Pular para o conteúdo

Foi realizada ontem (19/07), na sede do Sindilat, reunião com a Escola Estadual Técnica Agrícula Celeste Gobbato, centro estadual de referencia em educação profissional, de Palmeiras das Missões. O encontro visou apresentar indicadores, projetos e as produções da escola na cadeia do leite. Na ocasião, o diretor da instituição, Luis Carlos Cosmann , convidou o sindicato para 1º workshop cadeia produtiva do leite, que será realizado nos dias 19 e 20 de outubro, que terá palestras com profissionais renomados do setor e também uma saída de campo, na Escola em Palmeira das Missões. 

O objetivo do encontro foi apontar as principais atividades da Escola sobre a cadeia do leite e como funciona a produção e comercialização. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, prestou apoio à escola. "É muito interessante como eles levam o assunto do leite para os alunos. Além de teoria, também tem a prática e isso que rende novos trabalhadores altamente qualificados para o setor", destacou. Também participaram da reunião representantes da Prefeitura Municipal de Palmeira das Missões, Emater, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação. 

 

 

O preço do leite padrão no Rio Grande do Sul deve apresentar aumento de 11,15% em julho. Dados divulgados pelo Conseleite nesta terça-feira (19/7) indicam que valor projetado para o litro deve ficar em R$ 1,3170 frente ao valor de R$ 1,1849 consolidado em junho. Nos últimos três meses (maio-julho), o aumento chega a 27,30%. Segundo o professor da Universidade de Passo Fundo (UPF) Eduardo Belisário Finamore , o valor projetado para julho é o maior já verificado no histórico do Conseleite. Outros picos foram registrados em 2007 (R$ 1,1331), 2009 (R$ 1,1650) e 2013 (R$ 1,1565), em valores corrigidos pelo IPCA. “Os preços alçaram voo no Rio Grande do Sul, principalmente no leite UHT e leite pasteurizado”, pontuou o pesquisador. Outros produtos lácteos também seguiram a tendência de alta no mês, como o queijo prato e o leite condensado.

No ano (janeiro- julho de 2016), o valor de referência do leite UHT subiu 83,41% (julho – R$ 1,48/litro) , seguindo pelo pasteurizado, com alta 55,03% (julho – R$ 1,45/litro) e do leite em pó, com 17,92% (julho – R$ 1,041). “Depois de dois anos com preços congelados, 2016 sinaliza ser um ano de boa remuneração para o setor lácteo”, acrescentou Finamore, que apresentou os dados com ajuda do colega Marco Antônio Montoya.

Presidindo os trabalhos, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, prevê que os preços sigam em um patamar elevado até agosto e, em seguida, tendam a apresentar algum ajuste. Contudo, os valores não devem retornar aos patamares de 2015 frente a um cenário impactado pela importação e fatores climáticos. Guerra ainda alertou sobre a importância de manter o controle do mercado interno uma vez que há leite entrando de outros países no Brasil, o que ameaça a rentabilidade da atividade. O preço só vem se mantendo, explica ele, pela redução da captação de leite nos tambos gaúchos. Além disso, a alta dos custos de produção no campo e na indústria também impactou nos valores apurados. “O milho subiu, os combustíveis subiram. Estamos em um patamar em que é possível trabalhar e remunerar produtores e indústria”, frisou Guerra .

Na ocasião, os conselheiros ainda avaliaram o projeto de alteração no website e da marca do Conseleite, o que ficou de ser definido no encontro do mês de agosto.

Tabela 1: Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Junho de 2016.

 

Matéria-prima Valores Projetados Junho / 16

Valores Finais

Junho / 16

Diferença

(final – projetado)

I – Maior valor de referência 1,2943 1,3626 0,0683
II – Preço de referência 1,1255 1,1849 0,0594
III – Menor valor de referência 1,0130 1,0664 0,0534

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

 

Tabela 2: Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Julho de 2016.

 

Matéria-prima

Julho /16 *
I – Maior valor de referência 1,5146
II – Preço de referência 1,3170
III – Menor valor de referência 1,1853

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

 

Tabela 3: Preços de referência dos últimos três meses

 

Matéria-prima Maio /16 Junho / 16 Julho / 16*
I – Maior valor de referência 1,1898 1,3626 1,5146
II – Preço de referência 1,0346 1,1849 1,3170
III – Menor valor de referência 0,9311 1,0664 1,1853

Em oito meses de ação, o projeto Leite na Escola já visitou 22 escolas e atendeu 2.608 alunos de escolas estaduais da região Metropolitana de Porto Alegre. Realizada pela Secretaria de Agricultura (Seapi), a ação integra a agenda da Câmara Setorial do Leite e tem apoio de instituições ligadas ao setor produtivo, como o Sindilat. Os dados foram divulgados em reunião de trabalho realizada nesta segunda-feira (18/7). De novembro de 2015 a julho de 2016, as oficinas levaram conhecimento a crianças com objetivo de incentivar o consumo de leite e derivados desde a infância, resgatar a confiança no produto e mostrar todo o percurso do leite, desde a origem até a mesa das famílias. Após cada apresentação, os alunos são convidados a degustar alguns itens, momentos esses onde foram consumidos 522 litros de bebida láctea, 99 litros de leite e 30 quilos de queijos. Os alunos que participaram das oficinas ainda receberam a revistinha “Pedrinho & Lis: a origem do Leite".

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, acompanhou a reunião e ressaltou a importância dessa ação junto a esses novos consumidores e garantiu a continuidade da parceria para atender a novas instituições de ensino. O coordenador da Câmara Setorial do Leite, Danilo Gomes, pontuou que a expectativa é atender mais 20 escolas neste segundo semestre e que a intenção é ampliar a atuação uma vez que a demanda por receber a equipe do projeto é crescente. Contudo, pontuou que a ação precisa estar enquadrada na questão orçamentária e logística existente.

No segundo semestre, o projeto Leite na Escola traz uma novidade. A segunda edição da revistinha "Pedrinho e Lis em: A Fantástica Fábrica do Laticínios” já está em elaboração. A ideia, pontuou o estagiário Pedro Nery, é lançar a publicação na Expointer 2016. O gibi traz informações sobre o processamento do leite e como funciona um laticínio, além de brincadeiras e curiosidades.

Na ocasião, a equipe do projeto Leite na Escola ainda apresentou dados compilados a partir de questionários respondidos pelos professores que acompanharam o primeiro semestre de atividades. Segundo levantamento, 77% deles acreditam que a ação ajudou no consumo de produtos lácteos na merenda, 82% informaram que o assunto rendeu novas atividades em sala de aula e 100% gostariam de levar alunos a propriedades leiteiras ou indústrias.

Reunido na sexta-feira (15/7) com Luciane Kolbe e Márcia Mandagará, do Canal Rural, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, alinhou parceria para a realização da segunda edição do Fórum do Leite. O evento ocorrerá no próximo dia 11 de outubro, em Santa Maria. Desta vez, o encontro terá o apoio da Universidade Federal de Santa Maria. Na ocasião, foi debatida a temática central do evento e os encaminhamento a serem dados para sua realização. O 1º Fórum Estadual do Leite - Rumo à Excelência foi realizado em Ijuí no mês de junho e reuniu mais de 500 pessoas no auditório da Unijuí para discutir as mudanças oportunizadas com a nova Lei do Leite. O projeto itinerante deve ter sequência em diversas regiões produtoras de leite do Rio Grande do Sul.

Representantes do setor lácteo, coordenadores e professores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da Emater reuniram-se para definir detalhes do 2º Fórum Estadual do Leite – Rumo a Excelência, que ocorrerá no dia 11 outubro, em Santa Maria. O encontro, realizado nesta terça-feira (12/07), na sede da universidade, teve como objetivo discutir a programação, apontando aquelas que deverão ser as bases temáticas abordadas. Também houve encontro com o vice-reitor do USFM, Paulo Bayard Dias Gonçalves, que enalteceu a importância do evento para o desenvolvimento do setor.

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que esteve na reunião, destacou que a primeira edição foi uma experiência positiva, garantindo assim a ampliação das discussões. "O objetivo é avançar com o debate iniciado em Ijuí, em junho deste ano, mantendo profissionais e estudantes informados sobre os principais assuntos que circundam o setor lácteo. Para esse segundo encontro queremos reunir os prefeitos de Santa Maria e da região para instruí-los sobre a importância do processo de inspeção municipal, bem como manter os alunos por dentro das exigências do sistema", afirmou.

A chefe do departamento de tecnologia e ciência dos alimentos da UFSM, Neila Richards, considerou importante a mobilização da universidade e das prefeituras da região no debate. "É um evento importante para que possamos disseminar conhecimento e também discutir soluções para o setor lácteo", afirmou ela. A reunião contou ainda com a participação de professores dos cursos de veterinária, zootecnia, agronomia, engenharia florestal e tecnologia dos alimentos. 

Foto: Júlia Bastiani (Sindilat),Neila Richards (UFSM), Paulo Bayard Dias Gonçalves(UFSM), Enio Giotto (UFSM) e Darlan Palharini (Sindilat). Crédito: Divulgação /Sindilat

 

 

O "Projeto Leite na Escola" chegou nesta quarta-feira (13/07) à Escola Estadual Coelho Neto, no bairro Bom Jesus, em Porto Alegre.  O projeto é desenvolvido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação, através na Câmara Setorial do Leite, e tem o apoio do Sindicato da Indústria de Lacticínio do RS (Sindilat), que  fez a doação de produtos lácteos para o lanche das crianças. Na ocasião houve ainda a distribuição da revista em quadrinhos “Pedrinho & Lis – A origem do leite”. 

 

A iniciativa, que teve a participação de 180 alunos do 1° ao 5° ano da escola, contou ainda com uma apresentação sobre a importância de consumir leite e derivados diariamente. Os alunos também aprenderam sobre como é feita a produção de leite e como o produto chega às famílias. O projeto já atendeu outras 21 escolas e mais de 2.600 alunos no primeiro semestre de 2016. 

 

Na próxima segunda-feira (18/07), vai ser realizado um seminário de avaliação dos resultados do projeto no semestre, às 14h, na Secretaria. 

 

O Sindicato da Indústria de Laticínio do RS participou da 8º edição do Rural Show 2016, no Centro de Eventos, em Nova Petrópolis. O evento é a maior feira de agricultura familiar do país, e apresenta, durante quatro dias, uma programação cheia de novidades. Nesta edição, o evento vai difundir e multiplicar inovações e tecnologias aos pequenos e médios produtores, especialmente para aquele que atua nas áreas de gado de leite, horticultura e fruticultura.

No Rural Show também são realizadas exposições, palestras, debates sobre temas ligados ao campo, reuniões entre entidades do setor, concurso de novilhas das raças Jersey e Holandesa, apresentações de Border Collie no pastoreio das ovelhas e shows musicais. Com um espaço exclusivo no Centro de Eventos, a comercialização de produtos e serviços das pequenas agroindústrias familiares e do artesanato rural do Estado estarão disponíveis.

Promovido pela Cooperativa Piá, Prefeitura Municipal de Nova Petrópolis e Emater-RS/Ascar, com apoio do Milkpoint, o Rural Show é considerado o maior evento da agricultura familiar do Brasil e será realizado até dia 10 de julho. Em sua última edição, em 2014, reuniu 55 mil pessoas, e neste ano, terá a participação de 44 agroindústria e de excursões de 340 municípios gaúchos. A expectativa dos promotores é, este ano, chegar a mais de 60 mil visitantes durante os quatro dias.

 

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) vem a público manifestar-se sobre a 11ª etapa da Operação Leite Compensado e 4º fase da Operação Queijo Compensado deflagradas nesta terça-feira (05/7):

1) O Sindilat reitera seu apoio às operações promovidas pelo Ministério Público do RS no intuito de assegurar a qualidade dos produtos lácteos produzidos em todos os municípios do Estado do Rio Grande do Sul.

2) O Sindilat entende que a prática de adulteração de produtos alimentícios é um crime contra a vida e deve ser punida com o rigor da lei.

3) A adulteração também é entendida pelo Sindilat como um instrumento de concorrência desleal, uma vez que tais produtos disputam mercado com itens íntegros resultantes de um processamento comprometido com a saúde humana e dentro dos mais rigorosos padrões de qualidade.

4) O Sindilat apoia o sistema de inspeção sanitária em vigor e, desta forma, é contrário a qualquer infração que resulte em comercialização fora de área de ação. Por isso, o sindicato trabalha incansavelmente na interlocução entre os sistemas de inspeção municipal, estadual e federal para garantir equivalência entre eles através do SISBI.

5) O Sindilat atua constantemente na orientação das empresas com inspeção federal e estadual, as quais compõem o escopo de seus associados. Frente aos recentes casos de inconformidades em estabelecimentos de inspeção municipal, nossa atuação tem se intensificado nesse segmento. Diante deste fato, o sindicato tem mantido contato com a Famurs, Ministério Público e Secretaria da Agricultura no sentido de aumentar a fiscalização neste sistema, bem como intensificar o treinamento para as empresas e fiscais. O assunto será, inclusive, tema de encontro em Santa Maria no mês de outubro. Em novembro, durante a AVISULAT, em Porto Alegre (RS), o Sindilat promoverá evento para debater com os prefeitos eleitos as suas responsabilidades e a importância de um controle ainda mais eficaz sobre um setor tão importante para a economia gaúcha.

Sem mais no momento,

Alexandre Guerra
Presidente do Sindilat/RS

Porto Alegre, 05 de julho de 2016

Nesta quarta-Feira, dia 29, a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) realizou atividades do Projeto Leite na Escola, no Instituto Estadual Rio Branco, situado no bairro Santa Cecília, em Porto Alegre. Representantes da Câmera Setorial do Leite, Joana Voges e Pedro Nery, fizeram uma apresentação didática sobre a importância de beber leite diariamente, ensinando desde a origem do leite até como ele chega às nossas mesas. Além disso, a atividade contou com a distribuição da revista em quadrinhos ‘Pedrinho e Lis em: A origem do Leite’ e de derivados lácteos para 250 alunos de turmas do 1º ao 6º ano.

Os laticínios associados ao Sindilat aprovaram, durante reunião na tarde desta segunda-feira (27/6), as contas do sindicato referentes ao primeiro trimestre do ano. A decisão segue o parecer indicado pelo Conselho Fiscal da entidade e divulgado ainda durante o turno da manhã. Em conjunto, os conselheiros sugeririam algumas ações operacionais a serem avaliadas pela diretoria.

Durante o encontro, os laticínios ainda falaram sobre a regulamentação da Lei do Leite, cujo decreto foi assinado pelo governador José Ivo Sartori na sexta-feira passada (24/6) durante o 1º Fórum Estadual do Leite, em Ijuí. Também foram avaliados os danos que a guerra fiscal traz à produção do Estado e as ações que devem ser tomadas para proteger as empresas que processam o leite no Rio Grande do Sul. Ainda foi abordada a questão da normativa da Anvisa que exige informações sobre presença de itens alergênicos nos rótulos das embalagens de produtos lácteos. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, informou que a Anvisa autorizou o uso de adesivos nos rótulos, mas que, mesmo assim, ainda está em estudo o ajuizamento de uma ação para prorrogar o prazo de adequação à norma.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, ainda apresentou os dados divulgados pelo Conseleite na semana passada que sinalizou aumento dos preços pagos ao produtor. Os representantes da indústria informaram as dificuldades na captação do leite, principalmente com a desistência de alguns criadores da atividade. Com capacidade ociosa, as empresas estão convictas de que a remuneração deve seguir rota ascendente.