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05/01/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 05 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.376


Exportação anima Lactalis 

Múlti francesa quer fazer do Brasil um polo de embarques para as Américas do Sul e Central

A Lactalis do Brasil, braço da gigante francesa de lácteos, quer fazer do país um hub para exportação seus produtos para países das Américas do Sul e Central. A companhia, responsável pela produção das marcas Elegê, Parmalat e Président, encerrou o ano passado com aumento de quase 170% no volume de embarques a partir do Brasil, que cresceu de 1,3 mil toneladas, em 2019, para 3,4 mil toneladas.

“Saltamos de 107 toneladas por mês, no início do ano, para 286 toneladas por mês”, afirmou Guilherme Portella, diretor de Comunicação Externa da Lactalis do Brasil. Ele reconhece que os negócios foram beneficiados pelo câmbio favorável às vendas externas.
Segundo ele, a maior parte dos negócios ocorreu entre unidades da companhia, para que produtos fabricados no Brasil com marcas internacionais, como Parmalat e Président, pudessem ser comercializados em mercados como Uruguai, Chile, que já eram atendidos, além de Paraguai, Argentina, Colômbia e Peru, para os quais os embarques tiveram início em 2020. “Vemos a oportunidade de transformar o Brasil em um hub para exportarmos produtos na América do Sul, entre unidades da empresa, e também para a América Central. É um trabalho prioritário”, diz Portella.

A República Dominicana também deverá entrar para a lista em breve. “Em 2021 queremos aumentar significativamente os embarques. Ainda estamos estabelecendo com os mercados quais as possibilidades”, afirma.

A companhia também ampliou o portfólio de produtos exportados. Em 2019, ele ainda era composto por quatro produtos - leite UHT em garrafa, leite aromatizado, leite condensado e creme de leite -, e em 2020 aumentou para dez itens, incluindo manteigas, queijos, requeijão e latas de leite condensado.

A companhia francesa faturou US$ 21 bilhões em 2019 em todo o mundo com as vendas de lácteos e foi superada apenas da suiça Nestlé, que faturou US$ 22,1 bilhões no mesmo ano, conforme relatório anual do Rabobank. Naquele ano, a companhia se tornou a maior processadora de leite no Brasil ao concretizar a aquisição da Itambé após uma longa disputa pelos ativos com a mexicana Lala. O faturamento anual da companhia no Brasil, com a Itambé, é estimado em quase R$ 8 bilhões, e o processamento, em 2,3 bilhões de litros de leite. Questionada, a companhia não revelou dados referentes a 2020 ou projeções para 2021. (Valor Econômico)


GDT – Global Dairy Trade

Fonte: GDT adaptado pelo Sindilat/RS

CONSELEITE–PARANÁ 
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 29 de Dezembro de 2020 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Novembro de 2020 e a projeção dos valores de referência para o mês de Dezembro de 2020, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

 
 
Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Dezembro de 2020 é de R$ 2,8240/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br.(Conseleite/PR)

Jogo Rápido

Iogurte em pó é desenvolvido por professor do IFRN
Você já provou iogurte em pó? O questionamento pode parecer estranho, mas em breve pode se tornar uma realidade. O professor Emanuel Neto Alves de Oliveira, do Campus Pau dos Ferros do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), desenvolveu este novo produto e o patenteou. A novidade é fruto de pesquisas do docente, desenvolvidas a partir de sua tese de doutorado na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Intitulada "Desenvolvimento e caracterização de preparado sólido para iogurte prebiótico de manga", a pesquisa visa promover maior estabilidade (tempo de consumo) ao produto que faz parte da rotina de milhões de brasileiros. "O alimento desenvolvido não necessita de refrigeração. O iogurte em pó, além de ter um maior período de validade, ainda pode atingir mercados mais distantes da região produtora, o que não acontece atualmente com os iogurtes tradicionalmente encontrados nos supermercados", conta Emanuel. O professor também destaca a conquista do depósito de duas patentes no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). "O nosso produto é uma revolução para a indústria de produtos lácteos, pois, além de possuir validade quase nove vezes maior do que o iogurte tradicional, ainda gera economia de energia elétrica e de logística, visto que não precisa de refrigeração no seu transporte e nem armazenamento", detalhou. Sobre as patentes, a primeira é referente ao iogurte em pó, e a segunda diz respeito ao iogurte pronto para o consumo obtido a partir do preparado sólido. (As informações são do G1)


 

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