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O Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat) vai elaborar um projeto-piloto para dar início à produção de leite A2A2, destinado à pessoas que apresentam reações alérgicas ao alimento, no Estado. A iniciativa poderá ser desenvolvida em parceria com a Escola Técnica Celeste Gobbato, de Palmeira das Missões. A proposta foi debatida com a direção da instituição de ensino na última sexta-feira (2/6), após o IV Fórum Itinerante do Leite, realizado na sede da escola.
 
A médica veterinária Roberta Züge, da Ceres Qualidade, ficou responsável pela elaboração de uma proposta para dar início aos trabalhos ainda este ano. "O primeiro passo é fazer o teste de genotipagem dos animais", explica Roberta. A seguir, é necessário rever os acasalamentos e dar preferência a sêmen de touros A2A2.
 
Com 22 vacas em lactação e um total de 40 animais, o perfil do rebanho da escola técnica se assemelha ao de uma propriedade de tamanho médio no Rio Grande do Sul, destaca o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. A entidade também avalia fazer parceria com universidades que possuam rebanho leiteiro.
 
Foto: Bruna Karpinski
 

Para esclarecer dúvidas sobre ordenha, mais especificamente sobre o manuseio dos equipamentos utilizados para a atividade, os autores Osmar Redin e Carlos Alberto Machado lançam, dias 7 e 8 de junho, o livro Sistemas de Ordenha. A sessão de autógrafos acontece durante a 14ª edição do Simpósio do Leite, a ser realizada em Erechim, no Parque de Eventos da ACCIE (Rua Henrique Salomoni, s/nº, bairro Frinape).

Conforme explica Redin, a obra foi idealizada para suprir a necessidade de informação aos produtores. “Existem várias pesquisas no Brasil que falam sobre como o produtor entende o sistema de ordenha. A partir delas, nós sabemos que ele consegue operacionalizar o produto na maioria das vezes, mas nem sempre conhece de uma forma completa o equipamento ou o porquê de manusear dessa forma”, afirma.

A ideia, segundo o autor, é esclarecer sobre a higienização e os componentes do equipamento. Além disso, a obra também aborda a legislação que regulamenta o tema, os vários sistemas que integram a atividade e aspectos da fisiologia da lactação da vaca. A sessão de autógrafos inicia na quarta-feira (7/6), a partir das 14h. A obra, que conta com 337 páginas, poderá ser adquirida no local por R$ 85.

“Não existe obra similar no país. Por isso, estamos com uma expectativa muito grande sobre o lançamento desse livro e a importância das informações que serão disponibilizadas nele”, ressalta Redin, destacando que o manuseio incorreto dos equipamentos de ordenha pode afetar diretamente a saúde do úbere do animal.

 

 

Debater a assistência técnica nas propriedades é fundamental para tornar o leite gaúcho e brasileiro mais competitivo, principalmente frente à economia globalizada que rege o mercado. Pensando nisso, o tema será abordado no 14º Simpósio do Leite, nesta quarta-feira (7/6), em Erechim. O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Alexandre Guerra, é um dos participantes da mesa-redonda sobre assistência técnica no RS e no Brasil, a partir das 14h30min, no Parque da Associação Comercial, Cultural e Industrial (Accie) do município.

“Este debate é importante porque nem todos os produtores conseguem receber assistência técnica presencial. Isso ocorre por falta de condições para atender as mini e pequenas propriedades, por falta de verba ou, muitas vezes, pelo perfil dos produtores que nem sempre estão abertos a este fim”, afirma Guerra, ressaltando também a dificuldade que muitas propriedades têm de trabalhar com novas tecnologias.

Guerra ainda destaca que muitas instituições oferecem programas de assistência e profissionalização, fundamentais para aprimorar a qualidade da produção. “A profissionalização é primordial, não existe mais espaço no mercado para quem não se atualiza”. Também irão fazer parte da mesa de discussão o engenheiro agrônomo da Cooperideal Marcelo de Rezende, a zootecnista e editora assistente da Revista Leite Integral, Maria Thereza Rezende e o engenheiro agrônomo da Emater, Vilmar Fruscalso, que será o moderador.

O Sindilat é um dos patrocinadores do evento, que é realizado desde 2004 e tem como objetivo oportunizar conhecimento a produtores, técnicos, estudantes e profissionais de setores e entidades ligadas à produção e ao mercado do leite. O 14º Simpósio do Leite é uma realização da Associação dos Médicos Veterinários do Alto Uruguai (AMEVAU) e ocorre nos dias 7 e 8 de junho.

Dia 07/06/2017

MANHÃ:

8h – Inscrições
8h30min às 10h - Apresentação dos trabalhos inscritos na mostra Científica
10h - Intervalo milk break
10h30min - PALESTRAS
10h3min - PALESTRA 1 - Trigo TBIO Energia I: Novo conceito em produção de volumoso. Zootecnista e Mestre em Produção Animal Ederson Luis Henz Apoio: Biotrigo
11h15min - PALESTRA 2 - Manejo de novilhas e pré-parto, com o Professor e Doutor José Carlos Peixoto Modesto da Silva; Eng. Agrônomo e Pós-Doutorado em Zootecnia Diretor-Presidente do Grupo Universidade do Leite
Apoio: Universidade do Leite
12h - Intervalo para almoço no CTG (compra ingresso no local)

TARDE:

13h - Inscrições
13h30min - Abertura oficial do 14º simpósio do leite
14h30min - 8º Fórum nacional de Lácteos
Tema: Assistência técnica no Rio Grande do Sul e no Brasil, como está?
Convidados:
Engenheiro Agrônomo Marcelo de Rezende – Cooperideal
Zooetcnista e Editora Assistente da Revista Leite Integral - Maria Thereza Rezende
Presidente do Sindilat - Alexandre Guerra
Moderador:Engenheiro Agrônomo Vilmar Fruscalso – Emater(RS)
17h - Coquetel
19h30min - Encontro festivo Pub Mosaico (musica ao vivo)

08/06/2017

MANHÃ:

7h15min às 8h15min - Inscrições
8h15min - PALESTRA 1 - Utilização de aditivos na nutrição de vacas leiteiras – Profº e Dr Médico Veterinário Francisco Palma Rennó FMVZ/USP - APOIO OLIGO BASICS
9h - 1º Espaço empresarial:  CASSUL
9h15min - PALESTRA 2 - Secagem da vaca – Profº e Dr. Médico Veterinário Alexandre Souza Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Doutorado Universidade de São Paulo Reprodução e Pós Doutorado nos EUA - APOIO CEVA
10h - 2º Espaço empresarial: CEVA
10h10min -  Intervalo milk break
11h - PALESTRA 3 - Os setes hábitos das propriedades leiteiras altamente eficazes - Zootecnista Dr.Renato Palma Nogueira - APOIO SALUS
12h15min - Intervalo para almoço (01 almoço incluso na inscrição )

TARDE:

13h15min - Premiação da 6ª Mostra de Trabalhos Científicos
14h30min - PALESTRA 4 - Seleção genômica, acelerando o melhoramento genético na bovinocultura leiteira - Dr. Médico Veterinário Cleocy Fam de Mendonça - APOIO ZOETIS
15h15min - 3º Espaço empresarial:  ZOETIS
15h25min - Intervalo milk break
16h - PALESTRA 5 - Cetose em vacas leiteiras: desafios e soluções – Dr e Profº Médico Veterinário Márcio Nunes Corrêa NUPEEC e UFPEL - APOIO BAYER
16h45min – Encerramento

 
 
 

O Rio Grande do Sul estuda dar início à produção de leite do tipo A2A2, destinado a consumidores que têm alergia ao alimento. O assunto, tratado durante o 4° Fórum Itinerante do Leite, realizado nesta quinta-feira (1/6), em Palmeira das Missões, será tema de reunião do Sindilat nesta sexta-feira (2/6). Segundo a médica veterinária e consultora da Ceres Qualidade, Roberta Züge, que participou do painel Mercado, Consumo e Inovação, produtores do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo já estão fazendo testes genéticos para identificar e segregar os aninais que produzem leite sem a proteína que causa a reação alérgica. 
 
A novidade, que já é realidade em países como Austrália e Nova Zelândia, deve chegar ao país em um ano, estima Roberta. Na avaliação da técnica, esta é uma oportunidade para produtores e indústria. No Brasil, há pelo menos três laboratórios que já realizam o teste de genoma das vacas para verificar os animais capazes de produzir o leite A2A2. Com isso, explica Roberta, os produtores podem direcionar acasalamentos para obter rebanhos capazes de produzir esse leite em escala. Com público recorde de mais de 2,2 mil pessoas, o evento reuniu no Dia Mundial do Leite (1/6), produtores, representantes da indústria, comunidade acadêmica e público em geral. O 4º Fórum Itinerante do Leite foi realizado na Escola Técnica Estadual Celeste Gobbato por iniciativa do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) com apoio do Fundesa, Farsul, UFSM, Seapi e Canal Rural.
Foto: Bruna Karpinski
Roberta frisou que oferecer o leite A2A2 implica em ter alto controle sobre a segregação da produção uma vez que ele se destina a pessoas com limitações alimentares. A inovação também foi salientada pelo secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. De acordo com ele, produzir lácteos diferenciados é o caminho para ampliar mercado e unir as pontas da cadeia pela expansão do setor. 
 
A valorização das marcas na gôndola do supermercado é vista pelo executivo como essencial para a expansão da produção e valorização dos produtos lácteos. “É importante passar aos produtores que há um foco na produção de leite. Precisamos mostrar a força que significa reunir aqui mais de 2,2 mil pessoas. As inovações de produtos são essenciais para nosso setor”, concluiu Palharini.
 
O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, abriu o evento destacando que o desafio do setor é fazer com que o Brasil deixe de ser um importador de lácteos para se transformar em exportador. Para isso, pontua ele, é preciso expandir o mix de produtos e lucratividade a toda a cadeia produtiva, que gera renda a mais de 100 mil famílias em 95% do território do Estado. “A expectativa desse fórum é gerar conhecimento prático para que seja utilizado nas propriedades pare atingir nossos objetivos”, frisou.  Segundo Guerra, as importações aumentaram 20% de janeiro a abril deste ano. Contudo, a redução dos custos do leite no campo abre espaço para retomada do aumento de produção, hoje na casa dos 12 milhões de litros por dia. 
 
O diretor da Farsul, Jorge Rodrigues, frisou a importância desse crescimento vir acompanhado de renda ao produtor e que se evite a redução de preços que sempre acompanha a elevação da captação.
 
O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, pontuou que crescer passa por olhar ao mercado internacional. “Nesse cenário, dois pilares são fundamentais: qualidade e competitividade”. Além disso, frisou ele, é essencial dar atenção à questão saúde animal, um aspecto que vem sendo trabalhado com força pelo Rio Grande do Sul, onde o setor agroindustrial vem dando foco à assistência aos produtores além do apoio do serviço veterinário oficial. 
 
Acompanhando a abertura do evento, o secretário da Agricultura, Ernani Polo, reformou a importância social do leite no Rio Grande do Sul. Segundo ele, os avanços obtidos com a Lei do Leite são essenciais para alinhar esse futuro do setor lácteo, principalmente na profissionalização do transporte do produto.

 
Foto: Bruna Karpinski

 
Aspectos Nutricionais 
 
Focado no debate sobre os mitos e verdades sobre o consumo do leite, o 4º Fórum Itinerante do Leite ainda destacou os benefícios do produto. “Precisamos nos alimentar. E nos alimentar bem passa pelo leite”, pontuou a professora de Tecnologia de Leite e Derivados da UFSM, Neila Richards. Segundo ela, que também é presidente da AGL, até os 20 anos é essencial consumir leite para garantir formação dos ossos e dos dentes. Conforme a engenheira de alimentos da Emater, Bruna Bresolin Roldan, no âmbito da agricultura familiar, o desafio é manter a tradição que caracteriza os produtos da agricultura familiar e, ao mesmo, inovar. 
 
OFICINAS – Depois de uma manhã de debates em Palmeira das Missões, à tarde a programação do 4º Fórum Itinerante do Leite contou com seis oficinas temáticas. Os visitantes se dividiram em grupos para aprofundar conhecimentos sobre temas específicos. A maior das oficinas debateu a “Produção de Leite e Gestão da Propriedade”, e reuniu cerca de 1.000 produtores. As demais oficinas trataram de “Nutrição e Reprodução de Vacas em Lactação”, “Compost Barn na Integração Lavoura-Pecuária”, “Ferramentas de informática aplicadas na gestão”, “Sucessão Familiar na Atividade Leiteira” e “Formas de Agregar Valor ao Leite”.
Foto: Bruna Karpinski

 

Antes do final da tarde desta quarta-feira (31/5), véspera da realização do 4º Fórum Itinerante do Leite, em Palmeira das Missões (RS), as inscrições para o evento já estavam esgotadas. O sucesso do encontro é comprovado pelo número de interessados em participar dos debates, palestras e oficinas: 1.800 pessoas inscritas, entre produtores rurais, representantes da indústria e técnicos ligados ao setor. Ao todo, o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS (Sindilat) espera receber 2 mil pessoas. O fórum ocorre das 8h às 16h na Escola Técnica Estadual Celeste Gobbato.

O 4º Fórum Itinerante do Leite ocorre no Dia Mundial do Leite, celebrado nesta quinta-feira (1/6). Aproveitando a data, a ideia é esclarecer dúvidas referentes ao consumo dos produtos derivados do leite, abordando mitos e verdades que envolvem o assunto. Para o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o encontro também será uma oportunidade para ampliar o debate sobre a competitividade, melhoria da produção e exportação. Entre as atividades práticas, estão previstas oficinas sobre produção de leite e gestão da propriedade, nutrição e reprodução, sucessão familiar e agregação de valor.

O evento contará com transmissão ao vivo pelo Canal Rural. Na ocasião, será oferecido carreteiro de charque sem custo aos participantes. A programação completa do 4º Fórum Itinerante do Leite e outras informações estão disponíveis no site do Sindilat (http://www.sindilat.com.br/).

 

Foto: Carolina Jardine

 

O leite Languiru tem novidade em suas embalagens. Por meio de parceria firmada com a SIG Combibloc, uma das líderes mundiais na fabricação de sistemas de envase e embalagens cartonadas, a cooperativa de Teutônia traz ao mercado uma linha de produtos lácteos em que o consumidor poderá acompanhar o processo de qualidade desde a captação da matéria-prima até a industrialização e comercialização do leite.

A solução digital desenvolvida pela SIG Brasil utiliza um QR Code exclusivo por embalagem e outro por caixa, além de um código de barra por pallet, todos impressos durante a fabricação dos produtos lácteos na Languiru. “A Cooperativa Languiru sempre primou pela qualidade de seus produtos. O leite Languiru conta com esse reconhecimento local e nacional. O segmento do leite representa cerca de 28% do faturamento bruto da cooperativa, e a utilização desta nova tecnologia nas embalagens UHT nos permite mostrar aos consumidores que o leite Languiru é diferenciado”, destacou o presidente da cooperativa, Dirceu Bayer. “A SIG entendeu nossa demanda e desenvolveu um projeto sob medida para a Languiru, exatamente para demonstrar essa qualidade e assim agregar valor a nossa marca”, completou o vice-presidente da cooperativa, Renato Kreimeier. O QR Code estará disponível para os leites Languiru em embalagem UHT integral, desnatado, semidesnatado, zero lactose e bebida láctea UHT com chocolate.

A Languiru também passa a ter um sistema de rastreabilidade totalmente automatizado. “De forma cirúrgica, a nossa solução possibilita um verdadeiro ‘raio x’ de toda a industrialização e distribuição. Com isso, a Languiru consegue localizar cada uma de suas embalagens em qualquer ponto da cadeia de valor”, comenta o diretor-presidente da SIG Combibloc Américas, Ricardo Rodriguez. O sistema permite ainda o monitoramento completo das linhas de produção para otimizar o gerenciamento da planta por meio de uma ferramenta específica de inteligência de informação.

Foto: Vania Delpoio

O Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS (Sindilat/RS) comunica, com grande pesar, o falecimento, aos 56 anos, do executivo da Italac Lenormand Eugênio da Silva, ocorrido nesta terça-feira, dia 30 de maio. 

O velório será realizado nesta quarta-feira (30/5) assim que o corpo chegar em Uberlândia (MG), com horário previsto para às 8h, na Paz Universal Serviços Póstumos (Rua Curitiba, nº 575, bairro Aparecida - Uberlândia). O sepultamento está marcado para às 17h, no cemitério Campo do Bom Pastor.

A diretoria do Sindilat lamenta o falecimento e presta sua solidariedade aos familiares e amigos do companheiro.

Nota de pesar
 
O Sindicato da Indústria de Laticínios e Derivados do RS (Sindilat) comunica, com grande pesar, o falecimento, aos 56 anos, do executivo da Italac Lenormand Eugênio da Silva nesta terça-feira, dia 30 de maio. 
 
O velório será realizado nesta quarta-feira (30/5) assim que o corpo chegar em Uberlândia (MG), com horário previsto para às 8h, na Paz Universal Serviços Póstumos. O sepultamento está marcado para às 17h, no cemitério Bom Pastor.
 
A diretoria do Sindilat lamenta o falecimento e presta sua solidariedade aos familiares e amigos do companheiro.

O Dia Mundial do Leite, celebrado em 1º de junho, será marcado por debates, palestras e oficinas técnicas entre lideranças, autoridades, estudantes e produtores do setor lácteo no município de Palmeira das Missões (RS). Essa é a proposta do 4º Fórum Itinerante do Leite, que visa discutir projetos para fomentar a produção da bacia leiteira do Estado e esclarecer dúvidas referentes ao consumo dos produtos derivados do leite, abordando os mitos e as verdades que envolvem o assunto. Promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), o evento acontecerá nas dependências da Escola Técnica Estadual Celeste Gobbato, das 8h às 16h, e contará com transmissão ao vivo pelo Canal Rural a partir das 9h. A expectativa é de reunir cerca de 1,5 mil pessoas.

 

Para o presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, oportunizar esses encontros é a melhor forma de ampliar o debate sobre a competitividade. "Se queremos nos transformar em um Estado exportador, temos de melhorar a produção, tanto no que se refere aos animais nas propriedades, quanto nas demandas das indústrias", afirma, lembrando que o Rio Grande do Sul tem 95% dos seus municípios com famílias que produzem leite. "A partir do momento que unimos todas as categorias para discutir, obtemos resultados maiores", conclui.

A programação do 4º Fórum Itinerante do Leite reúne, no turno da manhã, palestrantes e debatedores que falarão, em um primeiro painel, sobre mercado, consumo e inovação. Na sequência, devem abordar o tema da gestão, produção e renda na atividade. Durante a tarde, seis oficinas técnicas serão realizadas com a participação de diversos especialistas da área. Cada participante poderá escolher uma das atividades no momento da inscrição, a qual poderá ser feita no site do Sindilat (www.sindilat.com.br). A entrada é gratuita, mediante inscrição prévia. Além disso, também está previsto um almoço com carreteiro de charque, sem custo aos participantes.

O fórum é uma promoção do Sindilat/RS, em parceria com Canal Rural, Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Estado do Rio Grande do Sul (Fundesa), Federação da Agricultura do Estado do RS (Farsul), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do RS (Fetag-RS), Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi/RS), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e governo federal.

PROGRAMAÇÃO DO 4º FÓRUM ITINERANTE DO LEITE – MITOS E VERDADES
Escola Estadual Técnica Celeste Gobbato
Palmeira das Missões, RS
1° de junho de 2017

8h – CREDENCIAMENTO E RECEPÇÃO COM PRODUTOS LÁCTEOS

8h30min – SAUDAÇÕES AOS PARTICIPANTES

9h – ABERTURA OFICIAL DO FÓRUM

Luiz Carlos Cosmam, diretor da Escola Estadual Técnica Celeste Gobbato
Alexandre Guerra, presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS)
Jorge Rodrigues, coordenador das comissões de Grãos e de Leite da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul)
Pedrinho Signori, secretário-geral da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS)
Rogério Kerber, presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa)
Fábio Branco, secretário Chefe da Casa Civil – RS 

9h45min – PAINEL: MERCADO, CONSUMO E INOVAÇÃO

Roberta Züge, médica veterinária, consultora e sócia da Ceres Qualidade
Neila Richards, professora de Tecnologia de Leite e Derivados da Universidade Federal de Santa Maria
Bruna Bresolin Roldan, engenheira de Alimentos da Emater-RS
Darlan Palharini, gerente-executivo do Sindilat-RS

10h45min – PAINEL: GESTÃO, PRODUÇÃO E RENDA

Wagner Beskow, pesquisador, consultor e sócio-diretor da Transpondo
João Pedro Velho, coordenador-adjunto da Pós-graduação em Agronegócios da UFSM
Alexandre Guerra, presidente do Sindilat-RS
Jorge Rodrigues, coordenador das comissões de Grãos e de Leite da Farsul
Pedrinho Signori, secretário-geral da Fetag-RS

12h – Encerramento do fórum ao vivo

12h15min – ALMOÇO (carreteiro de charque) – Entrada franca mediante inscrição antecipada

12h20min – Programa Mercado&Cia – Transmissão ao vivo pelo Canal Rural

13h45min – OFICINAS TÉCNICAS*

1 – PRODUÇÃO DE LEITE E GESTÃO DA PROPRIEDADE
Local: Ginásio de Esportes – 700 vagas
Coordenador: Valdir Sangaletti (Emater-RS)
Painelistas:
Wagner Beskow (Transpondo) – Renda e qualidade de vida com leite à base de pasto e suplementação
Cassiano De Pellegrin (produtor rural em Frederico Westphalen, RS)
Jeferson Figueiredo (Emater-RS)
Karla Oliz (Seapi-RS) – Lei do Leite
Representante das empresas de laticínios

2 – NUTRIÇÃO E REPRODUÇÃO DE VACAS EM LACTAÇÃO
Local: ao lado da sala de ordenha – 250 vagas
Coordenador: Marcos André Piuco (Escola Estadual Técnica Celeste Gobbato)
Denize Fraga (Unijuí) – Alternativas energéticas para dieta de vacas em lactação (Glicerina bruta)
Lígia Margareth Cantarelli Pegoraro (Embrapa Clima Temperado) – Doenças reprodutivas: prevenção e controle
André Thaler Neto (UDESC) – Manejo no período de transição
Representante das empresas de laticínios (Nestlé)

3 – COMPOST BARN NA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA
Local: refeitório – 200 vagas
Coordenadora: Ione Maria Pereira Haygert-Velho (UFSM)
Pedro De Bortoli (produtor rural em Fortaleza dos Valos, RS)
Ari Busanello e Marcos Busanello (produtores rurais em Boa Vista das Missões, RS)
Jorge Rodrigues (Farsul)
Paulo Sérgio Gois Almeida (UFSM)
Raquel Breitenbach (IFRS – Campus Sertão) – Desafios gerenciais e rentabilidade no Compost Barn
Representante das empresas de laticínios (Piracanjuba)

4 – FERRAMENTAS DE INFORMÁTICA APLICADAS NA GESTÃO
Local: sala de aula – 50 vagas
Coordenador: Gabriel Nunes de Oliveira (UFSM)
Painelistas:
Ênio Giotto (UFSM) – Tecnologias de informação para gestão de propriedades leiteiras
Representantes da Secretaria da Agropecuária e Meio Ambiente de Vista Gaúcha, RS
Maurício Stochero (Emater-RS) – Ferramentas de gestão usadas pela Emater no Rio Grande do Sul)
Representante do Senar-RS Marcelino Colla Ferramentas usadas pelo Senar
Representante das empresas de laticínios (Lactalis)

5 – SUCESSÃO FAMILIAR NA ATIVIDADE LEITEIRA
Local: sala de aula – 50 vagas
Coordenadora: Tanice Andreatta (UFSM)
Painelistas:
Adriano Lago (UFSM) – Cooperativismo, mercados e sucessão
Rosani Marisa Spanevello (UFSM) – Sucessão geracional e atividade leiteira
Dulcinéia Haas Wommer (Emater-RS) – A sucessão familiar e a atividade leiteira na extensão rural
Representantes da Fetag-RS, da Ocergs e da Cotrisal
Representante das empresas de laticínios (CCGL)

6 – FORMAS DE AGREGAR VALOR AO LEITE
Local: auditório – 250 vagas
Coordenador: João Pedro Velho (UFSM)
Painelistas:
Roberta Züge (Ceres Qualidade) – Consumo
Ana Claudia Groff (SEAPI-RS) - Programa de Tuberculose e Brucelose
Neila Silvia Pereira dos Santos Richards (UFSM) – Mitos e verdades sobre lácteos
Luane E. Fagundes (Senai) - Mitos e verdades sobre lácteos
Representante das empresas de laticínios (Relat)

* Programação sujeita à alteração

A adesão dos laticínios à Associação de Logística Reversa de Embalagens (Aslore) foi uma das pautas da reunião mensal dos associados ao Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat). O encontro ocorreu nesta sexta-feira (26/5) durante a Fenasul, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, alertou aos presentes sobre a necessidade de investir em ações que compensem o uso de embalagens nos laticínios. A preocupação com este engajamento deve-se ao fato de que, no Paraná, o Ministério Público já está intimando as indústrias que ainda não fazem parte do processo de logística reversa.

Os eventos técnicos promovidos pelo Sindilat no interior do Estado também foram tema da reunião dos associados, entre eles o Fórum Itinerante do Leite, que será realizado no dia 1º de junho, em Palmeiras das Missões, e o Simpósio do Leite, que ocorre nos dias 7 e 8 de junho, em Erechim.

O desafio de aumentar a produção e o consumo de queijos foi um dos temas abordados pelo presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq), Fábio Scarcelli, nesta sexta-feira (26/5), durante a Fenasul 2017. A convite do Conseleite, o dirigente palestrou na casa da Farsul, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. A meta da entidade é, até 2020, chegar a um consumo de 7,5 quilos per capita. Para 2030, o objetivo é atingir a marca de 9,6 quilos de queijo por habitante/ano. Atualmente, a média brasileira é 5,4 quilos por pessoa. Na Argentina e Uruguai, o consumo é de 11 quilos per capita.

“A perspectiva é que o consumo vai continuar crescendo no médio prazo no País”, projeta Scarcelli, lembrando que, em 2009, cada brasileiro consumia, em média, 2,17 quilos. Um dos entraves a ser superado, explica o dirigente, é ampliar a oferta de queijos nacionais no mercado. Para estimular a produção de novos rótulos e fomentar o consumo, alerta, é preciso antes buscar maior produção de matéria-prima. “O caminho é tentar inovar e fazer parcerias mais fortes com os produtores”, indica Scarcelli. Atualmente, 35% da produção de leite do Brasil é destinada à fabricação de queijo. No Rio Grande do Sul, a fatia é de 25% da matéria-prima captada.

O caminho de estímulo à produção de queijos já vem sendo trilhado pelas indústrias gaúchas. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, diversas empresas estão ampliando o mix de produtos e ofertando ao mercado queijos diferenciados. “Temos em produção no Rio Grande do Sul queijos de excelente qualidade, que não deixam em nada a desejar aos rótulos mais valorizados do mundo”.

 

Foto: Carolina Jardine