Porto Alegre, 16 de Junho de 2015
O Sindilat/RS (Sindicato da Indústria de Laticínios do RS) apoia, de forma contundente, a operação deflagrada pelo Ministério Público (MP), em parceria com a Receita Estadual, Promotorias de Justiça Especializada Criminal e de Defesa do Consumidor da Capital, com apoio da Brigada Militar, do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Secretaria da Agricultura e Pecuária.
Responsável por mais de 90% do leite industrializado no estado, o Sindilat/RS condena qualquer espécie de desvio de qualidade no processo de elaboração de alimentos lácteos colocados à disposição dos consumidores. O sindicato entende que quem recorre a meios ilícitos de produção de lácteos incorre, além de ação criminosa, em concorrência desleal com os demais agentes do mercado, criando desigualdade competitiva entre as empresas do setor lácteo. Isso é, por si só, inaceitável.
Lembramos que o Rio Grande do Sul possui o melhor índice de conformidade de leite cru do Brasil, justamente pela fiscalização interna e externa realizada sobre o setor e pelo investimento contínuo dos produtores e da indústria. Fatos como os revelados nesta terça-feira, dia 16/06, são lamentáveis na medida em que maculam a imagem de um setor que tem trabalhado no aprimoramento dos seus sistemas de controle e em novos métodos em busca de maior qualidade dos seus produtos.
Para desenvolver ainda mais o setor lácteo, o Sindilat/RS pede a implantação imediata do Sisbi (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal) Lácteos no Rio Grande do Sul. Isso permitirá a comercialização de produtos lácteos dentro e fora do Estado. (.DOC Assessoria de Comunicação – Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)
Alexandre Guerra
Presidente Sindilat/RS
Se no Rio Grande do Sul a decisão sobre a retirada da vacina ainda está longe de ser tomada, no Paraná a auditoria de técnicos do Ministério da Agricultura já está em andamento. Com um rebanho de 9,1 milhões de cabeças, o Estado irá passar por um “pente fino” antes de formalizar o avanço do status sanitário à Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE). “Eles (técnicos do ministério) estão vindo aqui avaliar a condição do Paraná no controle da fiscalização do trânsito, na reforma dos nossos postos, fiscalização volante e recursos humanos”, explica o diretor da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Adriano Riesemberg. Uma segunda etapa da auditoria será feita em setembro. Se tudo correr bem, a estimativa do Paraná é de que até 2017 o Estado tenha em mãos o certificado de livre de aftosa sem vacinação.

