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O Sindicato da Indústrias de Laticínios do RS(Sindilat) informa que mais de 80% da captação de leite do Rio Grande do Sul está comprometida nesta quinta-feira (24/5). Segundo levantamento realizado com associados nesta manhã, várias empresas suspenderam integralmente a ação de caminhões nas diferentes rotas e aqueles que ainda estão operando o fazem com dificuldades e sob ameaça. Todos os dias, em condições normais, são captados 12,6 milhões de litros de cru de 65 mil propriedades rurais do Rio Grande do Sul.

Compreendendo as complicações e o prejuízo que a interrupção desse serviço traz aos produtores e à indústria, o Sindilat ingressou com ações na Justiça Estadual para desbloqueio das rodovias interditadas em movimento de caminhoneiros desde a segunda-feira (21/5). Ontem (23/5), a Justiça determinou a liberação de cargas de empresas associadas ao Sindilat em Cruz Alta e Ijuí. Soma-se ao movimento, liminar obtida nesta quinta-feira (24/5) pela Advocacia Geral da União (AGU) que permite a livre circulação nos estados do RS, SC e PR. Até este momento, o cumprimento das decisões judiciais para liberação dos caminhões ocorre de forma lenta e insuficiente para repor o fluxo de coleta no campo. O Sindilat recomenda a seus associados que, de posse das decisões acima citadas, solicitem a liberação das cargas retidas em diferentes rodovias.

As empresas associadas ao Sindilat ainda informam que estão com seus setores de expedição lotados de produtos e já há registro de falta de insumos para atender ao processo industrial, o que indica que, se a manifestação prosseguir, as linhas de produção também serão desativas integralmente.

O Sindilat e as indústrias associadas informam que, tão logo o transporte seja normalizado, a coleta no campo e o abastecimento dos centros urbanos serão retomados.

Foto: Adriano Machado/Reuters

O Sindicato da Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat) vem a público solicitar uma rápida resposta do governo ao pleito dos caminhoneiros que realizam manifestação nas estradas gaúchas e de todo o Brasil pela redução do preço do óleo diesel. O ato está represando cargas de produtos perecíveis da cadeia produtiva nas vias gaúchas e já compromete a atividade fabril nesta terça-feira (22/5).

Sem a liberação dos veículos, os laticínios gaúchos ficam impossibilitados de realizar a captação de 12,6 milhões de litros de cru em 65 mil propriedades rurais do Rio Grande do Sul. O leite é um produto vivo e sujeito a rígidas normas de captação. Se os veículos não chegarem às propriedades dentro do prazo, os produtores terão sua produção descartada, um prejuízo gigantesco para um setor que vive momento de dificuldade ímpar em sua história.

O Sindilat compreende a legitimidade da manifestação e se solidarizam com o movimento dos caminhoneiros, mas, em caráter emergencial, solicita que o governo e as autoridades competentes negociem com os manifestantes a flexibilização para o livre trânsito de caminhões de leite carregados ou não, até porque estes estão devidamente identificados para essa finalidade conforme prevê a Lei do Leite.

Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil 

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e seus associados lamentam o falecimento de Izaias Smaniotto, pai do diretor-tesoureiro do Sindilat e diretor-presidente da Cooperativa Piá, Jeferson Adonias Smaniotto. O velório está acontecendo no Centro Comunitário Evangélico de Tiradentes do Sul. O sepultamento será hoje (22/05) no Cemitério Evangélico, no mesmo município, às 16h.

O valor de referência projetado para o leite em maio no Rio Grande do Sul indica alta de 1,25%, ficando em R$ 1,0778, demonstrando estabilidade.  A pesquisa do mercado gaúcho foi apresentada na manhã desta segunda-feira (21/5) durante reunião do Conseleite, na sede do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), em Porto Alegre. Em abril, o valor do litro fechou em R$ 1,0645, acima do projetado inicialmente. Segundo o professor da UPF Eduardo Finamore, o ganho no indexador foi puxado pelo aumento no leite em pó (+5,37%). O encontro reuniu produtores e indústrias e foi presidido por Pedrinho Signori.

Os números compilados no estudo, indica Finamore, já reproduzem hábitos de consumo típicos dos meses de frio, como aumento do consumo de queijos. O queijo prato, por exemplo, aumentou 9,07%.  O assessor da Fetag Márcio Langer lembrou que o frio custou a chegar em 2018 com mês de maio muito quente. Agora, diz ele, aumenta a expectativa em relação a aumento de demanda nas próximas semanas. “Com o frio, esperamos aumento de consumo das famílias e reflexos diretos no campo”, completou Signori.

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, apesar da leve recuperação, os números indicam seis meses de preços do leite abaixo dos praticados no ano anterior. “A produção de leite nesta entressafra caiu menos do que tradicionalmente ocorre todos os anos”, frisou Guerra, lembrando que a diferença entre o pico de produção (setembro/outubro) e a entressafra (abril/maio) geralmente era superior a 30% e, em 2018, ficou próximo abaixo de 30%. Além disso, alerta Guerra, a questão cambial desestimula a importação de leite, o que também deve ajudar no aquecimento do mercado interno.

IN 62 – Durante a reunião do Conseleite, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, ainda apresentou dados sobre a consulta pública que está em curso para revisão da IN 62. Segundo ele, o setor trabalha junto ao Ministério da Agricultura pela prorrogação do prazo de consulta para 180 dias.

Tabela 1: Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Abril de 2018.

Matéria-prima

Valores Projetados Abril /18

Valores Finais

Abril /18

Diferença

(Final – projetado)

I – Maior valor de referência

1,2165

1,2242

0,0077

II – Valor de referência IN 62

1,0579

1,0645

0,0067

III – Menor valor de referência

0,9521

0,9581

0,0060

(1)    Valor para o leite “posto na propriedade” o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência IN 62 está incluso Funrural de 1,5% a ser descontado do produtor rural

Tabela 2: Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência1 IN 62, em R$ – Maio de 2018.

Matéria-prima

Maio*/18

I – Maior valor de referência

1,2395

II – Valor de referência IN 62

1,0778

III – Menor valor de referência

0,9700

Foto: Carolina Jardine

A necessidade de fortalecer os elos entre os diferentes agentes do setor leiteiro gaúcho foi apontada como fator essencial para expandir a Fenasul e sua agenda. Aberta oficialmente no final da tarde desta quinta-feira (17/5) no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, a mostra reúne exposição de gado Holandês e equipamentos em paralelo ao evento da Federação Internacional de Criadores de Cavalos Crioulos (FICCC). Presente à solenidade de inauguração da mostra, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, reforçou o comprometimento dos laticínios com a melhoria constante da produção gaúcha. “Vivemos tempos difíceis, mas é preciso sempre olhar além e focar nossas ações em questões que contribuam para o desenvolvimento e expansão dos negócios”, frisou. O Sindilat trabalha no fomento às exportações de lácteos brasileiros como uma forma de escoar excedentes e elevar rendimentos tanto na indústria quanto no campo.

Durante a solenidade, o presidente da Gadolando, Jorge Fonseca da Silva, reforçou os avanços genéticos que conduziram o rebanho gaúcho até o momento atual. “A feira deste ano tem menos produtores em função das dificuldades que vivemos, mas genética temos o suficiente”, salientou. Potencial esse que foi posto à prova no concurso leiteiro e teve seu reconhecimento com a vitória da vaca Amanda, da Granja du Anjo e Belvedere, de Carlos Barbosa, que produziu 61,87 quilos em três ordenhas. Estreando na Fenasul com seu próprio rebanho, o criador Fernando Mocellin, levou o grande título e recebeu o tradicional banho de leite.

Ao homenagear os produtores, até o secretário da Agricultura, Odacir Klein, saiu molhado. “Mesmo em momentos de dificuldade, temos que realizar eventos que gerem movimento econômico e bem estar social”, frisou. Klein reconheceu que o setor leiteiro precisa de ajuda e disse que está disposto a atender aos interesses do setor com ações de socorro, incluindo medidas tributárias a serem estudadas.

Apesar de não estar envolvido diretamente na organização da feira deste ano, o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, fez manifestação parabenizando os organizadores da exposição. “A superação das dificuldades está na união seja entre os produtores, seja entre as federações e entidades”, completou, lembrando que a Farsul não participou de 2018, o que “não quer dizer que não estará na exposição de 2019”.

Foto: Carolina Jardine

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, e o secretário-executivo da entidade, Darlan Palharini, participaram de reunião com o secretário da Agricultura, Odacir Klein, na manhã desta quinta-feira (17/5) no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Na ocasião, trataram de assuntos de interesse do setor lácteo, entre eles a necessidade de estimular a modernização da atividade para melhorar a competitividade do setor.
"O Rio Grande do Sul é o estado com maior produtividade por vaca ao ano. Por isso, atrai e tem atualmente os maiores players do leite do Brasil”, ressaltou Guerra. Entretanto, pontuou que é preciso ampliar a escala de produção e isso passa por investimento em tecnologia. Na sequência, Palharini comentou que a atividade leiteira precisa de novos instrumentos financeiros para incentivar os produtores a inovarem. Entre as possibilidades está a instalação de robôs de ordenha. Porém, estes equipamentos são importados e não há uma linha de crédito a juros que possam viabilizar esta modernização.
Klein comentou que a produção de leite é uma atividade econômica importante para o Estado e se comprometeu a ajudar "com força" nas demandas ligadas ao setor. O encontro também contou com a presença do diretor geral da Secretaria da Agricultura, Antonio Aguiar.
Foto: Bruna Karpinski

Técnicos e dirigentes ligados ao setor lácteo gaúcho debateram na tarde desta quarta-feira (16/5), em Passo Fundo, a proposta de atualização da Instrução Normativa (IN) 62, que regulamenta a produção, a coleta, a identidade e a qualidade do leite. Cerca de 50 pessoas participaram do encontro, que reuniu representantes da indústria, da Emater, da Secretaria do Desenvolvimento Rural (SDR), do Serviço de Análise de Rebanhos Leiteiros da Universidade de Passo Fundo (Sarle/UPF) e do laboratório da Universidade do Vale do Taquari (Univates).
"A indústria considera importante a atualização da IN 62, pois proporciona a melhora da competitividade", avalia o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra. O dirigente cita como exemplo a possibilidade de ampliar o tempo de vida dos produtos na prateleira. Entretanto, pondera Guerra, o desafio é garantir a melhoria contínua da qualidade. Por isso, o Sindilat considera que ainda há alguns pontos a serem discutidos. Entre os pleitos do setor, está a flexibilização da temperatura máxima de recebimento do leite cru.
Pela proposta em análise na consulta pública aberta pelo Ministério da Agricultura para debater os ajustes na normativa, a temperatura seria reduzida de 10ºC atualmente para 7ºC. A reivindicação das empresas é que este ponto seja flexibilizado devido a peculiaridades que são inerentes à indústria, explica Guerra. Entre elas, está a baixa qualidade da energia elétrica nas zonas rurais, a longa distância entre as propriedades aliada à condição precária das estradas e o número elevado de produtores que produzem pouco volume dentro de uma mesma rota, fator que implica em maior tempo para o recolhimento.
O debate sobre a atualização da IN 62 será retomado na próxima segunda-feira (21/5), durante a reunião do Conseleite, pela manhã, e também na reunião dos associados do Sindilat, à tarde, ambas em Porto Alegre. A ideia é elaborar um documento para enviar sugestões à consulta pública.

Foto: Darlan Palharini 

O Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) dará início a um mapeamento das políticas públicas municipais de incentivo à atividade leiteira. Considerando que o 6º Fórum Itinerante será realizado em Santa Rosa, no dia 26 de junho, o levantamento começará pela Fronteira Noroeste do Estado. A definição é resultado de reunião que ocorreu nesta terça-feira (15/5), no auditório do Instituto Federal (IF) de Santa Rosa.

A ideia, explica o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, é reunir os prefeitos dos 20 municípios da região para apresentarem as ações em andamento. "Queremos aproveitar o evento para que as prefeituras que têm iniciativas de destaque possam apresentar seus projetos", explicou. Na noite do dia 25 de junho, um dia antes do fórum, será realizado um coquetel para os prefeitos. A expectativa é reunir pelo menos 100 pessoas. Além disso, acrescenta Palharini, o objetivo também é a troca de experiências entre os municípios e o estímulo à implantação de novas políticas. Na ocasião, os presentes poderão degustar diversos tipos de queijos.

Segundo Palharini, a intenção é ampliar o mapeamento para as demais regiões do Estado. Para o 7º Fórum Itinerante do Leite, que ocorre no dia 7 de agosto de 2018, em passo Fundo, está previsto um painel sobre os municípios que possuem políticas de incentivo à produção leiteira.

Foto: Tarciane Andres

Na reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira, que ocorreu nesta terça-feira (8/5), em Chapecó (SC), foi apresentado um plano para ampliar a competitividade para o setor lácteo do país. A iniciativa trabalha com a meta de que o Brasil passe a exportar 5% do volume produzido. De acordo com o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, o plano foi endossado pelo presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), João Martins da Silva Júnior.

Segundo Palharini, o projeto voltado ao mercado externo foi apresentado pelo consultor Welber Barral, ex-secretário do Comércio Exterior. “Para Barral, a Região Sul é que reúne as melhores condições para alcançar este objetivo”, relatou o representante da indústria gaúcha presente no encontro. Diante das considerações feitas por um dos maiores especialistas em defesa comercial e negociações internacionais, a CNA encampou a ideia e decidiu apoiar uma pesquisa de mercado e levantamento de regras para que as empresas do Sul possam participar do estudo.

“A Região Sul tem no mínimo 10 plantas de leite em pó que possam ser inseridas neste grupo de trabalho”, afirmou Palharini, destacando a observação de Barral de que o produto em pó é o mais transacionado no mercado internacional. Palharini ressalta a importância de também focar em alternativas para equilibrar o mercado, entre elas o Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) e as compras governamentais. Segundo o secretário executivo, é necessário uma ação positiva tanto do governo federal quanto do estadual, pois a solução não está somente nas mãos da indústria e produtores, já que temos mais de 1,1 milhão de produtores de leite no Brasil.

O presidente da Aliança Láctea Sul Brasileira, Ronei Volpi, reforçou que o trabalho será organizado a partir da estrutura industrial dos estados do Sul do país, que possuem linhas de produção de leite em pó. Por meio de um esforço conjunto do setor, a expectativa é atingir a meta de exportar 5% da produção brasileira mas sem descuidar do mercado interno, no prazo de três a cinco anos. O objetivo é enviar lácteos para países da América Latina e Caribe, como Chile, Colômbia, México e Peru, mas também a países da Ásia, África e Rússia.

Na opinião do presidente da Comissão do Leite da Farsul, Jorge Rodrigues, para alcançar o volume mínimo de 5% da produção para exportação – que praticamente representa a produção do Uruguai - é preciso antes se credenciar ao mercado externo. “Ou seja, deve-se antes de tudo buscar uma normatização e um programa de qualidade que possam ser auditado externamente. Precisamos ter a capacidade de cumprir normas e exigências dos compradores internacionais”, afirmou.

Como resultado da exposição realizada em Chapecó, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, encaminhou ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, pedido para que seja realizada a regulamentação do PEP para produtos derivados do leite cru, especialmente leite em pó, UHT e queijos.

Fotos: Guilherme Mossa de Souza Dias

Com a finalidade de promover e incentivar o desenvolvimento das relações comerciais e econômicas entre a Argentina e o Estado do Rio Grande do Sul, foi fundada nesta segunda-feira (7/5) em Porto Alegre, a Câmara Empresarial Argentino-Brasileira do Rio Grande do Sul (CEAB-RS). A solenidade, que ocorreu na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), contou com a participação do embaixador do país no Brasil, Carlos Magariños. 
A nova entidade terá Fiergs, Fecomercio e Farsul são associados honorários. Os demais associados, pessoas físicas e jurídicas, terão seis meses de carência para contribuir. A presidência da CEAB-RS será exercida de forma rotativa entre os representantes dos três setores – indústria, comércio e agricultura. 
O secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, participou da cerimônia e destacou a importância desta parceria estratégica para o setor lácteo. “Vamos fazer conversações e troca de experiências em busca de novos mercados por meio de ações conjuntas entre os dois países”, comentou Palharini. A Argentina tem 10 mil produtores de leite e produz 10 bilhões de litros por ano. 
Entre as atividades já programadas pela CEAB-RS para 2018 está uma missão comercial do setor de alimentos com visita de empresas argentinas ao Rio Grande do Sul; uma missão comercial, organizada pela Fiergs, de empresas brasileiras à Argentina; e a participação da CEAB-RS na Federação de Câmaras de Comércio Brasil-Argentina.
Foto: Dudu Leal / Assessoria de Comunicação do Sistema FIERGS