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O valor de referência do leite projetado para outubro no Rio Grande do Sul é de R$ 1,6463, 4% abaixo do consolidado de setembro (R$ 1,7149). A redução – divulgada em reunião do Conseleite nesta terça-feira (26/10) – reflete um mercado de consumo em que o repasse de preços no varejo não acompanha a elevação de custos do setor. Segundo o coordenador do Conseleite, Alexandre Guerra, enquanto o aumento acumulado nos custos industriais é de 33%, a reposição de preço do leite ao varejo foi de apenas 12,8% nos últimos 12 meses. “É uma conta que não fecha”, justificou. Consciente que o setor está entrando em um momento delicado, o dirigente informou que, em 2021, a indústria vem trabalhando sem margens e que é preciso repassar algo ao varejo.

A Fetag indica que a situação dos produtores é crítica. No comparativo de setembro de 2020 com setembro de 2021, a ração subiu 26,5%, o diesel, 65%, e a ureia e os fertilizantes, 120%. O vice-coordenador do Conseleite, Rodrigo Rizzo, argumentou que as dificuldades de rentabilidade do setor são enfrentadas tanto por indústrias quanto por produtores. Para amenizar a situação, os produtores clamam que se busque novos mercados, principalmente no exterior de forma a diminuir a dependência e a volatilidade que se tem em relação ao mercado interno. “Nosso foco é tirar a produção do país e fortalecer as campanhas de consumo em um momento em que, sabidamente, temos uma dificuldade de poder aquisitivo da população”, frisou Rizzo. A preocupação é com um movimento de desinvestimento no campo que resulte em aplicação de menos tecnologia e, consequentemente, menor oferta de leite nos próximos meses.

Apesar de as exportações brasileiras de leite terem crescido 30% de janeiro a setembro de 2021, Guerra argumenta que ainda há muito a expandir uma vez que somos um país importador em nossa balança comercial. Segundo ele, as indústrias vêm prospectando mercados, mas esse trabalho exige ações constantes. Além disso, é essencial que o governo apoie medidas para tornar o leite brasileiro ainda mais competitivo e, com isso, limitar a entrada de cargas de outros países do Mercosul. “Tem existido exportação, mas ainda somos importadores porque o mercado interno remunera melhor do que o externo. É preciso construir as habilidades para acessar esses clientes”, ponderou Guerra.

Segundo o professor da UPF Marco Antonio Montoya, responsável pela pesquisa do Conseleite, o impacto negativo da inflação na economia é preocupante, principalmente, nos setores da produção de alimentos. “Isso é uma questão que demora para se resolver porque são cadeias produtivas”. Apesar do cenário, ele informou que, na análise de longo prazo, o leite está valorizado. Considerando a inflação do período, o valor médio de referência do leite em 2021 está em R$ 1,6332, o maior da série histórica do Conseleite.

Foto em destaque: Marcos Gruhn

Novamente o Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat) firmou parceria com o Milkpoint que promove o Dairy Vision 2021 e nesse ano se propõe a discutir o futuro e os desafios da produção leiteira. O evento acontece de forma online entre os dias 17 a 24 de novembro e conta com mais de 30 palestras ministradas por representantes de 10 países.

Todas as palestras do evento são legendadas e ficarão disponíveis por 60 dias dentro da plataforma de transmissão do Dairy Vision. A programação é dividida em 5 painéis temáticos relacionados com discussões como inovação, mercado e o futuro do Brasil no cenário lácteo. Você pode acessar a promoção completa pelo link: https://www.dairyvision.com.br/

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, destaca a importância de apoiar iniciativas que estimulam a troca de ideias que podem melhorar o sistema produtivo. "O Sindilat/RS tem muita estima pelas parcerias com o Milkpoint, que traz mais uma edição do Dairy Vision, evento de muita importância para o setor, onde tendências são antecipadas, inovação é incentivada e os cenários futuros são debatidos, possibilitando que saiamos do evento com diversos insights e pontos de vista que têm como objetivo criar movimento, dinamismo, soluções e evolução para o setor de laticínios do Brasil", pontuou.

Vale destacar também que todos os associados do Sindilat têm desconto de 20% na inscrição para o Dairy Vision 2021, que pode ser realizada através do link: https://bit.ly/3AB3fmY

As inscrições para o Prêmio Referência Leiteira se encerram nesta sexta-feira (15/10). O projeto, capitaneado pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), pela Emater/RS e pela Secretaria da Agricultura, tem como objetivo destacar as propriedades em termos de eficiência produtiva e qualidade do leite. A iniciativa ainda visa evidenciar o trabalho realizado dentro das porteiras em relação ao bem-estar animal e à saúde dos produtores e funcionários. As inscrições devem ser feitas junto aos escritórios municipais da Emater/RS.

Em sua primeira edição, o prêmio avaliará indicadores de tambos gaúchos no período de outubro de 2021 a junho de 2022 em três categorias: Produtividade da Terra, Qualidade do Leite e Grau de Competitividade. “O prêmio é uma forma de reconhecermos o trabalho que vem sendo realizado pelas propriedades e, dessa forma, incentivá-las a implementarem medidas que reflitam em um setor mais competitivo”, destacou Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat.

Após a realização da inscrição, os extensionistas da Emater/RS farão o aferimento dos dados ao longo dos meses de forma a indicar os melhores resultados de acordo com a categoria. Serão premiados os três melhores produtores em cada categoria. A entrega dos prêmios deve ocorrer durante a Expointer 2022.

Confira o regulamento em http://www.sindilat.com.br/site/wp-content/uploads/2021/09/1o-Premio-Referencia-Leiteira-RS-versao-final.pdf

Foto em destaque: Carolina Jardine 

Destacar propriedades com relação às suas eficiências produtivas e qualidade do leite. Esse é um dos objetivos do Prêmio Referência Leiteira, temática abordada pelo secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, em entrevista para programa Vitrine Rural, da Rádio Luz e Alegria, neste sábado (09/10). Ele esclareceu que o prêmio analisará três pilares: a qualidade do leite, a produtividade por hectare e as horas trabalhadas na atividade leiteira como geração de resultados. “Outro ponto que conta dentro dessa questão da Referência Leiteira são as propriedades que hoje já são certificadas, livres de tuberculose ou brucelose, ou que já tenham encaminhado o processo de certificação”, explicou.

Além desse assunto, o representante do Sindilat falou sobre a importância do armazenamento de água para a produção leiteira, sobre o abandono de produtores da área no Rio Grande do Sul e o preço do leite ao produtor nos próximos meses. “O momento é de bastante cautela e diminuição de preço. O valor deverá ficar na faixa de 10 até 20 centavos, dependendo da linha de derivados que cada laticínio coloca no mercado”, projetou.

Para conferir a entrevista completa, acesse neste link (a partir de 1h07min).

Para saber mais sobre o Prêmio Referência Leiteira, acesse neste link.

Com o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat), a 15ª edição do Fórum Tecnológico do Leite tem como objetivo aproximar-se dos produtores e técnicos de campo a fim de auxiliá-los em suas propriedades. Os temas, que serão abordados entre 19 e 21 de outubro, sempre a partir das 20h, foram definidos por meio de sugestões dos próprios produtores e terão o intuito de trazer mais inovação e tecnologia para as propriedades. As palestras são gratuitas e acontecerão de forma virtual, transmitidas pelo YouTube do Colégio Teutônia.

No primeiro dia de evento (19/10), o tema será “Quais os benefícios da Gestão Reprodutiva?”. No dia seguinte (20/10), o fórum esclarecerá dúvidas sobre “Qual sistema se adapta melhor na minha realidade?”, e no último dia de evento, na quarta-feira (21/10), o assunto “Como gerenciar resultados produtivos e financeiros na propriedade?” será debatido entre os convidados. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, essas são temáticas fundamentais para proporcionar maior conhecimento aos produtores e auxiliar na gestão de seus negócios. “É muito importante que se tenha cada vez mais eventos em que se discutam assuntos como esses. Será um momento de esclarecimentos, em que o diálogo será de produtores para produtores”, relata.

O evento é uma realização do Colégio Teutônia, de Teutônia (RS), e da Emater/RS-Ascar, e também conta com o apoio governamental da Secretaria de Agricultura e da Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) do Governo do Estado, além da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) e das empresas: Samaq Massey Ferguson, Machado Agropecuária, Ordemax Sistemas de Ordenha, Dália Alimentos, Sicredi, Nutron, Certel Energia, Cooperagri, Tangará, Duagro Soluções Sustentáveis, Launer Química, Maná, Languiru e Milkparts.

Com informações da assessoria de imprensa da Languiru.

O valor de referência do leite pago ao produtor no Rio Grande do Sul, divulgado pelo Conseleite, foi o assunto abordado pelo secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, no Programa Bem da Terra, do Canal TerraViva, nesta quarta-feira (29/9).

Palharini destacou que o valor de referência reflete os preços alcançados pela indústria no atacado. “O que tem sido evidenciado, em todos os setores, é que o consumidor está com pouco poder aquisitivo. Sendo assim, está sendo necessária uma estabilidade de preço para que haja aquisição. Isso automaticamente reflete no custo da matéria-prima”. Além disso, segundo ele, a indústria também tem enfrentado reajuste no preço de outros insumos além do leite.

Confira a entrevista completa a partir de 53 minutos no link.

O movimento de saída das famílias da atividade leiteira no Estado foi o tema central do programa Agro RS em Foco da TV Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul no último sábado (25/09). O número de produtores de leite em atividade em solo gaúcho caiu 52,28% de 2015 para 2021, segundo Relatório da Cadeia Produtiva de Leite de 2021, divulgado na Expointer pela Emater/RS-ASCAR. Em contrapartida, a queda de produção foi de apenas 3,15%.

Ao lado do gerente técnico da Emater/RS, Jaime Ries, o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, defendeu a importância do Estado na busca para se tornar cada vez mais competitivo no mercado de lácteos. “As nossas propriedades rurais se concentram muito ainda em produção diária de até mil litros de leite, sendo assim, o poder de investimento dessas propriedades é pequeno. Mas elas vêm se modernizando e competindo”, afirmou, lembrando que ainda neste ano o Fundoleite deve entrar em operação, o que auxiliará o setor em termos de expansão da competitividade. Os dirigentes ainda ressaltaram a relevância de contar com o apoio do governo.

Assista ao programa completo pelo link.

Com o avanço da safra, o valor de referência do leite projetado para setembro é de R$ 1,7009 no Rio Grande do Sul. A previsão, divulgada nesta terça-feira (28/09) pelo Conseleite, considera os primeiros dez dias do mês e representa queda de 1,97% em relação ao consolidado de agosto (R$ 1,7351). Responsável pelo estudo, o professor da UPF Marco Antonio Montoya explica que, na série histórica, o leite vem se valorizado ao longo do tempo, atingindo patamar acumulado de R$ 1,6136 em 2021. Contudo, há mais de um ano, os custos operacionais estão acima da inflação, o que coloca o setor nas dificuldades atuais. “Isso está tornando muito caro produzir leite, tanto no campo quanto na indústria. Os preços praticados no mercado não estão compatíveis com os custos”, ponderou.

O coordenador do Conseleite, Alexandre Guerra, explica que a elevação de custos vem corroendo a rentabilidade das indústrias e dos produtores e que não é mais possível fazer as contas olhando apenas para a comercialização. “Não basta mais ver o preço, é essencial olhar os custos. Enquanto alguns produtos que a indústria comercializa tiveram alta de 13%, temos, na outra ponta, reajuste de 30% nos insumos. Isso mostra em números porque o setor está nessa situação preocupante”, frisou, alertando que o mercado travou com o impacto do baixo poder de compra da população brasileira em tempos de Covid-19.

No campo, o aumento dos custos da ração e dos fertilizantes e a falta de recursos para financiamentos via Pronaf agravam a situação. Pleito unânime entre os integrantes do Conseleite, a necessidade de maior oferta de recursos oficiais para financiamento de investimentos no setor leiteiro foi reforçada durante a reunião e deve ser levada ao governo federal. Além das altas de custos de 2020, de janeiro a agosto de 2021, o assessor da Fetag Kaliton Prestes indicou novo reajuste de 12% no concentrado e 60% nos fertilizantes. “É um cenário difícil se considerarmos o preço do leite em estabilidade, pois o produtor precisa absorver estes custos impactando de forma insustentável a sua rentabilidade”, frisou Prestes. Outro alerta é com relação às importações de produtos lácteos do Mercosul, o que impacta diretamente o mercado nacional.  

Segundo Herton Lima, da Farsul, o cenário – que já afastou muitos pequenos produtores da atividade ao longo dos anos- vem atingindo agora médias e até grandes propriedades, inclusive algumas que recentemente investiram em infraestrutura. “O Rio Grande do Sul vem perdendo muitos produtores de leite diariamente”, alertou, referindo-se a dados recentemente divulgados pela Emater/RS.  

Foto em destaque: Marcos Gruhn

Para reconhecer o trabalho de jornalistas que acompanham e divulgam o setor lácteo gaúcho, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) está com inscrições abertas para o 7º Prêmio Sindilat de Jornalismo. Os vencedores de cada categoria (Impresso, Eletrônico e On-line) receberão um troféu e um iPhone como prêmio. Para concorrer à premiação, profissionais que tenham trabalhos publicados entre 24/11/2020 e 12/11/2021 em veículos nacionais e que abordem a produção de lácteos e derivados na bacia leiteira do Rio Grande do Sul podem se inscrever até o dia 12 de novembro.

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a premiação é uma forma de valorizar os profissionais do jornalismo que evidenciam e levam à sociedade informações que mostram a importância econômica desse setor tão importante para o agronegócio e para a alimentação do povo brasileiro. “Há um trabalho diário e um esforço de milhares de famílias e empresas para levar leite à casa dos brasileiros todos os dias. Sabemos que a imprensa é essencial para mostrar essa realidade ao consumidor, mas que também é pela mão do jornalista que muita informação técnica chega ao homem do campo”, salienta Palharini.

Para participar, é preciso preencher a ficha de inscrição e remeter documentação e cópia do trabalho para o e-mail imprensasindilat@gmail.com. A divulgação dos finalistas será realizada até o dia 10 de dezembro pelos canais do Sindilat. Os vencedores serão conhecidos em live com data ainda a ser divulgada.

Mais detalhes podem ser conferidos no regulamento publicado no site do Sindilat.

Crédito de foto: Carolina Jardine.

A Sooro Renner, empresa associada do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), abre as operações de uma das maiores fábricas da América Latina para produção de permeado Non Caking, proteína extraída do soro de leite muito empregada na indústria de alimentos. A unidade, inaugurada nesta quarta-feira (22/09), fica localizada em Marechal Cândido Rondon (PR), tem 8.000 m² e aumenta a capacidade produtiva e de estocagem da empresa em mais de 100 toneladas por dia.

Durante a solenidade de inauguração em sistema híbrido, o diretor presidente da empresa, William da Silva destacou o pioneirismo do projeto. “Nosso negócio são proteínas e atender a alimentação humana e animal também”, ressaltou. Segundo ele, atualmente a Sooro Renner é uma das maiores empresas do mundo no ramo.

Presente ao encontro, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior, citou a força do estado na produção de alimentos, atuação que deve ganhar destaque pois este será o grande problema do planeta no futuro. “Nós temos sete bilhões de pessoas no mundo e, em 2050, daqui a 30 anos, nós vamos ter nove bilhões de pessoas no mundo. Vai ter 1,5 bilhão de pessoas que vão passar fome, infelizmente, porque não tem alimento para tanta gente”, destacou. Ratinho complementou dizendo que ter a Sooro Renner no estado, fazendo o que há de mais alto, de maior tecnologia na cadeia do leite é algo revolucionário. “A gente fica muito orgulhoso de ter uma empresa desse porte, no grau de eficiência que tem na transformação de alimentos”.

O prefeito de Marechal Cândido Rondon, Marcio Rauber, agradeceu a empresa por acreditar na cidade e apresentar soluções de interesse público. Ele citou a crise hídrica no estado e declarou que a Sooro Renner se propôs a ajudar a população.

Crédito de foto: Delmar Carlos Lambrecht.