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Com o intuito de despertar o empreendedorismo, discutir processos de industrialização de produtos lácteos e a legislação para o controle da qualidade, o curso superior de Tecnologia em Laticínios da SETREM - Sociedade Educacional Três de Maio promove, nos dias 6 e 7 de abril, o 2º Simpósio Estadual de Derivados Lácteos. O encontro, que ocorrerá no campus da instituição de ensino, em Três de Maio, irá oferecer palestras, workshops e debates com profissionais renomados da área. Representante do Sindilat participará de mesa redonda sobre "Inovações e legislação de produtos lácteos". 

O simpósio é voltado a acadêmicos dos cursos de Tecnologia em Laticínios, Tecnologia em Alimentos, Engenharia de Alimentos, Nutrição e áreas afins. O objetivo do evento, que prevê atividades simultâneas, é discutir processos de industrialização de produtos lácteos, inovações do setor, marketing, qualidade dos produtos, novas legislações e realidade do mercado atual. Produtores rurais, profissionais de indústrias e agroindústrias laticinistas e interessados também poderão participar.

Para participar dos workshops, é necessário se inscrever antecipadamente pelo link www.setrem.com.br. No site estarão disponíveis todas as informações sobre o simpósio, como regulamentos, instruções aos visitantes, contatos e informações sobre o evento anterior.

Programação 2º Simpósio Estadual de Derivados Lácteos:

Quinta-feira 6/04

8h - Workshop "Tecnologia de produção de queijo Mussarela", com Jansen Torres e Rodrigo Magalhães (DSM) - 8 horas de duração

8h - Workshop "Boas Práticas de Fabricação e Boas Práticas de Laboratório", com Maíra Magalhães (Cap-Lab) - 4 horas de duração

13h30min - Workshop sobre "Qualidade do leite e LINA - desafios do sistema de produção", com Maira Balbinotti Zanela (Embrapa Clima Temperado) - 4 horas de duração

19h30min - A abertura oficial e palestra "Ações da Embrapa para a cadeia produtiva do leite" com Maira Balbinotti Zanela

21h - Visita à sessão de pôsteres 

21h30min - Palestra "Tendências globais em produtos lácteos fermentados: o desafio da redução de açúcar", com Rodrigo Magalhães.

Sexta-feira 7/04

13h30min - Workshop "Iogurte grego", com Neila Richards(UFSM) - 4h de duração

13h30min - Workshop "Lei Estadual do Leite", com Danilo Cavalcanti Gomes (SEAPI-RS) - 4h de duração

13h30min - Workshop "Desenvolvimento e Inovação - conceito e tendências globais & novas regulamentações aplicadas aos produtos lácteos", com Geórgia Alvares de Castro Fernandes (Viva Nutrição) - 4h de duração

16h30min - Workshop "Novos conceitos regulatórios", com Geórgia Alvares de Castro Fernandes - 4h de duração

19h30min - Mesa redonda "Inovações e legislação de produtos lácteos", com Danilo Cavalcanti Gomes, Geórgia Alvares de Castro Fernandes, Neila Richards, representante do Sindilat e convidados. 

Sindilat participa de mesa redonda do 2º Simpósio Estadual de Derivados Lácteos

Com o intuito de despertar o empreendedorismo, discutir processos de industrialização de produtos lácteos e a legislação para o controle da qualidade, o curso superior de Tecnologia em Laticínios da SETREM - Sociedade Educacional Três de Maio promove, nos dias 6 e 7 de abril, o 2º Simpósio Estadual de Derivados Lácteos. O encontro, que ocorrerá no campus da instituição de ensino, em Três de Maio, irá oferecer palestras, workshops e debates com profissionais renomados da área. Representante do Sindilat participará de mesa redonda sobre "Inovações e legislação de produtos lácteos". 

O simpósio é voltado a acadêmicos dos cursos de Tecnologia em Laticínios, Tecnologia em Alimentos, Engenharia de Alimentos, Nutrição e áreas afins. O objetivo do evento, que prevê atividades simultâneas, é discutir processos de industrialização de produtos lácteos, inovações do setor, marketing, qualidade dos produtos, novas legislações e realidade do mercado atual. Produtores rurais, profissionais de indústrias e agroindústrias laticinistas e interessados também poderão participar.

Para participar dos workshops, é necessário se inscrever antecipadamente pelo link www.setrem.com.br. No site estarão disponíveis todas as informações sobre o simpósio, como regulamentos, instruções aos visitantes, contatos e informações sobre o evento anterior.

Programação 2º Simpósio Estadual de Derivados Lácteos:

Quinta-feira 6/04
8h - Workshop "Tecnologia de produção de queijo Mussarela", com Jansen Torres e Rodrigo Magalhães (DSM) - 8 horas de duração
8h - Workshop "Boas Práticas de Fabricação e Boas Práticas de Laboratório", com Maíra Magalhães (Cap-Lab) - 4 horas de duração
13h30min - Workshop sobre "Qualidade do leite e LINA - desafios do sistema de produção", com Maira Balbinotti Zanela (Embrapa Clima Temperado) - 4 horas de duração
19h30min - A abertura oficial e palestra "Ações da Embrapa para a cadeia produtiva do leite" com Maira Balbinotti Zanela
21h - Visita à sessão de pôsteres 
21h30min - Palestra "Tendências globais em produtos lácteos fermentados: o desafio da redução de açúcar", com Rodrigo Magalhães.

Sexta-feira 7/04
13h30min - Workshop "Iogurte grego", com Neila Richards(UFSM) - 4h de duração
13h30min - Workshop "Lei Estadual do Leite", com Danilo Cavalcanti Gomes (SEAPI-RS) - 4h de duração
13h30min - Workshop "Desenvolvimento e Inovação - conceito e tendências globais & novas regulamentações aplicadas aos produtos lácteos", com Geórgia Alvares de Castro Fernandes (Viva Nutrição) - 4h de duração
16h30min - Workshop "Novos conceitos regulatórios", com Geórgia Alvares de Castro Fernandes - 4h de duração
19h30min - Mesa redonda "Inovações e legislação de produtos lácteos", com Danilo Cavalcanti Gomes, Geórgia Alvares de Castro Fernandes, Neila Richards, representante do Sindilat e convidados. 
(Assessoria de Imprensa Sindilat)

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, esteve presente em encontro técnico com o Instituto Senai de Tecnologia de Alimentos e Bebidas, nesta quinta-feira (30/03). Na ocasião, foram apresentadas soluções em tecnologias que são ofertadas para a indústria de alimentos e como elas podem ser aplicadas na qualificação dos produtos de origem animal. Para Palharini, a iniciativa poderia prever programas voltados ao setor lácteo como forma de incentivar os laticínios no aperfeiçoamento de seus processos. O encontro foi organizado pelo Conselho da Agroindústria da Fiergs e também contou com a presença de representantes da Secretaria de Agricultura, Famurs, Asgav, Sips e Sicadergs.

O programa Brasil Mais Produtivo foi o destaque da apresentação. A iniciativa consiste em fornecer consultoria para empresas industriais de pequeno e médio porte em todo o Brasil, com objetivo de aumentar em pelo menos 20% a produtividade. Cada projeto é subsidiado pelo Governo Federal em R$ 15 mil e as empresas devem desembolsar R$ 3 mil. O programa é coordenado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e executado em parceria com o Senai, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

Foto: Tania Sette

Lideranças do setor laticinista gaúcho estiveram reunidas na tarde desta quarta-feira (29/03) para alinhar a pauta que será levada à reunião da Aliança Láctea no encontro do próximo dia 10 de abril em Florianópolis (SC). Segundo o presidente da Aliança Láctea, Jorge Rodrigues, o Rio Grande do Sul pretende defender que o limite máximo para Contagem de Células Somáticas (CCS) no leite fique em 750 mil células/ml, mesmo parâmetro utilizado hoje nos Estados Unidos. A legislação brasileira é mais rigorosa e prevê máximo de 500 mil CCS. A posição, já encaminhada em ofício ao Ministério da Agricultura, é, segundo o grupo, suficiente para assegurar a qualidade do produto. “Precisamos de uma norma que nos dê espaço para trabalhar os padrões de qualidade”, frisou Rodrigues.

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, representou as indústrias no encontro e será um dos integrantes dos fóruns de debates da Aliança Láctea. A reunião de Florianópolis será divida em cinco oficinas que avaliarão os temas:

- Qualidade do leite e programa de pagamento por qualidade;

- Geração e transferência de tecnologia, assistência técnica e qualidade profissional;

– Saúde animal, inspeção e conformidade legal;

– Organização setorial, relações institucionais e entre os elos da cadeia;

– Política tributária e desenvolvimento industrial (gestão industrial e de logística) e de mercado.

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Alexandre Guerra, defendeu a prorrogação do pagamento da dívida do Estado junto à União, em reunião que ocorreu na tarde desta segunda-feira (27/03) na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). Entretanto, o dirigente ressaltou que a entidade não concorda com a condicionante de reduzir os incentivos, medida prevista no PLP 343, por considerar que ela prejudica a competitividade da indústria gaúcha. A reunião foi composta por representantes da indústria, deputados estaduais e federais para discutir temas nacionais em tramitação que repercutem no Estado. Na ocasião, a Agenda da Indústria Gaúcha, um documento de 26 páginas com a Pauta Mínima e Projetos Prioritários, elaborado pela Fiergs, foi entregue aos parlamentares.

Guerra alerta que os estados que instituírem o Regime de Recuperação Fiscal, deverão adotar contrapartidas que irão prejudicar a competitividade da indústria do Rio Grande do Sul. “Com a redução de 20% ao ano dos benefícios fiscais em vigor, o Rio Grande do Sul terá que cortar os incentivos e, consequentemente, créditos. Assim, o ICM irá diminuir e o desemprego aumentar”, avalia. Para o dirigente, "a indústria não é o problema, mas a solução". Guerra afirma que, como não serão todos os Estados que deverão aderir ao programa e, por conseguinte, não irão rever seus incentivos, haverá um desequilíbrio concorrencial, com a fuga de empresas do Rio Grande do Sul. “O Estado já fez muito, não podemos deixar que o setor produtivo que sustenta a economia quebre”, salienta.

A Pauta Mínima apontada pela Fiergs inclui quatro itens: Valorização das Negociações Coletivas, Regime de Recuperação Fiscal dos Estados, Reforma da Previdência e Regularização Tributária. Para cada um destes pontos, foram apresentados, por representantes da indústria, como os projetos irão influenciar o setor industrial. Além da Pauta Mínima, foram encaminhados ainda Projetos Prioritários da Indústria envolvendo Relações do Trabalho, Sistema Tributário, Regulamentação da Economia, Infraestrutura e Meio Ambiente.

 

Foto: GiuseppeParisi/iStock

 

 

Para acertar os detalhes da 40º Expoleite e na 13ª Fenasul, previstos para ocorrer entre os dias 24 e 28 de maio, no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), a comissão executiva responsável pelo evento esteve reunida na manhã desta segunda-feira (27/03) na sede da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul). A programação e a captação de recursos para o evento foram os temas que pautaram o encontro. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, representou o sindicato. As entidades presentes decidiram organizar uma reunião com o secretário estadual de Agricultura, Ernani Polo, na quinta-feira (30/03), às 9h, na Farsul, para discutir os recursos que financiarão os eventos, assim como a sua logística.

A Expoleite/Fenasul será realizada com o apoio do Sindilat/RS, Farsul, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios (Apil), Sindicato e Organização das Cooperativas (Ocergs), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Associação dos Criadores de Gado Holandês (Gadolando), Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) e Federação Gaúcha de Laço.

Foto: Vitoria da Cruz

 

Para atrair novos investimentos e promover o desenvolvimento econômico e tecnológico no Rio Grande do Sul, o governo do Estado lançou o programa InvestRS na manhã desta quarta-feira (22/03), no Palácio Piratini. Um grupo multidisciplinar, composto por funcionários do governo e da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), é responsável por auxiliar novos investidores no mercado gaúcho e por dar suporte a organizações já existentes no mercado.

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Alexandre Guerra, esteve presente na ocasião. O dirigente acredita que a iniciativa é muito importante para o Rio Grande do Sul, mas ressalva que as indústrias que já estão no Estado precisam ser prioridade. “O InvestRS é uma ação que vai ajudar o Estado, mas o governo não pode esquecer de continuar dando atenção às empresas locais para manter a competitividade, porque são elas que criam diferenciais para o desenvolvimento da economia gaúcha”, avalia.

O InvestRS apresenta o Rio Grande do Sul como uma porta de entrada para a América do Sul, por possuir localização estratégica, indústria diversificada, economia internacionalizada, mão de obra qualificada, infraestrutura e qualidade de vida. A parceria foi formalizada por meio de um acordo de cooperação, assinado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sdect), Fábio Branco e pelo presidente da Fiergs, Heitor José Müller.

O InvestRS

As empresas que se interessarem em participar do programa deverão entrar em contato com InvestRS através do portal (http://www.investrs.com.br). Assim que a proposta do projeto estiver alinhada com a equipe, a negociação será feita na Sala do Investidor, onde o empreendedor receberá atendimento físico ou virtual e conhecerá as vantagens oferecidas pelo Estado para implantação ou ampliação do seu empreendimento. Cada projeto tem um gerente responsável pela interlocução entre o empreendedor e os demais atores públicos e privados.

Foto: Karine Viana/Palácio Piratini

Reunidos na tarde desta terça-feira (21/3) em Porto Alegre, laticínios gaúchos alertaram para os danos do Projeto de Lei (PLP) 343/17 à competitividade da indústria do Rio Grande do Sul. A proposta, que prevê renegociação das dívidas do RS com a União, exige como contrapartida o corte anual de 20% nos benefícios concedidos e suspensão de qualquer tipo de novo incentivo. “O sindicato é contra essa política porque inviabiliza a produção no Estado. Não adianta renegociar a dívida com a União e quebrar o setor produtivo que sustenta a economia”, salientou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.

Os laticínios também debateram os riscos referentes à retomada da votação do PL 214, que propõe corte de 30% nos créditos presumidos concedidos ao setor. “Não há espaço para o PL 214. Se passar, será a ruína das indústrias lácteas gaúchas”, acrescentou Guerra, lembrando que os laticínios operam com a menor margem dos últimos anos.

Qualidade – O Grupo de Qualidade do Sindilat aproveitou a reunião para apresentar apontamentos sobre os padrões definidos para a rotulagem de produtos com baixo teor de lactose. A exigência de comprovação de vacinação contra brucelose e febre aftosa por parte dos produtores ligados aos laticínios também foi debatida, uma vez que algumas empresas vêm enfrentando dificuldades em obter as informações. A proposta é que as indústrias possam passar a solicitar os dados diretamente às inspetorias veterinárias. O tema está em debate junto à Secretaria da Agricultura.

 

Foto: Carolina Jardine

 

O valor de referência do leite se mantém na casa de R$ 1,00 e a tendência é de estabilidade no mercado nos próximos meses. Segundo dados divulgados nesta terça-feira (21/3) pelo Conseleite, o valor projetado para março é de R$ 1,0092, 0,47% abaixo do consolidado de fevereiro (R$ 1,0140), mas acima do projetado no mês anterior (R$ 1,0034). “Isso mostra equilíbrio nos valores nesse momento tão difícil para o nosso setor”, salientou o presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, referindo-se às margens apertadas com que trabalham os laticínios. Na comparação com anos anteriores, o preço do leite está em um dos patamares mais altos dos últimos anos. A explicação, sugere Guerra, é o impacto da redução na produção gaúcha de leite que, segundo o IBGE, chegou a - 6,8% em 2016. “Estamos em um cenário diferente em 2017. Esperávamos uma reação maior do mercado consumidor com a volta às aulas, que chegou mais tímida. As pessoas estão adquirindo apenas o básico e notamos retração do consumo da classe C”, ressaltou. Apesar disso, frisou o também presidente do Sindilat, o valor pago pelo leite UHT está em um bom patamar nestes primeiros meses do ano.

Segundo o professor da UPF Eduardo Belisário Finamore, a produção não vem acompanhando a demanda, colaborando para preços mais elevados. Pontualmente sobre os dados apurados em março, Finamore lembra que o comportamento do leite UHT vem reproduzindo esta estabilidade com aumento de 0,30%. “Geralmente é o leite UHT que tem maior representatividade na formação dos valores de referência”, argumentou. O leite em pó, por outro lado, caiu 1,90%. A composição do valor de referência leva em conta o mix de produtos comercializados pelas indústrias gaúchas e não reproduz a remuneração real paga aos produtores uma vez que não incorpora as bonificações para quantidade e qualidade pagas aos produtores pelos laticínios.

Ação Contra Importações

Durante a reunião do Conseleite, as entidades que compõem o colegiado decidiram encaminhar uma nota conjunta ao governo federal com pedido formal de um maior controle sobre a importação de leite em pó pelo Brasil. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, alertou que o temor do setor é que as aquisições aumentem em 2017 em relação a 2016, quando foram importadas 241 mil toneladas de leite. “As importações têm um impacto nefasto no mercado nacional. Nosso medo é que as importações sigam aumentando sem controle. O problema não é só o volume importado, mas o preço que esse leite chega ao mercado brasileiro”, salientou.

 

Foto: Carolina Jardine

 

A Cooperativa Piá inaugura nesta sexta-feira (17/03), às 16h, a ampliação de sua fábrica de iogurtes no município de Nova Petrópolis (RS). Com a nova estrutura, que ganhou mais 9 mil metros quadrados, a Piá passará a ter uma capacidade de 450 toneladas por dia de fermentados (bebidas lácteas e iogurtes), manteiga, requeijão, doce de leite e doce de frutas, o que corresponde ao triplo da capacidade atual, que é de 150 toneladas. Os investimentos somam R$ 85 milhões, a partir de financiamentos do Banco de Desenvolvimento do RS (Badesul), Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e Banrisul.

Além de ampliação da área física, que agora passa a ter um total de 29 mil metros quadrados, a fábrica terá uma nova estrutura de equipamentos. Com isso, será modernizada a fermentação e envase de iogurtes, a recepção do leite, bem como a produção de requeijão e doce de leite, o que vai permitir que a cooperativa alcance níveis maiores de segurança alimentar, reduza o custo de fabricação e tenha aumento da capacidade comercial em mercados como Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Os benefícios adquiridos com a ampliação e modernização também vão garantir resultados na área ambiental, relacionados ao menor consumo de recursos naturais, como água e energia elétrica. Atualmente, a Cooperativa Piá processa um volume diário que ultrapassa os 600 mil litros de leite.

Foto: Miron Neto

Para solucionar os entraves e discussões que a implantação da Nota Fiscal Eletrônica (NF-E) para os produtores gaúchos tem causado, a Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) e entidades do setor decidiram formar um grupo de acompanhamento. A decisão foi tomada em audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (16/3), no Plenarinho da Assembleia.

A criação do grupo foi uma sugestão do deputado estadual Elton Weber, por achar que a prorrogação da data de implantação da NF-e na zona rural é a decisão mais acertada enquanto não houver sinal de Internet adequado. Assim como o parlamentar, muitos representantes do campo também manifestaram esta mesma apreensão.

A gerente administrativa do Sindilat, Julia Bastiani, reafirmou na reunião a posição tomada pelo sindicato de que a emissão de notas pelo produtor deve ser extinta, já que ele entrega o leite diariamente e só remete o documento fiscal no final do mês. O subsecretário adjunto da Receita Estadual, Paulo Cestari, afirmou que irá avaliar esta sugestão.

O assessor da Anatel, Sidnei Ochmann, disse que conforme base legal está disponibilizada a todos os municípios gaúchos, desde 2016, o atendimento por acesso individual por telefonia fixa para usuários até 30 quilômetros contados a partir do limite urbano da localidade-sede do município.

Nesta semana, após pressão da Fetag-RS e de Weber, o secretário Estadual da Fazenda, Giovani Feltes, anunciou a prorrogação da entrada em vigor da NF-e de 1º de abril deste ano para 1º de janeiro de 2019.

 

* Com informações da Assembleia Legislativa

Foto: Guerreiro | Agência ALRS