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04/07/2015

logo fb ttO presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Alexandre Guerra, viaja nesta segunda-feira (06/07) a Moscou, na Rússia, a fim de abrir mercados para a exportação de produtos lácteos do Rio Grande do Sul. Guerra acompanha a missão empresarial liderada pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que envolverá reuniões com lideranças do país, além de visitas técnicas. “Hoje, a exportação de lácteos brasileiros para a Rússia ainda é muito pequena. Precisamos abrir este mercado, considerado estratégico para o setor”, observa Guerra. Atualmente, o Brasil exporta para o mercado russo queijo e manteiga. Um nicho em potencial é o de leite condensado saborizado, bastante consumido naquele país.

De acordo com o presidente, o setor vem crescendo ano a ano e o excedente precisa ser exportado. Atualmente, o RS produz mais de 4,8 bilhões de litros leite/ano, um crescimento de 95% nos últimos dez anos. Além disso, a cadeia láctea responde por 2,67% do PIB do Estado, representando R$ 8 bilhões, e movimenta mais de 105 mil produtores no Estado. “Só nesses primeiros cinco meses, entraram 52 milhões de quilos (ou 557 milhões/litros) de produtos lácteos vindos do exterior para concorrer com a produção nacional. Esse volume corresponde a 33 dias de produção do Rio Grande do Sul”, alerta Alexandre Guerra.

A comitiva, que contará com representantes do governo federal, Câmara dos Deputados e Senado, terá uma extensa agenda ao longo da próxima semana, envolvendo compromissos como encontro empresarial da Cadeia de Proteínas, visitas técnicas a supermercados e reuniões com agências de publicidade que trabalham com o setor alimentício. Pelo Sindilat/RS, acompanham os associados Raul Amaral (Cosulati) e Márcia Daltoé (Dália Alimentos). (Assessoria de Imprensa da Sindilat/RS)

30/06/2015

logosindilatO novo superintendente do Mapa, Roberto Schroeder, juntamente com o fiscal federal João Francisco Bisol, participaram da reunião mensal de associados, ocorrida nesta segunda-feira, na sede do Sindilat. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, destacou a importância da participação do superintendente na reunião do setor. "Queremos manter o canal aberto e parceria com o MAPA, promovendo assim ações para o fortalecimento e crescimento da indústria láctea", relatou Guerra.

Schroeder enfatizou a necessidade de interlocução com o setor e falou sobre as recentes ações para a melhoria contínua do leite e derivados  do RS. "Vamos seguir com parcerias com o Ministério Público, prefeituras e Secretaria da Agricultura, a fim de manter a qualidade do leite gaúcho. O RS tem o melhor leite do Brasil", acrescentou.

29/06/2015

Rasmus Malmbak Kjeldsen pode ser um executivo de uma companhia de lácteos europeia líder de mercado, mas ele também mantém um olho no preço do petróleo. O presidente da Arla Foods no Oriente Médio e África, que fica em Dubai, disse que a demanda de lácteos da região tem sido fortemente influenciada pelo preço do petróleo, que tem impulsionado ampla atividade econômica.

Com sua população em rápido crescimento e o crescimento nas rendas, os países no Oriente Médio e norte da África registraram uma rápida expansão de seus mercados de lácteos. “Muitos desses países são produtores de petróleo e durante os últimos quatro a cinco anos, temos visto um crescimento muito forte”, disse ele.

A importância da região aumentou para grandes exportadores de lácteos, com o mercado internacional afetado pelas menores importações da China, enquanto enfrentam altos estoques e os preços dos lácteos em seu menor nível desde 2009.

Embora o comércio mundial de produtos lácteos tenha dobrado na última década, as importações do Oriente Médio triplicaram e as exportações para os cinco países na área de Maghreb aumentaram em 3,5 vezes, de acordo com dados do Centro Internacional de Comércio da Suíça.

Apesar de o crescimento não ter sido tão espetacular quanto foi na China, onde as importações aumentaram em 14 vezes no mesmo período, eles se tornaram importantes mercados para importantes exportadores, incluindo Nova Zelândia, Europa e Argentina.

Diferentemente da China e países do sudeste da Ásia, onde os produtos lácteos como leite e queijos são relativamente novos na dieta, a região do Oriente Médio e do norte da África têm tradição de consumir produtos lácteos, disseram analistas.

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Muitos estabeleceram indústrias de lácteos, mesmo no Golfo, onde os governos construíram cadeias integradas de fornecimento com grandes fazendas leiteiras no meio do deserto. Por exemplo, a Almarai, da Arábia Saudita, que foi fundada em 1977, exportando 1,1 bilhão de litros de leite no ano passado, um quinto da produção total da Irlanda.

Entretanto, a maior demanda e as limitações para o aumento da produção significaram que a lacuna na oferta tem sido preenchida com maiores importações. Nos países produtores de petróleo em particular, as maiores rendas – tanto privadas como do governo – foram os principais direcionadores por trás da maior demanda, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

“Em alguns países, como Argélia e Venezuela, as compras do governo, via concursos internacionais, são elementos importantes no mercado mundial de leite em pó”, disse o analista do mercado de lácteos da FAO, Michael Griffin.

À medida que as ligações de transporte e o desenvolvimento de produtos permitem que os produtos lácteos sejam exportados para qualquer lugar do mundo, o preço se tornou o principal determinante. A competição se tornou acirrada, com a região conhecida por ser muito sensível ao preço, disse Griffin.

O crescimento na região do Oriente Médio e no norte da África (MENA) impulsionou investimentos corporativos na região nos últimos anos. “Na MENA, está surgindo muita atividade”, disse o analista do Rabobank, Kevin Bellamy.

Em 2013, a cooperativa irlandesa Ornua comprou 75% de uma fabricante de queijos Saudita; no ano passado, a Danone aumentou sua participação na maior companhia de lácteos de Marrocos, Central Laitière, para 90%; e mais recentemente, o Bel Group, comprou a participação majoritária da companhia de lácteos líder de Marrocos.

A Arla, que está na região há quatro décadas, no mês passado anunciou uma joint venture com a Juhayna, maior companhia de lácteos egípcia. O acordo permitiu que o grupo de lácteos tivesse acesso à vasta rede da companhia egípcia e acessasse pequenas lojas ao redor do país, disse Kjeldsen.

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“Os lácteos no Egito estão crescendo de 9% a 10%, mas esperamos que o negócio cresça de 15% a 20% para o ano. Precisamos de infraestrutura para fazer isso”, disse ele.

Uma das principais atrações da região é o espaço para produtos lácteos processados, como queijos. Apesar de a Ásia ter tido uma história de lácteos nos últimos anos, a intolerância à lactose principalmente entre os adultos, e a aversão aos sabores fortes dos queijos fizeram com que o mercado fosse focado principalmente em leite e leite em pó.

“Na Ásia, trata-se de construir uma nova geração de lácteos, mas [no Oriente Médio e norte da África] os queijos são parte da dieta”, disse a analista de alimentos do Euromonitor Internacional, Lianne van den Bos. Mas, e a recente queda no preço do petróleo? Kjeldsen disse que está acompanhando de perto, mas, apesar do petróleo bruto Brent, benchmark internacional, ter caído de mais de US$ 100 no começo de 2014 para cerca de US$ 65 o barril, ele disse que, em curto prazo, não está preocupado.

Ele disse que muitos países produtores de petróleo em sua região têm reservas cambiais para voltar a cair. “Os governos tendem a se ater aos planos de investimento para 12 a 18 meses”. (Milkpoint)

29/06/2015

A decisão de estudar foi menos relevante que o componente demográfico para explicar o aumento da população que decidiu não trabalhar nos últimos anos. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) tem perguntado aos entrevistados porque ele está fora do mercado de trabalho e entre 2012 e 2015 o percentual de pessoas que declarou como principal motivo o fato de "estar estudando" se alterou marginalmente, de 19% para 19,9% do total. O motivo que mais cresceu foi o de pessoas que se declararam muito jovens ou muito idosas para trabalhar ¬ aumento de quase 3 pontos percentuais. Para Naercio Aquino de Menezes Filho, professor e coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper, os dados mostram que os jovens não estão necessariamente parando de trabalhar para estudar e melhorar sua qualificação. "O argumento é que ele é muito jovem, não é pelo estudo", pondera ele.

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Nos últimos anos, antes da crise atual, levantou-se o debate de que o aumento da renda familiar dos pais permitiu a um número maior de jovens parar de trabalhar para estudar e que esse movimento poderia ter um reflexo positivo para a produtividade, pois esse jovem voltaria ao mercado mais qualificado. Para Menezes Filho, a pesquisa reforça um cenário menos positivo. A renda dos pais, diz ele, pode ter ajudado o jovem que antes estava trabalhando a ficar em casa. "Antes, ele se achava jovem, mas mesmo assim ia trabalhar para ajudar a família. O motivo é a idade, não o estudo", pondera.

Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que faz a coleta da Pnad, explica que a pesquisa deixa o entrevistado responder qual o motivo pelo qual resolveu não trabalhar ou procurar emprego. Assim, alguém que declara "ser muito jovem" como razão, também pode estar estudando. Para ele, os dados da pesquisa mostram que os motivos demográficos são os que mais explicam o aumento recente dessa parcela da população ativa, mas que análises melhores poderão ser feitas no futuro quando o Instituto conseguir liberar os dados que cruzam motivo e idade.

Regionalmente, a Pnad mostra que no Sudeste o fato de estudar cresceu mais que a média nacional, passando de 17,8% no primeiro trimestre de 2012 para 19,4% no primeiro trimestre de 2015, enquanto no Norte ele já era mais alto (acima de 25%) e no Sul ele se manteve mais baixo (16,9% em 2015). O técnico em pesquisa e planejamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Carlos Henrique Corseuil, observa que no Sul é mais forte tanto a presença da agricultura familiar como de pequenas empresas familiares, o que permite ao jovem conciliar mais facilmente estudo e trabalho.

Para ele, contudo, como a pessoa define seu motivo (estudar ou ser jovem), a falta de cruzamento dos dados de idade e escolaridade impede leitura mais clara dos dados apresentados pela Pnad Continua "A pessoa pode se perceber como jovem e estar estudando. Nesse caso, qual a verdadeira razão [para estar fora do mercado de trabalho]?", pondera.

No Sul também chama atenção o menor percentual de pessoas (provavelmente mulheres) que declararam que precisavam ficar em casa para cuidar dos filhos e dos afazeres e por isso não estavam trabalhando ou procurando emprego: 18,5% ante uma média nacional de 23%. Menezes Filho arrisca, num olhar preliminar, que uma explicação pode estar nos arranjos familiares, que são mais fortes e avós ou mesmo creches públicas podem dar o suporte necessário para que as mães trabalhem.

Tanto Corseuil como Menezes Filho concordam que o aumento da renda nos últimos anos permitiu que mais pessoas ficassem fora do mercado de trabalho. Da mesma forma, como o aumento da renda já arrefeceu no último ano, isso ajudaria a entender porque entre 2014 e 2015, nenhuma pessoa a mais declarou que o fato de estar estudando era uma razão parar sair do mercado de trabalho. Todo aumento veio dos jovens, idosos ou dos que se declararam incapacitados. A renda, que havia subido 2,5% entre 2012 e 2013 e mais 4% entre 2013 e 2014, estacionou entre 2014 e 2015. A expectativa é que mais pessoas voltem a procurar emprego, independentemente do motivo que as tirou do mercado de trabalho, avalia Corseiul. (Valor Econômico)

29/06/2015

Sindilat/RS participou da solenidade de assinatura dos convênios, nesta segunda-feira, no Palácio Piratini

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Alexandre Guerra, participou nesta segunda-feira (29) da assinatura de convênios no valor de R$ 89,3 milhões, junto ao BRDE. A solenidade contou com as presenças do governador José Ivo Sartori e do vice-presidente do BRDE, Odacir Klein. Os convênios irão beneficiar projetos de três cooperativas ligadas ao sindicato: Cooperativa Santa Clara, Languiru e Cooperativa Central Gaúcha (CCGL). “Juntas, essas três cooperativas representam mais de 20% do leite produzido anualmente no RS e mais de 100 anos de história e trabalho”, destacou o dirigente. Hoje, o Rio Grande do Sul é responsável pela produção de 4,8 bilhões de litros de leite por ano.

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De acordo com Guerra, é importante destacar o trabalho realizado pelas três empresas a fim de obter a linha de crédito, que permitirá a ampliação do setor. “É preciso pensar no crescimento contínuo da indústria de lácteos. Temos o controle de nossos produtos, metas definidas e tradição. São mais de mais de cem mil famílias envolvidas com esses convêm”, destacou. Lembrou ainda que 13 milhões de litros de leite passam pelo Sindilat/RS “Podemos dizer, com certeza, que o RS produz o melhor leite do Brasil”, destacou.

O governador também foi enfático: “O leite gaúcho é um dos melhores do país e o RS é o segundo estado no ranking nacional de produção de leite”, relatou. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

26/06/2015

As importações brasileiras de lácteos cresceram 37% em volume nos primeiros cinco meses do ano na comparação com 2014 e esse cenário já afeta o dia a dia das empresas que atuam no segmento de leite em pó no Brasil. Isso porque o produto é o item mais representativo nas importações nacionais.

Conforme dados da Secex, compilados pela consultoria MilkPoint, de janeiro a maio, o Brasil importou 53.307 toneladas de lácteos, 37,1% acima das 38.873 toneladas de igual período em 2014. Uma fatia de 67,9% desse total se refere às importações de leite em pó, especialmente do produto utilizado como matéria-prima pela indústria de alimentos. As importações de lácteos custaram US$ 177,208 milhões, 4,7% mais do que no mesmo intervalo de 2014.

Quando os volumes são transformados em equivalente leite, o avanço das importações entre janeiro e maio deste ano é mais expressivo: de 73,4% na mesma comparação, para 425,378 milhões de litros, segundo os cálculos da MilkPoint.

VALOR

Apesar da alta do dólar, que normalmente desestimularia as importações, as compras de lácteos no exterior avançam em decorrência da queda dos preços no mercado internacional. No último leilão quinzenal de lácteos realizado em 16 de junho pela plataforma Global Dairy Trade (GDT), referência no mercado internacional, o leite em pó integral ficou em US$ 2.327 por tonelada. O valor é o menor desde janeiro deste ano e bem inferior ao recorde de US$ 5.245 por tonelada alcançado em abril de 2013, quando a demanda chinesa puxava os preços.

O resultado agora é que, mesmo com o dólar mais caro, o leite em pó importado chega ao Brasil com preços mais baixos do que o produto local. Enquanto o leite em pó destinado à indústria é negociado entre R$ 9,80 e R$ 9,90 o quilo no mercado doméstico, o importado chega pelo equivalente a R$ 9,20 (preços de maio), conforme levantamento da MilkPoint. "Está pressionando o mercado local", afirma Galan.

Outro efeito do aumento das importações é que algumas empresas que atuam no segmento de leite em pó estão tendo de buscar alternativas para driblar a concorrência com o produto importado. "As empresas começam a direcionar leite para fabricar outros produtos", acrescenta.
Um exemplo é a catarinense Coopercentral Aurora, que vende leite em pó fracionado para o varejo e também para o mercado institucional, isto é, indústrias de alimentos que utilizam o produto como matéria-prima.

De acordo com Leomar Somensi, diretor comercial da Aurora, o momento é mais favorável para o leite longa vida e para o queijo muçarela em termos de preços. Com isso, a empresa está reduzindo a secagem de leite para fabricar o produto em pó. Conforme levantamento da MilkPoint, o leite longa vida terminou a semana de 15 a 19 de junho em R$ 2,21 o litro, em média, no atacado, ante R$ 2,19 na semana anterior. A muçarela subiu para R$ 14,20 ante R$ 13,90 o quilo no período anterior.
Somensi afirma que esse desequilíbrio no mercado por conta da oferta de leite em pó importado acaba "segurando" os preços da matéria-prima. Normalmente, as cotações pagas ao produtor de leite estariam em alta, mas o mercado tem ficado estável, entre R$ 1,00 e R$ 1,10 o litro em Santa Catarina.
A mineira Itambé, joint venture entre a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) e a Vigor, também está produzindo mais leite longa vida neste momento de maior concorrência para o leite em pó. "Fizemos algum direcionamento do leite em pó para o longa vida, aproveitando o preço favorável [do UHT]", afirma Ricardo Cotta, diretor de relações institucionais da Itambé.

Ele observa, contudo, que a Itambé não tem sofrido tanto com a concorrência do leite em pó importado porque atua com força no segmento de produto destinado ao varejo, com marca, "o que garante estabilidade de preços". Além disso, o peso do leite em pó para o mercado institucional (indústria de alimentos) na receita da Itambé é pequeno, segundo Cota. "Em nossa estratégia de agregação de valor, temos um posicionamento forte de marca do leite em pó no mercado do Nordeste", acrescenta. A região é um dos principais mercados para a categoria no Brasil. (Valor Econômico)

25/06/2015

Números considerados alarmantes de compra no exterior de produtos lácteos provoca atrito

Assim que lançou, nesta quarta-feira (24), o Plano Nacional de Exportações por meio do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio), o governo federal vê na escalada das importações de leite pelo Brasil verificada nos primeiros cinco meses do ano o surgimento de mais um problema nas relações com o Congresso Nacional.

Deputados de vários partidos ameaçam convocar ministros e pedir explicações sobre o fenômeno, que acontece ao mesmo tempo em que as exportações dos produtos lácteos despencam.

Segundo dados do Sindicato dos Produtores de Leite do Rio Grande do Sul, em 2015 o Brasil já importou 52 milhões de quilos de produtos lácteos (leite in natura e em pó), 14 milhões a mais do que no mesmo período do ano passado.

Já as exportações caíram 41% no mesmo período, ou seja, 22 milhões de quilos. O saldo negativo, de 29 milhões, representa a produção de 33 dias de leite provenientes das vacas gaúchas. Para o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), há uma exagerada importação dos produtos. O parlamentar, oriundo do Estado que é o maior produtor de leite do País, articula a criação da Frente Parlamentar em Apoio aos Produtores de Leite e pediu, junto com colegas do PP e do DEM, a realização de uma reunião conjunta de produtores e deputados com os ministros da Agricultura, Kátia Abreu, das Relações Exteriores, Mauro Viera e do MDIC, Armando Monteiro. A primeira agenda da Frente é cobrar explicações do governo para o problema.

Já as exportações caíram 41% no mesmo período, ou seja, 22 milhões de quilos. O saldo negativo, de 29 milhões, representa a produção de 33 dias de leite provenientes das vacas gaúchas.

Para o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), há uma exagerada importação dos produtos. O parlamentar, oriundo do Estado que é o maior produtor de leite do País, articula a criação da Frente Parlamentar em Apoio aos Produtores de Leite e pediu, junto com colegas do PP e do DEM, a realização de uma reunião conjunta de produtores e deputados com os ministros da Agricultura, Kátia Abreu, das Relações Exteriores, Mauro Viera e do MDIC, Armando Monteiro. A primeira agenda da Frente é cobrar explicações do governo para o problema.

O Plano Nacional de Exportações, apresentado em cerimônia no Palácio do Planalto com a presidente Dilma Rousseff, unifica as ações e estratégias do governo para ampliar as exportações, consideradas tímidas e desorganizadas. Enquanto o Plano era lançado, a Comissão de Agricultura da Câmara aprovava requerimento de autoria do deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS) para o envio de documentação aos ministros da Agricultura e do MDIC com dados da importação e exportação de leite.

- Queremos que eles [os ministros] tomem ciência do que está ocorrendo e que ameaça a empregabilidade no campo. Vamos provocar providências para deter as importações, cujo volume está chegando ao limite estabelecido pela regulação do setor.

Para deputados da Comissão de Agricultura, há uma contradição entre o discurso da presidente Dilma no encerramento da cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Exportações e a realidade. O deputado Onix Lorenzoni (DEM¬RS) pediu ao governo olhos mais atentos aos produtores de leite brasileiros.

A presidente afirmou que há o equivalente a 32 Brasis fora do nosso País que podem ser alcançados por meio de exportações. Seria bom, portanto, que ela olhasse para o problema de um produto que distribui renda e do qual dependem milhares de famílias no interior dos Estados produtores e que estão sofrendo não por não poder exportar, mas por sofrer o desajuste da importação.

A importação de leite sem a contrapartida na exportação de lácteos vai provocar uma oferta muito grande do produto no país e a queda no preço principalmente junto aos atacadistas. Essa é a avaliação de produtores de leite do Rio Grande do Sul, o segundo maior exportador do país. Para eles, a falta de ação do governo para equilibrar a balança dos lácteos prejudicará principalmente o produtor rural.

O assunto é o mais novo ponto de atrito do governo no Congresso Nacional onde deputados de vários partidos querem ouvir três ministros para que eles expliquem a política adotada para o setor, que segundo eles, está premiando produtores de países vizinhos e prejudicando os nacionais. Os números ruins do leite foram divulgados no dia em que a presidente Dilma Rousseff lançou o Plano Nacional de Exportação, a fim de incrementar a venda de produtos nacionais para o exterior.

O presidente do Sindilat (Sindicato dos Produtores do Rio Grande do Sul), Alexandre Guerra, explicou que o setor caminha "para um ano muito ruim para o setor industrial lácteo e consequentemente para os produtores de leite. Estamos falando em mais de 1 milhão de famílias"
Para os produtores, o resultado negativo na balança comercial de lácteos provavelmente não irá contribuir para a queda da inflação e sim para uma queda da renda no campo com menor movimento financeiro nos municípios, que, por sua vez, terão a arrecadação comprometida.
O Brasil é o quinto maior produtor de leite do mundo e em 2014 consumiu cerca de 13 milhões de quilos de queijo e outros 6,6 milhões de litros de leite do tipo longa vida. Cada brasileiro bebe em média 178 litros por ano, consumo abaixo dos uruguaios e argentinos. (Portal R7)

25/06/2015

O IBGE liberou nessa quinta-feira (25/06) os resultados do 1º trimestre de 2015 das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais; Trimestral do Leite; Trimestral do Couro e Produção de Ovos de Galinha.

Segundo o Instituto, a aquisição de leite cru foi de 6,128 bilhões de litros, queda de 6,2% com relação ao 4º trimestre de 2014 e de 1,0% com relação ao 1º trimestre de 2014. A aquisição de unidades de couro cru inteiro de bovino foi de 8,111 milhões, com quedas de 7,7% sobre o trimestre anterior e 11,9% sobre o 1º trimestre de 2014.

Regionalmente, na comparação entre os primeiros trimestres de 2015/2014, a redução de 60,959 milhões de litros de leite teve como destaque as quedas em: Goiás (-44,500 milhões de litros), Minas Gerais (-23,041 milhões de litros), São Paulo (-19,141 milhões de litros) e Pará (-18,142 milhões de litros). Parte dessas quedas foi compensada por aumentos em outras unidades da federação, com destaque aos incrementos ocorridos em Santa Catarina (+50,098 milhões de litros), Paraná (+22,275 milhões de litros) e Mato Grosso do Sul (+11,091 milhões de litros). No ranking nacional da aquisição de leite, Minas Gerais segue na liderança, seguida por Rio Grande do Sul e Paraná.

Em termos estruturais, mais de 90% do leite captado no 1º trimestre de 2015 foi processado por laticínios que receberam mais de 1 milhão de litros de leite no trimestre, representados por menos de 1/3 das industrias lácteas que possuem registro em algum serviço de inspeção sanitária.

Nesse sentido, dos 2.036 informantes que participaram da Pesquisa Trimestral do Leite, 828 possuíam o Serviço de Inspeção Federal (SIF), 940 o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e 268 o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), respondendo, respectivamente, por 92,5%; 6,8% e 0,6% do total de leite captado no 1º trimestre de 2015. O Amapá é a única Unidade da Federação que não possui laticínios registrados em algum tipo de serviço de inspeção sanitária, estando, portanto, fora do universo da pesquisa.

No 1º trimestre de 2015, os laticínios industrializaram 99,9% (6,121 bilhões de litros) do total de leite cru adquirido, percentual idêntico ao alcançado no mesmo período do ano anterior.

Segundo o boletim do Cepea de março de 2015, na “média Brasil” (GO, MG, RS, SP, PR, BA e SC), o preço do leite recebido pelo produtor subiu 2,05% com relação ao mês anterior, fechando a R$ 0,8554/litro (valor líquido – sem frete e impostos). Ainda segundo essa fonte, em março ocorreu quebra da série de nove meses consecutivos de queda nos comparativos mensais do preço do leite. Contudo, as médias mensais dos preços do leite pago ao produtor nos três primeiros meses de 2015 foram menores que as registradas nos respectivos meses de 2014 (Gráfico I.15). No comparativo das médias dos 1os trimestres 2015/2014, a retração foi da ordem de 8,45%. (IBGE)

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25/06/2015

A presidente Dilma Rousseff deu vitória à ala desenvolvimentista do governo na queda de braço travada com a equipe econômica, nas últimas semanas, em torno do plano de estímulo às exportações. No quarto pacote econômico desde o início de junho, Dilma anunciou ontem que manterá intacto em R$ 1,5 bilhão o orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para o Proex Equalização, que prevê um aumento de 30% sobre a dotação do ano passado e vinha sofrendo ameaças de corte pelo Ministério da Fazenda. O programa dá aos exportadores condições de financiamento equivalentes às praticadas no mercado internacional.

"Mesmo em um momento de ajuste, vamos dar atenção especial ao Proex Equalização", afirmou a presidente, durante a cerimônia de anúncio do Plano Nacional de Exportações, no Palácio do Planalto. "Garantiremos o atendimento integral das demandas já apresentadas e projetadas até o final de 2015", disse Dilma.

O esforço faz parte da agenda positiva que o governo desenhou para enfrentar a crise econômica e política. Outros três pacotes ¬ o de concessões de infraestrutura, o de financiamento da safra agrícola e o de agricultura familiar já haviam sido lançados neste mês.

Entre as medidas anunciadas, no entanto, há decisões que já estavam tomadas desde o início do ano, como é o caso do Reintegra, e outras que são promessas futuras, como a devolução acelerada de créditos tributários aos exportadores. O Portal Único de comércio exterior, que consta como um dos cinco eixos do plano, existe desde o ano passado e está em processo de implementação.

Apesar das ressalvas, as medidas foram consideradas positivas por representantes da iniciativa privada que participaram da cerimônia. "O plano é bem completo e vem em um momento importante", avaliou o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato. Ele elogiou especialmente o aperfeiçoamento do "drawback", com a introdução de um sistema de cadastro positivo, beneficiando empresas que possuam um fluxo contínuo de operações. O sistema isenta de impostos matérias¬primas importadas para produtos que são posteriormente exportados. "Muita gente julga isso como um turismo de componentes, mas o fato é que movimenta toda uma cadeia produtiva e representa fator crucial para a nossa competitividade."

Rodrigo Branco, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), também avalia que o cadastro positivo é uma das medidas mais relevantes apresentadas pelo plano, junto com o Portal Único para comércio exterior, que promete reduzir o tempo de registro de exportações e importações. "As ações mais técnicas e burocráticas são mais importantes do que o restante do plano. Os efeitos, porém tendem a ser pontuais", diz.

Para Branco, a expectativa em torno do PNE era grande no início do ano, mas sua abrangência acabou reduzida por causa do ajuste fiscal em curso. O governo garantiu recursos para o Proex, mas não elevou o orçamento do programa, por exemplo, diz.

As ações estiveram mais centradas em financiamentos e garantias. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aumentará de US$ 2 bilhões para US$ 2,9 bilhões o financiamento a bens já embarcados. O Fundo de Garantia às Exportações (FGE), que serve como lastro para a cobertura do risco de exportadores, terá limite adicional para alavancar até US$ 15 bilhões em novas operações.
O governo também anunciou um cronograma de recomposição do Reintegra, que devolve às empresas parte do faturamento como compensação por impostos ainda pagos nas exportações.

A alíquota atual, de 1%, subirá para 2% em 2017 e para 3% em 2018. Essa decisão, no entanto, já havia sido comunicada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, quando anunciou a reversão parcial da desoneração da folha de pagamentos. A devolução de créditos tributários aos exportadores, outra demanda antiga, depende da reforma do PIS/Cofins, que o governo mandará ao Congresso.

O ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, vê o plano do governo como muito mais do que uma carta de intenções. "Há um compromisso firme de que os instrumentos anunciados sejam operacionalizados. São medidas concretas. Não me parece que seja algo vazio. O grande teste se dará ao longo do processo", afirmou.

Para o ministro, o governo reafirma a necessidade de dar novo status às exportações. "Todos os países desenvolvidos, assim como os emergentes de maior dinamismo, atribuem prioridade absoluta ao comércio exterior. Ele deve ser uma estratégia permanente para a promoção da competitividade e o desenvolvimento do país. Não há economia forte sem maior grau de integração."

Foram definidos 32 mercados prioritários, que terão maior coordenação intragovernamental das ações de promoção comercial. O governo prometeu acelerar negociações para acordos de livre comércio ¬ incluindo as discussões com a União Europeia. Daiane Santos, economista da Funcex, avalia que esse é um ponto importante do plano, já que é necessário não apenas aumentar exportações, mas reverter a queda da corrente de comércio e ampliar a abertura da economia.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, disse que as medidas sinalizam melhoria nos instrumentos de política comercial. "Precisamos urgentemente colocar as nossas empresas em nível de competir no mercado externo", afirmou o empresário. (Valor Econômico)

24/06/2015

Evento ocorreu nesta terça e quarta-feira, em Erechim

logo sindilatO presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, esteve nesta terça-feira em Erechim para participar da programação do Simpósio do Leite, no Parque da Accie. Em fórum de debates com representantes do setor, Guerra falou sobre os gargalos e as oportunidades do setor lácteo gaúcho e brasileiro. “Precisamos cobrar dos governos condições de estradas, energia elétrica e linhas de crédito para a melhoria da produtividade rural”, destacou o dirigente.

Guerra lembrou que, nos próximos dez anos, o país terá uma demanda de 36% a mais de alimentos, sendo necessária a adequação a um novo mercado, atendendo assim um público mais exigente e preocupado com questões como saúde, bem estar e sustentabilidade. Entre as necessidades do setor, enfatizou o controle da importação e a abertura de novos mercados, além da necessidade de valorização do produto gaúcho por parte do governo do Estado.

O presidente do Sindilat abordou ainda as ações das indústrias referentes ao controle e à rastreabilidade da matéria-prima, além da necessidade de manutenção dos créditos presumidos em 100% para não tirar a competitividade da indústria gaúcha. “Foi um importante debate para valorizar a qualidade do leite gaúcho, além de um espaço para a discussão de políticas de desenvolvimento do setor”, destacou o dirigente.

O debate contou com as presenças do presidente da Câmara Setorial do leite no Ministério da Agricultura, Rodrigo Alvim, do deputado Alceu Moreira e do diretor técnico do Senar, João Telles. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)