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As empresas e cooperativas de laticínios gaúchas que pretendem manter os créditos presumidos do PIS/COFINS precisarão apresentar projetos de melhoria da qualidade do leite a partir do dia 1º de outubro, conforme a lei 13.137/2015, que deverá ser regulamentada na próxima semana. O esclarecimento foi feito nesta sexta-feira (25/09) por técnicos do Ministério da Agricultura (MAPA) durante oficina em Brasília, e será detalhado às indústrias gaúchas na segunda-feira (28/09) em reunião, a partir das 13h30min, dos associados na sede do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), em Porto Alegre.

Presente no encontro, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, ressalta que este tema será discutido entre os associados, e o mesmo entende que os projetos sejam voltados para o controle da tuberculose e brucelose do rebanho. Isso porque essa certificação é recomendada para os negócios internacionais e pela facilidade de entendimento pela Receita Federal, que irá analisar os projetos. Por consequência, uma propriedade certificada normalmente tem qualidade do leite e resultado financeiro melhores do que uma propriedade não certificada. Além dela ser importante para a conquista de mercados, é fundamental para a saúde pública. A preocupação do Sindicato também é a de informar que todas as empresas e cooperativas interessadas em manter os créditos, independente da opção por inspeção municipal, estadual ou federal, terão que protocolar as propostas na regional ou escritórios do MAPA.

Outro alerta trazido pelo secretário é de que as empresas fiquem atentas ao prazo de protocolo de projeto. Os créditos presumidos somente serão utilizados na sua totalidade a contar dessa data. Assim, caso deixem para fazê-lo mais à frente, terão o percentual reduzido. Com base nessas informações, o Sindicato irá ainda auxiliar, especialmente, as pequenas e médias empresas na elaboração dos seus projetos. Na oficina estiveram presentes representantes das empresas gaúchas, como da Santa Clara, Piá, Lactalis, Nestlé, IGL e Dália.

Reunião no Ministério da Fazenda sobre a regulamentação da Lei 13.137/2015 (crédito Arquivo Pessoal)

O diretor do departamento de Negociação Não-Tarifária da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura (Mapa), Odilson Luiz Ribeiro e Silva, informou nesta quarta-feira (23/09), em Brasília, que o certificado sanitário internacional do Brasil foi validado pela China. A afirmação foi feita em reunião com o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Alexandre Guerra, que demonstrou confiança de que haverá rapidez para o início das vendas de produtos lácteos brasileiros para o mercado chinês. 

Na prática, isso significa que as autoridades da China não precisarão vir até o Brasil para realizar novas inspeções antes da liberação das plantas das empresas. Contudo, o Mapa responderá pela homologação de cada uma delas. Assim, o próximo passo é aguardar que o Ministério traduza os formulários já recebidos das autoridades chinesas e remeta-os aos laticínios para preenchimento pelas empresas interessadas em exportar. “O certificado brasileiro já está valendo, o que traz uma grande agilidade à negociação. Ganhamos tempo”, afirmou Guerra, após o encontro.

Regulamentação mais próxima

Em Brasília, Guerra também participou de reunião no Ministério da Fazenda, onde foi recebido pelo secretário da Receita Federal, Jorge Antonio Deher Rachid. Na ocasião, o presidente do Sindilat recebeu o indicativo de que a lei 13.137/2015 deverá ser regulamenta pelo governo federal até o final de setembro. A legislação é considerada importante por permitir que as empresas possam recuperar 50% dos créditos presumidos de PIS/COFINS, além da destinação de 5% para programas de qualificação. “É uma vitória importante uma vez que atuamos desde o início para garantir a aprovação e sanção desse projeto”, recordou Guerra.

Na mesma ocasião, Rachid explicou que o governo federal deverá encaminhar em breve projeto de lei que trata de mudanças no PIS/COFINS. O conceito é de trazer simplificação às contribuições. “Aguardaremos pela publicação final, porém, pedimos para que não houvesse oneração do setor, visto que não temos mais margens para cobrança”, enfatizou Guerra.

Será realizada nesta sexta-feira (25/09), das 10h às 17h, uma oficina para a elaboração de projetos para créditos do PIS/COFINS, na Escola Nacional de Gestão Agropecuária (Enagro), em Brasília. A iniciativa busca atender à lei 13.137/2015, aprovada neste ano e que busca ampliar a margem de uso dos créditos presumidos pelas indústrias de laticínios.

A iniciativa tem como objetivo incentivar a realização de investimentos destinados a auxiliar produtores no desenvolvimento da qualidade e da produtividade. A lei 13.137/2015 permite a compensação e o ressarcimento do saldo de créditos acumulados em relação aos custos, despesas e encargos vinculados à produção e à comercialização de leite e seus derivados.

A Enagro está localizada na SIA Quadra 06 Bloco "C" Lote 75. Maiores informações com a coordenadora Charli Ludtke, pelo telefone (61) 3218-2069, e Rodrigo Almeida, pelo telefone (61) 3218-2405.  

 

O presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, cumpre agenda, nesta quarta-feira (23/09), nos ministérios da Fazenda e da Agricultura (Mapa), ambos em Brasília. Na Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Agricultura, às 11h, o sindicato buscará detalhamento das exigências para que os laticínios gaúchos possam ser habilitados para comercializar produtos para a China. No início de setembro, foi oficializada a abertura inédita do comércio da China para produtos lácteos brasileiros. A expectativa do Mapa é de que as exportações gerem incremento de US$ 45 mi por ano. "A ideia é conhecer esse processo para informar as empresas", ponderou o presidente.

 

No Ministério da Fazenda, às 15h30min, o presidente abordará duas questões. A primeira é a expectativa em relação à regulamentação da Lei 13.137/2015, que trata sobre o crédito presumido do PIS/Cofins. A lei já foi sancionada, mas, para entrar em vigor, é necessário a sua regulamentação até o final de setembro. Caso contrário, as empresas não poderão fazer os créditos nos limites máximos de 50%. A segunda questão é a busca por detalhamento sobre um novo plano do governo federal que poderá resultar em outras mudanças no PIS/Cofins.

 

 

Professor da UPF, Eduardo Finamore, apresenta dados do setor lácteo gaúcho em agosto e projeção para setembro (Crédito: Carolina Jardine)

 

O preço do leite padrão deve apresentar leve queda no Rio Grande do Sul neste mês de setembro. Dados divulgados hoje (22/09) na reunião do Conselho Paritário do Leite (Conseleite), realizada na Farsul, indicam que o valor projetado para o mês é de R$ 0,8214 o litro, 0,35% menor do que o consolidado do mês de agosto, que ficou em R$ 0,8243.

 

De acordo o professor da Universidade de Passo Fundo (UPF) Eduardo Finamore, que apresentou o estudo, o resultado do mês de agosto ainda fechou 0,58% abaixo do projetado, inicialmente previsto em R$ 0,8291 o litro. De acordo com o presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, os números refletem a estabilidade do mercado, mas sinalizam para uma certa preocupação se for levada em conta a curva do ano de 2015. “Tivemos um aumento de 25% no custo de produção e, se o cenário continuar como está, devemos fechar o ano com preços no negativo”, pontuou. O impacto na rentabilidade da atividade está relacionado diretamente à diminuição das margens de lucro dos produtos de mais representatividade, como o leite UHT. 

 

Representando o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), o secretário-executivo Darlan Palharini pontuou que a alternativa do setor lácteo para estabilizar preços é a exportação. “Precisamos escoar  a produção de leite para elevar a rentabilidade da atividade. Por isso, o Sindilat vem negociando com o governo federal para criar mecanismos de estímulo aos embarques de produtos lácteos”, salientou.

 

Tabela 1: Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Agosto de 2015.

 

Matéria-prima Valores Projetados Agosto / 15

Valores Finais

Agosto / 15

Diferença

(final – projetado)

I – Leite acima do padrão 0,9535 0,9479 -0,0056
II – Leite Padrão 0,8291 0,8243 -0,0048
III – Leite abaixo do padrão 0,7462 0,7419 -0,0043

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

 

Tabela 2: Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Setembro de 2015.

Matéria-prima

Setembro /15 *
I – Leite acima do padrão (Maior valor de referência) 0,9446
II – Leite Padrão (Preço de referência) 0,8214
III – Leite abaixo do padrão (Menor valor de referência) 0,7392

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

O debate sobre os Possíveis Cenários da Produção Leiteira abriu, na noite de quarta-feira (16/9), o 9º Fórum Tecnológico do Leite, em Teutônia. O evento, realizado no auditório do Colégio Teutônia, deve receber centenas de agricultores familiares, técnicos e pesquisadores da área até esta sexta-feira (18/9). Na programação, estão painéis e palestras, além de atividades de campo, concurso do leite em metro e a inédita Escolinha do Leite, que levará informações sobre a cadeia produtiva para crianças de seis a dez anos das redes municipal, estadual e particular.
Organizado pelo Colégio Teutônia, o Fórum tem como tema “Produção leiteira: tendências, possibilidades e cenários” e celebra o Dia Estadual do Leite, comemorado sempre na terceira quarta-feira do mês de setembro. O painel de abertura contou com a participação do presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra; do secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo (SDR), Tarcísio Minetto; do presidente da cooperativa Languiru, Dirceu Bayer; do presidente da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL), Ernesto Krug, e outras lideranças. “Temos de qualificar, com vistas a garantir produtividade e fortalecimento do segmento para os agricultores”, analisou Minetto.
A programação teve sequência nesta quinta-feira (17/9) com palestras e paineis. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, representou o sindicato nos debates. 

 

Com informações Emater/RS

Crédito fotos: Leandro Augusto Hamester

As doações do Sindilat em comemoração ao Dia Estadual do Leite também incluíram o Instituto do Câncer Infantil (ICI), de Porto Alegre, e a Fundação de Proteção Especial (FPE), contemplados com 500 litros de leite cada. Ao lado do presidente Alexandre Guerra em encontro no final da manhã desta quarta-feira (16/9), a gerente institucional do ICI, Valéria Foletto, ressaltou que a falta do alimento é uma das principais dificuldades da instituição, custeada integralmente pela colaboração da comunidade e da iniciativa privada. “Por mês, 120 famílias recebem nossas cestas básicas. São duas a três caixas de leite por cesta. E não é sempre que conseguimos suprir essa necessidade”, disse.

 

Foto:Cristina Kehl

Para auxiliar no enfrentamento da crise que assola os hospitais públicos gaúchos, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) realizou, nesta quarta-feira (16/9), em comemoração ao Dia Estadual do Leite, doação de 24 mil litros de leite para dois importantes centros de atendimento: o Hospital de Caridade de Ijuí (HCI) e Hospital Centenário, de São Leopoldo. Cada um receberá mil litros mensais durante 12 meses.

A entrega foi oficializada em solenidades marcadas pela emoção e sentimento de gratidão. Para o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, que começou o dia entregando a doação ao presidente da Fundação Hospital Centenário de São Leopoldo, Gilso Gotardo, é uma honra poder ajudar entidades que, assim como o sindicato, trabalham em prol do bem-estar da sociedade. “Fazemos essa doação para contribuir com a qualidade de vida dos pacientes e porque sabemos das necessidades dessas instituições”, salientou.

Gotardo pontuou que a doação expõe uma preocupação efetiva do Sindilat não só com o hospital, mas com a saúde do Estado como um todo. “Mais do que um valor financeiro, esse gesto mostra a participação da sociedade”. Segundo ele, os 12 mil litros de leite doados representam um terço no consumo anual do hospital. “É extremamente significativo e gratificante”, enfatizou.

Em Ijuí, a primeira carga de mil litros foi entregue já na tarde desta quarta-feira ao Hospital de Caridade, volume que reponde por 36% do consumo total da instituição. Segundo o diretor-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que foi até o município para participar do ato solene, a ação busca valorizar o Interior do Rio Grande do Sul. “As indústrias gaúchas estão no Interior do Estado, assim como os produtores. Então, nada mais justo do que, no Dia do Leite, realizar uma ação para essas comunidades”, frisou Palharini.

O presidente do Hospital de Caridade de Ijuí, Cláudio Matte Martins, agradeceu entusiasmado pela parceria. "Os 245 hospitais ligados à Federação das Santas Casas do RS passam por profunda dificuldade financeira por falta de repasses. A responsabilidade social de entidades representativas da cadeia produtiva gaúcha, como o Sindilat, nos traz a garantia de que, unidos, somos mais. Faremos uma economia de R$ 24 mil a partir dessa doação de leite. Os 120 municípios da área de abrangência do HCI agradecem de coração", disse.

Foto: Prefeitura de São leopoldo e Allan Fonseca

congressoDairyamericalatina

(Fonte: Milkpoint)

Acontecerá nos dias 18 e 19 de novembro em Foz do Iguaçu (PR) o 1º Congresso Latino Americano Leiteiro (Latin America Dairy Congress). Uma parceria entre a Zenith International, consultoria britânica que realiza o Global Dairy Congress, e a AgriPoint, que possui larga experiência no segmento lácteo brasileiro, pelo seu braço MilkPoint. Um momento de única aprendizagem que vai trazer o mundo lácteo para a América Latina, um evento de líderes para líderes. (Fonte: Milkpoint)

Consulte mais informações na página do evento: http://www.ladc.com.br/