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bandeira ue2A média do preço ao produtor de leite da União Europeia (UE), em novembro chegou a € 34,32/100 kg, queda de 2,6% em relação ao mês anterior. Se comparado com a média de um ano atrás, os preços de novembro caíram 14,6%, € 5,89/100 kg. O preço médio pago no Reino Unido, em novembro, foi € 35,63, o sétimo melhor preço entre as nações da UE-15, depois da Finlândia, Grécia, Áustria, Itália, Irlanda e Dinamarca.

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ELTONObjetivo do grupo é ampliar o debate sobre a crise enfrentada por produtores de leite e indústrias do segmento no Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul, destacou a crise enfrentada pelo setor leiteiro gaúcho como um dos assuntos a ser debatido nesta legislatura. Ao lançar a Frente Parlamentar em Defesa da Cadeia Produtiva do Leite, Weber propôs a composição de um grupo para avaliar a situação e sugerir alternativas. “Os preços pagos estão reduzindo, há excesso de leite em pó no Estado e indústrias decretaram falências. Fora isso, há produtores que não estão conseguindo entregar leite para os laticínios”, dimensionou.   ...continuar lendo "Frente parlamentar estuda proposta para setor leiteiro"

beneficios do leite para o organismoÉ difícil mensurar quanto vale a saúde animal para um Estado produtor como o Rio Grande do Sul. Um ponto de partida para essa avaliação seria verificar quanto vale o nosso mercado de carnes. Entretanto, essa cifra não daria a realidade. A ocorrência de uma enfermidade não causa somente perda de mercado. Às vezes, de forma silenciosa, causa o comprometimento do desempenho da atividade. Ocorre produtividade menor, conversão menor e situações limitantes na área reprodutiva. Mas não é diretamente no setor que a sanidade animal impacta. Saúde animal relaciona-se diretamente com saúde pública. Não é possível separá-las. Há um ano, um relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) afirmava que 70% das doenças em humanos seriam originadas nos animais. E, recentemente, a legislação foi alterada, equiparando para efeitos de aporte de recursos a saúde animal à saúde pública. Cientes da importância desse aspecto para garantir a saúde da população, ampliar mercados e gerar renda, há 10 anos as cadeias produtivas propuseram e articularam a criação do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa). O fundo foi sugerido pelo setor privado para agilizar indenizações, quando da ocorrência de algum evento sanitário, e investir no fortalecimento da defesa sanitária animal. Hoje, se mostra uma eficiente parceria entre o serviço oficial e as entidades representativas da produção. O Fundesa tem um saldo de R$ 46,8 milhões e muitas metas pela frente. Sem dúvida, precisamos melhorar a participação dos produtores. A conscientização ainda é muito fraca. Em aves e suínos existe o papel da indústria, que capacita e cobra processos e procedimentos com a presença constante de técnicos e veterinários. Temos que levar esta visão de responsabilidade para outras cadeias, trabalhando também com biosseguridade, sustentabilidade e controle do material genético que entra nas propriedades. A maior ameaça enfrentada hoje pelo setor produtivo no Rio Grande do Sul é o contingenciamento de recursos oficiais. Com o corte de verbas temos programas, projetos e outros investimentos descontinuados, provocando a desmobilização dos produtores. O setor produtivo, quando estimulado e demandado, dá a resposta correta e atende aos chamados do serviço oficial. Entre as doenças, temos que continuar de olho na febre aftosa, com a conscientização do produtor para a vacinação e notificação de suspeitas de qualquer anormalidade em todas as atividades. Permanecem os alertas para o controle da raiva, da brucelose e tuberculose, da peste suína clássica, influenza aviária e outras enfermidades que causem prejuízos e merecem a atenção de todos, no legítimo conceito de responsabilidade compartilhada. (Zero Hora) 

GDT SindilatO resultado do leilão GDT desta terça-feira (03/02) apresentou forte alta de 9,4% sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$3.042/tonelada. O leite em pó integral teve o maior aumento entre os produtos comercializados, de 19,2%, sendo cotado a US$ 2.874/tonelada, o maior preço desde julho de 2014. O leite em pó desnatado também teve elevação em seus preços, de 6,7%, sendo cotado a US$ 2.598/tonelada.

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30011501Winston Churchill disse a famosa frase: “Não posso prever para vocês as ações da Rússia. É uma charada embrulhada num mistério dentro de um enigma; mas talvez haja uma chave. Essa chave é o interesse nacional russo”. Talvez o interesse nacional russo possa incluir o fim das restrições às importações da Europa, dos Estados Unidos, do Canadá e da Austrália. O órgão veterinário russo, Rosselkhoznadzor, inclusive, deu um passo nessa direção nessa semana, anunciando que voltaria a permitir importações de gordura e miúdos suínos de seis países europeus. França e Rússia também chegaram a um acordo que permite que o país europeu retome as vendas de suínos vivos à Rússia. Após a epidemia de febre suína africana, a Rússia impôs um embargo às importações de carne suína da Europa no começo do ano passado, bem antes de seus embargos retaliatórios às importações de uma variedade de produtos de Europa, Canadá, Estados Unidos e Austrália em agosto. Os processadores de carne suína da Rússia se esforçaram para substituir as ofertas após o embargo e, sem a retomada do comércio da Europa, eles podem ser forçados a declarar falência. Dessa forma, está claramente no interesse nacional da Rússia a reabertura de suas fronteiras. 

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beneficios do leite para o organismoA nova previsão é 3,3% menor que os 1.584 milhões de kgMS captados na temporada passada, mesmo volume esperado até dezembro de 2014. Miles Hurrell, diretor da cooperativa, disse que a produção diária de leite já está 6,1% menor que neste mesmo período, um ano antes. Os produtores utilizam manejos tradicionais como forma de adequarem os custos da atividade aos baixos pagamentos previstos. “No início da temporada, as excelentes pastagens possibilitaram volumes maiores que a temporada anterior. A situação foi alterada significativamente neste mês. Em algumas regiões, onde a qualidade das pastagens diminuiu acentuadamente desde a segunda quinzena de janeiro, os agricultores estão secando as vacas mais cedo. Também houve queda no fornecimento de suplementos alimentares”, disse Hurrell. A Fonterra confirma que possui estoques para atender compromissos assumidos até agora. No entanto, a oferta de produtos no globalDairyTrade e nos canais de vendas diretas será reduzida. 

reino unidoAs vacas da fazenda de Michael Oakes, em Cadbury, Reino Unido, eram ordenhadas três vezes ao dia. Essa rotina terminou semana passada. “Um funcionário avisou que sairia e eu não tenho condições de substituí-lo. Então, reduzimos as ordenhas para duas vezes por dia – às cinco horas da manhã e às cinco horas da tarde”, disse ele, que sempre trabalhou como produtor de leite. Ele tem uma fazenda com 180 animais da raça holandesa – mais de duas vezes a média do rebanho no Reino Unido, que é de 70 vacas, mas, apesar do tamanho da fazenda, Oakes avalia que deverá perder £160.000 (US$ 239,67) em receita nesse ano após a forte queda nos preços do leite. Assim como o petróleo, os preços mundiais do leite caíram em resposta a um desequilíbrio entre oferta e demanda. A produção global de leite está aumentando em 5% ao ano, enquanto a demanda está crescendo apenas 2%, de acordo com a unidade da Arla Foods do Reino Unido.

...continuar lendo "Reino Unido: chegando menor valor visto em 7 anos, preços do leite caíram 25%"

Agua1Em Minas Gerais, Estado que é o maior produtor de leite do país, a indústria de laticínios está mudando seus planos de investimentos por conta do risco de falta de água. Algumas das maiores empresas do setor dizem que a preocupação generalizada é com a redução do volume dos poços artesianos e da vazão dos rios de onde captam a água. Com o abastecimento incerto, por causa da estiagem que perdura, quem poderia investir para crescer pensa duas vezes. A Verde Campo, que usa água de poços artesianos, está tentando captar água em um córrego próximo à fábrica para utilização de geradores. Apesar de não ter relação com aumento de produção, os custos com o tratamento da água seriam altos. A empresa contratou um consultor para identificar formas novas de reduzir o consumo na fábrica e identificar outras fontes numa eventual falta de água. João Bosco Ferreira, presidente da Cemil, que faturou R$ 504 milhões em 2014, diz que este ano não fará investimentos por causa do risco de falta de energia, de água e também pela economia do país.

...continuar lendo "Escassez de água já afeta planos de investimentos de laticínios em MG"

bandeira ue2Desde o início da temporada 2014/15 a captação de leite na UE tem sido maior que na temporada passada. Em novembro começou um esforço para se ajustar o volume às cotas, e, ainda que tenha tido crescimento em relação a novembro de 2013, a taxa foi menor. A Grécia é o único país da UE que está produzindo menos leite nesta campanha, em relação à anterior, cerca de 4,6% menos de abril a novembro de 2014. Do lado oposto está a Romênia, que nos oito primeiros meses teve crescimento de 14,5%, em relação ao ano anterior. Em seguida vêm Hungria e Letônia, com aumentos entre 8 e 9%. Na faixa intermediária, está a grande maioria dos países, que registram aumentos entre 4,5 e 7,6%. Espanha (+5,8%), França (+5,7%), Reino Unido (+7,6%), e Irlanda, Portugal, Itália, Luxemburgo, Bélgica, Croácia, Chipre, Malta, Polônia, Letônia e Estônia. O restante dos países registra aumentos entre 1,5 e 4%. Aqui se encontram Holanda e Dinamarca (+1,5%) e Alemanha (+3,6%). (Agrodigital) 

070621142235341Os membros da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu (PE) avaliam que a União Europeia deverá ajudar mais os produtores de leite para que eles se adaptem ao mercado em um novo contexto sem cotas, daqui dois meses, (1º de abril de 2015). Os europarlamentares pediram melhores ferramentas para atender imediatamente as crises de mercado que possam surgir, e criticaram o Conselho por retirar da reforma da PAC, em 2013, propostas do Parlamento Europeu para este fim. Alguns europarlamentares se mostraram favoráveis a que se assegure apoio justo para os pecuaristas e que se busquem meios de reforçar toda a cadeia de produção. Outros enfatizaram que é preciso aumentar a competitividade dos produtores de leite no mercado global para conseguir abrir novos mercados. A produção de leite em zonas desfavoráveis também entrou no debate. Alguns europarlamentares insistiram que os produtores destas áreas precisam de maior apoio, inclusive benefícios específicos. (Agrodigital)