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Atento à situação do setor lácteo gaúcho, o candidato a governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), esteve reunido, nesta quarta-feira (26/10), com associados e a diretoria do Sindilat na sede de seu comitê em Porto Alegre (RS). Recebendo lideranças de indústrias que representam 85% da produção de laticínios do RS, ele reforçou seu apoio e atenção ao segmento, que gera renda em 451 dos 497 municípios gaúchos.  Durante o encontro, os empresários apresentaram sugestões e projetos a serem estudados para favorecer a competitividade do RS. No topo da agenda, está a necessidade de revisão do Fator de Ajuste de Fruição (FAF), a fim de diminuir a perda de competitividade do leite UHT, queijos e demais derivados. “Estou comprometido em buscar alternativas e recebo as demandas do setor com a consciência de todos os impactos que gera na cadeia produtiva, no consumo e no conjunto da economia. Contem comigo para analisarmos as ações necessárias para os desafios apresentados”, afiançou Eduardo.

Acompanhado pelos associados, o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, detalhou ações e medidas que podem auxiliar na ampliação do consumo de leite, na melhoria do mercado e de toda a cadeia produtiva e colocou o setor à disposição para construir uma agenda positiva de crescimento econômico para o Estado. Entre as sugestões estão o incentivo por parte do Governo Estadual de políticas públicas para a produção de insumos em solo gaúcho e para a criação de programa de aquisição de leite a fim de atender a escolas e promover complementação alimentar nos programas de Assistência Social. Lideranças ainda pediram a ampliação da rede trifásica de energia no atendimento ao setor leiteiro, a melhoria de acesso à internet e à irrigação. Ainda foi citada a criação de um programa junto às empresas para aumentar a captação de leite no Rio Grande do Sul e fixar as famílias no campo.

Outra demanda apresentada ao candidato foi para que a adoção de certificação de propriedades rurais livres de tuberculose se torne um programa de Estado. Lideranças da indústria de laticínios ainda pediram que, se eleito, nos primeiros dias do governo, Leite crie espaço para dialogar com o setor e receber suas prioridades. “Agradecemos a acolhida das nossas demandas que são parte do que o setor precisa para trabalhar e produzir mais, com qualidade e competitividade, buscando consolidar um ambiente mais favorável e estável para a produção”, destacou Portella ao final do encontro.

 

Fotos: Gisele Ortolan

Revisão do regime tributário, linhas de crédito rural, política de fomento à produção leiteira e acesso aos recursos do Fundoleite são alguns dos principais pedidos do setor lácteo ao novo governador do Estado do Rio Grande do Sul. As pautas constam em documento entregue nessa terça-feira (18/10) aos candidatos ao Palácio Piratini Eduardo Leite (PSDB) e Onix Lorenzoni (PL). Lideranças dos produtores e das indústrias reuniram-se com os candidatos em nome do Conseleite na sede da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS (Fetag), em Porto Alegre (RS). Segundo o coordenador do Conseleite, Eugênio Zanetti, é essencial olhar para a questão social que envolve a produção leiteira e adotar ações que inibam a volatilidade dos preços e evitem a evasão de milhares de produtores da atividade. “Nosso Estado perde em competitividade em função da carga tributária e de problemas logísticos que dificultam o escoamento da safra uma vez que apenas 40% do leite produzido no RS é consumido em solo gaúcho”, salientou. Zanetti citou ainda a necessidade de coibir as importações e estimular as exportações de lácteos. Presentes nas reuniões, o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, e o secretário-executivo da entidade, Darlan Palharini, entregaram aos candidatos documento com dados sobre a produção gaúcha e a fundamentação do impacto do FAF no setor lácteo do RS.

Pela manhã, o encontro foi com o ex-ministro Onix Lorenzoni. Às lideranças presentes, ele prometeu trabalhar para baixar impostos, por políticas de concessão de crédito e sinalizou que manterá um canal direto de escuta das demandas do setor com reuniões semestrais. Sinalizou que pretende fortalecer a ação do Banrisul em linhas de crédito agrícola e buscar a consorciação de atividades nas propriedades rurais, integrando o leite a outras atividades como a piscicultura e a silvicultura, por exemplo. “Iremos acompanhar a par e passo a situação do setor e ver o que precisamos fazer no RS para enfrentar a burocracia”, ressaltou.

À tarde, foi a vez do candidato Eduardo Leite apresentar seus projetos ao setor. Indicou que vê duas frentes a serem adotadas: destravar o acesso ao Fundoleite para viabilizar investimentos e achar novos mercados consumidores para os lácteos gaúchos tanto dentro do Brasil quanto no fomento às exportações. Sobre o FAF, informou que uma solução para a questão já está sendo analisada para evitar a penalização e perda de competitividade dos laticínios do RS. “Nesse primeiro período de governo, nossa tarefa foi o enfrentamento da questão fiscal do Estado e da pandemia. Agora, precisamos pensar em um plano estratégico para resolver as questões mais importantes e que tragam maior impacto e apoio”. Disse também que abrirá diálogo com o setor para construção do plano de trabalho.
 
Crédito das fotos: Carolina Jardine

Nociva para a produção de laticínios já em 2022, a implementação progressiva do Fator de Ajuste de Fruição (FAF) deve agravar os problemas do segmento nos próximos anos. Pela regulamentação prevista, a penalização à produção de 5% em 2022 deve chegar a 10% em 2023 e 15% em 2024. Segundo o 1º vice-presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, a implementação dessa escala traz impacto muito forte à produção de laticínios, uma vez que ceifa a competitividade do segmento frente a outros estados onde o FAF não existe. O FAF foi criado para estimular a aquisição de insumos dentro do Rio Grande do Sul, algo que, para o segmento, é inviável tendo em vista a origem de itens como embalagens.  O tema foi assunto na segunda-feira (10/10) de reunião híbrida na Câmara Setorial da cadeia Produtiva do Leite na Secretaria Estadual da Agricultura. 

O assunto já foi levado à Secretaria da Fazenda, mas não houve sensibilização por parte do Governo. Diante das manifestações de representantes da indústria e de produtores, o secretário da Agricultura, Domingos Antônio Velho Lopes, se colocou à disposição para levar novamente a demanda do setor à Secretaria da Fazenda.

Segundo o Sindilat, o tributo representa prejuízo à cadeia, gerando perda de competitividade. Secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, exemplificou que o Paraná chegou a incluir o leite na redução de benefícios fiscais, mas voltou atrás para proteger sua produção, hoje a segunda em quantidade no país. “Para nos mantermos competitivos, especialmente em relação a Santa Catarina e ao Paraná, precisamos retirar o FAF da cadeia”, reforçou. 

A atual carga tributária do RS, alega Palharini, é um fator de desestímulo à cadeia como um todo.  “O mercado regula os valores pagos à cadeia, então precisamos aparar todas as arestas para garantirmos a competitividade”. O RS, que por anos foi segundo maior produtor, está em terceiro lugar, atrás de Minas Gerais (1º) e do Paraná (2º), e cada vez mais perto de Santa Catarina (4º) e de Goiás (5º).

Eugênio Zanetti, Coordenador da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite, destacou a importância de trabalhar como cadeia para buscar tornar o setor mais competitivo e assim frear esse prejuízo ainda este ano. Na reunião, também foram debatidos outros assuntos relacionados ao setor sobre Fundoleite e a continuidade do Conseleite.

Foto: Carolina Jardine

Frente ao atual cenário de lácteos, a Aliança Láctea Sul-Brasileira, formada por Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, defendeu, na manhã desta quinta-feira (6/10), a necessidade de se desenvolver um plano de exportação. A medida foi apontada pelo o atual coordenador da Aliança e ex-secretário de Estado da Agricultura de SC, Airton Spies, como uma estratégia para expandir a competitividade do segmento. “Para desenvolver o setor precisamos ser estratégicos”, frisou. O dirigente destacou a importância de um alinhamento da cadeia para traçar ações de incentivo e desenvolvimento a fim de efetivar a conquista do mercado externo. O encontro, realizado na sede da Federação da Agricultura do Paraná e de forma on-line, reuniu secretários de Estado, presidentes de federações e sindicatos.

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Guilherme Portella, reforçou a importância de trabalhar o setor para esse movimento, buscando competitividade de custo e escala. “Temos que desenhar cenários para exportação e alinhar nossa estrutura para alcançar esses mercados. Trabalhando especialmente o custo para alcançar a competitividade necessária”. Pontuou, ainda, a necessidade de se fomentar o aumento de consumo interno como parte de um trabalho de valorização do setor, citando os projetos “Fazenda Doce de Leite” e “Arte na Caixinha”, desenvolvidos pelo sindicato na Expointer e pós-evento. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, complementou que as ações serão desenvolvidas ao longo do ano de 2022 e até dezembro de 2023 para o público de 5 a 10 anos a fim de ampliar o conhecimento sobre a atividade leiteira, bem como sobre o destino correto das embalagens de leite.

Veterinário espanhol Rafael Ortega Arias de Velasco, realizou apresentação sobre “Estratégias para melhorar a competitividade do leite e sua influência no teor de sólidos”, passando questões como nutrição, bem-estar e sanidade dos rebanhos.

Como alinhamento final ficou acertado entre os participantes pontos a serem trabalhados em plano de desenvolvimento da cadeia visando às exportações a fim de que o setor se torne mais competitivo. Sendo o ponto de partida buscar soluções para o grande entrave que é o custo do leite entre os principais exportadores e encontrar alternativa ao atual cenário em que só se consegue exportar diante de um câmbio favorável ou com uma grande valorização dos lácteos no mercado internacional. As propostas serão debatidas em novo encontro agendado para novembro.

Com o objetivo de valorizar o papel da imprensa na divulgação de ações realizadas pelo setor lácteo gaúcho, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) está com inscrições abertas para o 8º Prêmio Sindilat de Jornalismo. Trabalhos veiculados entre os dias 13/11/2021 e 01/11/2022 que mostrem a atuação da indústria de laticínios do RS podem ser inscritos até 1º de novembro nas categorias Impresso, Eletrônico e Online.

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a premiação é uma forma de reconhecer a função dos jornalistas em disseminar a importância do setor lácteo na economia, no desenvolvimento e na alimentação das famílias brasileiras. “Nós, que estamos dentro dessa indústria, sabemos todo o trabalho que ela exige e o quanto ela é fundamental para a sociedade. Porém, é a imprensa que divulga essas informações para o público”, pontua Palharini.

Para participar, é necessário enviar a ficha de inscrição preenchida e digitalizada junto com uma matéria que tenha sido veiculada entre o período estabelecido para o e-mail imprensasindilat@gmail.com. Não há um número limite de trabalhos a serem inscritos por candidato. Os finalistas de cada categoria serão divulgados no dia 25 de novembro, e os vencedores, que receberão um troféu e um iPhone, serão anunciados no dia 1º de dezembro na tradicional festa de fim de ano do Sindilat.

Para mais informações, acesse o regulamento disponível no site do Sindilat.

Foto: Carolina Jardine

Produtores de leite do Rio Grande do Sul poderão inscrever suas propriedades no 2º Prêmio Referência Leiteira RS a partir desta quarta-feira (21/9). A premiação, que terá categorias inéditas e duas etapas de inscrição, é realizada pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), pela Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS) e pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR).

Os primeiros a se inscrever serão os produtores de leite que desejarem concorrer à premiação de “Propriedade Referência em Produção de Leite”, que, diferente da edição anterior, será separada em duas categorias distintas: os que produzem em sistemas à base de pasto com suplementação e os que produzem em sistemas de semiconfinamento ou confinamento. O período será de 21 de setembro a 31 de outubro. Acesse o regulamento e a ficha de inscrição pelo site do Sindilat. A exemplo do ano anterior, a inscrição será realizada nos escritórios municipais da Emater/RS.

Em março de 2023, abrem as inscrições para concorrer nas novas categorias: “Inovação”, “Sustentabilidade Ambiental”, “Bem-estar Animal”, “Protagonismo Feminino”, “Sucessão Familiar” e “Gestão da Atividade Leiteira”.

A premiação busca reconhecer e valorizar o trabalho dos produtores de leite. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, explica que o prêmio é também uma forma de incentivar as boas práticas no setor. “Esse prêmio é um reconhecimento pelo esforço daqueles que cumprem o seu papel com qualidade, cuidado e dedicação”, afirma.

Poderão se inscrever produtores do Rio Grande do Sul com produção individual ou coletiva, desde que estejam vinculados à indústria de laticínios que adquira leite no Estado. Cada vencedor será premiado com um troféu e um notebook Positivo. A divulgação dos resultados e a entrega dos prêmios ocorrerão durante a Expointer 2023.

Foto: Carolina Jardine

Ainda dá tempo de aproveitar o último final de semana da 45ª Expointer. O Recanto das Terneiras, espaço organizado pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e pela Universidade de Passo Fundo (UPF) no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), vem chamando atenção de crianças e adultos. São quatro terneiras das raças Holandês, Jersey, Gir Leiteiro e Girolando, que estão à mostra na Casa da Indústria de Laticínios.

Os alunos que já passaram pelo local, entusiasmados, tiveram a oportunidade de acariciar, tirar fotos e até mesmo dar mamadeira para as terneiras, que foram muito receptivas com os visitantes. Tudo foi feito com a supervisão de um médico veterinário residente e dois acadêmicos de Medicina Veterinária da UPF, que também estão encarregados de garantir o bem-estar dos animais.

A iniciativa integra uma programação preparada pelo Sindilat e tem como objetivo aproximar ainda mais o consumidor do produtor lácteo. O projeto, voltado para os alunos da rede pública da região, ainda pretende mostrar para as crianças todo o caminho percorrido pelo leite que elas consomem, bem como a forma como os animais são cuidados.

Durante a Expointer 2022, a Casa da Indústria de Laticínios conta com o apoio de Tetra Pak, Sicoob, Embrapa e Universidade de Passo Fundo (UPF).
 
Foto: Carolina Jardine

A Breunig Agricultura e Pecuária, de Condor (RS), consagrou-se na 1ª edição do Prêmio Referência Leiteira. A propriedade da família Breunig somou 243,12 pontos, destacando-se por sua eficiência produtiva e qualidade do leite. A Granja Cichelero, de Carlos Barbosa (RS), levou o segundo lugar com 202,35 pontos. A terceira colocação ficou com a Cabanha DS, de Vila Lângaro (RS), que acumulou 197,04 pontos. O mérito, concedido por Secretaria da Agricultura, Emater/RS e Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) foi entregue nesta quarta-feira (31/8) em cerimônia na Casa da Indústria de Laticínios - Quadra 46 do Boulevard no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

A família Breunig também foi reconhecida em primeiro lugar na categoria Produtividade da Mão de Obra, onde foi analisada a correlação entre a quantidade de litros de leite produzidos e o número de pessoas envolvidas, considerando seu grau de dedicação em termos de carga horária e capacidade laboral. A propriedade somou 422,537 litros/pessoa/ ano. O segundo lugar ficou com a Cabanha DS, de Marcos Moretti Secco, de Vila Lângaro (RS), que atingiu pontuação de 310,027. A propriedade Família Rhoden, de Armando José Rhoden, de Tupandi (RS), fez 278,448 litros/pessoa/ano, conquistando a terceira colocação.

Na categoria Qualidade do Leite, o primeiro lugar foi conquistado pela Estância das Pedras, de Gabriel Lorenzon, de Água Santa (RS), que alcançou 116,52 pontos. Em segundo lugar ficou a Cabanha Ventana, de Carmem Petersen Dias da Costa, de Boa Vista do Incra (RS), com 115,33 pontos. Logo em seguida, destacou-se a Agropecuária Nova Esperança, de Fabrício Balerini, de Vespasiano Correa (RS), com 106,25 pontos. A categoria classificou índices qualitativos do leite como a Contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem Bacteriana Total (CBT).

A Agropecuária Pfeifer, de Darci Sérgio Pfeifer, de Condor (RS), sagrou-se na categoria Produtividade da Terra, com 48,019 litros de leite por hectare/ano. Já a Granja Saling, de Rude Saling, de São Martinho (RS), alcançou pontuação de 39,932, ficando em segundo lugar. A terceira colocação foi conquistada pela Granja Cichelero, de Daniel Cichelero, de Carlos Barbosa (RS), com 39,724 litros de leite por hectare/ano.

Na ocasião, também foi lançada a 2ª edição do Prêmio Referência Leiteira. A expectativa, segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, é que ainda mais produtores participem a fim de reconhecer o trabalho realizado em prol do desenvolvimento do setor. “Estamos muito satisfeitos com o resultado desse primeiro ano. Por meio dos dados compilados, podemos ver que os produtores estão no caminho certo, trabalhando para entregar um leite de qualidade à indústria e aos consumidores finais”.

Segundo o gerente técnico da Emater/RS, Jaime Eduardo Ries, o prêmio é um reconhecimento importante ao trabalho desses valorosos produtores que se dedicam incansavelmente a produzir um alimento de extrema qualidade e necessário para a alimentação humana. “Começamos a ter referências de produtividade para o RS, com um número significativo de propriedades para que os produtores possam ver os potenciais que podem ser atingidos”.

Durante a Expointer 2022, a Casa da Indústria de Laticínios conta com o apoio de Tetra Pak, Sicoob, Embrapa e Universidade de Passo Fundo (UPF).

Foto: Grasiela Duarte

Durante a coletiva na Casa da Indústria de Laticínios do RS, realizada na 45ª Expointer, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) também lançou a 8ª edição do Prêmio Sindilat de Jornalismo. As inscrições começam nesta segunda-feira (29/08) e vão até 10 de novembro. O objetivo é valorizar o trabalho da imprensa que cobre o agronegócio e mostra a realidade da produção de leite nas diferentes esferas. É possível acessar a ficha de inscrição aquiAbrir numa nova janela e o regulamento aquiAbrir numa nova janela.

 

Os laticínios gaúchos estão prospectando novas exportações de produtos para o Chile. O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) prepara uma comitiva de empresas associadas para participar da Espacio Food & Service, feira da indústria alimentícia em Santiago. O projeto tem apoio da Apex Brasil. “É uma alternativa para agregar valor a nossos produtos”, salientou o vice-presidente, Alexandre Guerra, que já sinalizou o interesse da Cooperativa Santa Clara, de Carlos Barbosa(RS), de aderir à missão. 

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a expectativa é levar laticínios para abrir tratativas, tanto com o mercado chileno, quanto com outros países da América Latina. “Algumas empresas já vêm negociando com o Chile, Venezuela e Argentina. São mercados próximos e com potencial excelente”, salientou durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (29/08) na Expointer. A feira será realizada de 27 a 29 de setembro. 

A exportação de lácteos é vista como alternativa para reduzir a dependência que o setor tem, hoje, da demanda interna. “Conseguir abrir mercado em países da América Latina é uma forma importante de dar início a esse processo que depende não apenas da indústria, mas da competitividade de toda a cadeia produtiva”, completou Palharini. 

Em 2021, o Brasil exportou 2,57 mil toneladas de produtos lácteos para o Chile. Desse total, 887 toneladas foram produzidas no Rio Grande do Sul, um percentual de 34,48%. As exportações nacionais ganharam velocidade no primeiro semestre de 2022: o Brasil exportou 2,35 mil toneladas. Contudo, o crescimento não foi acompanhado pelo RS, que seguiu com embarques no mesmo patamar: 422 toneladas de janeiro a junho. O produto mais exportado pelos gaúchos ao país chileno é o queijo muçarela. 

Prêmio de Jornalismo

Durante a coletiva realizada na Casa da Indústria de Laticínios do RS, o Sindilat também lançou a 8ª edição do Prêmio Sindilat de Jornalismo. As inscrições começam nesta segunda-feira (29/08) e vão até 1º de novembro. O objetivo é valorizar o trabalho da imprensa que cobre o agronegócio e mostra a realidade da produção de leite nas diferentes esferas. É possível acessar a ficha de inscrição aqui e o regulamento aqui.

Referência leiteira 

Os vencedores do 1º Prêmio de Referência Leiteira serão conhecidos durante a Expointer 2022. A entrega do mérito será realizada na quarta-feira (31/8) durante evento na Casa da Indústria de Laticínios no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), a partir das 11h. Promovido pela Secretaria da Agricultura, pela Emater/RS e pelo Sindilat, o prêmio visa reconhecer as propriedades que se destacam em termos de eficiência produtiva e qualidade do leite. A 2ª edição do Referência Leiteira será lançada logo após a divulgação dos campeões.  

Palharini afirma que o prêmio, lançado na Expointer do ano passado, é uma forma de valorizar e incentivar o trabalho dos produtores gaúchos. “Com o mérito, além de reconhecer sua atuação, ressaltamos a importância das boas práticas nas propriedades para garantir maior eficiência, qualidade e rentabilidade. É uma maneira de estimularmos os avanços na produção de lácteos no Estado”, reforça. O secretário-executivo do Sindilat ainda comemora o resultado da primeira edição. “Tivemos excelentes resultados nos índices avaliados, o que nos mostra que os produtores estão no caminho certo. Já estamos ansiosos para o ano que vem”.

Durante a Expointer 2022, a Casa da Indústria de Laticínios conta com a parceria da empresa Tetra Pak, do Sicoob, da Universidade de Passo Fundo (UPF) e da Embrapa.

Foto: Carolina Jardine