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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 26 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.993


Conseleite Paraná

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 26 de Setembro de 2023 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Agosto de 2023 e a projeção  dos valores de referência para o mês de Setembro de 2023, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.


Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.
Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Setembro de 2023 é de R$ 4,4141/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite  conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o  cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores  de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O  simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. 

As informações são do Conseleite PR


Terceira rodada de análise dos dados da Cadeia do Leite será no dia 26/10

A terceira rodada de análise sobre os dados do setor lácteo gaúcho está prevista para acontecer no dia 26 de outubro. Os números apurados pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz) integram o programa Diálogos Setoriais, Desenvolve RS, e serão discutidos com representantes do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) em live programada para às 9h. O link de acesso para acompanhar a transmissão já está disponível aqui. Os números do setor para o encontro estarão detalhados na Revista RS 360, que deve ser publicada até o dia 20/10 Na página receitadoc.sefaz.rs.gov.br/revista-rs360 estão disponíveis as demais publicações da Fazenda, incluindo as edições de números seis e três, com dados específicos da cadeia láctea gaúcha. O levantamento, que vem sendo realizado desde novembro do ano passado, inclui informações que podem auxiliar a indústria na tomada de decisões, além de orientar as políticas públicas do Estado. Estão detalhadas informações a longo prazo para itens como vendas, compra de insumos e de bens de capital, valor adicionado e fluxos interestaduais de mercadorias.

As informações são do SINDILAT/RS

Parcela de compensação de ICMS virá até novembro

Montante total negociado com os estados é de R$ 27 bilhões e será pago até 2026. Parte destinada ao Estado é de R$ 3,02 bilhões

Brasília – O governo federal planeja pagar até início de novembro a parcela de recursos paracompensação das perdas de estados e municípios com a redução das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A medida está prevista no Projeto de Lei Complementar (PLP) 136/23, que está em tramitação no Senado Federal. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, confirmou a informação ontem. A compensação das perdas com o ICMS, imposto administrado pelos estados, ocorre por causa de leis complementares adotadas no ano passado, que limitaram as alíquotas sobre combustíveis, gás natural, energia, telecomunicações e transporte coletivo, impactando na arrecadação dos entes federativos.

O PLP 136/23, enviado pelo Executivo, prevê compensação total de R$ 27 bilhões que será paga até 2026. A parte do RS corresponde a R$ 3,02 bilhões em abatimento das parcelas da dívida com a União de 2023 a 2025. O montante foi negociado entre o Ministério da Fazenda e os governos estaduais, e homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em junho. Na semana passada, o governo anunciou que antecipará R$ 10 bilhões, previstos para serem pagos em 2024.

Outra medida prevista no projeto é uma compensação aos municípios pela queda, de julho a setembro, nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Desta forma, as prefeituras receberão um adicional de R$ 2,3 bilhões. Além delas, há ainda a retomada do piso constitucional para investimentos em saúde, congelado com o teto de gastos e restituído pelo novo arcabouço fiscal.

O piso de gastos para a saúde requer que o governo destine até R$ 21 bilhões para a área ainda este ano. “Se concluirmos a votação (no Senado) ainda no mês de outubro, vem para a sanção presidencial, e nós podemos, já no final do mês de outubro, no começo de novembro, dar essa ajuda adicional, essa parcela extra de recursos para o Fundo de Participação dos Municípios”, disse Alexandre Padilha. (Correio do Povo)


Jogo Rápido

Rebanho leiteiro do Uruguai resistiu à seca
O rebanho de vacas leiteiras do Uruguai apresentou uma leve queda e crescimento notável para novilhas, de acordo com dados preliminares divulgados pela DICOSE na semana passada. No caso das vacas, contando as vacas leiteiras e secas, somaram 378.936 cabeças, uma queda de 3% em relação às 389.872 registradas em 2022. Os dados de novilhas, de 1 a 2 anos e mais de 2, passaram de 105.910 cabeças para 115.841, um crescimento expressivo de 9%. Os bezerros passaram de 121.346 cabeças para 123.599, um crescimento anual de 1,8%. "Sem dúvida, foi a que menos afetou a seca em termos de manutenção do gado e produção de leite", disse o presidente da INALE, Juan Daniel Vago. Uma possível explicação para esse cenário é a aposta dos produtores de "tirar as vacas com pior desempenho". “Eles têm as novilhas de 1 a 2 anos para entrar mais no final do ano ou no ano que vem. É uma estratégia para baixar custos", disse o INALE. Dois fatores-chave influenciaram nisso, observou Vago. De um lado, o bom preço do leite ao produtor no primeiro semestre, que chegou a US$ 0,45 por litro. Puxado por um Brasil muito exigente "que comprava quase 60% do leite em pó a quase US$ 4 mil. Esse preço do leite permitiu que os produtores de leite investissem para manter os produtores de leite em reservas e concentrados e ter uma boa produção que praticamente não caiu apesar da estiagem", disse. Mas esse apoio do rebanho e da produção tem como contrapartida um endividamento pesado. "Houve muito financiamento de longo prazo da indústria para atravessar toda essa crise (...) Esse custo que estimamos em US$ 130 milhões para o setor leiteiro basicamente para o setor primário é a peso que temos agora", disse Vago. "Agora temos uma primavera que esperamos que seja boa, com gado com potencial para produzir, mas a dívida de US$ 130 milhões equivale a mais ou menos 6 centavos por litro por um ano", disse o presidente do Inale. O endividamento aparece como o grande desafio no imediato, em um contexto de baixos preços internacionais e queda acentuada dos preços ao produtor. "A dívida que era impagável com uma primavera perfeita e bom preço agora vai ser muito menos pagável com uma primavera perfeita, mas um preço pior.” As informações são do Blasina y Asociados, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.


 

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Porto Alegre, 25 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.992


Governo e Frente Parlamentar discutem ações de apoio ao setor leiteiro

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, voltou a reiterar a preocupação do governo federal em adotar medidas estruturantes para o setor leiteiro, que vive a maior crise da sua história. Fávaro recebeu em seu gabinete em Brasília, nessa quarta-feira (20), o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado federal Pedro Lupion, a presidente da Frente Parlamentar em Apoio ao Produtor de Leite (FPPL) na Câmara dos Deputados, deputada Ana Paula Junqueira Leão (PP-MG), deputado federal Alceu Moreira (MDB - RS), deputado federal  Emidinho Madeira  (PL-MG) e outros parlamentares, além de representantes do setor da produção, da indústria e entidades leiteiras. Também presentes, representantes da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras e da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Na reunião, foram tratadas as medidas para apoio aos produtores de leite, como a compra governamental do leite e seus derivados para reforço na merenda escolar das crianças, em acordo com os governadores, e também para o fornecimento de leite no Bolsa Família.Outra medida que está sendo negociada é a concessão de um bônus financeiro oferecido aos produtores de leite, com distinção pelo tamanho da produção, para os produtores da agricultura familiar.  Os recursos estão sendo negociados com os ministérios envolvidos, além do Mapa, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Ministério da Fazenda.

Outra proposta em discussão é ajustar as condições do Programa Mais Leite Saudável, concedendo melhores benefícios na compensação de tributos às indústrias processadoras do Brasil. O programa do Mapa permite às agroindústrias, laticínios e cooperativas de leite participantes, utilizar créditos presumidos do PIS/Pasep e da Cofins, para a compra do leite in natura utilizado como insumo de seus produtos lácteos, em até 50% do valor a que tem direito.

O valor desses créditos poderá ser utilizado pela empresa para compensação de tributos federais, ou para ressarcimento em dinheiro.

O apoio do governo federal ao setor também foi abordado na terça-feira (19) em reunião realizada com o presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Na ocasião, Fávaro também solicitou ao presidente em exercício o apoio da Receita Federal e da Polícia Federal na fiscalização da fronteira do país a fim de evitar entrada ilegal de leite.

Acompanhou a audiência, o presidente da Conab, Edegar Pretto; o secretário de Política Agrícola do Mapa, Wilson Vaz de Araújo, e o diretor de Comercialização e Abastecimento, Sílvio Farnese. (As informações são do Mapa, adaptadas pela equipe MilkPoint)


UE avança para banir falsos produtos verdes e barrar greenwashing

Um dos destaques da medida é proibir que produtos que usam compensações sejam anunciados como neutros em carbono

Dizer que um produto é “sustentável” ou “eco” não vai mais ser suficiente na União Europeia. A partir de 2026, as empresas deverão provar as reivindicações que fazem. É o que prevê um projeto de lei que caminha para a aprovação final do Parlamento e do Conselho europeu. Nesta quarta-feira, 19, os dois órgãos entraram em um acordo sobre novas regras para proteger os consumidores de greenwashing e muni-los de melhor informação sobre os produtos. A comunicação das empresas terá que ser mais precisa sobre os impactos ambientais de seus produtos para afirmar que são ecológicos, biodegradáveis ou neutros em carbono – ou seja, que a produção daquele modelo específico tem as emissões de gases de efeito-estufa reduzidas e compensadas. 

Um dos destaques da medida é que o uso de créditos de carbono para compensar as emissões não servirá para caracterizar um produto como tendo impacto neutro, reduzido ou positivo para o meio ambiente.

Os novos relógios da Apple, lançados há pouco mais de uma semana com grande pompa, não poderiam ser anunciados como o primeiro produto neutro em carbono da big tech, por exemplo. 

O Apple Watch ‘verde’ emite 75% menos gases em comparação ao processo comum de produção, com o uso de energia limpa, materiais reciclados e transporte não-aéreo. Mas os 25% remanescentes das emissões são compensados com créditos de carbono. (Capital Reset)

Chega de confusão de cordão: França tenta novamente proibir linguagem carnuda em produtos vegetarianos

Termos como 'bife', 'grelhado' e 'costela' serão removidos dos alimentos vegetais se o decreto do Ministério da Agricultura for aceito pela UE

A longa batalha da França sobre nomes de alimentos veganos intensificou-se quando o governo publicou um decreto que proíbe o uso de termos substanciais como “bife”, “grelhado” ou “costela” para descrever produtos à base de plantas.

Marc Fesneau, ministro da Agricultura francês, disse que o novo decreto governamental sobre produtos como “presunto vegano” ou “bife vegetal” visa ajudar os consumidores é “uma questão de transparência e honestidade que responde às expectativas legítimas dos consumidores e produtores”.

Mas alguns veganos e grupos de direitos dos animais disseram que isso mostrava que o governo francês estava a favorecer a indústria da carne. Os agricultores franceses e as empresas de carne queixam-se há muito tempo de que os clientes ficam injustamente confusos com a noção de “carne” vegetariana.

A França continua a ser uma nação predominantemente carnívora e é o país europeu com o maior consumo de carne de bovino por habitante.

De acordo com uma sondagem Ifop de 2020, menos de 1% da população francesa é vegana, e a própria palavra “vegano” tornou-se carregada de associações políticas negativas no meio de disputas sobre o ativismo contra os talhos.

Cerca de 24% dos franceses identificam-se como flexitarianos e estão a reduzir o consumo de carne , mas estudos mostram que as vendas de produtos veganos nos supermercados franceses, incluindo carne falsa, são menores do que em países vizinhos, como o Reino Unido.

Os clientes desfrutam de uma vista panorâmica de Vancouver, Canadá, a partir das mesas do restaurante giratório no topo do Empire Landmark Hotel, em 16 de novembro de 2009. A cidade de Vancouver está se preparando para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2010, com lojas, restaurantes e hotéis se preparando para entrar nos holofotes mundiais.  Duas horas ao norte da cidade, Whistler está preparando e construindo as instalações olímpicas para as competições alpinas.

Garçom francês diz que despedir por grosseria é “discriminação contra a minha cultura” 

A França tornou-se no ano passado o primeiro país da UE a tentar emitir um decreto protegendo palavras substanciais contra a utilização de produtos à base de plantas. Mas o primeiro decreto do governo foi considerado demasiado vago e foi suspenso pelo mais alto tribunal administrativo de França, o Conselho de Estado. O tribunal pediu orientação ao Tribunal de Justiça Europeu antes de tomar a sua decisão final numa data posterior.

Mas o Ministério da Agricultura avançou e preparou um novo decreto, que afirma ter em conta as queixas dos juízes.

O projeto de decreto, que se aplica apenas a produtos fabricados e vendidos em França, e não a importações europeias, proíbe uma lista de 21 nomes de carne para descrever produtos à base de proteínas, incluindo “bife”, “escalope”, “costelas”, “presunto”. ou “açougueiro”.

Mais de 120 outros nomes associados à carne, como “presunto cozido”, “aves”, “salsicha”, “nugget” ou “bacon”, continuarão a ser autorizados, mas apenas se os produtos não excederem uma determinada quantidade de proteínas vegetais, com percentagens que variam entre 0,5% e 6%. Isto significaria efetivamente que os produtos comercializados com rótulos como bacon vegan ou salsichas cocktail vegan teriam de mudar de nome.

O decreto foi submetido à Comissão Europeia para verificação das suas regras detalhadas de rotulagem de alimentos.

Guillaume Hannotin, advogado da organização Proteines France que representa os fabricantes de alternativas veganas e vegetarianas, disse que o termo “bife à base de plantas” é usado há mais de 40 anos.

Ele disse à AFP que o novo decreto francês ainda viola a regulamentação da UE sobre a rotulagem dos produtos, que – ao contrário do leite – carecem de uma definição legal estrita e podem ser referidos por termos de uso popular.

Brigitte Gothière, do grupo francês de direitos dos animais L214, tuitou que o decreto era um exemplo de “manipulação”, chamando o ministério da agricultura francês de “o ministério da carne”. Ela disse: “As pessoas confundem óleo de motor, azeite e óleo de jojoba? Eu acho que não. Não mais do que confundem bife vegano com bife de vaca.

Ela disse à rádio Europe 1 que o decreto era “escandaloso”.

Charlotte Minvielle, do Partido Verde francês Europa Écologie Les Verts, tuitou que o governo deu prioridade à “defesa do lobby da carne”.

Catherine Hélayel, do partido Animalist, tuitou que, em vez de atacar com palavras, o governo deveria se concentrar no sofrimento animal e humano, bem como na crise climática e no impacto da pecuária.

O decreto entrará em vigor três meses após a publicação para dar aos operadores tempo para adaptarem a sua rotulagem. Também deixa aberta a possibilidade de os fabricantes venderem todos os stocks de produtos rotulados antes da sua entrada em vigor, o mais tardar um ano após a publicação. (The guardian - Tradução livre SINDILAT/RS)


Jogo Rápido

Declaração pode ser feita on-line
A Declaração Anual de Rebanho poderá ser feita pela internet a partir desta segunda-feira. De acordo com a Secretaria da Agricultura, a formalização e o ajuste de salto dos animais pelo Sistema de Defesa Agropecuária (SDA) ocorre por meio do sistema SDA - Produtor Online. A nova ferramenta também possibilita que o produtor possa confirmar o recebimento de Guias de Trânsito Animal (GTAs), informar nascimentos, mortes, consumo, roubo e evolução do plantel, sem precisar ir à Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA) ou ao Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) do seu município. O novo módulo pode ser aces sado em celulares e tablets. O acesso ocorre com o mesmo login e senha já utilizados para emissão de GTAs. Mas quem ainda não o possuir, pode requisitá-lo nas IDAS ou EDAS, que também continuarão a fazer a declaração presencial. O prazo para o produtor rural realizar a Declaração Anual de Rebanho, neste ano, termina no dia 31 de outubro. (Correio do Povo)


 

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Porto Alegre, 22 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.991


IBGE: Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) 2022

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM), trazendo dados da produção brasileira no ano de 2022. 
 

Produção de leite cai 1,6% e preço médio atinge maior valor da sérieA produção de leite foi estimada em 34,6 bilhões de litros em 2022, redução de 1,6%. A produção tem sido decrescente desde 2020, quando alcançou o recorde da série (35,3 bilhões de litros). A alta dos custos e a redução das margens têm desestimulado a produção. O número de vacas ordenhadas caiu 1% e representou 6,7% do efetivo total de bovinos em 2022, o que pode indicar desinvestimento na produção de leite - observamos que produtores estão migrando ou arrendando terras para a produção de grãos, como a soja, estimulados pelas altas nos preços dos grãos nos últimos anos.


Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Agropecuárias, Pesquisa da Pecuária Municipal 2022.


Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Agropecuárias, Pesquisa da Pecuária Municipal 2022.

Os preços do leite subiram 19,7% e corroboram com essa informação ao manterem-se em alta acumulada desde 2017 e fechando 2022 a R$2,31 por litro, o maior valor da série. “Com isso, mesmo com a queda no volume, o valor de produção do leite aumentou 17,7% para R$ 80,0 bilhões”, ressalta a analista da pesquisa.

Entre as Regiões, o Sul manteve a liderança reconquistada em 2021, com uma participação de 33,8%, seguido de perto pelo Sudeste com 33,6%. Na contramão das demais regiões, que apresentaram quedas, o Nordeste, terceiro maior produtor nacional (16,5%) desde 2017, vem aumentando sua produção. Esse crescimento é fruto, principalmente, das condições climáticas favoráveis na Região nos últimos anos e de investimentos em genética e tecnologia. Minas Gerais manteve a maior produção, com 27,1% do total ou 9,4 bilhões de litros. Entre os municípios a liderança permanece de Castro (PR), com 426,6 milhões de litros. Carambeí (PR) ficou em segundo lugar, com 255,6 milhões de litros. Cabe destacar que seis dos dez principais municípios em produção de leite foram mineiros e três do Paraná.


Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Agropecuárias, Pesquisa da Pecuária Municipal 2022.

Acesse a pesquisa completa, que traz dados da produção brasileira no ano de 2022 no site do IBGE, clicando aqui. 

As informações são do IBGE, adaptadas pelo SINDILAT/RS


Previsão do tempo 
 
PARA A ESTAÇÃO: Primavera será chuvosa e com temperaturas elevadas
 
A primavera começa neste sábado (23/09), às 3h50min, e vai até 22 de dezembro às 0h27min, horário de Brasília. O boletim elaborado pelos pesquisadores do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro/RS), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), informa que a nova estação registrará volumes elevados de precipitação e ocorrência de fenômenos meteorológicos severos, como chuva intensa e altos volumes acumulados em curto intervalo de tempo, com fortes rajadas de vento e granizo.
 
De acordo com Flávio Varone, meteorologista e coordenador do Simagro, a atuação do El Niño também favorecerá a ocorrência de temperaturas mais elevadas, sobretudo no período final da estação e no começo do verão, além de favorecer o predomínio de condições de chuva em todo o estado.
 
“Essa condição de precipitações frequentes e altos volumes acumulados poderão prejudicar o desenvolvimento da safra de inverno e atrasar o plantio de verão em todas as regiões produtoras do Rio Grande do Sul”, avalia Varone.
 
CHUVA
● Setembro: Chuva acima da média na maioria dos municípios.
● Outubro: Precipitação acima da normalidade na maioria das regiões, com valores próximos da média na Zona Sul e setor Leste.
● Novembro: Chuva acima da média em todo Estado.
 
TEMPERATURA MÉDIA
● Setembro: Valores abaixo da normalidade em todo o Estado.
● Outubro: Próximo da média na maioria das regiões, com valores ligeiramente inferiores no Norte.
● Novembro: Inferior ao padrão em todo Estado.
 
 
 
PARA A PRÓXIMA SEMANA: Chuva deve predominar na maior parte do Estado pelos próximos dias
 
Nos próximos sete dias, a chuva seguirá predominando na maior parte do Estado. É a previsão do  Boletim Integrado Agrometeorológico 38/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. 
 
Na sexta-feira (22/9), a atuação de um cavado (área de baixa pressão alongada), manterá a nebulosidade e provocará pancadas de chuva em grande parte do Estado, com possibilidade de temporais isolados na Fronteira Oeste, Campanha e Zona Sul. No sábado (23/9) e domingo (24/9), o deslocamento de uma frente fria vai provocar chuva em todo o Estado.
 
Na segunda (25/9), o tempo seco, com grande variação de nuvens, ainda vai predominar na maioria das regiões. Somente nos setores Leste e Nordeste deverão ocorrer chuvas isoladas. Na terça (26/9) e quarta-feira (27/9), o ingresso de ar seco e frio manterá o tempo firme, com declínio das temperaturas em todo o Estado.
 
Os totais de chuva previstos deverão oscilar entre 15 e 30 mm na maioria das regiões. Nas Missões, Vale do Uruguai e Planalto, são esperados volumes inferiores a 10 mm. Na Fronteira Oeste, Campanha, Zona Sul e Serra do Sudeste os volumes esperados deverão variar entre 35 e 50 mm.
 
O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia
 

As informações são da SEAPI, adaptadas pelo SINDILAT/RS

Leite: Em agenda com ministro da Agricultura, FPA discute as ações de apoio ao setor

Na reunião, foram tratadas as medidas para apoio aos produtores de leite, como a compra governamental do leite e seus derivados para reforço na merenda escolar das crianças, em acordo com os governadores

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, voltou a reiterar a preocupação do governo federal em adotar medidas estruturantes para o setor leiteiro, que vive a maior crise da sua história. 

Fávaro recebeu em seu gabinete em Brasília, na quarta-feira (20), o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado federal Pedro Lupion, a presidente da Frente Parlamentar em Apoio ao Produtor de Leite (FPPL) na Câmara dos Deputados, deputada Ana Paula Junqueira Leão (PP-MG), deputado federal Alceu Moreira (MDB - RS), deputado federal  Emidinho Madeira  (PL-MG) e outros parlamentares, além de representantes do setor da produção, da indústria e entidades leiteiras. Também presentes, representantes da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras e da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). 

Na reunião, foram tratadas as medidas para apoio aos produtores de leite, como a compra governamental do leite e seus derivados para reforço na merenda escolar das crianças, em acordo com os governadores, e também para o fornecimento de leite no Bolsa Família.

Outra medida que está sendo negociada é a concessão de um bônus financeiro oferecido aos produtores de leite, com distinção pelo tamanho da produção, para os produtores da agricultura familiar.  Os recursos estão sendo negociados com os ministérios envolvidos, além do Mapa, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Ministério da Fazenda.

Outra proposta em discussão é ajustar as condições do Programa Mais Leite Saudável, concedendo melhores benefícios na compensação de tributos às indústrias processadoras do Brasil. O programa do Mapa permite às agroindústrias, laticínios e cooperativas de leite participantes, utilizar créditos presumidos do PIS/Pasep e da Cofins, para a compra do leite in natura utilizado como insumo de seus produtos lácteos, em até 50% do valor a que tem direito.

O valor desses créditos poderá ser utilizado pela empresa para compensação de tributos federais, ou para ressarcimento em dinheiro.

O apoio do governo federal ao setor também foi abordado na terça-feira (19) em reunião realizada com o presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. 

Na ocasião, Fávaro também solicitou ao presidente em exercício o apoio da Receita Federal e da Polícia Federal na fiscalização da fronteira do país a fim de evitar entrada ilegal de leite

Acompanhou a audiência de hoje, o presidente da Conab, Edegar Pretto; o secretário de Política Agrícola do Mapa, Wilson Vaz de Araújo, e o diretor de Comercialização e Abastecimento, Sílvio Farnese.

Entenda a crise: 
O aumento das importações de lácteos de países do Mercosul, que chegam com preços mais baixos, pressiona a cadeia produtiva nacional. O Brasil triplicou as importações nos primeiros meses deste ano em quase 268%.  A queda nos preços recebidos pelos criadores estão comprometendo a renda e, sobretudo, para pequenos criadores que têm um custo de produção mais elevado. 

As informações são do MAPA


Jogo Rápido

Dairy Vision: ÚLTIMOS DIAS DO 1º LOTE, aproveite os preços imperdíveis!
Gostos à parte, mas café sem aroma, música sem ritmo ou leite sem sabor, é o mesmo que falar de Dairy Vision sem falar do melhor networking do setor lácteo do Brasil. Reunir a "nata do leite", principais players e mais de 400 executivos C-level é o que torna o Dairy Vision não apenas um evento, mas uma experiência verdadeiramente única. Com uma comunidade engajada, composta pelos profissionais mais influentes e experientes do setor, participar do Dairy Vision é a oportunidade perfeita de estar entre os principais tomadores de decisão da indústria láctea, permitindo construir parcerias estratégicas que podem impulsionar sua carreira e seus negócios. Dias 07 e 08 de novembro, em Campinas, a 9ª edição do Dairy Vision promete mais uma vez fazer história. Caracterizado por abrir novos horizontes para o mercado global do leite, o evento contará com palestrantes nacionais e internacionais, trazendo conteúdos exclusivos e sendo palco de discussões sobre os tópicos mais relevantes no cenário lácteo atualmente. Mas aproveite, esses são os ÚLTIMOS DIAS DO 1º lote com preços exclusivos e imperdíveis. Não deixe para depois, junte-se aos principais agentes e tomadores de decisão da cadeia do leite nacional. Clique aqui! Além do networking, o Dairy Vision 2023 traz à tona temas de mercado, estratégias de negócios, consumo e consumidores, inovação, sustentabilidade, oportunidades e outros assuntos que fazem parte da complexa cadeia leiteira. Quem é protagonista, agente de transformação e impulsionador do futuro estará no Dairy Vision. Esteja você também! Faça parte do melhor networking do leite. O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) está garantindo 10% de desconto para seus associados no valor das inscrições para o Dairy Vision 2023. Para ter aderir ao benefício é preciso acessar a página do evento e realizar a inscrição, clique aqui. (As informações são do Milkpoint, adaptadas pelo SINDILAT/RS)


 

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Porto Alegre, 21 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.990


GDT - Global Dairy Trade

Fonte: gdt - adaptado SINDILAT/RSGDT: nova alta nos preços internacionais

O segundo evento de setembro trouxe uma nova alta nos preços internacionais, praticados no 340º leilão da plataforma GDT realizado hoje (19/09). Com um preço médio de US$ 2.957/tonelada, as negociações enfrentaram um aumento de 4,6% em relação ao evento anterior.Neste último leilão somente uma categoria acompanhada enfrentou desvalorização, os queijos. Com uma queda de 1,7%, os queijos foram negociados em média por US$ 4.044/tonelada. Mas, apesar da queda, o valor praticado ainda se encontra acima do observado durante os eventos que ocorreram entre julho e agosto deste ano.

Por outro lado, o leite em pó integral enfrentou mais uma alta em suas negociações, de 4,6%, sendo negociado em média por US$ 2.799/tonelada.

O leite em pó desnatado também passou por nova valorização, sendo negociado por US$ 2.400/tonelada (+5,4%), assim como a manteiga, que teve um valor médio de US$ 4.723/tonelada (+3,8%).

Apesar de um pequeno recuo de 1,0% nas negociações do evento, o volume ainda se encontra um patamar alto quando comparado com os eventos anteriores, com 37.366 toneladas sendo negociadas.

Em relação ao mercado futuro, também foram registradas novas valorizações nos contratos negociados na Bolsa da Nova Zelândia (NZX).

De modo geral, o cenário global de oferta de lácteos até agora ainda é de estabilidade, enquanto do lado da demanda, apesar dos desafios persistentes, os últimos dados econômicos da China mostraram uma resiliência superior ao esperado pelo mercado, colocando expectativas positivas sobre a demanda do país.

E além da possível melhora na demanda chinesa, a tendência de alta nos preços futuros do petróleo também tende a estimular as importações de lácteos pelos países do Oriente Médio.

Além disso, com a desvalorização dos preços internacionais que ocorreu de forma intensa até o mês de agosto/23, os principais países exportadores de lácteos anunciaram cortes nos preços do leite ao produtor, o que tende a refletir em uma produção mundial mais enxuta futuramente, fortalecendo o viés de alta dos preços.

E como os resultados do leilão GDT afetam o mercado brasileiro?

Bom destacar que, apesar de o GDT ser o principal balizador de preços de lácteos do mundo, nos últimos meses os nossos principais fornecedores de lácteos para importações (Argentina e Uruguai) continuam praticando preços superiores aos do GDT, em função da Tarifa Externa Comum (TEC) de 28% para importações de fora do Mercosul.

Com as recentes valorizações dos preços praticados no GDT, os preços do Mercosul já demonstram um ímpeto de alta. Se essa trajetória persistir, poderá resultar na redução da competitividade dos preços dos produtos importados em comparação com os produtos nacionais, o que, por sua vez, tende a diminuir o volume de importações pelo Brasil.

Vale ressaltar que esse movimento de alta nos preços internacionais é um movimento mais recente, e que os próximos resultados do GDT elucidarão de forma mais clara a movimentação do mercado. Seguiremos acompanhando. (Milkpoint)


Governo federal anuncia política de subvenção temporária para o leite

Medida será estabelecida por grupo interministerial, que também deve criar uma linha de crédito para fortalecer as cooperativas do setor

O governo federal deve estabelecer uma política de subvenção temporária para o leite e criar uma linha de crédito para o fortalecimento das cooperativas do setor. As medidas foram anunciadas, ontem, pelo Planalto após reunião interministerial realizada especificamente para tratar das dificuldades da cadeia leiteira brasileira. As atribuições ficarão a cargo de um grupo de trabalho, criado para definir medidas de incentivo e ações de apoio para o segmento, especialmente para a agricultura familiar.

O colegiado, instituído pelo presidente da República em exercício Geraldo Alckmin, será oficializado por decreto e reunirá os ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; da Agricultura e Pecuária; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; do Planejamento; da Fazenda; da Educação; da Saúde; da Casa Civil e da Justiça; além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 

“A produção do leite é, hoje, o setor mais importante da agricultura familiar. É fundamental que o governo se debruce em medidas estruturantes para fortalecer a produção leiteira, aumentar a produtividade da cadeia, a renda dos produtores e manter essa importante atividade para o país”, disse Alckmin. O presidente da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar do Congresso Nacional, deputado Heitor Schuch, ressalta que a possibilidade de se ter uma subvenção vem numa hora boa. “Mas poderia ter sido antes pra garantir aos agricultores que produzem leite manter seus planteis e ter a complementação de preço”, pontua. (Correio do Povo)

Comer queijo faz bem para o cérebro e pode prevenir doenças, sugere estudo

Que o queijo é bastante versátil, não é novidade. Mas, ao que tudo indica, além de saboroso, oferece benefícios à saúde, mais especificamente às funções cognitivas humanas. A conclusão é de um estudo recente realizado pelo Centro Nacional de Geriatria e Gerontologia do Japão.

A pesquisa, publicada na Revista Nutrients, sugere que a ingestão de queijo pode contribuir com o tratamento e a prevenção de doenças cognitivas, como a demência e Alzheimer, por exemplo. Os nutrientes presentes no produto, como proteína, fósforo, potássio e vitaminas (D, A, B2 e B12) são seu grande diferencial.

Ao todo, 1.503 voluntários com idade superior a 65 anos participaram do levantamento. Destes, 81,0% consumiam queijo regularmente — a maioria, a versão processada do laticínio — e 19% não inseriam o ingrediente na rotina alimentar.

“Os integrantes do segundo grupo, com menor percentual de consumo de leite, apresentavam caminhada mais lenta, menos dentes, níveis mais baixos de colesterol total e colesterol HDL e maior prevalência de incontinência urinária”, esclarece a publicação.

Para os estudiosos, o consumo de 30 gramas diárias de queijo pode auxiliar o bom funcionamento da função executiva, aumentar a velocidade de processamento de informações e diminuir os riscos de demência incidente e outras doenças cognitivas.

Acesse o estudo completo clicando aqui.

As informações são do Globo Rural.


Jogo Rápido

Conab abre chamada pública para a compra de leite em pó
Produtores familiares gaúchos podem vender até 1,8 milhão de quilos de leite pelo PAA
A Conab oficializou, a chamada pública para aquisição de leite em pó integral dos agricultores familiares da região Sul do Brasil. Ao total, serão adquiridos 2,1 milhões de quilos do produto em embalagens de 1 Kg, sendo 1,8 milhão de kg somente do Rio Grande do Sul. De Santa Catarina, serão adquiridos 200 mil quilos e do Paraná, 100 mil quilos.  Para participar da ação, as cooperativas e/ou associações da agricultura familiar deverão apresentar "Proposta de Venda” de acordo com o cronograma estabelecido, considerando os preços, quantidades, locais de entrega e demais condições especificadas em cada aviso. Além disso, será preciso encaminhar a documentação exigida nos avisos das Chamadas.  Conforme as informações publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira, os documentos para habilitação devem ser apresentados até o dia 10 de outubro.  A operação será executada no âmbito do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), com recursos do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) para atendimento a demandas de segurança alimentar e nutricional. (Correio do Povo)


 

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Porto Alegre, 19 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.989


Pesquisa Caminhos da Tecnologia no Agronegócio: Oportunidades, Desafios e Perspectivas.
 
 
Seguindo com objetivo de contribuir com o desenvolvimento da mobilidade brasileira em diferentes frentes, a SAE BRASIL, juntamente com a KPMG, estão desenvolvendo esta pesquisa inédita sobre o agronegócio brasileiro com o objetivo de avaliar a adoção e utilização de novas tecnologias no âmbito das máquinas e implementos agrícolas, sistemas de agricultura de precisão e telemática associados.
 
E você pode contribuir!
 
Responda este rápido questionário e nos ajude a compreender as tendências nos padrões de consumo e as expectativas de serviços prestados ao produtor rural.
 
• Você precisará de no máximo 20 minutos para concluir a pesquisa;
• Todas as questões são de múltipla escolha;
• Não há identificação do respondente, portanto o sigilo da sua opinião é absoluto;
• O resultado completo da pesquisa será lançado em um evento na sede da ANFAVEA no dia 13 de dezembro e estará disponível nos canais digitais da SAE BRASIL, KPMG e entidades apoiadoras. Nós te avisaremos por e-mail também!
 
Você tem até 20 de setembro para responder, clicando aqui. (As informações são da KPMG e da SAE BRASIL, adaptadas pelo SINDILAT/RS)

De leite a inox, indústrias ganham incentivo de ICMS para investir R$ 65 milhões no RS

Estado tem outro programa de estímulo ao setor, que dá desconto de até 90% para compra de terrenos em distritos industriais

Uma leva de quase R$ 64,935 milhões em investimentos industriais foi aprovada pelo Fundo Operação Empresa do Rio Grande do Sul (Fundopem-RS). São nove projetos, com potencial de gerar 82 novos empregos. De janeiro a agosto, já ganharam o "ok" 85 empreendimentos, com investimento de R$ 1,822 bilhão e previsão de 1.999 postos de trabalho. O incentivo do Fundopem é concedido para implantação ou expansão de indústrias. Há um benefício parcial do ICMS incremental gerado a partir da operação. 

Diretor do Sistema Estadual para Atração e Desenvolvimento de Atividades Produtivas (Seadap), Gustavo Rech também destaca sempre o Programa Estadual de Desenvolvimento Industrial (Proedi). Por ele, é possível comprar terreno com desconto de até 90% em distritos industriais do Rio Grande do Sul. São áreas que pertencem ao Estado, onde empresas podem se instalar. 

Confira os aprovados pelo Fundopem em agosto: 

Italac - Goiasminas Indústria de Laticínios - Leite e derivados
Investimento: R$ 24,219 milhões
Cidades: Passo Fundo e Tapejara
Aquisição de linhas de produção e envase de produtos lácteos.

B Print Embalagens e Displays - Madeira, celulose e móveis
R$ 10 milhões
Campo Bom
Ampliação e reforma do depósito na sede, com aquisição de equipamento para a linha de produção, aumentando a capacidade produtiva de embalagens de papel cartão.

Tecmader Indústria Madeireira - Madeira, celulose e Móveis
R$ 9,706 milhões
Arroio dos Ratos
Implantação de uma unidade fabril para beneficiamento de madeira e produção de biomassa. Os principais setores atendidos serão moveleiro, ferramental, construção civil, embalagens e alimentício.

Grupo K1 - Madeira, celulose e móveis
R$ 7,067 milhões
Tupandi e Bom Princípio
Modernização do processo produtivo na linha de móveis na sede em Tupandi, além da implantação de uma nova fábrica de móveis a partir de madeira maciça na filial em Bom Princípio.

Mapan Equipamentos em Aço e Inox - Metal-mecânico
R$ 4,522 milhões
Farroupilha
Transferência da empresa com aquisição de um imóvel, com um pavilhão de 1.428,15 metros quadrados, adequações e reforma, além da compra de novas máquinas e equipamentos para aumento da capacidade produtiva.

Doceoli Alimentos - Leite e derivados
R$ 2,925 milhões
Tuparendi
Ampliação da planta industrial para a produção de queijos fatiados e concentração de soro de leite.

Fornecedora Lajeadense de Material Óptico
R$ 2,883 milhões
Lajeado
Ampliação da capacidade de produção de 1,3 mil para 1,8 mil lentes por dia, além da aquisição e instalação de equipamento que compõe a linha de produção do antirreflexo.

Telas Arroio Grande - Metal-mecânico
R$ 2,567 milhões
Santa Cruz do Sul
Modernização do parque fabril e aumento da capacidade produtiva de telas metálicas, arames e grampos.

Refeisucos Indústria e Comércio de Alimentos - Alimentos
R$ 1,044 milhão
Lajeado
Ampliação em mais de 30% da capacidade atual de produção para a linha de produtos alimentícios.

As informações são de GZH.

 

 

Leite/América do Sul: O fim do fenômeno La Niña deixou preocupações com o fenômeno oposto El Niño
 
A produção de leite na América do Sul está chegando perto do seu pico, de acordo com alguns contatos. Eles dizem que a produção da primavera veio um pouco mais cedo este ano.
 
No Brasil, especificamente, está sendo um ano excepcional em termos de produção de leite e aumento do processamento de commodities. No Uruguai e na Argentina a produção também está subindo de semana para semana, e o mais importante, também está crescendo ano a ano. O fim do fenômeno climático La Niña atualmente é evidente, apesar das preocupações com os efeitos opostos de curto prazo do fenômeno El Niño, e o potencialmente clima úmido que pode trazer para o Uruguai e a Argentina. As recentes e notáveis melhoras das condições do tempo, um inverno mais úmido e ameno impediu o retorno a uma temporada de primavera mais “normal” para a região.
 
Existem diversos relatos sobre a atividade de compras no Brasil. Alguns informantes dizem que o interesse aumentou nas últimas semanas, especialmente em relação a compras para o final do ano e primeiro trimestre de 2024. Outros setores estão preocupados com a expectativa de que as exportações uruguaias e argentinas de queijo, leite em pó integral/desnatado e outros produtos lácteos desacelerem devido à melhora da produção de leite no Brasil, e aumento da capacidade de processamento. Houve mudança de expectativas nos últimos meses em relação à atividade de compra brasileira em comparação com os níveis realizados no ano passado e nos dois primeiros trimestres do ano. Ainda assim, os mercados mantêm-se relativamente estáveis, à medida que os interesses de fora do continente, especialmente Norte da África e partes da Ásia, aumentam. (USDA - TRADUÇÃO TERRA VIVA)


Jogo Rápido

NÃO PERCA! | 17ª Edição do Fórum Tecnológico do Leite no Youtube do Colégio Teutônia
No dia 21 de setembro, às 20h, está mantida a programação no formato online, alternativa implementada em edições anteriores em virtude da pandemia e que agradou produtores e demais participantes, especialmente o público de cidades mais distantes. Com transmissão pelo canal do Colégio Teutônia no Youtube (@colegioteutoniact), será destacado o tema “A relação entre manejo de solo e aumento na produtividade de silagem de milho”. A apresentação será do agrônomo e professor da UFRGS, Michael Mazurana, e da agrônoma e produtora de leite de Roca Sales, Letícia Conzatti Piccinini, com mediação de Michael Serpa, da Emater/RS-Ascar. O 17º Fórum Tecnológico do Leite é uma realização do Colégio Teutônia, Emater/RS-Ascar e Governo do Estado do Rio Grande do Sul – Secretaria de Desenvolvimento Rural, com apoio da Prefeitura de Teutônia e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O patrocínio ouro é de Nutron, Milkparts, Clube do Produtor Lactalis, Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Launer Quimica, Maná, Sicredi, Santa Clara e Top Leite. Patrocínio prata de Gestor RP, Certel, Ordemax, Machado Agropecuária, Cooperagri, Nutrepampa e Tangará. Assista pelo youtube clicando aqui (Colégio Teutônia)


 

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Porto Alegre, 18 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.988


Indústrias lácteas precisam estar prontas para exportar aproveitando as oportunidades do mercado

Estar pronto para exportar aproveitando, assim, as oportunidades do mercado externo é mais uma estratégia que as indústrias de laticínios podem lançar mão para diversificar suas fontes de receita e impulsionar o crescimento no setor. Quem alerta é Michele Muccillo Selbach, da MM Intertrade, especializada em auxiliar as empresas a se organizarem para estes mercados, desde a fase documental até a análise de viabilidade, ajudando-as a atuar com sucesso no mercado internacional em qualquer estágio da trajetória.

Com mais de 20 anos de experiência no setor de laticínios, Michele lembra que, diante da volatilidade do mercado de lácteos, é essencial que as empresas estejam preparadas para atender às exigências do mercado internacional em questões como embalagens adequadas, especificações para o mercado externo e homologações em países estratégicos. “O Brasil possui um grande potencial de fornecimento de lácteos para o mercado internacional. Por questões de competitividade, as exportações acabam por não ser alvo das estratégias das empresas. Entretanto, o mercado é muito dinâmico e existem momentos em que as condições internacionais são muito favoráveis e as indústrias precisam estar aptas a participar deste mercado”, alerta. Além da consultoria, a MM Intertrade Ltda atua na intermediação de negócios internacionais, buscando colocar produtos gaúchos em mercados estrangeiros e identificando demandas em outros países que possam ser atendidas pelas empresas locais. 

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Darlan Palharini, aponta que, conforme dados da Secretaria Estadual da Fazenda, nos últimos 36 meses, apenas 1,5% do produzido no Rio Grande do Sul foi exportado. “O dado que está na edição nove da Revista RS360, confirma de um lado o grande potencial para as vendas e, por outro, a oportunidade de as empresas estarem prontas como estratégia para explorar o mercado internacional ampliando a presença dos produtos gaúchos”, destaca. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


Conseleite/MG divulga valor de referência do leite a ser pago em setembro

A diretoria do Conseleite Minas Gerais no dia 8 de Setembro de 2023, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:  

 os valores de referência do leite base (*)(Leite base substituiu a nomenclatura do leite padrão a partir de junho de 2023), maior, médio e menor valor de referência para o produto entregue em Agosto/2023 a ser pago em Setembro/2023. 

Períodos de apuração:

Mês de Julho/2023: De 01/07/2023 a 31/07/2023
Mês de Agosto/2023: De 01/08/2023 a 31/08/2023
 

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada leite base (*)(Leite base substituiu a nomenclatura do leite padrão a partir de junho de 2023), se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.  

Calcule seu valor de referência    

O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite base (*)(Leite base substituiu a nomenclatura do leite padrão a partir de junho de 2023), maior, médio e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima.  

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br.   

As informações são do Conseleite-MG.

Leite entrega projeto do orçamento de 2024 com previsão de déficit de R$ 2,7 bilhões

O governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa, nesta sexta-feira (15), o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para o exercício de 2024, com receitas totais de R$ 80,348 bilhões e despesas totais de R$ 83,034 bilhões, e projeção de déficit orçamentário de R$ 2,7 bilhões. Já para os quatro anos do Plano Plurianual (PPA 2024-2027), que tramita no Legislativo estadual, as contas apresentam superávit de R$ 512 milhões, com receitas totais de R$ 320,1 bilhões e despesas totais de R$ 319,6 bilhões. As informações são do Palácio Piratini.

O governador Eduardo Leite (PSDB), acompanhado do chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e das secretárias de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans, e da Fazenda, Pricilla Santana, entregou a PLOA 2024 ao presidente da Assembleia, deputado Vilmar Zanchin.

De acordo com o governador Eduardo Leite, o resultado não significa que faltará dinheiro para pagar as contas no ano que vem, mas sim que a arrecadação será menor que as despesas previstas, o que exigirá maior cuidado por parte do governo. “Estaremos atentos para fazer todos os esforços através da busca de receitas e de um melhor enfrentamento das despesas para mantermos o equilíbrio orçamentário”, afirmou.

“Fizemos a opção de trabalhar com realidade sobre a situação do Estado. A presente proposta orçamentária pauta-se por mostrar para toda a sociedade gaúcha a realidade das contas públicas estaduais da forma mais clara e transparente possível", acrescentou o governador.

A proposta segue para a Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle, onde poderá receber emendas do próprio colegiado, de outros parlamentares e da população. A Assembleia tem até 30 de novembro para aprovar a PLOA e devolver ao governador para sanção.
Em total compatibilidade com o PPA, instrumento de planejamento que estabelece as diretrizes, objetivos, metas, os programas e ações para a administração pública, a PLOA 2024 detalha as iniciativas previstas, desdobrando os instrumentos de programação em ações a serem executadas.

"Estamos empreendendo todos os esforços para planejar ações efetivas, que tragam desenvolvimento para o Estado e gerem oportunidades para todos", pontuou Danielle. (Jornal do Comércio)


Jogo Rápido

Uruguai: exportações de lácteos para o Brasil
As exportações de lácteos do Uruguai tiveram leve recuperação em agosto em relação a julho com uma novidade: a Argélia ultrapassou o Brasil como principal destino pela primeira vez neste ano. O total de embarques para o exterior foi de 17.579 toneladas, ante 15.385 em julho. Em valor totalizaram US$ 64,34 milhões ante US$ 57,44 milhões do mês anterior, segundo dados da Alfândega. Muito equilibrados, mas com comportamento inverso, Argélia e Brasil foram os dois principais destinos nesta ordem. O Brasil com o menor volume do ano e a Argélia com o maior volume anual. Os embarques para o Brasil totalizaram 6.122 toneladas por US$ 24,3 milhões. É uma queda de 22% se comparada às 7.830 toneladas de julho. Em agosto do ano passado, foram exportadas 8.370 toneladas para o Brasil, por US$ 35,8 milhões. A Argélia teve – por ampla margem – o melhor desempenho de 2023. Os embarques para o país africano totalizaram 6.930,6 toneladas, quase quatro vezes mais que as 1.754 toneladas do mês anterior. Em valor representaram US$ 24,2 milhões. Em agosto do ano passado, os embarques para aquele destino foram de 2.754 toneladas, no valor de US$ 11,6 milhões. Outra surpresa foi o país que ficou com o terceiro lugar no pódio: a Nigéria. Foram 520 toneladas para esse destino, longe dos volumes dos dois principais compradores. A China estava bem abaixo na lista, com apenas 325 toneladas. No acumulado janeiro-agosto o Uruguai exportou 141.770 toneladas de lácteos por US$ 545 milhões. O Brasil tem sido de longe o principal destino, seguido muito abaixo pela Argélia e pela China. (As informações são do Blasina y Asociados, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


 

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Porto Alegre, 15 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.987


Startup Suport D Leite do Rio Grande do Sul é a única brasileira selecionada em programa de aceleração da Unilever para América Latina

A Suport D Leite, incubada na Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica - Criatec da Unijuí, foi a única startup brasileira selecionada no programa de aceleração Innovations in Sustainability 2023 - ou Inovações em Sustentabilidade, realizado pela Village Capital com apoio da Unilever. 

Onze startups lideradas por mulheres do Brasil, Argentina e México foram selecionadas para participar do programa, que treinará e apoiará diversos empreendedores com propósitos específicos na construção de soluções relacionadas a práticas agrícolas sustentáveis, descarbonização e reciclagem. 

Tendo como proprietária Denize da Rosa Fraga, que também é professora do curso de Medicina Veterinária da Unijuí, a startup  Suport D Leite tem incubado um produto B2B (empresas) e B2C (produtores rurais) na Criatec, chamado SuporTest Antibiograma. “Nós vendemos uma assinatura anual, na qual o cliente recebe, a cada dois meses, um kit com oito testes de antibiograma e tem o acesso gratuito a um aplicativo para leitura, interpretação e emissão de laudos. Este teste permite o tratamento com o antibiótico correto quando uma vaca adoece com mastite. Atendemos o cliente através de empresas de comercialização de produtos, vendas diretas ou indústrias de laticínios”, explicou Denize.

A startup já recebeu três premiações como destaque: na Batalha das Startups na Expofest Ijuí 2022, Campotech Fenamilho 2023 e Startup Day SebraeX Ijuí. Também fechou este mês com um sócio investidor que permitirá à startup alavancar uma estrutura mais sólida e qualificada de gestão. Para 2025, a meta é alcançar o mercado internacional. 

“Inscrevi a startup no programa Innovations in Sustainability sem pretensão, sem imaginar que chegaria à final e que acabaria classificada. Foram diversas etapas e foi surpreendente quando saiu o resultado. Às vezes não temos noção do potencial das ideias que surgem e do quão longe podemos ir”, explicou Denize, lembrando que a Criatec foi a responsável por colocar a startup em um novo mundo. “A Criatec me apresentou e me orientou sobre como construir uma startup. Costumo dizer que a Incubadora foi a minha maior mentora”, reforçou. 

Agora, as empreendedoras selecionadas vão se reunir para dois workshops online e terão a assessoria de um analista de investimentos e de mentores relevantes no setor. O programa está focado em ajudá-las a desenvolver redes e ferramentas necessárias para dimensionar seu impacto e um plano de desenvolvimento. Todas as startups que se inscrevem para o programa são convidadas a aderir à Abaca, rede global online da Village Capital, que ajuda empreendedores a entender o quão estão preparados para investir ou para apostar na próxima expansão. (As informações são da UNIJUI)


Vendas no Varejo têm queda de 1,9% em agosto, segundo o ICVA

Pelo 6o mês seguido, os macrossetores de Serviços e Bens Duráveis apresentaram desempenho negativo

As vendas no Varejo em agosto de 2023 caíram 1,9%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2022, aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, houve crescimento de 0,9%.

Pelo 6o mês seguido, os macrossetores de Bens Duráveis e Semiduráveis e Serviço apresentaram queda. Com 4,9% e 3,1% de retração, respectivamente, eles foram os principais responsáveis pelo resultado negativo. No caso de Bens Duráveis, o segmento com o pior desempenho foi o de Materiais para Construção. Já o setor de Alimentação (Bares Restaurantes) foi o que mais puxou o resultado de Serviços para baixo.

As vendas do macrossetor de Bens Não Duráveis apresentaram pouca variação, com queda de 0,1%. De forma geral, o resultado não foi afetado por efeitos de calendário. Tanto em 2022 como em 2023, o mês de agosto não teve feriados. Este ano, houve uma segunda-feira a menos e uma quinta-feira a mais em relação ao ano passado, dias de sazonalidade similares para o varejo.

“O segmento que mais puxou o resultado do Varejo para baixo em agosto foi o de Bares e
Restaurantes. A queda no consumo provavelmente ocorreu pela alta da inflação, que ficou acima da média no setor. No geral, o desempenho do Varejo só não foi mais negativo por causa das companhias aéreas. Ao desconsiderar sua participação, a queda geral no mês foi de 2,6%. Com a abertura de novas rotas e aumento da capacidade de operação, o segmento de Turismo e Transporte foi impulsionado por uma alta na demanda por viagens”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Produtos e Tecnologia da Cielo.

INFLAÇÃO
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia do IPCA divulgada pelo IBGE, registrou alta de 0,28% para o mês de agosto. Segundo o instituto, o principal impacto de alta vem do aumento da conta de energia elétrica residencial. Ao ponderar o IPCA e o IPCA-15 pelos setores e pesos do ICVA, a inflação do varejo ampliadoacumulada em 12 meses em agosto foi de 2,9%.

REGIÕES
De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a agosto de 2022 foram: Sudeste (-0,9%), Sul (-1,6%), Centro-Oeste (-2,4%), Norte (-2,9%) e Nordeste (-4,0%).

Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste de calendário, os resultados de cada região foram: Sudeste (+1,6%), Sul (+1,5%), Centro Oeste (0,0%), Norte (-0,5%) e Nordeste (-0,8%).

Acesse o material na íntegra clicando aqui.

As informações são da Cielo.

Informativo Conjuntural 1780 de 14 de setembro de 2023: BOVINOCULTURA DE LEITE

Conforme dados do Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite, elaborado e divulgado pela Emater/RS-Ascar durante a 46ª Expointer, a produção média diária de leite no RS aumentou para 317,17 litros por estabelecimento em 2023, comparado a 278,15 litros em 2021, representando crescimento de 14%. No entanto, houve redução significativa no número de produtores de leite vinculados à indústria, de 40.182, em 2021, para 33.019 em 2023, resultando em queda de 18%. Apesar da diminuição na produção total de leite devido a desafios climáticos e econômicos, a produtividade individual das vacas aumentou consideravelmente, de 11,76 litros/vaca/dia, em 2015, para 16,34 litros/vaca/dia em 2023. 

Já em relação às últimas semanas, em praticamente todo o Estado, as chuvas intensas e os dias nublados têm afetado adversamente o desenvolvimento das pastagens, levando à degradação, causada pelo pisoteio dos animais. Esse excesso de precipitação também está comprometendo o manejo dos rebanhos e contribuindo para o aumento significativo nos casos de mastite em decorrência das condições adversas, que propiciam a formação de áreas lamacentas em piquetes, corredores e instalações, além de reduzirem o período disponível para o pastejo. Também houve dificuldades no recolhimento de leite em função dos danos nas estradas provocados pelas fortes chuvas.

Na região administrativa de Emater/RS-Ascar de Bagé, a produção de leite está em queda, pois houve restrição de acesso às pastagens devido ao excesso de umidade. Para compensar essa diminuição de forragem verde, os produtores estão aumentando o fornecimento de ração, milho moído, farelos e fenos. Em muitas propriedades, as reservas de silagem se esgotaram, e aqueles que ainda têm esse recurso experimentam perdas menores na produção. 

Na de Caxias do Sul, apesar da presença de lama nos corredores de ordenha e nas interrupções no fornecimento de energia e água, o controle da higiene do leite permaneceu em conformidade com os padrões legais. 

Na de Ijuí, a produção se manteve estável durante a semana, embora tenha sido ligeiramente afetada por um longo período de clima úmido, causando pequenos alagamentos em pastagens próximas a recursos hídricos e formação de barro nas propriedades. 

Na de Passo Fundo, apesar dos dias de chuva intensa, que exigem mais cuidados em relação à mastite ambiental, os animais mantêm condições nutricionais e sanitárias adequadas. 

Nas regiões de Pelotas e Soledade, as precipitações intensas afetaram o acesso às pastagens, aumentando a necessidade de suplementação com feno e silagem de milho. Essas condições do tempo impactaram negativamente o manejo do gado, resultando na inacessibilidade das pastagens devido ao acúmulo de água e ocasionando leve redução na produção. Houve também ocorrência de áreas encharcadas e lama, demandando atenção para potenciais casos de mastite, além do registro de perda de um animal. 

Na de Porto Alegre, os rebanhos apresentam condição satisfatória e são beneficiados pela suplementação alimentar. Entretanto, é importante observar que as chuvas ocorridas ocasionaram entraves no acesso às pastagens perenes, que estão sob cultivo. 

Na de Santa Maria, o excesso de chuva tem prejudicado a atividade, e o preço do leite sofreu nova queda. 

Já na de Santa Rosa, o excesso de umidade tem trazido desafios no manejo dos animais, causando problemas de casco, formação de lama e mastite. Os produtores estão suplementando a alimentação e mantendo os sistemas confinados em funcionamento. (Emater/RS)


Jogo Rápido

Chuva e umidade persistem na maior parte do Estado durante os próximos dias
A próxima semana permanecerá com umidade e chuva na maior parte do Rio Grande do Sul. É o que prevê o Boletim Integrado Agrometeorológico 37/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta (15/9), a presença do ar seco e frio garantirá o tempo firme, com temperaturas baixas e possibilidade de geadas isoladas na Campanha, Planalto e Serra do Nordeste. No sábado (16/9) e domingo (17/9), o tempo permanecerá seco e o ingresso de ar quente favorecerá a elevação das temperaturas, que poderão se aproximar de 30°C em várias regiões. Entre segunda (18/9) e terça-feira (19/9), a atuação de um cavado (área de baixa pressão alongada) manterá a nebulosidade e provocará pancadas de chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados, sobretudo na Campanha e Zona Sul. Na quarta (20/9), o tempo seco e quente vai predominar em todo território do Rio Grande do Sul. Os volumes previstos deverão oscilar entre 15 e 30 mm na maioria das regiões. Na Campanha, Zona Sul e Região Metropolitana os totais esperados deverão variar entre 35 e 60 mm, podendo alcançar 80 mm no Extremo Sul. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (Seapi)


 

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Porto Alegre, 14 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.986


Estado prorroga crédito de produtor afetado por cheias

Mais duas reuniões marcadas para hoje em Brasília reforçam a expectativa de que o governo federal possa atender medidas de socorro a produtores afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A lista de iniciativas foi construída em conjunto em reunião da Frente da Agropecuária Gaúcha e levada por uma comitiva que está na capital federal. Na pauta do dia estão o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e o vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Uma das sinalizações já recebidas é a liberação de um valor de R$ 75 mil para agricultores que perderam suas casas, por meio do Programa Nacional de Habitação Rural. Coordenador da Frente da Agropecuária Gaúcha, Elton Weber avaliou a medida como positiva.

- Os órgãos de governo até agora foram todos receptivos. Mas estamos colocando uma posição: o que aconteceu no Rio Grande do Sul não dá para tratar com as políticas normais de apoio. É preciso de ações especiais para recuperar, seja casa ou processo produtivo - acrescenta.

No Estado, agricultores familiares de municípios gaúchos com decreto de calamidade pública em razão das enchentes tiveram financiamentos prorrogados por 180 dias. A resolução, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, vale para linhas do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper) e é uma das que foram apontadas na reunião com representantes do setor realizada pela Frente Gaúcha da Agropecuária, na terça-feira, em Lajeado.

- Tem de equipamentos para agroindústrias a kit para a meliponicultura. São projetos que vêm direto dos produtores, que têm bônus de até 80% por adimplência. Só que, se não pagarem no vencimento, perdem esse bônus - explica o titular da pasta, Ronaldo Santini, sobre a importância do prorrogação.

O Feaper soma 3,4 mil contratos. A estimativa é de que cerca de mil sejam contemplados com a prorrogação. Outra demanda recebida e que está sob análise da equipe técnica, acrescenta Santini, é em relação ao Programa Troca-Troca de Milho e Sorgo. A chuva levou as lavouras implantadas e será necessário semear novamente. (Zero Hora)


'Decisão do STF sobre contribuição a sindicatos ajuda'

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido nesta semana que os sindicatos podem cobrar a contribuição assistencial mesmo dos trabalhadores não associados, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, repetiu ontem que os valores servem para financiar os processos de negociação coletiva que atingem as categorias como um todo. O governo deve encaminhar ao Congresso um projeto de lei específico sobre o tema.

"A proibição da contribuição de não associados aos sindicatos levou a um processo de desmonte de muitos sindicatos, uma fragilidade terrível. É importante ter noção do papel que os sindicatos representam na sociedade. Sindicatos frágeis fragilizam a democracia, e assistimos o que houve no dia 8 de janeiro", afirmou, em entrevista à EBC.

Para Marinho, a decisão do STF ajuda no debate, mas não resolve completamente o problema, porque ainda falta uma modulação dos efeitos da decisão."O Congresso tem que legislar mais. Esse é um tema legislativo. Temos um grupo tripartite trabalhando para que as partes construam entendimento. As lideranças das confederações empresariais e das centrais sindicais vão chegar a uma proposta em sintonia com a decisão do Supremo", completou. (Jornal do Comércio)

Bem-estar animal é tema de apresentação no "Chimarrão com Inovação"

O bem-estar animal, voltado a animais de produção, é o tema da próxima edição do "Chimarrão com Inovação" desta sexta-feira (15/9), às 10 horas, com transmissão gratuita pelo canal de eventos do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).

A apresentação será feita pela pesquisadora Giovana Dantas de Araújo, que vem orientando dissertações com esta temática dentro do Programa de Pós-graduação em Saúde Animal do Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF). Também participam duas de suas orientandas que concluíram o mestrado recentemente, sobre o tema: Vitória Rodrigues e Jordana Zimmermann.

"Além do respeito aos preceitos éticos e sanitários na produção de alimentos inócuos e saudáveis, há um movimento social crescente de consumidores, ativistas ou defensores da causa animal preocupados com a origem, qualidade, sustentabilidade ambiental e bem-estar animal na produção. Por isso, cada vez mais os aspectos referentes ao Bem-Estar Animal tem vindo à baila", conta Giovana.

Chimarrão com Inovação - Bem-estar animal no PPG Saúde Animal do IPVDF
Data: 15 de setembro, sexta-feira

Horário: 10h


Jogo Rápido

28,3 MILHÕES
O tamanho da população que aua no agronegócio brasileiro bateu novo recorde e somou no segundo trimestre deste ano 28,3 milhões de pessoas. Segundo o Centro de Estudos em economia aplicada (CEPEA), o segmento de insumos e agrosserviços puxou a alta. Agora, a participação do agro no total de ocupações do país chega a 26,9%. (Zero Hora)


 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 13 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.985


Aulas do Programa de Formação em Qualidade do Leite para laboratoristas terão início no dia 27 de setembro

Terão início no dia 27 de setembro, as aulas do Programa de Formação em Qualidade do Leite: Formação de Laboratoristas. O curso está sendo oferecido através de parceria entre o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) e a Univates. Voltado para profissionais das indústrias e agroindústrias, contará com 12 horas/aula, presenciais e on-line, nos turnos das manhãs e tardes, encerrando no dia 29 de setembro. “Esta é mais uma das ações voltadas para o crescimento do setor lácteo do RS. O projeto oferecerá capacitação para as etapas de análise do leite a partir da recepção na plataforma até os laboratórios”, explica Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS, ao acrescentar que os profissionais das empresas associadas ao sindicato têm desconto na inscrição.
 
O conteúdo do curso está dividido entre Introdução ao setor leiteiro; Definições e legislações básicas para o beneficiamento de leite; Legislações vigentes e sua aplicação da propriedade à indústria e RBQL; Legislações vigentes e suas aplicações da propriedade à indústria-complementos; e Metodologias aplicadas nas análises de plataforma (oficiais e rápidas). 

As aulas serão ministradas por Anderson Stieven, químico industrial, especialista em Engenharia da Produção, Gestão da Qualidade e Gestão Empresarial e responsável técnico do Laboratório do Leite do Unianálises; Daniel Neutzling Lehn, doutor em Engenharia e Ciência de Alimentos, professor e pesquisador na Univates/Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari (Tecnovates); Júlia Grasiela Spellmeier, química industrial, mestre em Química Analítica e responsável técnica do Laboratório de Físico-Química do Unianálises; e Letícia Albuquerque Vieira, médica veterinária, especialista em Tecnologia de Alimentos, mestre em Produtos de Origem Animal e consultora do Sindilat/RS.

Será fornecido certificado digital a todos que tiverem, no mínimo, 75% de frequência. Para inscrições acesse: https://www.univates.br/cursoscrie/curso/1561-programa-de-formacao-em-qualidade-do-leite-formacao-de-laboratoristas.  

A segunda turma está agendada para os dias 14, 16, 17 e 18 de novembro. 

As informações são da Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS


Apoio na Argentina preocupa setor de leite
 
Uma nova etapa do programa de incentivo a produtores de leite na Argentina reforça a preocupação com a crise enfrentada na atividade no Brasil. O argumento é o de que, enquanto os agricultores brasileiros seguem tendo contas negativas, com custos maiores do que os preços, os vizinhos renovam a concessão de subsídio, o que traz condições desiguais.
 
- Enxergamos que o governo da Argentina está encontrando alternativas para salvar o produtor deles. Não pode o governo federal se esconder atrás da desculpa do Mercosul e não fazer nada. Recebi nota de produtor de R$ 1,38, R$ 1,40 pelo litro de leite, com o custo em torno de R$ 2,20 - alerta Eugênio Zanetti, vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag-RS).
 
A relação dos beneficiados com o Programa de Assistência Impulso Tambero 2 foi publicada neste mês pela Secretaria de Agricultura, Gado e Pesca do Ministério de Economia da Argentina. E prevê o pagamento de um valor, por litro, para quem comercializa até 7 mil litros por dia, com limite mensal de R$ 11,28 mil por propriedade.
 
Na passagem pela Expointer, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, falou sobre as medidas anunciadas, como os R$ 200 milhões para compras governamentais, com o objetivo de enxugar a oferta, e as ações estudadas, que incluem a elaboração de uma política de desenvolvimento do setor.
 
Representantes reforçam, no entanto, a necessidade de iniciativas que consigam frear o volume de lácteos importado do Mercosul. O aumento expressivo ampliou a oferta e tem impactado nos preços do leite, em plena entressafra gaúcha. Os produtores já vinham sentindo os impactos de três estiagens consecutivas. Por fim, as cheias também trarão efeito à atividade. (Zero Hora)
 
 
 
Associados do Sindilat/RS têm 10% de desconto nas inscrições para Dairy Vision 
 
O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) está garantindo 10% de desconto no valor das inscrições para o Dairy Vision 2023. O evento, que busca abordar as transformações estruturais que estão ocorrendo no setor lácteo, ocorrerá nos dias 7 e 8 de novembro em Campinas (SP). Para ter aderir ao benefício é preciso acessar a página do evento e realizar a inscrição (https://www.dairyvision.com.br/?utm_source=MilkPoint&utm_medium=News&utm_campaign=varejo). O primeiro lote, com valores mais acessíveis, estará aberto até o dia 28 de setembro. 
 
O Dairy Vision 2023 se divide entre seis sessões de temas. São elas: Oferta e Demanda, Estratégia de Negócios, Consumo e Novas Fronteiras, Oportunidades e Tendências para o Varejo de Lácteos, Oportunidades a partir da Agenda Ambiental e Novas Ideias para o Futuro. No primeiro dia do evento realizado pela MilkPoint Ventures, as atividades se desenvolverão de maneira a produzir uma análise do panorama nacional e internacional, contando com a presença de especialistas da Argentina e do Uruguai. O segundo dia abordará estratégias de negócios aplicadas à indústria láctea, associados à tecnologia e a agenda verde. 
 
Dairy Vision 2023
Dia 7/11:
● 8h às 9h45min: Credenciamento, Welcome Coffee, Expo e Networking
● 9h45min às 10h: Abertura por Marcelo Pereira de Carvalho, Fundador e CEO da MilkPoint Ventures
 
Sessão 1: Oferta e Demanda
● 10h às 10h20min: O novo paradigma para a oferta de leite: como a demanda será suprida? (Scott Briggs, National Milk, Austrália)
● 10h20min às 10h40min: Onde e como o leite vai crescer no Brasil? (Valter Galan, MilkPoint Ventures, Brasil)
● 11h às 11h20min: Argentina: é possível voltar a crescer como antes? (Jorge Giraudo, OCLA, Argentina)
● 11h20min às 11h40min: Mudanças e perspectivas para o setor lácteo no Uruguai (Mercedes Baraibar, Inale, Uruguai)
● 11h40min às 12h15min: Perguntas e Discussões
● 12h15min às 14h: Almoço, Expo e Networking
 
Sessão 2: Estratégia de Negócios
● 14h às 14h20min: Quais as prioridades dos executivos do setor lácteo hoje? (Rami Goldfajn, McKinsey & Co, Brasil)
● 14h20min às 14h40min: Mercados de ingredientes lácteos e compostos lácteos: como tem desempenhado e qual o futuro destas categorias? (Luiz Gonzatti, CEO da Alibra Ingredientes Ltda, Brasil)
● 15h às 15h20min: Inovando de forma sustentável (Andréa Moura, AMConsulting, Brasil)
● 15h20min às 15h50min: Perguntas e Discussões
● 15h50min às 16h30min: Milk Break, Expo e Networking
 
Sessão 3: Consumo e Novas Fronteiras
● 16h30min às 16h50min: O nicho de queijos autorais pode fazer sentido para laticínios tradicionais? (Antônio Fernandes, Inovaleite-UFV, Brasil)
● 17h10min às 17h30min: Estratégias de mercado da indústria frente a retomada econômica (Priscila Ariani, Scanntech, Brasil)
● 17h30min às 18h: Perguntas e Discussões
● 18h às 21h: Coquetel e Networking
 
Dia 8/11:
Sessão 4: Oportunidades e Tendências para o Varejo de Lácteos
● 8h30min às 8h50min: Oportunidades para a gestão de dados: aproximando laticínios e varejistas através da informação (Áureo Villagra, Goldratt Consulting Global Partner, Brasil)
● 8h50min às 9h10min: Como o e-commerce pode fazer sentido para o mercado lácteo (Bruna Vaz, Shopper, Brasil)
● 9h30min às 9h50min: Futuro do Varejo: macrotendências e 6 possíveis modelos pela frente (Arnaud Dusaintpère, Oliver Wyman, Brasil)
● 9h50min às 10h10min: Novas tendências para o varejo de alimentos (Ricardo Pastore, ESPM, Brasil)
● 10h10min às 10h40min: Perguntas e Discussões
● 10h40min às 11h10min: Milk Break, Expo e Networking
 
Sessão 5: Oportunidades a partir da Agenda Ambiental
● 11h10min às 11h30min: Pegada de carbono na pecuária de leite: estágio do conhecimento e oportunidades (Alexandre Berndt, Pesquisador da Embrapa, Brasil)
● 11h30min às 11h50min: Sustentabilidade e as oportunidades para a indústria láctea (Luis Fernando Laranja da Fonseca, CEO NoCarbon Milk, Brasil)
● 12h10min às 12h30min: Créditos de carbono podem ser um negócio relevante para o setor? (Paul Myer, Athian, EUA)
● 12h30min às 13h: Perguntas e Discussões
● 13h às 14h30min: Almoço, Expo e Networking
 
Sessão 6: Novas Ideias para o Futuro
● 14h30min às 14h50min: Inteligência artificial: uma jornada para um resultado real (Fábio Fachini, PUC/Campinas, Brasil)
● 14h50min às 15h10min: Metabolômica: o que isso tem a ver com leite? (Anna Flávia Silva, Van Hall Larenstein University of Applied Sciences, Holanda)
● 15h30min às 15h50min: Como os EUA estão trabalhando coletivamente para ser parte do mercado lácteo do futuro? (Nicholas Gardner, U.S. Dairy Export Council, EUA)
● 15h50min às 16h10min: A definir (Monica S. Pucci Simão, Mintel, Brasil)
● 16h10min às 16h40min: Perguntas e Discussões
● 16h40min às 16h50min: Encerramento

Jogo Rápido

Entrevista AgroMais
Como nós temos mostrado no canal, diversos fatores têm tornado a vida do produtor de leite brasileiro desafiadora. E agora dados divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Unidversidade de São Paulo (Cepea/USP) confirmam o momento difícil. Pelo terceiro mês consecutivo, o preço do leite pago ao produtor registrou queda. Conversamos sobre esse cenário com o diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Darlan Palharini. Assista Clicando aqui (AgroMais)


 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 12 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.984


Balança comercial de lácteos: novo avanço nas importações

Durante o mês de agosto, o saldo da balança comercial de lácteos voltou a ficar mais negativo quando comparado com o mês anterior. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o saldo obtido no último mês chegou a -185,6 milhões de litros em equivalente-leite, uma queda de 11,1 milhões em relação a julho de 2023, como pode ser observado no gráfico 1.

Gráfico 1. Saldo mensal da balança comercial brasileira de lácteos – equivalente leite.


Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

As exportações enfrentaram um novo recuo no mês de agosto. Com um total de 5,49 milhões de litros em equivalente-leite exportados, o último mês passou por uma variação de -5,1% em relação a julho/23, se tornando o terceiro menor volume mensal exportado em 2023, até o momento, como mostra o gráfico 2. Com isso, o resultado para os primeiros oito meses do ano ainda se encontra abaixo do observado no mesmo período em 2022, em -51,6%.

Gráfico 2. Exportações em equivalente-leite.


Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

Já as importações, após registrarem uma queda em julho, voltaram a avançar no mês de agosto. Com uma alta mensal de 6,0%, o volume total importado foi de 191,0 milhões de litros em equivalente-leite, cerca de 10 milhões de litros a mais em relação a julho/23, como mostra o gráfico 3. Em relação a agosto/22 a alta registrada foi de 11%. Com este novo resultado, as importações dos primeiros oito meses de 2023 continuaram acima do observado no mesmo período de 2022, em +125%.

Gráfico 3. Importações em equivalente-leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

Assim como nos meses anteriores, o principal fator relacionado com esta nova alta nas importações é o preço. Com os preços internacionais em constante queda, os produtos importados seguem em maior competitividade em relação aos produtos nacionais, fazendo com que um alto volume de lácteos seja importado mesmo diante de um mercado que se mostra já abastecido para diversas categorias.

Sobre os principais produtos importados, o leite em pó integral, categoria de maior relevância, seguiu recuando, em cerca de 6%, porém, outras categorias importantes passaram por avanço no volume importado, como o leite em pó desnatado, os soros e os queijos, com variações mensais de +44%, +25% e +20%, respectivamente.

Apesar da menor relevância, a categoria de leites modificados também passou por um importante avanço nas importações do último mês, com um aumento de 33% em relação ao mês anterior.

Sobre as exportações, dentre as categorias de maior relevância, somente o creme de leite passou por avanço no mês de agosto, com um volume 61% superior sendo exportado, enquanto o leite UHT e o leite condensado recuaram, em 16% e 4%, respectivamente, em seus volumes exportados.

Outras categorias, de menor relevância, como “outros produtos lácteos” e manteiga, passaram por aumentos em seus volumes exportados, de 184% e 121%, respectivamente.

As tabelas 1 e 2 mostram as principais movimentações do comércio internacional de lácteos nos meses de agosto e julho deste ano.

Tabela 1. Balança comercial láctea em agosto de 2023

Tabela 2. Balança comercial láctea em julho de 2023.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados COMEXSTAT.

O que podemos esperar para o próximo mês?

Apesar da contínua queda nos preços internacionais dos principais derivados lácteos, o mercado brasileiro já se encontra muito abastecido para diversas categorias, apresentando algumas dificuldades no escoamento dos produtos. Dessa forma, os compradores brasileiros têm diminuído a demanda pelos produtos importados, consequentemente, espera-se que as importações enfrentem um recuo no próximo mês, ficando abaixo do volume importado em setembro/22, porém, se mantendo ainda em um patamar elevado.

Do outro lado, com a queda nos preços internacionais, as exportações seguem pouco atrativas para o Brasil. (Milkpoint)


Esteio recebe doação de 1,8 mil litros de leite do SINDILAT/RS em parceria com a Gadolando
 
A Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos (SMCDH) recebeu, na manhã desta terça-feira (12), a doação de 1,8 mil litros de leite. 
 
O produto foi repassado pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (SINDILAT/RS) em parceria com a Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) e equivale ao que foi produzido pelas vacas campeãs da raça na última Expointer. Durante a Feira, as entidades já haviam doado 300 litros para a SMCDH.
 
O leite será direcionado para as famílias atendidas pelos programas Criança Feliz e Idoso Feliz, que será lançado em breve. (Prefeitura de Esteio)
 
 

 
 
 

Seminário Segurança de Alimentos visa melhorar práticas para maior prevenção e redução de riscos
 
Um evento formatado para produtores, processadores, fornecedores, distribuidores, reguladores, acadêmicos e consultores de diversos setores da indústria de alimentos. Assim pode ser descrito o II Seminário de Segurança de Alimentos, atividade que ocorre no dia 17 de outubro e que integra a programação da Jornada Técnica do Setor Alimentício (Jornada da Alimentação). Abordando temas como neurociência, avaliação de desempenho, monitoramento microbiológico ambiental, logística e qualidade estratégica, o seminário se destaca por desempenhar um papel fundamental na disseminação de informações, troca de conhecimentos e promoção das melhores práticas.
 
De acordo com a especialista nas áreas de Química, Alimentos e Qualidade, Mirian Herrmann, que coordena a atividade, o principal objetivo é promover um debate com profissionais diversos, “enriquecendo o conhecimento coletivo e permitindo que os participantes “se alimentem” de informações”. Para ela, as organizações enfrentam uma série de desafios no ambiente da segurança dos alimentos devido à crescente complexidade da cadeia de produção, distribuição e consumo, além das mudanças nas expectativas, tendências e regulamentações governamentais, e por isso a necessidade de mais conhecimento sobre o tema, desde a produção até o consumo.
 
 
Ao buscar dados mais objetivos e aplicados à rotina das empresas, os envolvidos com a segurança dos alimentos poderão “melhorar a identificação de riscos potenciais em suas operações e implementar medidas preventivas para evitar problemas como contaminações, surtos de doenças, recalls, melhorias nas questões de higiene, controle de qualidade, regulamentações, rastreabilidade e prevenção de contaminação”. 
 
A Jornada
 
A Jornada Técnica do Setor Alimentício (Jornada da Alimentação) ocorre de 16 a 19 de outubro, no Clube Tiro e Caça, em Lajeado. Também fazem parte da programação: Abertura e Confraternização (16); XX Workshop em Alimentos (16 e 17); V Meeting Empresarial (18), II Seminário de Lácteos (19) e I Seminário de Inovação (19). Em paralelo, mais de 45 fornecedores estarão expondo novidades, lançamentos e soluções para o setor junto ao salão principal. O investimento é de R$ 110,00 para um dia, R$ 210,00 para dois e R$ 300,00 para os três. A programação completa e as inscrições estão disponíveis em www.jornadaalimentaacao.com.br
 
A Jornada da Alimentação 2023 é uma realização da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil). O evento tem como patrocinadores ouro Solutaste, Saporiti, Prova Brasil, Reinegend, Vidara, Hyg Flavors, Bring/Caldic e Rousslot; e apoio do Grupo Técnico em Alimentos (GTA), Grupo Técnico em Proteína Animal (GTPA) e Prefeitura de Lajeado.
 
Programação Seminário de Segurança de Alimentos
 
● 8h00min - Abertura e boas-vindas - Mirian Hermann 
● 8h30min - Como a neurociência pode contribuir com a Liderança nas indústrias de alimentos - Carla Otsuki (CO Consultoria) 
● 9h15min - Food Fraud e Food Defense - Luciana Heredia (IQualy) 
● 10h00min - Visita à exposição / networking      
● 10h40min - Importância e representatividade das amostras na tomada de decisões - Graziela Bianchetti (Sanuvitas) 
● 11h20min - Soluções naturais: uma abordagem promissora para prolongar a vida útil e garantir a segurança dos alimentos -  Mônica Higa (Kemin) 
● 12h00min - Almoço/Visita à exposição   
● 13h45min - Avaliação de Desempenho do SGSA na prática - Luciana Heredia (IQualy)  
● 14h30min - Desvendando o invisível: Monitoramento Microbiológico Ambiental - Mirian Herrmann (Qualidade Alta) 
● 15h30min - Visita à exposição / networking      
● 16h15min - Armazenamento e Logística na Cadeia de Alimentos - Eduardo Stephano (ES Consultoria)  
● 17h00min - Qualidade Estratégica - Carla Otsuki (CO Consultoria)
 
Inscreva-se aqui: www.jornadaalimentaacao.com.br
 
As informações são da Jornada da Alimentação

Jogo Rápido

Chuvas intensas previstas para o Estado nos próximos dias
Chuvas intensas ainda devem ocorrer nos próximos sete dias no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 36/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Entre segunda (11/9) e quarta-feira (13/9), a presença de uma nova área de baixa pressão manterá a nebulosidade e a chuva, com risco de temporais isolados na maioria das regiões. Os totais esperados deverão oscilar entre 60 e 90 mm na maioria das localidades da Metade Norte. No restante do Estado, os valores previstos são mais elevados e deverão variar entre 125 mm e 150 mm, podendo superar 180 mm entre a Campanha e a Zona Sul. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. As informações são da SEAPI.