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08/06/2020

Porto Alegre, 8 de junho de 2020                                              Ano 14 - N° 3.236

 Fazenda do Rio Grande do Sul é referência na produção do queijo tipo grana padano

Família pratica a mesma receita desde meados da década de 1990 e produção do famoso queijo italiano exigiu muitos investimentos na propriedade.

Uma fazenda em Vacaria, no Rio Grande do Sul, é pioneira na produção de um queijo muito consagrado na Itália: o grana padano.

O “grana” do nome tem a ver com os grãozinhos que marcam a textura da massa, lembrando um parmesão. Já “padano” é referente à origem, que é a região da Padânia, no norte da Itália. Fora de lá, o alimento não pode ser chamado de grana padano, é só “tipo grana”.

Nesta fazenda, visitada pela equipe do Globo Rural antes da pandemia do novo coronavírus, a receita é feita desde meados da década de 1990, seguindo o mesmo padrão até hoje com muito investimento.

Investimento milionário
Um bom queijo é resultado da transformação de muitos ingredientes de qualidade, e a primeira etapa de produção é na alimentação do rebanho. Para os produtores, este é o início de um bom queijo.

O gerente de produção da fazenda Ângelo Lacerda explica que a alimentação das vacas é feita com silagem, mas o mais importante é evitar plantas verdes ou alimentos cítricos, isso afeta o leite desses animais.

Por isso, a alimentação rígida das vacas vem quase toda de dentro da fazenda, são várias atividades integradas, com lavouras, silos e os currais.

Tudo é aproveitado na fazenda, os resíduos dos animais viram energia que ajuda na produção do queijo. Esse círculo de produção precisou de muito investimento, na casa dos milhões de reais, e foi feito aos poucos, ao longo de quase 40 anos.

Isso foi plano do produtor rural Raul Randon, que morreu em 2018 aos 88 anos. Empresário do ramo de logística, construiu uma famosa marca de carrocerias.

No começo da década de 1970, ele decidiu investir no campo. Hoje, a propriedade segue sob os cuidados da família, comandada pelo genro Sérgio Martins Barbosa.

A fazenda virou um grande empreendimento e é uma das maiores produtoras de maçã do Brasil. Também produz vinhos, azeites e, claro, o queijo tipo grana – que começou a ser produzido em 1995.

As primeiras 60 novilhas vieram diretamente dos Estados Unidos, de avião, uma história que chamou a atenção. “Gerou repercussão grande quando desceram no aeroporto do Porto Alegre. Vieram todas de avião, dois boeings de novilhas”, recorda Lacerda.

Preparação
Hoje, são mais de mil animais em lactação, com duas ordenhas por dia, dentro de um sistema chamado de “carrossel”. Nele, o leite é bombeado direto para reservatórios resfriados e, dali, segue para um caminhão-tanque.

Depois disso, o leite é testado antes de entrar na queijaria. São testados 20 parâmetros, tudo para garantir que é seguro para alimentação e se tem qualidade suficiente para virar queijo.

O motivo é que o queijo tipo grana é feito com leite cru, sem pasteurização, então todo cuidado é pouco para evitar qualquer contaminação do alimento.

Depois que o leite é aprovado, começa um longo processo de produção. O desnate acontece durante a noite e, no dia seguinte, começa a receita, que é preparada pelo mestre queijeiro Giovani Foiatto, que foi treinado na Itália.

Para cada mil litros de leite, saem 70 kg de massa de queijo. Guindastes e robôs ajudam a movimentar o produto para a sala das prensas, onde ganha forma.

O queijo permanece lá durante 24 horas na sala de prensagem, onde é retirado o soro. Depois, vem a salga do produto e começa a etapa mais importante da produção: a maturação.

Na sala de maturação da fazenda, estão mais de 20 mil queijos guardados, que ficam lá por cerca de 12 meses para só depois irem para o comércio.

Expansão e novos mercados
O queijo tipo grana hoje é vendido em todo o Brasil, e a fazenda já trabalha para dobrar a produção e atender outros países, como China, Rússia e os países vizinho da América do Sul.

Com a pandemia do novo coronavírus, a venda para bares e restaurantes diminuiu e obrigou a fazenda a rever suas projeções de crescimento.

Ainda assim, a receita deve aumentar 15% este ano, e as vendas online, por exemplo triplicaram. Então, o plano de expansão continua. Clique aqui para assistir a matéria na íntegra. (Globo Rural)
         

Cooperativa Piá projeta 15% de crescimento em 2020

A Cooperativa Piá, de Nova Petrópolis (RS), na primeira prévia do trimestre de 2020, registra um crescimento de seu faturamento na ordem de 12% em relação ao ano anterior. 

Em um cenário de pandemia causado pela covid-19, os números são otimistas, sendo que o projetado para este ano é de 15% de aumento.

De acordo com gerente de marketing da Piá, Tiago Haugg, a empresa irá buscar os números projetados neste segundo semestre de 2020. “Dado ao cenário atual, ter crescimento no faturamento neste primeiro trimestre, já é uma vitória. Agora, o nosso desafio é ir buscar as metas e manter a operação saudável”.

A cooperativa tem redor de três mil associados produtores que entregam matéria-prima diariamente para linha de produção. Hoje, são mais de 20 mil associados e fatura cerca de R$ 600 milhões. Atua em mais de 85 municípios gaúchos com negócio ou atividade leiteira. Presente em municípios da Serra gaúcha, Planalto e Região Metropolitana de Porto Alegre.

Haugg informa que a cooperativa vem registrando neste momento maior consumo de leite UHT, queijo, manteiga e requeijão, entre outros. “As pessoas estão apresentando outros hábitos, comprando produtos para cozinhar em suas casas”, explica. A atitude se justifica, uma vez que, as pessoas acataram a decisão das autoridades sanitárias para o isolamento social.

Haugg destaca que a cooperativa mantém o seu cronograma de lançamento de novos produtos. Neste ano, segundo o gerente de marketing, são 30 lançamentos, principalmente na Linha Piá Profissional, destinado para serem utilizados em casa, como creme de leite culinário, recheios para bolos, coberturas, entre outros. “Já a linha de iogurtes probióticos com kefir da Piá cresceu 14% nos primeiros quatro meses de 2020, na comparação com o quarto quadrimestre de 2019”, informa.

Ele comenta que a empresa está realizando estudos de viabilidade para o lançamento de outras linhas de produto para 2021. Haugg acredita que o consumo aumentará à medida que as pessoas tiverem segurança com a redução da pandemia.
Em 2020, a Piá teve de enfrentar não só os efeitos causados pela pandemia, mas a seca que atingiu, principalmente, o Rio Grande do Sul, resultando na diminuição da oferta de leite.

A Piá foi fundada, em 1967, por imigrantes alemães e por um projeto binacional (Alemanha e Brasil). Ela passou a atuar em duas cadeias produtivas: leite e frutas. Em sua trajetória de mais de 50 anos muitos produtos foram desenvolvidos; muitos deles líderes de mercado, tanto no Estado, quanto no Brasil. A cooperativa salienta que sempre manteve um rígido controle sanitário em toda sua estrutura. (Jornal do Comércio)

Novas embalagens do Leite Languiru realçam qualidade e rastreabilidade

Surpresas aguardam os consumidores de um dos leites mais tradicionais do mercado. 

No mês de junho, começam a chegar às gôndolas as novas embalagens dos leites integral, semidesnatado, desnatado e zero lactose da Languiru. A modernização da identidade, além de expressar a pureza do leite, confere mais destaque à solução de rastreabilidade, que evidencia o QR Code e convida o consumidor a ler a embalagem e a conhecer ainda mais o leite da Cooperativa Languiru.
 
A “caixinha” mais clara representa o branco do leite, produzido com exclusiva dedicação pelas famílias de associados. Além disso, segue evidente o foco na relação de transparência com o consumidor.
 
O QR Code único por embalagem continua presente, agora em local de mais fácil visualização. Uma “Tag” destaca o que representa o grande diferencial da marca e a torna a primeira indústria de laticínios do mundo a possuir um sistema de controle que garante a rastreabilidade cirúrgica de toda a cadeia produtiva até ao ponto de venda. Ao ler o código, por meio de aplicativo de celular, o consumidor visualiza e comprova informações específicas sobre o litro de leite que está adquirindo.
 
 
Fonte: Divulgação Cooperativa Languiru.

Padronização da linha 
O projeto de modernização foi conduzido em sistema de co-criação pelas equipes comerciais e de marketing da Languiru e da SIG Combibloc (empresa responsável pelo fornecimento das embalagens e também da tecnologia de rastreabilidade). O desenvolvimento e a campanha de divulgação também contaram com o apoio da agência Attitude.
 
O projeto iniciou logo após o lançamento do Leite Origem, o leite premium da Languiru, em 2019. A nova linha segue o alinhamento iniciado com o Origem, visualmente mais leve e que destaca informações essenciais com mais ênfase na parte frontal da embalagem.
 
Cores das “caixinhas” seguem iguais 
As cores originais foram mantidas, porém de forma mais vibrante, para facilitar a identificação dos consumidores dos leites Languiru. Para quem busca aproveitar o máximo dos componentes naturais do leite, o vermelho continua sendo a cor do leite integral. Para aquele que deseja apreciar o sabor natural do leite, com uma pequena redução nos níveis de gordura, o verde claro segue identificando o leite semidesnatado. Quem necessita conciliar o consumo com restrições rígidas ao teor de gordura, o azul continua distinguindo o leite desnatado. Já àqueles que apresentam condições específicas de intolerância à lactose, o ocre alaranjado permanece identificando o leite zero lactose.
 
Agregar valor com inovação 
Para o presidente da cooperativa, Dirceu Bayer, a criação de embalagens atrativas e a consolidação de modernos diferenciais como a rastreabilidade, demonstram a missão da Languiru. “Buscamos agregar valor à matéria-prima gerada nas propriedades dos associados, concentrando esforços na inovação. Em virtude disso, oferecemos produtos da mais alta qualidade à sociedade”, enaltece. (As informações são da  Assessoria de Imprensa Languiru)

              

Classes C e D aderem ao e-commerce na quarentena
A digitalização dos hábitos de compra na quarentena cresceu também entre os consumidores de menor poder aquisitivo. Essa é uma das contatações do estudo realizado pela Superdigital , fintech com foco na inclusão financeira, pertencente ao Santander. O estudo analisou as compras nos 30 dias anteriores à quarentena, no primeiro e também no segundo mês de isolamento social. Foi percebido crescimento de 60% nos gastos destinados a estabelecimentos online. O crescimento é superior ao registrados em supermercados físicos, nos quais o público das classes C e D elevou as compras em 40%, de acordo com a pesquisa. Por outro lado, gastos desse público em restaurantes caíram 33%. (As informações são do jornal O Estado de São Paulo)
 
 

 

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