLA.

“Em função deste novo cenário da política econômica, com liberdade de preços no mercado interno,  sem direitos de exportação e câmbio competitivo, a estrutura comercial do leite foi alterada significativamente (relação exportação e consumo interno). O maior poder de compra do leite ao produtor por parte da indústria ocorre quando o destino é o mercado externo. A inflação generalizada e a deterioração do poder de compra da população (em particular da camada intermediária que define os níveis de consumo mais elevados) abrem uma grande questão sobre o comportamento do consumo interno, notadamente a validação dos significativos aumentos de preços”. (Fonte: Dairy Global – Tradução livre: www.terraviva.com.br


Jogo Rápido

Estado terá chuvas volumosas pelos próximos dias
A previsão indica chuvas com grandes volumes para os próximos sete dias no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 14/2024, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga.Na sexta-feira (5/4), um sistema frontal se deslocará na direção nordeste, resultando em pancadas de chuva em todo o Estado. No sábado (6/4), uma massa de ar frio atuará sobre o Rio Grande do Sul, mantendo o tempo firme e reduzindo as temperaturas em todo o Estado. No domingo (7/4), uma área de baixa pressão associada a um cavado em médios níveis atmosféricos favorecerá a formação de condições de tempo severo sobre o Estado, com possibilidade de intensos acumulados de chuva em grande parte do território gaúcho. Na segunda (8/4), o sistema de instabilidade se deslocará em direção ao oceano, o que poderá resultar em pancadas de chuvas isoladas no norte do Estado na terça-feira (9/4) e quarta-feira (10/4). Os volumes de chuva mais expressivos para os próximos dias são esperados para o Litoral Norte, Campos de Cima da Serra e Vale do Taquari, de 50 a 150 mm. No Alto Uruguai, Fronteira Oeste e Região Sul, os acumulados ficarão entre 30 e 100 mm. Na Região da Campanha, ficarão de 20 a 100 mm. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)


 

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Porto Alegre, 04 de abril de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.119


Leite defende diálogo e evita projetar data para envio de novo projeto do ICMS
Governador diz serem necessários mais “alguns dias” para que texto seja aprimorado e não se restrinja ao aumento da alíquota modal para até 19%

Uma semana após a reunião com entidades empresariais que reascendeu o debate sobre aumento da alíquota modal do ICMS, Eduardo Leite (PSDB) evita projetar data para a apresentação do projeto. Assim, o governador não confirma a expectativa inicial de que o texto poderia ser encaminhado à Assembleia Legislativa ainda nesta semana, entendendo ser necessário mais tempo para um “processo de diálogo”, agregando medidas além da majoração, que pode ir de 17% para até o limite de 19%, como defendem alguns entes empresariais.

“Pode ser que precisemos de mais alguns dias para poder ter um diálogo e aprimorar esse projeto, de forma que ele não signifique apenas uma discussão sobre a alíquota do imposto, mas sim uma visão mais abrangente sobre competitividade do Estado do ponto de vista tributário”, disse Leite nesta quarta-feira, após a assinatura de contrato para execução dos serviços remanescentes da barragem do Arroio Taquarembó, no Palácio Piratini.

O governador entende que, além da alíquota, é necessário estabelecer o alinhamento de regimes de tributação, a fim de permitir aos setores manter a competitividade com empresas de outros Estados. Na quarta-feira da semana passada, representantes de 24 entidades produtivas estiveram na sede do governo gaúcho, defendendo mudanças no ICMS em detrimento do corte de incentivos fiscais. No dia seguinte, Leite adiou a entrada em vigor dos cortes, que ocorreria no dia 1º, em 30 dias.

“Suspendemos a eficácia dos decretos por conta da perspectiva e de demanda de diversas entidades empresariais de que a solução fosse alternativa, fosse o outro caminho, que envolveria a alíquota modal”, voltou a afirmar o governador. (Correio do Povo)


Mapa implementa assinatura eletrônica para certificação sanitária nacional de produtos de origem animal

Com a digitalização, a emissão do certificado dará mais celeridade e segurança para as empresas

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) acaba de implementar a assinatura eletrônica para a emissão de Certificados Sanitários Nacionais (CSN) utilizados para o trânsito no território nacional de produtos de origem animal que serão posteriormente exportados.

A iniciativa lançada nesta quarta-feira (3) pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, tem o propósito de agilizar e facilitar o serviço público prestado, para uma melhor rastreabilidade e maior segurança tanto para os servidores quanto para as empresas.

“O certificado sanitário assinado eletronicamente trará maior confiabilidade, segurança e transparência no processo de certificação emitidos pelo Brasil”, destacou o ministro Fávaro. “Eu sempre digo que o legado que eu vou deixar aqui não é nenhum legado pessoal, é de contemporaneidade. Um ministério mais moderno, mais eficiente, mais rápido, menos atrapalhador, para que tudo isso funcione mais rápido”, completou.

A nova ferramenta foi desenvolvida pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e a Subsecretaria de Tecnologia da Informação (STI) dentro do Sistema SIGSIF (Sistema de Informação Gerencial do Serviço de Inspeção Federal).

Para o auditor fiscal federal agropecuário - médico veterinário, a implementação da assinatura eletrônica traz agilidade visto que não precisará mais imprimir, carimbar e assinar centenas de certificados diariamente de forma física.

Já para as empresas, o ganho está na facilitação e desburocratização do processo uma vez que terão acesso ao documento emitido de forma imediata e poderão realizar a sua impressão para apresentação aos órgãos de fiscalização do Brasil e dos países importadores.

“A expectativa é trazer maior eficiência ao processo certificação sanitária, eliminando etapas burocráticas sem, no entanto, alterar os procedimentos técnicos de análise do certificado a ser emitido”, relata o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart. “É um momento histórico, um salto gigantesco que estamos promovendo para a facilidade de comércio no Brasil”, pontuou.

Além da assinatura eletrônica, os certificados contam ainda com código de autenticidade e com QR Code, permitindo a checagem da veracidade do documento.

Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), destaca o impacto da iniciativa para as empresas. “A decisão de tocar isso para a frente é um marco histórico para nós. A gente ganha horas e minutos preciosos de competitividade. Isso aqui é dinheiro na veia do Brasil, porque a gente consegue ser mais competitivo e mais rápido”, disse.

A próxima etapa dessa modernização, já em desenvolvimento, será a implementação da extensão para a emissão de Certificados Sanitários Internacionais (CSI), de acordo com as tratativas e aceitação dos países importadores.

CERTIFICADOS SANITÁRIOS
Para que as exportações de produtos de origem animal ocorram é necessário que o Brasil emita o Certificado Sanitário, que é o documento oficial que atesta o cumprimento dos requisitos sanitários do Brasil e do país importador, englobando a rastreabilidade, a inocuidade e a segurança do produto.

Esse procedimento é executado por servidores do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa. O objetivo é assegurar o cumprimento e a manutenção dos requisitos de saúde animal e de saúde pública, visando evitar a disseminação, o surgimento e o ressurgimento de doenças animais, bem como garantir que o alimento de origem animal seja seguro para o consumo da população brasileira e mundial. Assista aqui.

As informações são do MAPA

Leite/América do Sul

A produção sazonal de leite varia conforme a região, na América do Sul. Relatórios apontam para uma produção relativamente satisfatória no verão/outono, especialmente no Brasil e Uruguai.

A produção da Argentina, no entanto, vem sofrendo pressões negativas. Os produtores dos pampas continuam enfrentando temperaturas elevadas e, mais recentemente, intensa umidade com chuvas fortes.  A situação é particularmente preocupante, diante de tantos elementos voláteis e adversos.

Falando em adversidades, as preocupações comerciais com o bloco Mercosul aumentam. Os decretos incentivando a utilização de leite e ingredientes locais começam a afetar as importações.


Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva 


Jogo Rápido

Argentina: exportações de lácteos aumentaram 11% no primeiro bimestre
A Direção Nacional de Lácteos da Argentina informou que, nos dois primeiros meses do ano, foram exportadas 70.036 mil toneladas, o que representa 11% a mais do que em 2023. Em dólares, o valor chegou a 251 milhões, 1% a mais que no ano anterior. As vendas externas demandaram 492,6 milhões de litros equivalentes, 17% a mais que no ano anterior. O leite em pó integral é o produto mais exportado, representando 40% do total, seguido pela muçarela, com 13%. Em seguida vem o soro de leite com 12%, o grupo considerado confidencial (segredo estatístico) com 7%, leite em pó desnatado com 7% e queijos semiduros (6%). O Brasil é o destino de exportação mais importante, com mais de 28.000 toneladas nos dois primeiros meses do ano, seguido pela Argélia, com 14.782.000 toneladas, Chile, com 5.339 toneladas, e China, com 2.280.000 toneladas. Outro dado importante tem a ver com o processamento de leite, onde a variação do processamento industrial teve uma queda de 8,4%, enquanto a utilização da capacidade das fábricas em fevereiro chegou a 35,6%. Enquanto isso, o estoque de leite em pó integral caiu 19,1% em fevereiro em comparação com o mesmo período do ano passado. (As informações são do Cadena de Valor, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint) 


 

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Porto Alegre, 03 de abril de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.118


Conheça o pastoreio rotatínuo, sistema que auxilia na rentabilidade leiteira

Modelo mistura conceitos de manejo extensivo e rotacionado para garantir que animais consumam o maior volume de pastagem, possível, reduzindo custos com aumento de produção

Nem extensivo e nem rotacionado: rotatínuo. O modelo de pastoreio que tem garantido aumento de produtividade e renda a mais de três mil pecuaristas do Sul do Brasil é uma mistura das duas formas de manejo mais praticadas no país e, de acordo com seu idealizador, subverte lógica adotada em sistemas de criação até aqui.

“Diferente dos demais tipos de manejo, que estão sempre focados no ciclo de vida do pasto, o pasto rotatínuo parte do comportamento natural dos animais e, ao fazer isso, acaba produzindo propostas diferentes das atuais”, explica o zootecnista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Paulo César de Faccio Carvalho.

A partir do comportamento dos animais, o pesquisador constatou que os bovinos têm preferência por consumir apenas a porção superior do pasto no período da manhã e do final da tarde. “Não existe nenhuma razão no mundo selvagem para um animal que está solto e livre comer as outras partes da planta, ele jamais faz isso. Quem inventou de comer mais que isso foi o homem porque o homem interpreta que não pode perder”, observa o zootecnista.

A gente passou de pastor a ditador, subtendo os animais a conceitos absolutamente antrópicos
— Paulo César de Faccio Carvalho, zootecnista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

O resultado é maior consumo de pastagem pelos animais em menos piquetes, já que o intervalo entre entrada e saída dos animais também diminui. “Isso significa menos trabalho manual para conduzir as vacas com um efeito enorme sobre a mão de obra”, destaca o pesquisador.

Ao todo, mais de três mil pecuaristas já aderiram ao modelo, difundido em parceria com o Sebrae, Sindilat (Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS) e outras entidades do setor.

Desde 2019 com o sistema implantado na sua propriedade, o produtor Tadeu Debona conta que a sua renda praticamente dobrou com o aumento de produtividade.

“Nos primeiros meses a gente já teve um salto de produção bem grande. A gente estava com 14 litros por vaca e fomos a 22, chegando a uma média de 29 litros hoje em dia”, revela.

Com mais tempo livre, ele a família passaram a investir na produção de derivados como queijos, iogurtes e doces – o que também contribuiu para o aumento da renda. Atualmente, 30% de toda a matéria-prima captada é beneficiada na propriedade. Com o Selo Arte do Ministério da Agricultura em mãos, ele planeja expandir o laticínio nos próximos anos, conseguindo, assim, processar toda a sua produção.

“O tempo é uma coisa subestimada dentro do sistema, mas é importante dizer que dá para ter uma vida digna na pequena propriedade sem trabalho excessivo”, ressalta o professor da UFRGS. De acordo com ele, o pasto rotatínuo ataca três dos quatro problemas mais mencionados pelos produtores que decidem abandonar a pecuária de leite: custo, preço do leite e mão de obra – o quarto problema mais citado é a sucessão familiar.

“Quando você diminui o custo – e essa ordem de grandeza é de cerca de 30% mais ou menos – e aumenta a produção, o produtor passa a esquecer o grande problema dele, que é o preço do leite”, observa o pesquisador.

Segundo ele, 60% dos produtores desistiram da atividade nos últimos oito anos por conta dos desafios enfrentados no setor. “Trata-se do fenômeno socioeconômico mais dramático do agro”, argumenta Paulo.

Processos
Nesse sentido, ele destaca o pastoreio rotatínuo como uma ferramenta estratégica pra garantir a permanência no campo, já que a sua adoção não tem custo. “É uma tecnologia de processos, e não de insumos, e com uma cascata de consequências positivas rapidamente percebidas pelo produtor”, comenta.

Não à toa, a sua disseminação se tornou ponto central do programa Produção Integrada em Sistemas Agropecuários (PISA) oferecido pelo Sebrae-RS.

O esforço, contudo, não tem sido suficiente para estancar a “sangria” dos pequenos produtores. Paulo conta que a demanda é alta e há fila de espera para receber treinamento para adoção da tecnologia.

“Temos conversado com iniciativas para começar em Mato Grosso e Goiás. Em Minas Gerais começamos no ano passado. Então, cada vez mais o sistema tem passado por uma maturação de conhecimentos de resultados”, completa o pesquisador. (Globo Rural VIA Valor Econômico)

                        


Em Porto Alegre, 18ª Fenasul e 45ª Expoleite 2024 serão lançadas nesta quinta-feira

Na próxima quinta-feira (04), na sede da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em Porto Alegre, vai ocorrer o "Leite com Café" de lançamento da 18ª Fenasul/45ª Expoleite 2024. O encontro será às 8h30min.

A Fenasul/Expoleite é uma promoção da Seapi com a Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), e co-promoção da Prefeitura de Esteio, Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Fetag).

O evento vai ocorrer de 15 a 19 de maio, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Em 2023, a feira foi considerada a maior da história e contou com um público estimado em torno de 100 mil pessoas.

SERVIÇO:

O quê: "Leite com Café" de lançamento da 18ª Fenasul/45ª Expoleite 2024

Quando: Quinta-feira (4/4), às 8h30min

Onde: Sede da Seapi – Av. Getúlio Vargas, 1384, em Porto Alegre

Fonte: Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando)

Sem consenso, decisão de aumentar ICMS é adiada

Um projeto para elevar o ICMS de 17% para 19% no Rio Grande do Sul não deve ser encaminhado à Assembleia Legislativa nesta semana, como chegou a sinalizar o governo do Estado. Enquanto o Parlamento ainda discute possível revogação dos decretos de Eduardo Leite (PSDB) que cortam benefícios fiscais, o governador articula o que antes era considerada a alternativa principal, encomenda estudos à Fazenda e deve aguardar o fim de sua agenda na Europa para tomar decisão em relação a um texto legislativo.

"Não tem projeto", sintetizou o líder da base aliada da situação na Assembleia, deputado Frederico Antunes (PP). A proposta, na verdade, nem partiu do governo. Foram 24 entidades ligadas ao agronegócio e ao setor supermercadista que propuseram o caminho do aumento do ICMS a fim de evitar corte de incentivos fiscais.

"Quem fez a proposta é que deve procurar apoio. As entidades conhecem todos os deputados", afirmou Antunes.

O aumento de ICMS sempre foi a principal aposta do governo para aumentar a arrecadação e gerar receitas para o Estado. Quando Leite propôs um reajuste para 19,5%, retirou o texto às vésperas da votação, diante de falta de apoio. Desgastado politicamente e com oposições à esquerda e à direita, de sindicatos a entidades empresariais, o governo busca evitar nova derrota no Legislativo.

A sinalização de momento é que um hipotético projeto só deve ser protocolado após a viagem de Leite a países europeus. O governador embarca no aeroporto internacional Salgado Filho na sexta-feira de 12 de abril e deve chegar a Verona (Itália) no sábado. Lá, comparece à Vinitaly, uma exposição internacional de vinhos, e depois segue a Roma, capital do país. Em 2025, se completam 150 da imigração italiana em solo gaúcho. Leite também deve ter agenda com o Papa Francisco I.

Posteriormente, o tucano deve voar à Alemanha, onde terá agendas na cidade de Frankfurt, Mainz, Hamburgo e Hannover, onde anualmente ocorre importante feira industrial. O retorno a Porto Alegre está previsto para a manhã de 23 de abril.

Portanto, esse prazo daria pelo menos 20 dias para o governo formular um projeto de lei, angariar apoio e encaminhar o texto ao Parlamento. Por enquanto, o governo tem desencontrado informações e não ficam claros os próximos passos no Palácio Piratini. (Jornal do Comércio)


Jogo Rápido

3º Prêmio Referência Leiteira está com inscrições abertas na categoria “Cases de Sucesso”

As melhores práticas da produção leiteira gaúcha já podem ser inscritas para participarem das categorias de “Cases de Sucesso”, do 3º Prêmio Referência Leiteira. O prazo para o protocolo da documentação vai até 14/06 de 2024. O regulamento completo e Ficha de Inscrição podem ser baixados pelo link e também estão disponíveis nos escritórios municipais da Emater/RS. a premiação está dividida entre seis categorias de Cases: Inovação, Sustentabilidade Ambiental, Bem-estar Animal, Protagonismo Feminino, Sucessão Familiar e Gestão da Atividade Leiteira. Podem participar propriedades estabelecidas no Rio Grande do Sul que comercializam leite cru in natura para indústria ou que processem o leite em agroindústria própria, explica o presidente da comissão do Prêmio Referência Leiteira, o zootecnista Jaime Eduardo Ries, da Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica (Emater/RS).  “O concurso significa um reconhecimento pelo esforço que os produtores fazem no dia a dia, nesta atividade que exige bastante dedicação, ao longo de todo o ano. É importante valorizar estas pessoas que se destacam e que, apesar de todas as dificuldades, continuam fazendo o seu trabalho com afinco para produzir um alimento de extrema qualidade para a população gaúcha”, assinala Ries. Pelo regulamento, é possível se inscrever em apenas uma das categorias através do envio das informações solicitadas, em remessa única, por correio eletrônico, à Emater/RS (jries@emater.tche.br) e ao Sindilat (sindilat@sindilat.com.br, explica o vice-coordenador do 3° Prêmio Referência Leiteira, Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS). A ação tem o apoio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR). Na primeira parte do processo de inscrições para esta 3ª Edição da premiação, as fazendas se credenciaram para disputar nas categorias: Propriedade Referência em Produção de Leite, divididas entre sistemas de criação a pasto com suplementação ou de semiconfinamento/confinamento. As três que atingirem os melhores índices em cada processo, assim como as melhores em cada Case, serão conhecidas durante evento na Expointer 2024. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


 

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Porto Alegre, 02 de abril de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.117


Prêmio Marcas de Quem Decide destaca associadas ao Sindilat

Em sua 26ª edição, o Marcas de Quem Decide consagrou novamente empresas associadas ao Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS). A cooperativa Santa Clara manteve a liderança na categoria de Produtos Lácteos, assim como no ano anterior. Foi a mais lembrada, a preferida do público, constando também entre os destaques em Cooperativa Agrícola. 

Conforme a apuração divulgada pelo Jornal do Comércio, a Elegê conquistou o segundo lugar, a Piá o terceiro e a Italac o quinto entre as mais lembradas no setor de lácteos. Entre as preferidas, Elegê é a segunda, Piá a terceira e Batavo a quinta. O ranking está na página 96 do caderno especial publicado nesta segunda-feira (02/04) e pode ser acessado aqui. A pesquisa fez o levantamento em 76 categorias, através de 400 entrevistas. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


Global Dairy Trade - gdt

Fonte: GDT adaptado pelo SINDILAT/RS

A marca de leite que volta ao mercado do RS nesta semana

Longa vida da Languiru será envasado pela Lactalis, empresa com a qual a cooperativa, em liquidação extrajudicial, tem parceria

Ausente das prateleiras há um ano, o leite longa vida da marca Languiru retorna aos supermercados. A previsão é de que, até o final da semana, o produto esteja disponível em mercados mais próximos à sede da cooperativa, em Teutônia, no Vale do Taquari. A retomada faz parte das ações que buscam incrementar receita, na tentativa de aplacar a crise financeira que levou à liquidação extrajudicial em julho de 2023.

O produto será envasado pela Lactalis, com quem a cooperativa mantém uma parceria. É a empresa que tem feito a captação do leite produzido por associados da Languiru, em um acordo costurado em março do ano passado. Paulo Birck, presidente-liquidante, explica por que não está sendo utilizada a planta de processamento e laticínios própria:

—Hoje a cooperativa não possui mais máquina de envase, até porque são investimentos muito altos. É mais fácil envasar o volume de leite vendido. Essa é a flexibilidade que a Lactalis oferece. Não se tem um volume específico que precisa ser envasado, podendo ficar leite no estoque. Essa é a vantagem.

A unidade própria, no entanto, está sendo utilizada para o processamento da linha de iogurtes, bebidas, doce de leite, nata, creme. Conforme Birck, desde a última semana, o iogurte e a bebida láctea da marca já estão sendo comercializados.

Em outra frente de ação, a Languiru avança para a aquisição, pela JBS, do frigorífico de suínos localizado em Poço das Antas. O negócio, que envolve uma cifra de R$ 200 milhões (R$ 80 milhões para a compra e R$ 120 milhões em investimentos), deu um passo à frente com  aprovação, pela Assembleia Legislativa, de projeto de lei que permite a utilização de créditos de ICMS para investimentos no Estado.

— Com a efetivação da venda do frigorífico para a Seara, da JBS, teremos uma entrada de capital que será, em parte, investido nas nossas unidades, principalmente na fábrica de rações, que é um bom mercado.

A planta de aves que fica em Westfália está sendo utilizada para processamento próprio e da JBS. Recentemente, obteve o credenciamento para a exportação à China. A unidade tem capacidade instalada para abater até 150 mil aves por dia, mas hoje opera com 80 mil frangos/dia. 

Na semana passada, foram apresentados os resultados da cooperativa em 2023. Apesar de ter tido um faturamento bruto de R$ 1,19 bilhão, a Languiru teve uma perda (prejuízo) de R$ 469 milhões.  (Gaucha ZH).


Jogo Rápido

"O SINDILAT foi desde o primeiro momento favorável ao aumento da linha modal, pois realmente o corte dos benefícios fiscais para o setor lácteo quase trata de continuar ou não nossa indústria gaúcha", disse o secretário-executivo do SINDILAT/RS, repercutindo o adiamento dos decretos sobre benefícios fiscais em entrevista ao Poder RS na última quinta-feira, 28/03. Assista à entrevista na íntegra clicando aqui. (Poder RS via facebook)