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30/07/2020

 

Porto Alegre, 30 de julho de 2020                                              Ano 14 - N° 3.274

Mapa define identidade e requisitos de qualidade para cream cheese, provolone, queijo minas meia cura e sobremesa láctea
Foi publicado nesta quarta-feira (29) no Diário Oficial da União as Instruções Normativas que definem a identidade e qualidade do queijo provolone, queijo minas meia cura, cream cheese e sobremesas lácteas. 
Acesse abaixo as Instruções Normativas: 
 
(Diário Oficial da União – DOU)
             

Agro foi setor que menos perdeu empregos no RS

Dados do Caged mostram fechamento de 194 vagas no Estado e abertura de 62.633 no país durante o primeiro semestre deste ano

Números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia nesta semana mostram que a agropecuária foi o setor que menos perdeu empregos formais no primeiro semestre no Rio Grande do Sul. Embora o saldo tenha sido negativo, de 194 vagas com carteira assinada, levando-se em conta a diferença entre as 18.605 admissões e os 18.799 desligamentos, a redução foi menor que a dos demais grupos de atividades econômicas (comércio, serviços, indústria e construção), que fecharam 94.296 vagas. No país, o agro terminou o semestre com saldo positivo de 62.633 mil vagas formais (437.999 admissões e 375.366 desligamentos).

O pesquisador do Departamento de Economia e Estatística (DEE), da Secretaria Estadual de Planejamento, Orçamento e Gestão, economista Rodrigo Feix, avalia que o emprego no setor da agropecuária no Estado seguiu um comportamento semelhante ao dos anos anteriores. No início do ano, contratou mais, em função da colheita da uva e da maçã e apoio à safra de grãos de verão, enquanto que a partir de março ocorreu a desmobilização desta mão de obra. “Mesmo com a pandemia, a produção agrícola seguiu o seu curso, até porque as decisões já estavam tomadas”, observa.

Feix explica ainda que as áreas de alimentos e higiene foram as menos impactadas durante a pandemia, no Brasil e no mundo. “Com menor poder aquisitivo, as famílias cortam outras coisas, mas continuam comprando alimentos”, explica. O economista lembra ainda que o Rio Grande do Sul enfrentou os prejuízos causados pela estiagem. “Estes dois pontos – demanda por alimentos e quebra de safra – se contrabalançaram e os empregos da agropecuária foram os menos impactados”, avalia. Para o segundo semestre, prevê Feix, a tendência é de aumento dos desligamentos, por movimento sazonal. (Correio do Povo)

Preço do leite ao produtor é recorde para o mês de julho 

Valor subiu 16,1% na comparação com o mês anterior, informou o Cepea

O preço do leite ao produtor bateu recorde em julho, conforme o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), vinculado à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).

Neste mês, o preço pago ao produtor pelo leite captado em junho atingiu R$ 1,7573 por litro, conforme a média nacional calculada pelo Cepea.

Trata-se do maior valor registrado para um mês de julho e o segundo mais alto de toda a série histórica do Cepea, iniciada em 2004, atrás apenas da média de agosto de 2016, que foi de R$ 1,7751 por litro.

Em termos reais, a cotação é 16,1% maior em relação ao mês anterior e 25% frente ao mesmo período do ano passado.

Conforme o Cepea, a elevação nos preços se deve à maior competição entre as indústrias de laticínios para garantir a compra de matéria-prima em junho. A concorrência acirrada esteve atrelada à necessidade de se refazer estoques de derivados lácteos.

“Tipicamente, as indústrias empenham esforços nessa direção antes de abril, prevendo que a captação caia nos meses posteriores. Contudo, neste ano, as perspectivas negativas sobre o consumo nos médio e longo prazos diante da pandemia da covid-19 aumentaram o nível de incerteza em abril e diminuíram os investimentos das indústrias em estoques”, destacou o Cepea em nota.

Ancoradas em programas de auxílio emergencial, as vendas de lácteos se fortaleceram em maio e junho, reduzindo ainda mais os estoques e aumentando os preços dos derivados lácteos. A valorização foi de 17,7% no caso do leite UHT (longa vida), de 23% para a muçarela e de 10,9% no leite em pó.

A oferta restrita em junho resultou na disparada no valor do leite spot — comercializado entre indústrias. Na média de junho, o preço do leite spot em Minas Gerais ficou 45% acima do de maio, em termos nominais, chegando a R$ 2,28 por litro.

Apesar da entressafra no Centro-Oeste, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea registrou alta de 4,5% frente a maio na média nacional, puxado pelos aumentos de 10% no volume captado no Rio Grande do Sul, de 7% em Santa Catarina e de 7,4% no Paraná.

A maior captação no Sul está relacionada às melhores condições climáticas e também à ampliação do fornecimento de concentrado e silagem, estimulados pelos elevados patamares de preços do leite.
                

 
Queijo é + saúde
O presidente da ABIQ- Associação Brasileira das Indústrias de Queijo, Fábio Scarcelli, traz um recado muito importante incentivando o consumo de lácteos e seus benefícios à saúde. Mais queijo é mais saúde! Confira o vídeo clicando aqui. (Abiq/Terra Viva)
 

 

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