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O setor produtivo debateu, na tarde desta quarta-feira (19/7), na Famurs, o projeto de lei (PL) 125, que prevê a modernização do sistema estadual de fiscalização. A proposta, que sugere a habilitação de médicos veterinários para prestarem serviço de inspeção nas indústrias de proteína animal, tramita em regime de urgência na Assembleia Legislativa.

Atualmente, segundo o consultor da Foco Rural, Fernando Schwanke, há 22 pedidos de ampliação e dez para novos empreendimentos aguardando liberação devido à falta de profissionais. "Hoje, o Estado se dá ao luxo de negar novos projetos devido à falta de servidores para realizar inspeção", comentou Schwanke.

Segundo o secretário da Agricultura, Ernani Polo, a proposta também prevê o nivelamento interno dos servidores por meio de qualificação e a melhoria dos processos nas empresas e indústrias por meio do Senai Alimentos. "A fiscalização seguirá sendo atribuição dos fiscais estaduais", afirma Polo.

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) é favorável ao projeto. "Este modelo já existe em países que concorrem com o Brasil. O mundo todo avança no sentido de modernizar a inspeção", avalia o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini. Formato semelhante ao sugerido pelo PL já é adotado em países da Europa e até no Brasil, em estados como o Paraná.

Farsul, Fetag e Fundesa também são favoráveis à proposta. A Associação dos Fiscais Agropecuários do Rio Grande do Sul (Afagro), que representa os servidores, é contrária ao projeto.

Foto: Bruna Karpinski

O setor leiteiro foi o que mais investiu recursos do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) no segundo trimestre de 2017. Segundo dados apresentados durante assembleia geral realizada nesta segunda-feira (17/7), em Porto Alegre (RS), foram destinados R$ 2.151.433,46 - 76,2% a mais se comparado ao primeiro trimestre deste ano, quando foram investidos R$ 1.222.275,67. Representando o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), participaram do encontro o presidente, Alexandre Guerra, e o secretário-executivo, Darlan Palharini. Na ocasião, foi homologada a indicação de Palharini para a função de presidente do Conselho Técnico Operacional da Pecuária Leiteira do Fundesa para o período de 2017/2018.

No segundo trimestre, foram atendidos 112 pedidos de indenização de bovinos de leite, o que corresponde a 569 animais e totaliza R$ 776.063,20. Os dados referem-se ao período entre 17 de abril a 17 de julho. No acumulado do ano, foram destinados R$ 1.763.628,73 milhão a indenizações - R$ 472 mil a mais que no primeiro semestre do ano passado. Para Guerra, os dados deixam claro o movimento em prol da sanidade dos animais. “Esses números são resultado do trabalho do setor para deixar o seu rebanho livre de tuberculose e brucelose”, diz o dirigente. De acordo com o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, o acréscimo também é derivado da crescente demanda da Secretaria de Agricultura do RS (Seapi). 

Foto: Vitorya Paulo

 

Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat

Representantes do governo do Estado, do setor produtivo e entidades do agronegócio alinharam, na manhã desta sexta-feira (14/7), em reunião na Famurs, um pleito conjunto a ser apresentado ao secretário nacional da Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Caio Rocha. O pedido será para que o governo federal promova compras governamentais para retirar do mercado 20 mil toneladas de leite em pó, o que representa um valor em torno de R$ 300 milhões aos cofres públicos. Segundo o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, as entidades “bateram o martelo” sobre o valor a ser pleiteado e ainda defenderam a urgência do Brasil adotar uma política de estoques reguladores para o mercado lácteo. O encontro com o representante do governo federal deve ocorrer em Porto Alegre no dia 28 de julho, às 10h, na sede Fetag. O assunto já foi tratado, esta semana, em reunião entre o Sindilat, Fetag e o Ministério da Agricultura.

Acompanhado pelo vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella, Palharini ainda apresentou ao grupo projeto de acordo comercial com o México. Segundo ele, além das compras governamentais, é essencial abrir novos mercados para absorver a produção brasileira no médio prazo . “O México compra muito leite em pó e queijo dos Estados Unidos. Um acordo com o Brasil ajudaria muito o segmento produtivo”. A reunião contou com o secretário da Agricultura, Ernani Polo, e representantes da Sefaz e da SDR. Pelo setor produtivo, também estavam presentes Piá e Languiru. 

Foto: Eduardo Malta Oliveira

Foi com auditório da Univates lotado que lideranças do setor lácteo debateram projetos de desenvolvimento na manhã desta quinta-feira (13/07), durante o evento Pensar o Vale, promovido pelo jornal A Hora, de Lajeado (RS). Presente no debate, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, sugeriu a implementação de um projeto de incentivo tributário que permita estimular o aumento da produção de leite no Rio Grande do Sul. Só assim, acredita ele, será possível expandir e desenvolver o setor. Acompanhado do vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella, e do diretor Renato Kreinmeier, Guerra ainda defendeu a união do segmento em torno do pedido de compras governamentais de leite feito em Brasília esta semana, além da criação de uma linha para que o Governo Federal fizesse aquisição de lácteos para estoque regulador e futuro leilão em épocas de entressafra, como acontece em outros países. Isso contribuiria para evitar a desistência de produtores na atividade leiteira.

Representantes do Sindilat estiveram tratando do pedido junto ao Ministério da Agricultura. A pasta ficou de avaliar o tema. “É a única forma de retirar parte do leite do mercado e fomentar o setor, que vem enfrentando concorrência desleal em função das importações dos países do Prata. É preciso viabilizar a compra emergencial para minimizar os prejuízos das indústrias”, ressaltou Guerra. O assunto deve ser tratado ainda esta semana com o secretário nacional da Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Caio Rocha.

Durante o debate, também foi abordada a questão das contribuições para o Fundoleite e do futuro do Instituto Gaúcho do Leite (IGL). Também participaram da audiência o secretário da Agricultura, Ernani Polo, deputados, vereadores e lideranças locais.

 

Foto: Vinícius Reis/ALRS

Preocupados com as importações de leite, representantes do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) e da Fetag solicitaram, na tarde desta esta terça-feira (11/7) que o governo federal execute um plano de compras governamentais de leite. O encontro ocorreu na sede do Ministério da Agricultura (Mapa) em Brasília e contou com a presença da coordenadora geral de acesso a mercados do Mapa, Ana Lúcia Oliveira Gomes. Para o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, é de extrema urgência que o governo assegure medidas para controlar o mercado, já que a importação de leite cria um desequilíbrio. "Precisamos de medidas emergenciais para tirar a pressão do mercado e minimizar os impactos negativos”, reivindica Guerra. Segundo os dirigentes presentes na encontro, o Mapa se comprometeu em estudar um plano de medidas e agendar uma reunião nos próximos dez dias.

A ideia é que sejam adquiridos pelo governo 20 mil toneladas de leite em pó, o que representa um valor em torno de R$ 300 milhões aos cofres públicos. A forma de operacionalizar as compras ainda está em discussão com o Ministério da Agricultura. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, este custo é pequeno frente às consequências que o excesso de leite traz às indústrias e ao campo. “Esta medida também será importante para não causar um desestímulo nos produtores”, ressalta Palharini. A ideia é que o leite captado pelo governo nas operações seja destinado a projetos assistenciais.

Durante a reunião, também foi solicitada a criação de mecanismos de compra de estoque regulador para o leite, pedido já encaminhado pelo setor ao governo em outras ocasiões.

Foto: Roberto Soso

Com foco exclusivo na cadeia do leite, a quarta etapa do Circuito de Gestão e Inovação no Agronegócio será realizada no dia 1º de agosto, em Passo Fundo (RS). Com promoção do Instituto de Educação no Agronegócio (I-UMA), o evento inicia às 13h30min, na Casa Santa Cruz, (R. João Biazus, nº 510, bairro Dom Rodolfo), com entrada franca. A partir das 14h, o secretário executivo do Sindicato da Indústria dos Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, ministra uma palestra, com foco na visão do mercado e na competitividade do setor leiteiro. “O mercado é soberano, temos de nos adaptar a ele”, diz, lembrando dos desafios a serem superados, entre eles a importação de leite.

Palharini também pontua as conquistas, como a Lei do Leite, que surgiu através de discussões em eventos similares. “São esses momentos que nos aproximam do produtor e da academia que são tão importantes para debatermos as questões do setor”, conclui.

O Circuito é realizado de forma itinerante e objetiva levar conhecimento ao agronegócio, a partir do debate de temas técnicos ou de mercado, conforme explica a diretora do I-UMA, Jhussara Costa da Rosa. Para esta edição serão apresentadas as visões dos principais elos estratégicos do setor.

O evento contará também com palestras ministradas por representantes da Emater/RS, com o tema Gestão da Atividade Leiteira, e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), debatendo Ações de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação na Atividade Leiteira, entre outras. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail (agrocircuito@i-uma.edu.br) ou telefone: (51) 3239.8958.

A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN-RS), está organizando a sua Missão Prospectiva à Feira ANUGA, principal evento internacional do setor de bebidas e alimentos que ocorre na cidade de Colônia, na Alemanha, de 7 a 11 de outubro. As empresas interessadas podem se inscrever até o dia 11 de agosto. Nesta edição, o Sebrae/RS apoia financeiramente a participação de 10 micro e pequenas empresas gaúchas na feira, contribuindo com até 30% do valor total do pacote de viagem de cada organização.

A iniciativa é realizada a cada dois anos e reúne os segmentos de alimentos finos, lácteos, congelados, refrigerados e frescos, orgânicos, carnes, panificação e confeitaria, bebidas quentes e infusões, além de serviços de alimentação e catering. Uma das novidades é que neste ano haverá um novo espaço no pavilhão da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) para exposição coletiva de produtos de até 10 empresas brasileiras.

A programação conta ainda com circuitos guiados e visitas técnicas. A Feira reuniu mais de 7 mil expositores de 108 países em 2015, recebendo cerca 160 mil visitantes nos cinco dias de evento. As inscrições podem ser feitas aqui. Para mais informações, clique aqui. Confira o Edital do Sebrae/RS.

Reunidos na tarde desta terça-feira (4/7), representantes do Sindilat e da Embrapa debateram a necessidade de revisão no projeto que avalia a qualidade e confiabilidade dos medidores de vasão e coleta automática de amostras acoplados aos caminhões tanque em operação no Rio Grande do Sul. Iniciado efetivamente há cerca de um ano e meio, o projeto enfrentou dificuldades logísticas e de adaptação da tecnologia europeia à realidade gaúcha.

Ao lado do chefe geral da Embrapa Clima Temperado, Clênio Pillon, a pesquisadora em Qualidade do Leite Maira Zanela apresentou resultados parciais coletados ontem em Porto Alegre. Contudo, para obter conclusões será preciso readequar o projeto, revisando amostragem das rotas de coleta e operações. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, ressaltou a importância da iniciativa, que busca dar mais exatidão no controle tanto para quem produz quanto para a sociedade. "Vamos revisar o projeto para que possamos ter dele os resultados", salientou. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, lembrou que a ideia é apresentar um estudo aos laticínios sobre a viabilidades dos equipamentos. Atualmente, há um equipamento em operação na Cooperativa Piá e dois na Languiru.

O projeto "Metodologia de Coleta de Automática de Amostras de Leite" teve início em 2016 em uma parceria entre o Sindilat, a Embrapa Clima Temperado e Cosulati. A ideia, na época, era testar equipamentos de cinco empresas (Bartec, Fabbo Bombas, Arsopi, Gea Equipamentos e Gimenez) e traçar um comparativo com os resultados obtidos pelo sistema convencional de amostras (manual). Contudo, nem todos os equipamentos foram instalados como previsto para testagem.
(Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat)

Foto: Carolina Jardine

De olho no mercado externo e nas potencialidades que podem ser abrir ao Brasil, o Ministério da Agricultura dará início, neste segundo semestre, à fase de execução de seu plano de retirada da vacinação contra febre aftosa do rebanho nacional. O projeto foi detalhado nesta terça-feira (4/7), em reunião no Ministério da Agricultura. O encontro contou com a presença do presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, do diretor Renato Kreimeier, e do secretário-executivo, Darlan Palharini. Segundo Guerra, o rebanho bovino brasileiro é referência em qualidade e também em sanidade. "Precisamos avançar sempre em busca de novos mercados", pontuou.

Segundo o coordenador do Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa (PNEFA) do Mapa, Plínio Lopes, a meta é suspender a imunização integralmente até 2021 e ter o status de livre de vacinação reconhecido pela OIE em 2023. Para isso, a execução do projeto começa já no segundo semestre deste ano com a regionalização das ações. Em agosto, o Mapa irá retirar a cepa C da vacina contra febre aftosa usada no país, o que, na prática, quer dizer que, na campanha de maio de 2018, as doses aplicadas no rebanho já serão bivalentes. Outra mudança em curso é a redução de volume das doses para 2 ml com o objetivo de evitar inflamações e reduzir perdas.

As operações começarão com a organização do território nacional em cinco blocos de acordo com peculiaridades geográficas e efetivo técnico. Os primeiros estados a retirarem a vacinação serão Acre e Rondônia, com previsão para o primeiro semestre de 2019. Em junho de 2020, será a vez de Amazonas, Amapá, Pará, Roraima, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. Em 2021, o trabalho se completa com o fim da imunização na Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Tocantins e Rio Grande do Sul.

O coordenador do programa ainda acrescentou que todo o trabalho será coordenado por um grupo nacional composto de representantes do setor e que terá respaldo em fóruns regionais de debate. Lopes garantiu que se esse colegiado julgar que o país não está em condições de "dar esse passo" ele será soberano e a vacina não será retirada. Questionado sobre a metodologia de composição desses grupos, Lopes disse que ainda não há definição.
(Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat)

Clique aqui e acesse o plano na íntegra

Foto: Carolina Jardine

Representantes de entidades ligadas à produção de proteína animal participaram de reunião para tratar de viagem à Ásia em novembro deste ano. A comitiva, coordenada pelas secretarias estaduais da Agricultura e do Desenvolvimento Econômico, deve contar com lideranças da indústria da carne bovina, aves, suínos e leite. O encontro ocorreu nesta segunda-feira (3/7) pela manhã na Secretaria da Agricultura (Seapi).

Segundo o secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, os países da Ásia têm demanda por produtos lácteos. "Queremos conhecer mais detalhadamente qual é esta demanda. Uma das possibilidades é o mercado de queijos", avalia. Outros produtos de valor agregado, como o leite A2A2, indicado para pessoas que apresentam alergia à proteína do leite, também tem potencial de exportação.

O secretário da Agricultura, Ernani Polo, destaca que o objetivo da missão à Ásia é apresentar o potencial do Rio Grande do Sul e prospectar novos mercados. Entretanto, ressalta o titular da pasta, esta foi uma primeira reunião para tratar da viagem. Nas próximas semanas, outros encontros devem ocorrer. Enquanto isso, a Seapi aguarda que as entidades do setor manifestem interesse em participar da missão.

Também estiveram presentes na reunião dirigentes do Sindicato da Indústria de Carnes do Rio Grande do Sul (Sicadergs) e da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), além de representantes da Famurs e Fiergs.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat