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Foram abertas nesta quarta-feira (7/10) as inscrições para o 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo, mérito concedido anualmente pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) em reconhecimento ao trabalho da imprensa que acompanha o setor. Neste ano, a premiação contemplará três categorias: Impresso, Eletrônico e On-line. O período de inscrição dos trabalhos vai até 23 de novembro.

Podem se inscrever ao 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo profissionais que tenham trabalhos publicados entre 26/10/2019 e 23/11/2020 em veículos nacionais e que abordem a produção de lácteos e derivados na bacia leiteira do Rio Grande do Sul. Para participar, basta preencher a ficha de inscrição e remeter documentação e cópia do trabalho para o e-mail imprensasindilat@gmail.com. Mais detalhes sobre o processo podem ser conferidos no regulamento.

As reportagens serão avaliadas por uma Comissão Julgadora formada por profissionais de instituições de imprensa e de entidades ligadas ao setor lácteo. Os finalistas devem ser divulgados no dia 4 de dezembro e o anúncio final dos vencedores será feito em live realizada pelas redes sociais do Sindilat na primeira quinzena de dezembro. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, a decisão foi por manter a premiação mesmo em um ano de dificuldades e pandemia em reconhecimento aos jornalistas que se mantiveram ativos abordando os dilemas e inovações do agronegócio. “O setor lácteo seguiu produzindo durante a pandemia para levar alimentos aos lares brasileiros. Ao nosso lado, estiveram muitos profissionais, entre eles, os jornalistas que são incansáveis na busca por informação de qualidade”, salientou.

Os primeiros colocados nas três categorias do 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo receberão um troféu e um iPhone. Os segundos e terceiros premiados receberão troféu.

>> Confira aqui o Regulamento do 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo
>> Baixe aqui a Ficha de Inscrição

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) alerta aos associados que, a partir de 1° de novembro de 2020, a Instrução Normativa 55, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), entrará em vigor estabelecendo novos parâmetros para a temperatura do leite cru e pasteurizado nos laticínios. A IN veio para adequar o texto da IN 76 em função do mais recente decreto 10.468/2020 que traz novas orientações ao Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa).

“A IN 55 apenas altera a temperatura de resfriamento e de conservação de leite cru e leite pasteurizado de 4 para 5 graus Celsius para adequar o que já diz o novo decreto, ou seja, apenas atualiza as orientações que constam na IN 76”, destaca Leticia Vieira, consultora de Qualidade do Sindilat.

De acordo com a nova IN 55, passará a ser exigida a temperatura de 5 graus Celsius nas seguintes etapas e processos: conservação e expedição do leite no posto de refrigeração; conservação do leite na unidade de beneficiamento de leite e derivados antes da pasteurização; estocagem em câmara frigorífica e expedição; conservação do leite cru na granja leiteira; e estocagem do leite pasteurizado tipo A em câmara frigorífica e expedição.

Foto: Carolina Jardine

Gestores e médicos veterinários dos serviços de inspeção municipais e responsáveis técnicos de agroindústrias são o público-alvo do Curso EAD - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), promovido pela Famurs entre os dias 5 e 7 de outubro, das 14h às 17h. A plataforma EAD permite a capacitação no local escolhido pelo participante.

O curso online com carga horária de 9 horas propõe a capacitação desses profissionais na rotina de interpretação e entendimento dos conceitos básicos da ferramenta de segurança alimentar. O conteúdo vai abordar cinco pontos fundamentais do APPCC: definição e histórico, conceitos básicos e pré-requisitos, estrutura do plano, os sete princípios do plano e verificação oficial.

A capacitação em APPCC será conduzida por Letícia de Albuquerque Vieira, médica veterinária, pós graduada em Tecnologia de Alimentos pelo IMEC/POA, Mestranda em Produtos de Origem Animal na FAVET/UFRGS, tendo atuado no DIPOA/MAPA, em empresas de produtos de origem animal na área de qualidade e segurança dos alimentos. De acordo com Letícia, o APPCC é exigido em todas as empresas com inspeção, mas muitas ainda não têm o plano desenvolvido e implantado, especialmente em níveis municipal e estadual. "A capacitação é importante para fazer com que os estabelecimentos estejam aptos quando foram fiscalizados e auditados”, afirma a técnica.

Outra parte do conteúdo será ministrado por Suzane Bittencourt, auditora fiscal federal aposentada, com experiência em auditorias operacionais e de sistemas de inspeção sanitária de produtos de origem animal, instrutora dos cursos de auditoria em BPF e APPCC, ministrados pela Organização Panamericana de Saúde – OPAS/OMS.

O investimento individual é de R$ 309,99 para inscrições feitas por prefeituras e de R$ 449,00 para os demais interessados.

Mais informações em http://portal.famurs.com.br/curso/7314

Com o objetivo de apresentar o Programa Leite Seguro, divulgar tecnologias para o setor leiteiro e promover o consumo de leite seguro e de qualidade, a Embrapa Clima Temperado e o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Rio Grande do Sul (LFDA/RS) irão promover uma série de lives através do canal no YouTube da Embrapa (www.youtube.com/channel/UCW0ZdZjp_1NjVi7FQeuvOZw). A primeira transmissão ocorre nesta sexta-feira (25/9), às 14h, com o chefe geral da Embrapa Clima Temperado, Roberto Pedroso de Oliveira, o coordenador do LFDA/RS, Fabiano Barreto, o coordenador do Programa Leite Seguro na Embrapa, Marcelo Bonnet e a pesquisadora da Embrapa Clima Temperado e membro do Comitê Gestor do Programa, Maira Zanela.

Serão realizadas cinco lives que irão abordar diferentes assuntos de interesse do setor como, benefícios do consumo de leite e boas práticas agropecuárias "O Programa Leite Seguro possui cinco eixos temáticos que vão do produtor de leite até o consumidor de lácteos. A primeira live apresenta uma visão geral do Programa e as demais apresentam os eixos separadamente", explica Maira Zanela. As transmissões terão duração aproximada de 1h a 1h30 e serão abertas a produtores, técnicos, laticínios, cooperativas, consumidores, pesquisadores, acadêmicos e demais interessados.

O Programa Leite Seguro: Segurança, Qualidade e Integridade de Leite e Produtos Lácteos Sul-Brasileiros para Alimentação Saudável e Proteção ao Consumidor propõe-se a desenvolver e a implementar programa sistêmico, integrado e inteligente para maximizar a segurança, qualidade e integridade do leite e derivados na região Sul do país (RS, SC e PR), visando a alimentação saudável e a proteção da saúde do consumidor de lácteos.

Ative o lembrete para a primeira transmissão em https://bit.ly/2FXBcrf.

Lives Programa Leite Seguro
25/09/20 - Apresentação do Programa Leite Seguro;
09/10/20 - Protambo - Boas Práticas Agropecuárias;
21/10/20 - LABLEITE - IN76 e 77, Pesquisa de Resíduos;
06/11/20 - Tecnologias da Embrapa para a Atividade Leiteira;
20/11/20 - Benefícios do Consumo de Leite;

Estratégias do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT) e o impacto para a cadeia leiteira, tendo como base a Instrução Normativa nº 10 de 03/03/2017 do Ministério da Agricultura. Esse será o tema da live promovida pelo Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) nesta sexta-feira (14/8), às 15h. A transmissão ocorrerá através do canal no YouTube do Suasa.

Participarão da conversa dessa semana os Auditores Fiscais Federais Agropecuários (AFFAs) da Secretaria de Defesa Agropecuária Janice Barddal, gestora nacional do PNCEBT do Departamento de Saúde Animal, e Plínio Lopes, do Departamento de Suporte e Normas. A live faz parte de uma série de debates promovidos pelo Suasa.

A Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa prepara um documento que será levado ao governador Eduardo Leite e aos deputados da Casa com a posição de diferentes setores do agronegócio gaúcho sobre os projetos 184, 185 e 186 que tratam da Reforma Tributária. As sugestões começaram a ser compiladas em audiência pública virtual realizada na manhã desta quinta-feira (13/08) que contou com mais de cem lideranças, entre elas o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra. Proposta pelo deputado Zé Nunes, a reunião tratou dos impactos das mudanças no setor primário, especialmente na agroindústria gaúcha. Um grupo de parlamentares seguirá trabalhando no tema e reunindo estudos produzidos pelas diferentes entidades para fechar um texto único, que também deverá contar com a colaboração de outras Comissões da Assembleia.

Segundo o parlamentar, os projetos do governo atingem um setor estratégico que é o agronegócio, que concentra 50% do PIB do Rio Grande do Sul. O aumento de alíquotas de ICMS e a contribuição para o DEVOLVE-ICMS afetarão produtos que, atualmente, são isentos de tributação, como o leite pasteurizado, por exemplo. Aumentando o custo tributário, alegou Zé Nunes, o governo eleva o preço dos alimentos, penalizando as camadas mais pobres da população. “Queremos ouvir os segmentos. É muito importante que os deputados tenham as informações para subsidiar sua posição. Há uma preocupação com a falta de competitividade que essa proposta pode trazer. A saída para o RS está na produção, na atividade econômica. Projetos que reduzam a competitividade e onerem os mais pobres me preocupam.”

Um dos pontos mais combatidos durante a audiência foi a criação do Fundo de Desenvolvimento Econômico e de Equilíbrio Fiscal (DEVOLVE-ICMS) previsto no PL 184/2020. O presidente da Comissão de Agricultura da AL, deputado Adolfo Brito, citou que já estão sendo preparados destaques para minimizar o impacto dos projetos sobre as isenções concedidas ao setor produtivo.

As lideranças do agronegócio alternaram-se em falas conclamando por mais competitividade. Em sua manifestação, Alexandre Guerra lembrou que o Rio Grande do Sul depende do mercado do estado, mas que também mais de 60% da produção precisa ver vendida em outras regiões do país, enfrentando grande custo logístico. “O que temos de incentivo é apenas o necessário para equalizar nossa competitividade com os outros estados. Não há como definir os preços de venda e nem temos margem para absorver esse impacto, por isso é necessário fazer ajustes à reforma proposta pelo governo”, alegou. Segundo ele, o temor é que o peso tributário acabe onerando todo o setor, chegando, inclusive, ao produtor rural. Guerra citou os efeitos em cascata da elevação tributária, com aumento de insumos no campo e redução de compensação tributária no varejo o que, prevê o dirigente, acabará sendo revertido para a produção. “O setor lácteo infelizmente não tem margem para perder qualquer percentual e envolve hoje mais de 50 mil famílias gaúchas que vendem o leite regularmente para as indústrias de laticínios”, alertou.

A Aliança Láctea Sul Brasileira promove nesta sexta-feira (17/7), reunião virtual com seus integrantes para tratar de temas ligados à cadeia produtiva, com foco na pandemia e seus reflexos no mercado interno, nas exportações para os mercados da América do Sul e Ásia e na unificação do controle e saneamento de doenças de zoonoses entre os três estados do Sul. O encontro será remoto, atendendo às determinações das autoridades de saúde, e acontece das 9h às 12h30min.

A reunião, a primeira a ser realizada após o início da Covid-19, tratará justamente dos relatos dos protocolos que vem sendo adotados pelo setor lácteo para manter a produção e a qualidade dos produtos aos consumidores, além do intenso trabalho desenvolvido pelas indústrias no que se refere à proteção dos trabalhadores, produtores rurais e demais pessoas envolvidas direta ou indiretamente com os estabelecimentos. “O momento agora também é dar continuidade no planejamento do setor, e isso necessariamente passa pelas exportações, o que exige competitividade e alinhamento com questões sanitárias, pontuou o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) e coordenador da Aliança Láctea, Alexandre Guerra.

Segundo Guerra, após o primeiro momento de esforços junto às indústrias para manter a produção, a qualidade e o fornecimento de alimentos e ao mesmo tempo garantir a proteção dos trabalhadores, agora é a hora de voltar a planejar o futuro da cadeia láctea. “O auxílio emergencial do governo garantiu o consumo das famílias na medida em que assegurou renda no momento de dificuldades. Isso manteve o ritmo de consumo dos produtos lácteos no mercado interno, com exceção da linha food service. Mas temos que pensar como será esse mercado daqui para a frente sem esse auxílio”, afirmou Guerra, destacando a necessidade de se buscar oportunidades comerciais no mercado externo.

A Aliança Láctea Sul Brasileira reúne representantes das secretarias de Agricultura dos estados da Região Sul, além de representantes do Sindilat-RS, Sindileite de Santa Catarina e do Paraná e Federações da agricultura dos três estados. Para a reunião desta sexta-feira já confirmaram presença nomes como a superintendente do Ministério da Agricultura no RS, Helena Rugeri, o presidente da Apex-Brasil, Sérgio Segóvia Barbosa, o diretor de Políticas Agrícolas e Desenvolvimento Rural da Secretaria da Agricultura do RS, Ivan Saraiva Bonetti, e a superintendente de Relações Internacionais da CNA, Lígia Dutra. Outras entidades do agronegócio também participarão, como Farsul e Fetag, Emater, Câmara Setorial do Leite do Ministério da Agricultura e o deputado Alceu Moreira, que preside a Frente Parlamentar do Agronegócio da Câmara Federal.

Reunião remota da Aliança Láctea Sul Brasileira
Quando: dia 17/07 sexta-feira
Horário: 9h às 12h30