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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 31 de maio de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.914


Prazo para Declaração Anual de Rebanho inicia nesta quinta-feira (1º/6)

Inicia nesta quinta-feira, 1º de junho, o prazo da Declaração Anual de Rebanho, obrigação sanitária de todos os produtores rurais gaúchos detentores de animais. O prazo para declaração se estenderá até 31 de outubro. Assim como no ano passado, a atualização cadastral conta com informações detalhadas sobre a propriedade rural e os sistemas de produção animal. A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) espera receber 380 mil declarações, correspondentes ao número de estabelecimentos que trabalham com produção animal registrados no Sistema de Defesa Agropecuária (SDA).

Os formulários estão disponíveis no link www.agricultura.rs.gov.br/declaracao e podem ser entregues de duas formas. Na primeira, o produtor comparece à Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária de referência e informa verbalmente os dados a serem lançados. Com uma opção fácil de geração de senha do Produtor Online, ele assina digitalmente a declaração. Na segunda opção, o produtor baixa os formulários no site da Seapi, preenche e os entrega na IDA ou EDA de referência.

"É de extrema relevância conhecer exatamente como está distribuída a população animal em nosso Estado, seja por espécie ou faixa etária. Um sistema robusto, com informações de qualidade, é a base para políticas públicas mais assertivas, em prol da sanidade de nossos rebanhos", destaca a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Rosane Collares.

A Declaração Anual de Rebanho conta com um formulário de identificação do produtor e características gerais da propriedade. Formulários específicos devem ser preenchidos para cada tipo de espécie animal que seja criada no estabelecimento, como equinos, suínos, bovinos, aves, peixes, entre outros. No formulário de caracterização da propriedade, há campos como situação fundiária, atividade principal desenvolvida na propriedade e somatória das áreas totais, em hectares, com explorações pecuárias. Já os formulários específicos sobre os animais têm questões sobre finalidade da criação, tipo de exploração, classificação da propriedade, tipo de manejo, entre outros. (SEAPI)


ICMS no quadrimestre cai R$1,4bi frente a 2022

Resultado das contas gaúchas de janeiro a abril de 2023 é positivo, mas registra recuo se comparado ao mesmo período do ano passado

A arrecadação bruta de ICMS no RS no primeiro quadrimestre de 2023 foi de R$ 13,8 bilhões, R$ 1,4 bilhão abaixo da receita de R$ 15,2 bilhões verificada no mesmo quadrimestre do ano anterior. Descontando-se as transferências para os municípios e para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), as perdas líquidas chegam a R$ 849 milhões.

Os números foram apresentados  ontem pela Secretaria da Fazenda do RS (Sefaz) em seu balanço sobre a situação das contas públicas gaúchas. De janeiro a abril, o Estado teve resultado orçamentário positivo de R$ 1,9 bilhão, reflexo,  segundo o governo, da gestão fiscal que vem sendo implementada nos últimos anos e que regularizou uma série de pagamentos que estavam em atraso.

O Regime de Recuperação Fiscal (RRF) também garantiu fôlego ao pagamento da dívida, segundo a Sefaz. Os números deste quadrimestre, embora positivos, são inferiores aos do mesmo período de 2022, quando as receitas somavam R$ 4,1 bilhões mais que as despesas. Segundo o secretário adjunto da Fazenda, Itanielson Cruz, a diferença, além de estar relacionada com as perdas líquidas do ICMS, tem ligação com os R$ 955 milhões da privatização da Sulgás, ocorrida em janeiro de 2022.

Pelo lado da despesa houve aumento de pessoal decorrente do reajuste geral de 2022, implantação do piso nacional domagistério e retomada parcial dos pagamentos da dívida no RRF. “O impacto na arrecadação foi tão profundo que levou o Rio Grande do Sul a solicitar à Secretaria do Tesouro Nacional a revisão do próprio Regime de Recuperação Fiscal, construído depois de um grande debate com a sociedade gaúcha e com a União mas que, hoje, não encontra mais amparo nas mesmas bases de quando foi assinado”, observou Cruz.

Como uma das alternativas para compensar a perda de arrecadação há os R$ 627 milhões referentes aos rendimentos do Caixa Único, que estavam no passivo do Poder Executivo e foram reconhecidos como receita após restituição de crédito efetuada pelos poderes e órgãos autônomos, que eram os credores originais dos rendimentos relativos a seus depósitos. (Correio do Povo)

USA: programa do USDA apoia produtores de leite orgânico

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) introduziu em 19 de maio um novo programa de assistência para produtores de leite orgânico para ajudar a mitigar os fatores desafiadores associados ao setor.

O Organic Dairy Marketing Assistance Program (ODMAP), por meio da Farm Service Agency (FSA) do USDA, está disponibilizando US$ 104 milhões para operações de leite orgânico para auxiliar nos custos de marketing projetados em 2023.

“Produtores de leite orgânico enfrentaram aumentos significativos e únicos em seus custos, agravados por aumentos nos custos de alimentação e transporte e pela disponibilidade limitada de grãos orgânicos e forragens”, disse Zach Ducheneaux, administrador da FSA. “Sem assistência, muitas fazendas orgânicas, principalmente as pequenas, interromperão a produção, o que afeta não apenas o abastecimento doméstico e o consumo de leite orgânico, mas também o bem-estar de muitas comunidades rurais em todo o país. Este programa manterá nossos pequenos produtores de leite orgânico em operação enquanto eles continuam enfrentando uma combinação de desafios fora de seu controle”.

A FSA anunciou que os pedidos de ODMAP serão aceitos a partir de 24 de maio, e os produtores qualificados incluem operações de leite orgânico certificadas que produzem leite de vacas, cabras e ovelhas.

Os custos de marketing projetados de um determinado produtor em 2023, disse a FSA, serão baseados em seus custos de 2022, com o ODMAP fornecendo um pagamento único de custos com base nos custos em quilos de leite orgânico comercializado em 2022.

De acordo com o USDA, o ODMAP foi desenvolvido para fornecer suporte imediato às operações de leite orgânico certificadas e mantê-las sustentáveis até que os mercados retornem a condições mais normais.

“Com custos de ração orgânica sem precedentes e pressões inflacionárias nos últimos dois anos, recursos como o ODMAP realmente serão importantes para os planos dos produtores para o restante deste ano”, disse Adam Warthesen, copresidente da Organic Trade Association (OTA) Organic Feedstuffs Relief Task Force e diretor sênior de assuntos governamentais e industriais da Organic Valley.

Britt Lundgren, diretor sênior de sustentabilidade e assuntos governamentais da Stonyfield, disse que se o USDA não tivesse entrado no setor, estaria perdendo produtores de leite orgânico. “Estamos ansiosos para trabalhar com o USDA para cobrir mais os custos reais que os produtorees de leite orgânico estão enfrentando”, disse Lundgren.

Lia Sieler, diretora executiva da Western Organic Dairy Producers Alliance, disse que os recursos “momentâneos” alocados por meio do ODMAP eram necessários. “Os produtores estão lutando para continuar produzindo um produto de qualidade, seguro e nutritivo com os custos atuais de fazer negócios”, disse Sieler. “Agradecemos ao USDA com a ajuda de muitos membros do Congresso por intervir, ouvir nossas vozes e trabalhar diligentemente para obter dinheiro o mais rápido possível para ajudar a aliviar um pouco dessa dor. Nosso trabalho não acabou, mas esta é uma grande vitória para nossa indústria em um momento de tanta incerteza.”

Os produtores de leite orgânico podem se inscrever entrando em contato com a FSA em seus centros de serviço locais do USDA entre 24 de maio e 24 de julho. O processo de inscrição do ODMAP inclui o envio da certificação da produção de leite de 2022 e a documentação da certificação orgânica.

A OTA aplaudiu a ODMAP, com o CEO Tom Chapman dizendo: “A necessidade é real e agora”, para produtores de leite orgânico. Chapman creditou a Força-Tarefa de Alívio ao Comércio de Alimentos da OTA por defender o Congresso e o USDA para superar os desafios enfrentados pelas fazendas orgânicas. “Os produtores familiares são a base do setor de laticínios orgânicos e estamos entusiasmados com o fato de o USDA ter reconhecido a urgência de levar os recursos aos necessitados”, disse Chapman. “Estamos ansiosos para trabalhar em parceria com o USDA para garantir total apoio ao setor de laticínios orgânicos.”

De acordo com a OTA, se todos os produtores de leite orgânico do país se candidatassem ao ODMAP, a organização previa que apenas US$ 30 milhões seriam gastos, portanto, a OTA também pediu ao USDA “que trabalhe com a indústria para liberar mais fundos em tempo hábil para garantir que os valores totais alocados cheguem aos produtores de leite que precisam.” (As informações são do Dairy Processing, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Jogo Rápido

Entrevista TVE
Confira na íntegra a entrevista do Secretário-Executivo do SINDILAT/RS, Darlan Palharini, para o programa Redação, da TVE, que foi ao ar em 26/05/2023, sobre a entrada de grande número de produtos lácteos subsidiados que vêm do Uruguai e da Argentina, com destaque no impacto sobre a indústria. Clique aqui e assista. (TVE- via youtube)


 
 
 

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Porto Alegre, 30 de maio de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.913


Cleber Souza assume Mapa/RS com foco no fim  da crise das agroindústrias

O engenheiro agrônomo José Cleber Dias de Souza assumiu, na manhã desta segunda-feira (29/5), a Superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Rio Grande do Sul. Um de seus objetivos à frente da pasta é reforçar políticas que já estão em execução e discutir inflexões para tornar cada vez mais sustentável a cadeia produtiva. A cerimônia de posse reuniu diversas autoridades no auditório do Mapa. O superintendente ressaltou, ainda, que pretende debater com representantes do setor e do Estado a crise entre as agroindústrias a fim de identificar ações que possam contribuir para evitar maiores impactos ao segmento. "Atualmente, estamos discutindo com a Superintendência de Brasília para afinar qual será a nossa ação e, a partir disso, dialogar com os órgãos do estado e as representações das cadeias para estabelecer um plano de ação", reforça Souza.  Ele acrescentou que se registrou uma exclusão bastante significativa de produtores de leite do setor, o que acarreta reflexos sociais e econômicos. “É um processo que entendemos que devemos agir para evitar que continue". O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, destaca a importância de se levar o debate sobre a atual situação do setor adiante. "O novo superintendente, assim como as gestões anteriores, seguirá dando atenção necessária ao setor lácteo" reitera, Palharini. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)

Nota de Conjuntura - Mercado de Leite e Derivados - Maio de 2023

A produção de leite nos principais países exportadores teve crescimento fraco no início de 2023. Em que pese o pouco crescimento da oferta, os preços dos láteos estão em queda desde março de 2022. No leilão GDT de 02 de maio, comparado com o de março/22, a manteiga foi negociada a US$4.947, redução de 43,2%, o queijo a US$4.561, redução de 40,2% e o leite em pó integral a US$ 3.230, queda de 47,3%. Esse movimento baixista reflete a fraca demanda chinesa, com queda acentuadas das importações em 2022 e início de 20023. Além disso, elevada inflação, aumento das taxas de juros e baixo crescimento do PIB tem prejudicado a demanda global. A previsão do Banco Mundial para o crescimento do PIB global em 2023 é da ordem de 1.7%, sendo puxado, principalmente, pelo crescimento dos países da Ásia.

Para o Brasil, em 2023, é projetado pelo Banco Central um crescimento do PIB de 1%, o USDA prevê 0,9% e o FMI 0,8%. A taxa de desemprego registrou pequena piora no primeiro trimestre do ano, subindo para 8,8% e a inflação, segundo o relatório FOCUS do Banco Central, pode superar 6,0%. Esta expectativa do mercado, dá ânimo à manutenção da taxa Selic em 13,25% ao ano. Um dado preocupante é a elevada inadimplência das famílias, mais de 43% das pessoas adultas no Brasil estão inadimplentes. Esses fatores inibem o consumo e põe pressão baixista nos preços do mercado de lácteos, que são bastante sensíveis a variação de renda. Por fim, a taxa de câmbio tem oscilado ao redor dos R$5,00, com projeções de R$5,20 para final de 2023 e R$5,25 para dezembro de 2024.

Com um Real mais valorizado, preços de lácteos decrescente no mercado internacional e um produto lácteos importado mais barato que o equivalente brasileiro, a tendência é que as importações de leite e derivados sigam mais elevadas. De janeiro a abril desse ano, as importações cresceram 210% e as exportações decresceram 57%. No período, foram internalizados 620 milhões de litros equivalente leite. Essas importações parecem atípicas ao representarem mais do dobro da média dos últimos cinco anos (2017 a 2021). 

No mercado doméstico os preços dos lácteos continuam pressionando a inflação. Enquanto o IPCA acumulado em 12 meses até abril/23 está em 4,18%, 

alimentos e bebidas fecharam em 5,87% e leite e derivados atingiu 14,69%. Isto é devido ao aumento dos preços dos lácteos iniciados em dezembro de 2022 e que, mesmo tendo perdido força, ainda segue bem acima da inflação geral e da de alimentos e bebidas. Contudo, é relevante destacar que o spread do preço dos diferentes produtos lácteos no atacado, em relação ao preço pago aos produtores de leite, está abaixo do spread dos últimos sete anos (2016 a 2023), o que implica em margens industriais relativamente mais apertadas para os laticínios.

Pelo lado dos produtores, o índice de relação de troca entre o preço recebido pelo leite e o preço pago pelos insumos está acima da média dos últimos 7 anos (2016 a 2023). Isto indica que as margens da produção de leite estão melhores e tendem a incentivar o aumento de produção. Por enquanto, a retomada da oferta ainda não ocorreu e os dados preliminares de captação de leite do primeiro trimestre divulgados pelo IBGE indicaram queda de 1,48% em relação ao mesmo período do ano passado.

O cenário para a cadeia de lácteos se mostra bastante desafiador, diante de um quadro de elevada importação, baixas margens para os laticínios, baixo consumo esperado e elevação sazonal da oferta a partir de julho. Isso pode levar a um ajuste negativo nos preços em toda a cadeia produtiva, dificultando a gestão e rentabilidade em produtores e laticínios menos estruturados, dando sequência ao processo de consolidação setorial. 

FONTE:

Resumo das informações discutidas na reunião de conjuntura da equipe do Centro de Inteligência do Leite, realizada em 09 de maio de 2023.

Autores*: José Luiz Bellini Leite, Alziro Vasconcelos Carvalho, Glauco Rodrigues Carvalho, Kennya Beatriz Siqueira,  Lorildo Aldo Stock, Luiz Antonio Aguiar de Oliveira, Manuela Sampaio Lana, Marcos Cicarini Hott, Samuel José de Magalhães Oliveira, Paulo do Carmo Martins. *Pesquisadores e Analistas da Embrapa Gado de Leite

 

NZ – O aperto continua
 
Preços/NZ – Embora a queda do preço do leite ao produtor não tenha sido propriamente uma surpresa, a redução das previsões para a próxima temporada é.
 
Foi dito aos produtores que o retorno da China ao mercado acabaria com todos os problemas de preços Talvez seja um pouco exagerado, mas este tem sido um quadro pintado por bancos e outros analistas.
 
A previsão dos preços agora está chegando, perigosamente, perto do ponto de equilíbrio para muitos agricultores, que mesmo sem investir no aumento da produção, têm poucos recursos para reduzir os gastos.
 
Dado que a oferta global de leite tem um grande impacto no preço assim como a demanda, talvez devamos dar uma olhada para os principais concorrentes do mercado global, como União Europeia (UE) e Estados Unidos da América (EUA). A situação geral na UE é similar ao que ocorre aqui. Até abril a renda para o produtor proporcionava margens positivas em relação aos custos e até então, a produção foi incentivada. No entanto, como aqui, o preço ao produtor vem caindo sistematicamente, junto com a queda das cotações de produtos agrícolas e uma vez atingido o ponto de equilíbrio, os pecuaristas podem começar um massivo movimento de descarte de vacas.
 
O ponto inicial nos EUA está um pouco atrasado em relação à UE no que se refere à lucratividade e muitos agricultores se aproximam do ponto de equilíbrio, quando então poderão iniciar o abate de vacas.
 
Em ambos os casos a produção futura será menor. Atribuiu-se, pelo menos em parte, que a queda dos preços dos lácteos foi decorrente da “mudança de hábitos” dos compradores. Não somente eles procuram pagar menos, mas também reduziram os estoques. Alguns comentaristas da UE estimam que os preços estão no nível mais baixo agora e a recuperação poderá vir de uma forma razoavelmente rápida.
 
Claro, tudo isso é especulação e a única coisa sobre a qual todos estão de acordo é que ainda existe um grau elevado de incertezas tanto do lado da oferta como da demanda. Levando em consideração as últimas previsões da Fonterra, não existe qualquer dúvida de que essa incerteza ocupou um lugar importante dentro da avaliação da cooperativa. Mas ela será menos danosa se aumentar o preço ao produtor para a próxima estação do que reduzi-lo mais ainda.
 

 
O gráfico mostra a volatilidade no decorrer do tempo entre as principais regiões exportadoras e embora a oferta de leite venha crescendo no início deste ano em relação a 2022, as análises não indicam que possa haver elevados níveis de oferta como em 2021, mas muito provavelmente, queda similar à do ano anterior no decorrer da temporada. Com o crescimento da oferta apenas em torno de 1%, pelo menos até fevereiro, parece que ela está em equilíbrio com a demanda. Entretanto, com os resultados estáveis a negativos registrados no último leilão do GlobalDairyTrade (GDT) e a oferta da UE próxima do pico e que depois voltará a cair, não parece muito certo que haja elevação da produção no curto prazo. (Fonte: interest.co.nz – Tradução livre: www.terraviva.com.br) 


Jogo Rápido

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Porto Alegre, 29 de maio de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.912


Conseleite/MG divulga projeção do valor de referência para o leite entregue em maio

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 26 de Maio de 2023, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Março /2023 a ser pago em Abril/2023
os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Abril/2023 a ser pago em Maio/2023
os valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Maio/2023 a ser pago em Junho/2023.Períodos de apuração:

Mês de Março/2023: De 01/03/2023 a 31/03/2023
Mês de Abril/2023: De 01/04/2023 a 30/04/2023
Parcial de Maio/2023: De 01/05/2023 a 20/05/2023
Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade, incluindo 1,5% de Funrural.
 
As informações são do Conseleite/MG.


Leite/Europa

A produção de leite em grande parte dos países ao norte da Europa Ocidental se aproxima do pico anual. As indústrias dizem que o clima tem sido favorável, contribuindo para um forte início da estação de leite. 

Em algumas partes da região sul do continente, o calor e a seca  impactam no volume de leite. De acordo com o site CLAL, a captação de leite de vaca na União Europeia (UE) no mês de março de 2023 foi estimada em 12.815 mil toneladas, aumento de 0,1% em comparação com o ano anterior. No acumulado do ano, até o mês de março, o volume da produção europeia de leite está em 35.795 mil toneladas, um aumento de 0,6% em comparação com janeiro-março de 2022. Entre os principais países, o volume produzido e a variação em relação ao ano anterior foram: Alemanha, 8.150 mil toneladas (+2,7%); França, 6.065 mil toneladas (-1,8%); e Holanda, 3.549 mil toneladas (+4%).   

No Reino Unido (RU) a produção de leite de vaca em março de 2023 foi de 1.363 mil toneladas, com aumento de 0,9% em relação a março de 2022. No acumulado do ano, janeiro-março, o volume chegou a 3.837 mil toneladas, 1,4% mais em comparação com janeiro-março de 2022.

Com a abundante oferta de leite nos primeiros meses de 2023, o preço do leite ao produtor continua caindo em relação aos elevados níveis do inverno passado. Na Alemanha, depois de atingir o pico de 60 euros por 100 kg, em novembro de 2022, a média do preço do leite ao produtor em março foi de 48,05 por 100 kg. Na França, o preço médio em março foi de 47,05 euros por 100 kg. No entanto, a disponibilidade de leite e creme está apertada nas últimas semanas. Fontes da indústria avaliam que os preços do creme industrial, leite em pó concentrado e leite no mercado spot estão sendo negociados a preços mais altos nas últimas semanas.

Preocupações em relação aos elevados preços dos alimentos ao consumidor levaram alguns legisladores europeus a iniciarem investigações sobre a causa das mais altas taxas de inflação desde o final da década de 1970. No RU, os preços dos alimentos em março chegaram a 19,1% de aumento em relação ao ano anterior. Alguns dos maiores preços foram registrados no leite, manteiga e pão. Mesmo que os preços de alguns desses produtos tenham começado a cair, a expectativa dos varejistas é de que os preços continuarão altos em todo o ano de 2023. Entretanto, eles esperam que as taxas de inflação sejam menores do que as de 2022.  

A produção de leite no Leste Europeu está crescendo dentro dos padrões sazonais, se aproximando do pico sazonal de produção. De acordo com o site CLAL, a produção de leite de vaca na Polônia, em março de 2023 foi de 1.128 mil toneladas, 0,7% maior em relação a março de 2022. No acumulado de janeiro a março, a produção de leite na Polônia é de 3.233 mil toneladas, crescimento de 0,9% em comparação com o mesmo período de 2022.

Fontes oficiais da Ucrânia, Rússia, Turquia e Nações Unidas confirmaram a prorrogação por mais dois meses das exportações através do Mar Negro. A prorrogação permitirá que o grão ucraniano continue a ser enviado pelos três portos do Mar Negro. Ucrânia e Rússia são os dois maiores exportadores de grãos do mundo.

As exportações de produtos lácteos ucranianos estão crescendo em parte devido às medidas tomadas pela UE em junho de 2022, de reduzir ou eliminar as tarifas para mercadorias ucranianas que entrarem na Europa. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)  

A resiliência da produção de leite do Uruguai

Produção/UR – Conforme divulgado pelo Instituto Nacional do Leite (INALE) do Uruguai, a produção de leite em abril de 2023 caiu 0,6% em relação a abril de 2022. 

E isso é uma boa notícia, pois é a menor queda registrada nos últimos 12 meses, na comparação interanual.

No acumulado do ano, de janeiro a abril de 2023, houve perda de 3,7%.

A captação de leite nos primeiros quatro meses dos dois últimos anos sempre foi negativa em relação ao mês equivalente do ano anterior. O fato de em abril de 2023 ter registrado a menor taxa de redução, pode indicar o início da recuperação do setor produtivo.

A produção de leite uruguaia, no entanto, mostra bastante resiliência, e embora apresente quedas acentuadas de produção em determinados momentos, em outros se recupera surpreendentemente. De 2008 a 2022, a produção de leite cresceu 36,4%, no geral. Mas, houve momentos de registrar queda de 10,1%, como em 2016, mas também aumento de 18,8%, como em 2011.

Preços

O preço do leite ao produtor, em abril, subiu 7%, em peso uruguaio, na comparação com dezembro de 2022, e 8% em dólar. Na comparação com abril de 2022, houve queda de -2% em pesos e aumento de 4% em dólar.

E embora o preço ao produtor nestes primeiros meses de 2023, em pesos, estejam menores do que os registrados nos mesmos meses de 2022, eles estão em patamares historicamente elevados, e tiveram aumentos em dólar. (Fonte: www.terraviva.com.br, com dados do INALE)


Jogo Rápido

G100 apresenta e distribui vídeo e folder relativos à especificidade da Reforma Tributária para a Cadeia Láctea no Congresso Nacional
Tributário - Na tarde desta quarta-feira (17/05) o G100 (Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios) apresenta, junto aos parlamentares do Congresso Nacional, vídeo e folder relativos à especificidade da Reforma Tributária para a Cadeia Láctea. Os materiais fornecem uma visão abrangente do setor lácteo (e sua importância socioeconômica), abordando as dificuldades enfrentadas pelos produtores de leite no âmbito tributário. Além disso, enfatiza-se a importância do apoio dos congressistas para assegurar a continuidade do regime de alíquota zero para o leite e a maioria dos produtos lácteos, assim como a manutenção do crédito presumido destinado aos produtores de leite e dos créditos ordinários gerados nos laticínios. Por fim, o G100 apresentou algumas reivindicações, tomando como base a especificidade e complexidade socioeconômica-nutricional-ambiental do sistema produtivo da cadeia láctea.Para ter acesso aos materiais na íntegra, basta clicar aqui. (TERRA VIVA)


 
 
 

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Porto Alegre, 26 de maio de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.911


Conseleite Santa Catarina 

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 26 de Maio de 2023 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Abril de 2023 e a projeção dos valores de referência para o mês de Maio de 2023. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite SC)

 

Santa Clara adota postura conservadora de gestão

Momento é de cautela em função das margens de lucro ajustadas, afirma Guerra

Elogiada por produtores de leite por sua gestão eficiente e por manter uma relação transparente com os associados em um segmento onde os preços são tão instáveis, a Cooperativa Santa Clara, de Carlos Barbosa, adota postura conservadora e gestão profissionalizada para não errar na condução dos seus negócios. É momento de cautela, por conta da margem de lucro ajustada nas cadeias de laticínios e da suinocultura, disse na Fiergs o diretor administrativo e financeiro da empresa, Alexandre Guerra.

“Estamos agora verificando a redução dos preços do milho e da soja. Mas nossa atividade tem um ciclo de cinco a seis meses para se completar, e somente ao final é que se pode considerar a diminuição dos custos. Já o setor lácteo é muito dinâmico, com duas ‘safras’ por dia, com ordenhas pela manhã e à tarde. Com margens já pequenas, nos preocupam as importações de lácteos do Mercosul, em volumes até três vezes maiores que no ano passado”, observou.

Guerra pondera que o Brasil depende da produção interna de leite e derivados, mas o setor é penalizado com a pressão sobre os preços com a entrada de produtos de outros países. “Por outro lado, a população vive momento de menor poder aquisitivo. É preciso equalizar as taxas para que a economia possa girar. Enquanto isso, o caminho é buscar acelerar a inovação, buscar mais produtividade, maior escala, agregar valor aos produtos e fazer ajustes nos processos internos. É um trabalho que está na nossa rotina diária. Mas o governo poderia ajudar, controlando a importação excessiva e criando mecanismos de estímulo ao setor”.

Com 4,8 mil associados, 2,2 mil funcionários e uma produção média diária de 800 mil litros de leite, a Santa Clara faturou R$ 2,2 bilhões em 2022, tendo dividido um lucro de R$ 14 milhões aos sócios. Para este ano, o planejamento é de crescer 8%. Apesar das dificuldades, a empresa mantém o número como desafio.

Guerra avalia que Jornal do Comércio tem papel fundamental na economia, por executar uma cobertura que abrange todos os elos das cadeias produtivas. “A apropriação de informações mais precisas nos permite tomadas de decisão rápidas e definição de estratégias e operações do dia-a-dia”, concluiu o dirigente. (Jornal do Comércio)

Leite/América do Sul

Em um seminário do setor lácteo, que ocorreu na última semana em São Paulo, os participantes se mostraram pessimistas, no curto prazo, em relação às commodities lácteas na região. 

Os preços do leite em pó ainda não caíram, mas existe alguma expectativa de menores compras brasileiras, que junto com o aumento da produção de leite poderá colocar mais leite em pó integral e desnatado no mercado. Argélia e outros países importadores do Norte da África estão sinalizando maior interesse, mas as compras brasileiras e chinesas se acalmaram, podendo pressionar para baixo os preços.

As condições do solo e das pastagens melhoraram para os produtores de leite nas bacias leiteiras da América do Sul, especialmente Uruguai e Argentina. As áreas produtoras da região estão recebendo as chuvas necessárias, embora os plantios de trigo e cevada precisem de um pouco mais de precipitações. A umidade atrasou um pouco a colheita de soja no Brasil. O ano safra 2022/23, apesar de alguns obstáculos climáticos, tem sido recorde. O Brasil caminha para ser o maior exportador mundial de milho na temporada 2022/23. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)


Jogo Rápido

Chuva expressiva e temperaturas amenas previstas para os próximos dias no Estado
Nos próximos sete dias, há previsão de chuva expressiva e temperaturas amenas na maior parte do Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 21/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (26/05), o calor aumenta e as temperaturas deverão alcançar 30°C em diversas regiões. Entre a tarde e à noite, a aproximação de uma frente fria deverá provocar pancadas de chuva e trovoadas na Fronteira Oeste, Campanha e Zona Sul. Entre sábado (27/05) e domingo (28/05), o deslocamento da frente fria provocará chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados. Na segunda (29/05) e terça-feira (30/05), ainda ocorrerão chuvas isoladas na maioria das regiões e o ingresso de ar frio provocará o declínio da temperatura. Na quarta (31/05), o ar seco vai predominar na maior parte do Estado; somente nos setores Norte e Nordeste deverão ocorrer chuviscos e garoas isoladas. Os totais esperados são expressivos em diversas regiões e deverão oscilar entre 15 e 30 mm na maioria das localidades da Metade Sul. No restante do Estado, os volumes previstos deverão variar entre 35 e 50 mm. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)


 
 
 

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Porto Alegre, 25 de maio de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.910


O que falta para liberar o acesso ao fundo gaúcho de apoio ao setor de leite 

Momento é de espera; nove projetos aprovados para receber os recursos estão sob análise da Secretaria da Agricultura

Para que os recursos — cerca de R$ 30 milhões — do Fundoleite possam ser acessados ainda será necessário esperar a tramitação de processos em andamento. Nove projetos aprovados para receber os repasses estão sob análise da Secretaria da Agricultura, a partir de apontamentos técnico-administrativos feitos pela Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (Cage). — A assessoria jurídica da secretaria está analisando e trabalhando para dar retorno o mais rápido possível — disse à coluna o titular da pasta, Giovani Feltes, sem estimar prazo específico.A cobrança pelo acesso ao fundo, formado a partir de contribuições por litro de leite, em partes iguais entre indústria e Estado, veio com força nos discursos da Expoleite e Fenasul. Inicialmente liberado via convênio assinado com uma única entidade, o dinheiro passou a ter nova fórmula com mudança na legislação, em 2021. Com isso, 70% do recolhido pode ser destinado a projetos na área de assistência técnica, por exemplo. Conforme a secretaria, o edital para apresentação das propostas saiu em outubro de 2021, com prazo para recebimento até março do ano passado. Em abril, a normativa para a habilitação passou por modificações, a partir de demandas do setor. Os projetos foram readequados e analisados. O aval da comissão responsável saiu no último mês de outubro. 

— Superando os apontamentos, está na marca do pênalti para fazer o pagamento — compara Feltes. 

O secretário destaca que, no ano passado, duas situações retardaram o processo: as eleições e o regime de recuperação fiscal, que impunham restrições.

Outra reivindicação é de que o Fundoleite seja usado para o pagamento das despesas para o cálculo do preço de referência do leite. Nesse caso, foi aberto um processo administrativo na Central de Licitações do Estado, que teve apontamentos feitos. Devolvido à Agricultura, deve ser reencaminhado hoje com os ajustes solicitados. (Zero Hora)

 

Assembleia instala Frente Parlamentar em Defesa da Proteína Animal 

O setor produtivo gaúcho passa a contar com mais um aliado na defesa das pautas pela produção e competitividade com a instalação, nesta quarta-feira (24/05), da Frente Parlamentar em Defesa da Proteína Animal na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. “É sempre importante termos espaços como este, em que as demandas e necessidades de quem produz aqui no estado encontrem apoio e se fortalecem”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS).

Entre as pautas do setor industrial lácteo que demandam apoio do parlamento gaúcho, estão as de proteção do mercado interno do leite gaúcho frente à entrada de produtos vindos da Argentina e Uruguai, benefícios condedidos aos seus produtores, e a urgência de liberação, pelo Governo do Rio Grande do Sul, dos recursos represados do Fundoleite para financiar os projetos de competitividade das empresas e de desenvolvimento e valorização do leite e derivados, além do Fator de Ajuste de Fruição (FAF), que diminui os créditos das indústrias.

No ato de instalação, que aconteceu na Sala da Presidência da ALRS, o deputado estadual Airton Artus (PDT), autor da iniciativa, destacou a importância do espaço e se colocou à disposição. "Estamos lançando esta Frente Parlamentar com o sentido duplo, de valorizar a proteína, mas também, ser um fórum de debates com a sociedade, com os produtores, com as empresas e cooperativas, para que a gente encontre uma saída”, assinalou. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS - com informações ALRS)

Sindilat conclui rodada sobre análises oficiais de leite conhecendo o trabalho do Laboratório de Qualidade da URI

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) completou, nesta quarta-feira (24/05), o ciclo de debates sobre os processos oficiais de análises de leite com a apresentação do trabalho desenvolvido pelo Laboratório de Qualidade do Leite da URI. A estrutura faz parte dos Laboratórios de Análises Agroindustriais (Anagro) da Universidade Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, localizados no campus de Frederico Westphalen (RS). 

O Laboratório de Qualidade do Leite presta o serviço de análises físico-químicas e microbiológicas conforme as Instruções Normativas (INs) 76 e 77 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e atende aos produtores e empresas que realizam o manejo para a sanidade do rebanho dentro das boas práticas de produção. “Nossos clientes estão localizados principalmente na região norte do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e Paraná. No RS, a coleta é feita em duas rotas distintas o que será ampliado, a partir de julho, com a implantação de uma nova até a cidade de Três Passos, utilizando veículos refrigerados que mantêm a qualidade das amostras coletadas”, detalha o professor Cassiano Busatta, coordenador da Anagro.

Conforme o magistrado, o laboratório busca prestar um atendimento diferenciado e próximo aos produtores, oferecendo soluções on-line, como planilhas de análise e resultados via mensagem SMS, além de suporte técnico, atendimento de urgência e rápida resposta no resultado de análise de casos de recoleta. “Nestes casos de recoleta, as análises são priorizadas em respeito à importância do impacto que têm aos produtores e indústria. Nossos processos de análise funcionam em três turnos e, no máximo, em um dia conseguimos disponibilizar os resultados”, explica Busatta, ao informar que todas as amostras são recebidas de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30min e das 13h30min às 17h. O laboratório trabalha com o bônus metrologia, o qual garante desconto para as análises. O contato pode ser feito pelo telefone (55) 3744-9208 ou via e-mail laab@uri.edu.br.

A iniciativa de conhecer o trabalho dos laboratórios, conforme o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, integra as ações do Grupo de Trabalho de Qualidade do sindicato com vistas a sanar dúvidas de associados com relação a análises de antibióticos, de recoleta referente a suspensão do produtor e logística para coleta de amostras. “Nos dois encontros anteriores foram apresentados os serviços do Unianálises, prestador de serviço da Universidade do Vale do Taquari (Univates), e do Serviço de Análise em Rebanhos Leiteiros (Sarle), da Universidade de Passo Fundo (UFP). Com a apresentação do trabalho da URI, completamos um ciclo importante que reforça nossa convicção sobre a importância da análise oficial do leite como processo de garantia da qualidade”, reforça Palharini.

Na reunião desta quarta-feira, o Grupo Técnico da Qualidade também compilou o documento que será enviado pelo Sindilat/RS em resposta à consulta pública aberta para discutir a Portaria SDA nº 763, de 23 de março de 2023. A norma trata das exigências para o monitoramento ambiental e controle de Listeria monocytogenes em produtos de origem animal. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


Jogo Rápido

Estão abertas as inscrições para a segunda etapa do 2º Prêmio Referência Leiteira
Está aberto o prazo para que produtores de leite do Rio Grande do Sul se inscrevam na segunda etapa do 2º Prêmio Referência Leiteira RS.  O mérito será dividido em seis categorias de cases de sucesso: Inovação, Sustentabilidade Ambiental, Bem-estar Animal, Protagonismo Feminino, Sucessão Familiar e Gestão da Atividade Leiteira. Para participar, é necessário realizar o envio por correio eletrônico de todo o material de apresentação para jries@emater.tche.br ou sindilat@sindilat.com.br até o dia 30 de junho. Tanto o regulamento completo, quanto a ficha de inscrição podem ser acessados pelo site do Sindilat. Neste ano, as inscrições foram divididas em duas fases. Na primeira, 116 produtores se registraram para competir pelo prêmio de "Propriedade Referência em Produção de Leite". A novidade é a separação entre os que produzem em sistemas à base de pasto com suplementação e os que produzem em sistemas de semiconfinamento ou confinamento.  O Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), a Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS) e a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) realizam a premiação com o objetivo de reconhecer exemplos positivos na atividade leiteira. O propósito é que os cases de sucesso possam ser amplamente divulgados e reconhecidos, servindo assim como referência aos demais produtores na superação dos desafios do setor.  Os produtores que estão vinculados à indústria de laticínios que adquire leite no Estado podem participar do prêmio, independentemente de sua produção ser individual ou coletiva. Cada vencedor será premiado com um troféu, certificado e um notebook. A divulgação dos resultados e a entrega dos prêmios ocorrerão durante a Expointer 2023, que acontece de 26 de agosto a 3 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). (Assessoria de imprensa Sindilat)


 
 
 

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Porto Alegre, 24 de maio de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.909


Sindilat apoia evento Profissional do Futuro 2023 Unijuí
 
Com a expectativa de receber em torno de 600 alunos do ensino médio entre os dias 23, 24 e 25 de maio, o curso de Medicina Veterinária e Agronomia da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí) abrem as portas da sua escola fazenda, em Augusto Pestana (RS), para divulgar as profissões das ciências agrárias e a importância da formação profissional na produção de leite de qualidade. A professora que coordena a visita, Denize da Rosa Fraga, explica que os alunos participam de um circuito rural na propriedade, conhecem o trabalho do médico veterinário e do agrônomo e o mercado do leite no Rio Grande do Sul. “Nossa intenção é mostrar, através da prática, de dados e de relatos dos profissionais, como é a atuação nesta área. O quanto as instruções técnicas são importantes na manutenção das fazendas e no crescimento do mercado leiteiro”. O Sindicato das Indústrias de Laticínio do RS (Sindilat/RS) é apoiador do evento.
 
Os alunos também passam por atividades no viveiro florestal da Universidade, entram em contato com os equinos e conhecem um pouco mais sobre as forrageiras e produção de grãos. O secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, reforça a importância de apoiar projetos de introdução dos estudantes ao agronegócio. “A profissionalização e automatização da atuação no campo estão em alta. Por isso, incentivar os jovens a compreenderem logo no início o funcionamento das propriedades e a importância de mão de obra técnica são maneiras de construir nosso futuro mercado com ainda mais qualidade”. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)
 
 

Alta nas importações de lácteos assusta produtores gaúchos

O Rio Grande do Sul é o terceiro Estado que mais importou lácteos e derivados no país

O crescimento nas importações de lácteos no primeiro quadrimestre tem assustado os produtores do Rio Grande do Sul. Este ano, as compras brasileiras de leite, creme de leite e laticínios (exceto manteiga e queijo) da Argentina e Uruguai em relação ao mesmo período do ano passado saltaram em 286,4% em valor, chegando a US$ 263,2 milhões, e 230,6% em volume, atingindo 69,9 mil toneladas, conforme dados da plataforma Comex Stat, do governo federal. Em sentido contrário, as exportações do país caíram 37,2% em receita, chegando a US$ 25,4 milhões, e 30,7% em volume.

O Rio Grande do Sul é o terceiro Estado que mais importou, aplicando US$ 34,1 milhões, com variação de 230,7% sobre o período de janeiro a abril de 2022. Os dados deste ano ampliam as preocupações dos produtores. “Estamos com medo, porque há uma inundação de leite de fora do país e temos que ter alguma medida protetiva”, destacou o presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang. 

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini,  diz que o preço da matéria-prima pago aos produtores do Estado é acima do valor de mercado do Mercosul e que Argentina e Uruguai têm políticas públicas de apoio ao segmento. Segundo o dirigente, o governo argentino aprovou subsídios aos produtores no final do ano passado e o Uruguai concedeu linhas de crédito com prazo de até 13 anos para produtores e indústria. “Nossa preocupação é não termos uma política de Estado para fazer frente a isso, pois derrubar o custo de produção não se consegue de imediato”, declarou. 

Conforme Palharini, as vantagens de Uruguai e Argentina são de escala e não se limitam aos incentivos que permitem baixar os custos de produção. “Argentina e Uruguai produzem em média de 1 milhão de litros/ano, enquanto no RS a média mais alta chega a pouco mais de 100 mil”, disse. 

Outro fator destacado por Palharini no atual cenário é o mercado mundial desaquecido, principalmente pela China, que é o grande comprador. “A única alternativa realmente seria o governo equiparar o benefício que a Argentina está concedendo, em torno de R$ 340 milhões, e estender as linhas de crédito para fazer frente a isso, já que colocar um sistema de cotas é mais difícil pela questão do Mercosul.”

A importação crescente de lácteos foi debatido na semana passada pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). O coordenador da Câmara, Eugênio Zanetti, vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS) alertava para a competição desigual entre brasileiros e produtores uruguaios e argentinos. “O impacto na cadeia produtiva é muito ruim, vai sobrar leite no mercado interno e o preço certamente irá despencar”, avaliou Zanetti.

O segmento leiteiro enfrenta uma tendência de redução de produtores desde 2015, conforme relatório da Emater/RS-Ascar de 2021. Naquele período, mais de 44 mil agricultores abandonaram a atividade leiteira em razão da perda de competitividade, sem perspectivas de retorno, e houve redução do rebanho leiteiro no Estado. (Correio do Povo)

 

Uruguai – Incertezas na China dificultam a venda de lácteos

Mercados/UR – O vice-presidente da Conaprole, Alejandro Pérez Viazzi, fez parte da delegação oficial de empresários uruguaios que participaram da última feira SIAL Xangai, onde exploraram novas oportunidades comerciais.

Em entrevista ao programa Valor Agregado da rádio Carve, Pérez Viazzi disse que é complexo projetar o que pode ocorrer com a demanda e o posicionamento da China em relação aos produtos lácteos porque o consumo do gigante asiático está “muito estável”, depois das interrupções estabelecidas para conter os surtos de Covid-19. “Têm a expectativa de crescer entre 2% e 3% a demanda por leites fluidos; mas não produtos com maior valor agregado como iogurtes. De qualquer forma têm um potencial enorme para crescer. A economia chinesa está com dificuldade de crescimento em suas exportações. Seguramente, este ano e parte do ano que vem, será difícil a comercialização de produtos lácteos com esta região”, afirmou.

O vice-presidente sempre busca aproveitar instâncias como a SIAL para “ser criativo e buscar oportunidades” de negócios futuros. “Trouxemos algumas possibilidades para serem estudadas junto ao nosso departamento de exportações”, disse.

Lembrou, entretanto, que a partir de 1º de janeiro de 2024 a Nova Zelândia passa a ter tarifas alfandegárias 0% para a entrada de seus produtos na China. Aí o Uruguai passa a ter uma desvantagem de 10% com um concorrente direto. “É um diferencial muito alto e ainda mais com os preços de hoje da Fonterra. Aí será muito difícil fechar negócios”. A Conaprole confia que alguns de seus clientes históricos estejam dispostos a absorver parte da diferença que hoje está entre US$ 300-400 por tonelada.

“O Uruguai e a Conaprole procuram diversificar seus mercados. O Uruguai é um país amigo da China, há 35 anos, desde a abertura comercial e do início das relações diplomáticas e comerciais. Nós, da cooperativa, focamos muito em todos os temas relacionados à sustentabilidade e que, de alguma forma, é o que demandam os consumidores em todas as partes do mundo”, concluiu. (Fonte: Tardáguila Agromercados – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


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Webinar Mudanças estruturais e conjuntura atual da produção de leite no Brasil
Clique aqui e assista na íntegra a live que abordou: - Como está a produção leiteira no Brasil e no Mundo? - Os desafios para a produção leiteira no Brasil; - Como estão os preços de leite e derivados? - Como estão os preços de insumos e os custos de produção? (PRODAP - YOUTUBE)


 
 
 

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Porto Alegre, 23 de maio de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.908


Para Lactalis, pulverização é entrave a melhorias na produção

Com número elevado de laticínios, produtores podem optar por vender a diferentes empresas em vez de investir para aprimorar seus indicadores
A pulverização no setor de leite nacional é um entrave à implementação de melhorias que poderiam elevar a produtividade de pecuaristas e aliviar perdas em momentos de crise, na visão de Patrick Sauvageot, CEO da Lactalis na América Latina. Assim, para a gigante de lácteos, uma solução - e tendência - é a consolidação do setor.Ele cita o trabalho do pesquisador Glauco Carvalho, da Embrapa, que mostra que as cinco maiores empresas em atividade no país captam aproximadamente 32% do volume total de leite. A média mundial fica mais próxima de 50%.
 

“Algo perto de 45% na mão dos cinco maiores tende a ser mais saudável”, diz Sauvageot. Segundo ele, a pulverização do setor dificulta a implementação de processos de melhoria, já que os produtores podem optar por vender a diferentes laticínios em vez de investir para aprimorar seus indicadores.

A Lactalis é um agente ativo da consolidação que defende. Comprou a DPA, joint venture entre Fonterra e Nestlé, recentemente. Mas seus concorrentes Vigor Alimentos e Danno contestaram o negócio no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), alegando “risco concorrenciais ao mercado”.

"Setor poderia investir mais se tivesse mais previsibilidade” — Roberto Jank Jr.

Sauvageot afirma que não há risco de concentração, já que o mercado é bastante pulverizado, e que o Cade deve confirmar isso em breve, liberando a transação. (Valor Econômico)


Conseleite Paraná

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 23 de Maio de 2023 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Abril de 2023 e a projeção dos valores de referência para o mês de Maio de 2023, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.
Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Maio de 2023 é de R$ 4,5595/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br.

Brasil fica atrás de Uzbequistão e Kosovo em avaliação de leitura para alunos do ensino fundamental

Dados da avaliação global Pirls (sigla em inglês de Progress in International Reading Literacy Study) divulgados nesta terça-feira, 16, mostram o Brasil à frente somente de Irã, Jordânia, Egito e África do Sul em um ranking que avaliou em 57 países a capacidade de alunos do 4º ano do ensino fundamental de leitura e compreensão de textos. Também participaram do exame oito nações/cidades chamadas de “benchmarking” pelos organizadores.

As provas foram feitas em 2021 e mostram o efeito da pandemia na educação. O resultado foi considerado ruim por especialistas porque coloca o Brasil muito atrás dos países desenvolvidos. O exame é realizado por amostragem em larga escala em escolas públicas e privadas, abrangendo todo o território nacional.

Foi a primeira vez que o Brasil participou da avaliação. O Pirls é um exame focado especificamente em leitura e realizado a cada cinco anos, desde 2001. A prova é organizada pela IEA (International Association for the Evaluation of Educational Achievement), uma cooperativa internacional de instituições de pesquisa, acadêmicos e analistas.

Dados compilados pelo Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional) mostram que o Brasil está, na média, atrás de Azerbaijão, Uzbequistão, Omã e Kosovo. O País obteve média de 419 pontos, pouco acima da pontuação mais baixa da escala.

De acordo com a avaliação do Pirls, os estudantes na faixa dos 400 pontos, como os brasileiros, conseguem, ao ler textos literários predominantemente fáceis, localizar, recuperar e reproduzir informações, ações ou ideias explicitamente declaradas. Também são capazes de fazer inferências simples e diretas sobre as ações dos personagens.

Já com relação a textos informativos, podem localizar, recuperar e reproduzir informações explícitas, além de fazer inferências simples e diretas para fornecer uma razão para um resultado. 75% dos estudantes brasileiros estão atrás da média de Israel, por exemplo.

O Pirls é reconhecido como um exame de referência internacional para avaliar a leitura no 4º ano do ensino fundamental, considerado um importante ponto de transição no desenvolvimento acadêmico dos alunos como leitores. Entre os países que participaram do exame estão Albânia, Austrália, Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, Chipre, República Checa, Dinamarca, Finlândia, França, Geórgia, Hungria, Letônia, Lituânia, Marrocos, Nova Zelândia, Noruega, Sérvia, Eslovênia, Espanha, Suécia e Turquia.

Em nota divulgada nesta terça-feira, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) detalhou que mais de 4.900 alunos do 4º ano do ensino fundamental brasileiro foram avaliados em 187 escolas públicas e privadas.

“O Pirls afere as habilidades em leitura de alunos do 4º ano do ensino fundamental, momento em que, normalmente, o aluno já aprendeu a ler e está colocando a leitura em prática como um instrumento de aprendizado. Por isso, a avaliação busca coletar dados, justamente, sobre esse ponto da trajetória escolar”, informou o órgão brasileiro.

Os resultados do Pirls permitem que cada país avalie os conhecimentos e as habilidades de leitura de seus estudantes em relação aos demais países participantes, diz o Inep. “A troca de experiências, a partir dos resultados obtidos, pode contribuir para o permanente aprimoramento da qualidade da educação e para a equidade dos resultados de aprendizagem”, acrescenta.

A pontuação média alcançada pelos estudantes brasileiros (419) se localiza no Nível Baixo da escala pedagógica de proficiência do exame, detalha o Inep. A escala aponta o nível avançado para pontuação acima de 625, alto para valores acima de 550, intermediário para notas acima de 475 e baixo, a partir de 400, faixa em que o Brasil se encontra.

38% não dominam habilidades básicas de leitura, diz Inep

Em nota publicada sobre o desempenho do Brasil na avaliação, o Inep recordou que a realização do exame foi feita durante a crise sanitária provocada pelo coronavírus. “Em primeiro lugar, é importante lembrar que a aplicação do Pirls 2021 ocorreu durante o período de emergência global em função da pandemia de Covid-19″, afirmou.

Entretanto, o instituto reconheceu que a pontuação alcançada coloca o Brasil “no nível baixo da escala pedagógica de proficiência” do Pirls”, e cita que 38% dos estudantes brasileiros não dominam as habilidades básicas de leituras, e que somente 13% alcançaram nível alto ou avançado de proficiência em compreensão leitora. Ainda conforme o Inep, o domínio básico de leitura foi atingido apenas por 24% dos avaliados.

“Esse resultado evidencia que os alunos, ao lerem predominantemente textos literários e informacionais com nível de dificuldade fácil, são capazes de localizar e recuperar informações explícitas”, diz o Inep na mensagem. “Também é possível identificar que os estudantes brasileiros conseguem fazer inferências diretas sobre alguma ação do personagem (textos literários) ou sobre a razão para um determinado resultado (textos informativos)”.

“No entanto”, continua a nota, “aproximadamente 38% dos participantes do Pirls 2021 não dominam as habilidades mais básicas de leitura, como recuperar e reproduzir um pedaço de informação declarada no texto”, informa o Inep. “Cerca de 24% dos alunos dominavam apenas as habilidades básicas de leitura e somente 13% dos estudantes brasileiros podem ser considerados proficientes em compreensão leitora no 4º ano de escolarização, pois alcançaram nível alto ou avançado de proficiência”.

O instituto afirmou ainda na mensagem que, dentro de algumas semanas, lançará o Relatório Nacional do Pirls 2021.

Acesse o ranking completo clicando aqui. (Estadão)


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Chile– Captação de leite cai 5,3% no primeiro trimestre de 2023
Produção/Chile – Informações divulgadas pela Federação Nacional dos Produtores de Leite (Fedeleche) com base nos dados do Departamento de Estudos e Políticas Agrárias (Odepa), mostram que a captação nacional de leite até o mês de março de 2023 caiu 5,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior, caindo de 561,1 para 532,1 milhões de litros. Essa contração interanual representa 29,6 milhões de litros a menos, e no mês de março completaram dez meses consecutivos de captação negativa. Essa queda é decorrente, em grande parte, do fato das indústrias não estarem pagando o suficiente para cobrir os custos de produção, comentou uma fonte vinculada à Fedeleche. Os resultados segundo as regiões variaram, com a Região Metropolitana em alta, La Araucanía estável e as outras regiões em queda.No terceiro mês do ano, a captação nacional mostra queda de 5,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior, alcançando 168,4 milhões e uma perda interanual de 9,9 milhões de litros. (Fonte: DiarioLechero – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


 
 
 

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Porto Alegre, 22 de maio de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.907


Com importação crescente, nova crise bate à porta do setor de leite

Para Lactalis, líder do mercado nacional de lácteos, se consumo não aumentar na mesma proporção das compras no exterior, vai sobrar leiteUma nova crise está batendo à porta do produtor brasileiro de leite, na avaliação da gigante francesa Lactalis, líder do mercado nacional de lácteos. As importações de produtos do segmento estão crescendo devido à diferença de preços entre a matéria-prima local e a fornecida por Argentina e Uruguai, um movimento que deve pressionar as margens do setor a partir do mês que vem.O Brasil importou quase 70 mil toneladas de leite, creme de leite e laticínios (exceto manteiga ou queijo) no primeiro quadrimestre deste ano, de acordo com informações da plataforma ComexStat, do governo federal. O volume é mais que o triplo das importações do intervalo entre janeiro e abril do ano passado, que somaram 21 mil toneladas.Também cresceram as importações de manteigas e outras gorduras derivadas do leite, de 1,04 mil para 1,55 mil tonelada, e de queijo e coalhada, de 7,5 mil para 12,4 mil toneladas.
 

 

Roberto Jank Jr, que é vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), afirma que as importações mensais não chegavam aos níveis deste ano desde 2016. “O Uruguai nunca mandou tanto leite para cá como nos últimos dois meses”, diz.

As importações de lácteos vêm aumentando progressivamente desde 2015, observa Natália Grigol, analista do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Em 2023, esse avanço está sendo mais significativo devido à redução da oferta interna de leite nos dois últimos anos, causada pela estiagem no Brasil e pela forte alta global das cotações dos grãos.

“Isso mudou a estrutura do setor, que não parece ter assimilado muito bem ainda. A indústria está enfrentando uma competição acirrada por fornecedores”, afirma Natália Grigol. Segundo a Abraleite, há cerca de 600 mil produtores profissionais - o que exclui quem produz para subsistência - e 80 mil produzem 50% do volume total.

De acordo com a analista, o quadro atípico deste ano tem reflexos sobre o movimento dos preços: as cotações subiram em janeiro, período em que normalmente deveriam estar mais baixas, e há risco de os valores caírem nos próximos meses, quando geralmente subiriam, devido às importações. “Observamos uma reversão da tendência”, diz.

Desafios
Patrick Sauvageot, da Lactalis, afirma que aumentar a produtividade do rebanho e a qualidade do leite no Brasil, especialmente se comparado a outros grandes produtores globais, ainda é um desafio estrutural a ser vencido. Porém, é preciso dar condições para que o setor consiga chegar lá.

O executivo defende que o governo interceda para impedir uma nova quebradeira do setor causada por recuos bruscos nos preços. “Seria importante colocar um limite nas importações”, diz. Ele avalia que o risco de um desequilíbrio com a intervenção estatal seria menor do que o de deixar o mercado como está.

Mas Jank, que é um dos maiores produtores de leite do país, e Natália Grigol não acreditam que o governo vá conseguir restringir as importações. “Essa medida implica muitas coisas, porque o Brasil também exporta produtos para a Argentina e Uruguai”, lembra o vice-presidente da Abraleite. (Valor Econômico)


Festa e cobrança no fim da Expoleite e Fenasul

Em meio ao encerramento da 44ª Expoleite e 17ª Fenasul, representantes do segmento pediram que recursos captados na venda do produto sejam liberados para ações de fomentoO pedido para que os cerca de R$ 30 milhões depositados no Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite) possam ser acessado para ações de desenvolvimento do setor esteve presente nos discursos do desfile dos campeões da 44ª Expoleite e 17ª Fenasul, no parque Assis Brasil, em Esteio. Representantes de entidades ligadas à produção do alimento destacaram a importância de que esse recurso angariado —é cobrado um valor por litro de leite comercializado — seja de fato utilizado.

Marcos Tang, presidente da Associação de Criadores de Gado Holandês do Estado (Gadolando), pontuou que, apesar do montante acumulado, não é possível que seja repassado para fazer os cálculos do custo de produção do leite e o preço de referência, via Conseleite. 

— Não temos tido as reuniões de Conseleite para dar o preço  de referência, porque o elo produtor ficou com uma dívida para fazer esse cálculo — disse Tang.

Francisco Schardong, coordenador da Comissão de Exposições, Feiras e Remates da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), comparou o leite ao arroz, “os primos pobres da cesta básica”, ambos com taxas aplicadas à produção, mas que não retornam aos produtores.

— Precisamos rever. Ou serve para alguma coisa, ou se extingue — reforçou Carlos Joel da Silva, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag).

A Secretaria da Agricultura informou no domingo (21) que o processo de liberação dos recursos do Fundoleite “tem evoluído, mas há observâncias administrativas e jurídicas que precisam ser superadas”.   (Zero Hora)

Dia de Campo da Embrapa Pecuária Sul apresenta tecnologia para uma pecuária mais sustentável

O Dia de Campo “A Pecuária em Sistemas Sustentáveis de Produção”, realizado pela Embrapa Pecuária Sul na última semana, em Bagé, apresentou tecnologias e ferramentas que podem contribuir para alcance das metas do Plano ABC+RS. Para o Coordenador do Comitê Gestor Estadual do Plano ABC+RS, Jackson Brilhante, o Dia de Campo promoveu a capacitação de muitos produtores rurais que são os principais responsáveis em ampliar áreas do estado com adoção de tecnologias que visam o desenvolvimento de uma agropecuária com baixa emissão de carbono, ou seja, mais sustentável.

Jackson Brilhante também destacou a qualidade do conteúdo apresentado no evento em Bagé, os pesquisadores da Embrapa Pecuária Sul apresentaram ao menos três das oito tecnologias que compõe o Plano ABC+RS: Práticas de Recuperação de Pastagens Degradadas, Sistemas de Integração e Terminação Intensiva. “A presença de mais de 500 pessoas no evento demonstra grande interesse do produtor gaúcho no conhecimento técnico para aumentar a produtividade, a eficiência e a resiliência dos sistemas de produção agropecuário frente às mudanças climáticas”, ressaltou.

Para o Chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso, o evento foi uma importante oportunidade para produtores, técnicos e estudantes conhecerem algumas tecnologias que já podem ser aplicadas no campo, com retorno produtivo, econômico e ambiental. “E a pecuária tem um papel extremamente importante para a sustentabilidade, seja com a intensificação da produção ou em sistemas integrados com lavouras ou florestas”, relatou.

Em uma das estações do Dia de Campo, intitulada “Pasto 365: forragem o ano inteiro”, foram tratadas as estratégias para melhorar e qualificar a nutrição dos animais, bem como alguns aspectos relacionados a sistemas integrados entre pecuária e lavoura. Segundo o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Danilo Sant’Anna, tecnologias como o Pasto sobre Pasto visam aumentar a oferta de alimentos aos animais e ampliar o número de dias de pastejo em uma área, e também propiciam outros ganhos ambientais, como a aceleração dos processos de melhoria do solo. Na mesma estação, o pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Giovani Theisen apresentou resultados de mais de 10 de experimentos em integração lavoura e pecuária. Segundo ele, resultados mostram que com a utilização de animais na fase de pastagem ocorre uma melhora substancial dos solos, especialmente no incremento de matéria orgânica.

Outra estação apresentou as ações e pesquisas em melhoramento genético animal, que buscam identificar animais mais eficientes para diferentes sistemas de produção. Entre os trabalhos da Embrapa Pecuária Sul, o analista, Roberto Collares, apresentou as provas de avaliação de desempenho que são realizadas há mais de 20 anos no centro de pesquisa. De acordo com Collares, estas provas servem para identificar reprodutores com genética superior quando submetidos a um mesmo ambiente e tratamento, como a Prova de Avaliação a Campo (PAC) e a Prova de Eficiência Alimentar (PEA). Já a pesquisadora Cristina Genro ressaltou a nova prova que vem sendo realizada na Embrapa, Prova de Emissão de Gases (RS), que visa identificar entre reprodutores jovens aqueles que emitem menos metano por quilo produzido.

A recuperação de pastagens degradadas, em especial dos campos naturais do Sul, também foi enfocada, especialmente no controle do capim-annoni, uma planta invasora que se espalhou pelos campos e pastagens da região trazendo prejuízos econômicos e ambientais. Segundo o pesquisador Naylor Perez, para um efetivo combate é preciso aliar diferentes estratégias, como a aplicação seletiva de herbicidas, que pode ser feita pela máquina Campo Limpo, desenvolvida pela Embrapa e também com a enxada química, quando a infestação ainda é pequena. Além disso, o pesquisador salientou a necessidade de manter o campo natural ou pastagem plantada em boa quantidade e qualidade, por meio da fertilização e cuidados com manejo, impedindo assim a infestação desta planta invasora. “Sempre aconselhamos a prevenir para evitar que a infestação se alastre, seja com cuidados quando ainda há poucas plantas em uma área, ou impedindo sua chegada com ações como deixar novos animais em uma área de quarentena para não infestar a propriedade com sementes do annoni”, afirma Perez. (SEAPI)   


Jogo Rápido

Mapa institui maio como Mês da Saúde Animal
Buscando promover uma mobilização nacional para fortalecer a participação e o engajamento do setor pecuário, bem como a conscientização da sociedade brasileira quanto à importância das ações de prevenção e acompanhamento das doenças animais, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou nesta sexta-feira (19) a Portaria nº 583 instituindo o “Mês da Saúde Animal”. A campanha nacional será executada durante o mês de maio de cada ano, sob coordenação da Secretaria de Defesa Agropecuária. O mês da Saúde Animal visa preservar a saúde humana, animal e do meio ambiente, numa abordagem da Saúde Única. A campanha busca, ainda, divulgar a qualidade sanitária e a inocuidade dos produtos pecuários brasileiros, ampliando a confiança do consumidor, o consumo e o acesso a mercados. “Com o avanço na ampliação das zonas livres sem uso de vacinação para febre aftosa e o aumento na dispersão mundial de outras doenças de alta relevância para a produção animal, faz-se necessário fortalecer o engajamento, o conhecimento e a participação dos produtores e de toda a sociedade na preservação da saúde animal. Assim, a criação do “mês da Saúde Animal” certamente promoverá essa maior proximidade com produtores rurais, médicos veterinários e trabalhadores do setor pecuário para a participação na vigilância e prevenção das doenças”, detalha a diretora substituta de Saúde Animal, Anderlise Borsoi. A programação do mês da Saúde Animal incluirá a realização de campanhas de comunicação e publicidade em nível nacional, estadual e municipal, atividades de caráter informativo e educativo e ações de atualização dos cadastros dos estabelecimentos rurais e das explorações pecuárias junto aos serviços oficiais de saúde animal. Acesse a portaria na íntegra clicando aqui. (MAPA)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 19 de maio de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.906


Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados do Rio Grande do Sul busca proteção contra incentivos do Mercosul

A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados do Rio Grande do Sul irá enviar um ofício ao Governo Federal alertando sobre os prejuízos causados à indústria nacional em decorrência dos incentivos concedidos por outros países do Mercosul aos produtores. A discussão também será encaminhada ao Parlasul, solicitando que sejam adotadas políticas de proteção ao setor lácteo.

 

A decisão ocorreu durante a primeira reunião deste ano da câmara, realizada no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), concomitante a 17ª Fenasul e à 44ª Expoleite. “Temos observado que os volumes de importação aumentaram, devido ao baixo preço da matéria prima em países vizinhos. No acumulado entre janeiro e abril, o leite em pó integral subiu de 9 mil/kg importados em 2022 para 47 mil/kg neste ano. O queijo parmesão é outro produto que tem o valor lá fora menor do que o custo de beneficiamento pela indústria brasileira”, explica Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS).

A Argentina injetou recursos diretamente nos produtores, o Uruguai abriu linhas de crédito subsidiadas e a indústria brasileira permanece sem incentivos. De acordo com um estudo realizado pelo Sindicado e apresentado durante a reunião da Câmara na sexta-feira 19/05, o governo da Argentina, aporta 9,16 bilhões de pesos aos produtores e mais 167 milhões de pesos para as cooperativas investirem em equipamentos. No Uruguai, o governo criou um programa de financiamento abrindo linhas de créditos para atender os cerca de 2 mil produtores no valor total de 9 milhões de pesos, com prazo de 13 anos de amortização. “O produtor e a indústria no Brasil, não têm atualmente nenhuma fonte de recursos de custeio direto o que causa este desequilíbrio com relação aos países que vêm adotando ações efetivas para assegurar a produtividade e a competitividade, entendendo o quanto isso é importante para a suas economias”, destaca Palharini.

No encontro, os integrantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados do RS defenderam ainda a urgência da liberação pelo Governo do Rio Grande do Sul de recursos represados do Fundoleite para os projetos de competitividade apresentados pelas empresas e projetos de desenvolvimento e valorização do leite e derivados no Rio Grande do Sul e no Brasil. (Assessoria de imprensa do SINDILAT/RS)


Foto: Gisele Ortolan


Tradicional banho de leite celebra maior produtividade durante Fenasul Expoleite

Foi com o tradicional banho de leite que a raça holandesa celebrou os exemplares de maior produtividade da 17ª Fenasul e 44ª Expoleite. A celebração foi realizada no final da tarde desta quinta-feira (18/5) e reuniu autoridades e criadores no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
Foto: Anselmo Cunha

Com uma produção de 87 quilos de leite, o grande destaque do evento foi a vencedora da categoria Vaca Jovem da Granja Ferraboli, Festleite Ferraboli 423. A pesagem foi recorde da raça desde a implementação do novo regulamento da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando). O criador, Paulo Ferraboli, de Anta Gorda, também levou o prêmio na categoria Vaca Adulta, com Festleite P. Ferraboli 407 Supersire, com uma produção de 80,09 quilos de leite. “O segredo, em primeiro lugar é genética, uma boa alimentação e bem estar do animal, a família inteira envolvida 24h por dia”, afirmou Ferraboli. Ele também celebrou o recorde da Vaca Jovem. “Nenhuma vaca produziu tanto assim”, comemorou.

O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, destacou que a Fenasul Expoleite é o palco para aplaudir cada mulher e cada homem que dedicam 365 dias ao trabalho para produzir um dos produtos mais nutritivos. "Aqui está a exposição do que há de melhor na produção gaúcha. A excelência em genética, a sanidade, a qualidade e o cuidado podem ser vistos aqui nos pavilhões no Parque de Exposições Assis Brasil. Onde a vida no campo e na cidade se misturam", afirmou

O presidente da Gadolando, Marcos Tang, celebrou os produtores de leite participantes do evento. “As maiores autoridades aqui presentes são os criadores, os produtores e os seus respectivos animais, sejam das raças leiteiras, das outras raças e das que vão se apresentar no rodeio”, afirmou. Ele destacou o empenho de todos na realização da feira.

Na categoria Vaca Jovem e também na categoria Vaca Adulta, as segundas e terceiras colocadas foram da Granja Cichelero. Também participaram da cerimônia do banho de leite, as vencedoras da raça Jersey.

Para o secretário do Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, o Estado deve ser partícipe no desenvolvimento de ações que contribuam com a recuperação da cadeia leiteira. "Temos a missão de construir uma política pública para termos um olhar diferenciado para a cadeia produtiva leiteira do nosso Estado. Para isso, precisamos colocar em prática programas que garantam a segurança hídrica dos nossos produtores, que estimulem uma mudança no tratamento do solo e proporcionem a capacitação e qualificação dos nossos produtores", destaca.

Na ocasião foi oficializada a doação de cerca de 300 litros de leite, equivalente ao colhido no concurso leiteiro, para duas entidades assistenciais de Esteio. Foram beneficiadas a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e Liga Feminina de Combate ao Câncer.

O secretário do Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, também esteve presente. A Fenasul Expoleite acontece até domingo (21/5).

O secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados - SINDILAT/RS, participou do ato. (SEAPI adaptado pelo SINDILAT/RS)

Produção/AR 

No primeiro trimestre do ano, a produção nacional de leite sentiu os efeitos do clima. Segundo dados do Observatório da Cadeia Láctea Argentina (Ocla) entre janeiro e março o volume gerado nas fazendas leiteiras caiu 0,2% em relação a igual período do ano passado.

No entanto, ao nível mundial, o indicador está em crescimento, com aumento de 0,8% entre os países que representam em torno de 55% da produção mundial de leite.

Assim como na Argentina, o bloco dos 27 países da União Europeia (UE-27) que apresentou queda de produção nos primeiros oito meses de 2022, começou a crescer entre setembro e dezembro, e continua com tendência de leve crescimento no início de 2023.

Logo depois, o segundo em magnitude, os Estados Unidos da América (EUA), começou um ano de 2022 no campo negativo e depois foi revertendo o quadro que se transformou em crescimentos entre 0,5% e 1,7% de julho a dezembro, o que permitiu encerrar o ano com leve crescimento de 0,2%; agora em 2023 começou com aumento de 1%.

Na América Latina, tanto o Brasil, como a Argentina, o Chile e o Uruguai ficaram com números negativos no primeiro trimestre do ano, influenciados pela seca, aumento dos custos e menores preços internacionais.  

“Todos estes dados não indicam um incremento da oferta mundial do leite para 2023”, observa o Ocla, alertando para um indicador relevante.

“A recuperação do crescimento da produção de leite em 2023 é insuficiente para satisfazer a demanda, pois existe mudança de paradigma: a oferta já não é uma variável fixa”, conforme advertiu a Rede internacional de Comparação de Fazendas (IFCN). (Fonte: La Voz – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Jogo Rápido

Valor Bruto da Produção Agropecuária de 2023 é estimado em R$ 1,216 trilhão
OValor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2023, com base nas informações de safras de abril, é estimado em R$ 1,216 trilhão, 4,7% superior em relação ao valor de 2022, que foi de R$ 1,161 trilhão. As lavouras têm previsão de faturamento de R$ 868,96 bilhões, que é o maior VBP desde 1989. O crescimento real do VBP das lavouras é de 8% em relação a 2022.  A previsão para a pecuária é de faturamento de R$ 347,9 bilhões, com retração de 2,6% em relação ao ano passado. As informações são do MAPA, adaptadas pelo SINDILAT/RS


 
 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 18 de maio de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.905


Pecuária brasileira pode reduzir emissão de metano por litro de leite

A vaca do futuro deixa baixa pegada de carbono e se adapta a extremos de calor e umidade

O último Sumário de Touros do Programa de Melhoramento Genético do Girolando (PMGG) traz a PTA (sigla em inglês que significa capacidade de transmissão prevista para os descendentes) da característica ligada à tolerância ao estresse térmico. Essa foi a grande novidade de 2022 da avaliação genética da raça, coordenada pela Embrapa Gado de Leite em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando. De acordo com a Embrapa, a inclusão dessa PTA no sumário foi feita com base nos resultados obtidos por meio de um minucioso estudo, considerando 650 mil controles leiteiros, de mais de 69 mil vacas e, aproximadamente, 21 mil animais genotipados, ao longo de uma década em todo o país.Estudos recentes mostram também que, entre 2000 e 2020, bovinos da raça girolando emitiram 39% menos de metano por quilograma de leite. A produção desse alimento, no mesmo período, aumentou 60%. Esses dados, aliados ao conforto térmico apresentado por aqueles animais e ao seu histórico de melhoramento genético, apontam a raça como promissora para o enfrentamento das mudanças climáticas e a redução de gases de efeito estufa.Os melhoristas explicam que o ótimo desempenho da raça para tolerância ao calor, mantendo a produtividade elevada, resulta do cruzamento do Gir Leiteiro com a raça Holandesa. O primeiro, de origem indiana (Bos indicus), soma séculos de seleção natural para suportar o clima tropical. E, desde 1985, o Programa de Melhoramento Genético do Gir Leiteiro, também coordenado pela Embrapa, intensificou a seleção para características de produção, de reprodução e de adaptabilidade. 

Já a raça holandesa, de origem européia (Bos taurus), foi selecionada tendo como objetivo a alta produção de leite. A soma de ambas as características por meio do cruzamento deu origem ao girolando, reconhecida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) como raça sintética nacional, desde 1996.

O conforto térmico do girolando chama a atenção dos produtores das regiões tropicais, que têm de lidar com extremos de calor e de umidade em períodos do ano devido às mudanças climáticas. 

“Podemos observar a superioridade dos animais girolando para tolerância ao estresse térmico, uma vez que a diferença pode chegar a 10 °C quando comparamos os limites extremos de tolerância ao calor”, diz Renata Negri, doutora em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e bolsista da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando.

Segundo o pesquisador da Embrapa Gado de Leite Marcos Vinicius Gualberto Barbosa da Silva, o conforto térmico é significativo nos sistemas de produção a pasto em clima tropical, como é o caso do Brasil. 

“As vacas girolando, comparadas às Holandesas, tendem a ter melhores desempenhos produtivo e reprodutivo, apesar do aumento da temperatura e da umidade. Dessa forma, a raça contribui para que a oferta de matéria-prima para os laticínios seja mais estável, independentemente da estação do ano e das condições climáticas”, observa o pesquisador.

Quando as vacas estão em estresse térmico, podem deixar de produzir em média 1 mil kg de leite, considerando uma lactação de 305 dias. Em casos de estresse térmico severo, as perdas, ainda segundo Silva, superaram os 2 mil kg de leite por lactação. “Esses valores são muito expressivos, pois uma vaca pode deixar de produzir até 34% do seu potencial em uma única lactação, o que faz da PTA da tolerância ao estresse provocado pelo calor uma opção importante para o produtor.”

Pegada de carbono
É quase um consenso no meio científico de que as mudanças climáticas exigem a transição do atual modelo de produção para sistemas sustentáveis eficientes, com menor impacto ambiental. “O agronegócio é considerado por muitos como o vilão na emissão de gases de efeito estufa, o que é um problema para o Brasil que tem no setor agropecuário sua vocação econômica”, diz Silva. 

Dessa forma, para atender aos requisitos propostos na COP-26 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima – 2021), quanto à redução das emissões de gases de efeito estufa, será necessária uma resposta rápida do setor agropecuário. Para Negri, o intenso processo de melhoramento que a raça girolando tem passado nas últimas décadas será fundamental para essa resposta. 

“A pecuária pode contribuir significativamente para reduzir as emissões de carbono e promover sistemas sustentáveis em curto, médio e longo prazos, com o uso de animais mais resilientes, eficientes e adaptados às mudanças climáticas”, diz a zootecnista.

Estudos recentes realizados pela Embrapa Gado de Leite comprovam que, ao longo de 20 anos (2000 a 2020), houve aumento de 60% na produção de leite de bovinos da raça girolando e os animais apresentaram redução de 39% na emissão de metano por quilograma de leite produzido. 

“Utilizar animais selecionados geneticamente para uma melhor adaptação ao clima, com o predomínio do regime alimentar a pasto, contribui de forma efetiva para reduzir a pegada de carbono da atividade”, argumenta Luiz Gustavo Pereira, pesquisador daquele centro de pesquisa. 

“É essencial que o animal seja eficiente em produção sob qualquer adversidade e, consequentemente, reduza a intensidade de emissão de metano por quilograma de leite produzido, promovendo ganho ambiental”, completa Negri. No contexto das mudanças climáticas, pode se aplicar à raça girolando o conceito de “vaca do futuro”.

Melhoramento genético projetando a vaca do futuro

O teste de progênie da raça girolando foi iniciado em 1997, como resultado de uma parceria da Girolando com a Embrapa Gado de Leite. Em 2007, foi implantado o Programa de Melhoramento Genético do Girolando, o que permitiu a interação com os programas já existentes na Associação, como o Serviço de Registro Genealógico (SRG), o Teste de Progênie (TP) e o Serviço de Controle Leiteiro (SCL), e também a criação do Sistema de Avaliação Linear do Girolando (Salg).

O PMGG tem como objetivos principais a identificação de indivíduos geneticamente superiores, a multiplicação genética de forma orientada, a avaliação genética de características economicamente importantes e a promoção da sustentabilidade da atividade leiteira. Os resultados do Programa têm sido impressionantes. 

A raça girolando é a que mais cresce na produção de sêmen, no Brasil, chegando à marca de 920.848 doses produzidas em 2021, o que representa um aumento de mais de 9% em relação a 2020.

Além disso, outro dado é o crescente incremento na produção de leite das vacas girolando. Considerando uma produção de leite em até 305 dias, no início do século, a produção média alcançava 3.695 kg. Duas décadas depois, essa média aumentou para 6.032 kg, representando um aumento de 60% no período. 

Devido a esses e a outros fatores, a raça girolando vem ganhando cada vez mais reconhecimento nacional e internacional, tornando-se a preferida para produção de leite nas regiões tropicais. No Brasil o agronegócio do leite está presente em quase todos os municípios, gerando em torno de 5 milhões de empregos diretos e indiretos e um volume de negócios de, aproximadamente, US$ 18 bilhões. 

A raça girolando possui grande aceitação no setor. Cerca de 80% do leite produzido no país provêm de animais da raça, sendo capazes de manter bom nível de produção em diferentes sistemas de manejo e condições climáticas. (Canal Rural)


Assembleia instala Frente Parlamentar de Apoio à Indústria Gaúcha na próxima terça (23)
 
O deputado Prof. Claudio Branchieri (Podemos) está mobilizando lideranças em prol do destravamento econômico e da atração de investimentos para o estado. Proponente da Frente Parlamentar de Apoio à Indústria Gaúcha, que será instalada na Assembleia Legislativa na próxima semana, ele realizou pessoalmente o convite ao Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, em reunião na última quarta-feira (17).
 
 
Durante a visita, o deputado ressaltou a importância de unir esforços entre parlamento, governo e demais atores envolvidos para impulsionar medidas e políticas públicas que fortaleçam o desenvolvimento econômico do estado. A Frente Parlamentar tem como objetivo promover a valorização do setor industrial como motor do progresso econômico, além de estabelecer um diálogo construtivo entre os poderes para alinhar estratégias e ações que tornem o Rio Grande do Sul atrativo à instalação e retenção de investimentos, bem como geração de empregos e inovação no setor industrial.
 
Além do ato de instalação da Frente Parlamentar, o deputado Prof. Claudio Branchieri também levará o tema ao plenário da Assembleia Legislativa, no período de Grande Expediente, no mesmo dia. Os interessados em participar das atividades estão convidados a comparecer no próximo dia 23 de maio, às 13 horas, no Salão Júlio de Castilhos. 
 
Licenciamento Ambiental
 
No mesmo dia, o deputado Prof. Claudio Branchieri também inaugurou os trabalhos de uma subcomissão vinculada à Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e Turismo da Assembleia Legislativa, dedicada a analisar fiscalizações, prazos e concessões de licenças da Fepam a fim de fomentar uma nova política industrial para o estado. "Nosso objetivo é auxiliar o estado do Rio Grande do Sul na adoção das melhores práticas de licenciamento ambiental. Para isso, vamos promover audiências com os players interessados nesse assunto, que nós entendemos que é chave para destravar o desenvolvimento econômico", declarou. (ALRS)
 
 
 
 
 
Exportações/UR
 
O faturamento com exportações de produtos lácteos pelo Uruguai subiu 17% nos primeiros quatro meses de 2023, em relação ao mesmo período do ano passado.
 
O dado positivo é que o segmento ocupa o terceiro lugar no pódio das exportações em 2023, atrás de celulose e carnes, divulgou o Inale, enquanto as preocupações estão concentradas no conflito entre a Conaprole e a Associação dos trabalhadores e empregados da Conaprole (AOEC).
 
Um boletim elaborado pelos técnicos do Instituto Nacional do Leite (Inale), revelou que considerando o conjunto de quatro categorias entre janeiro e abril foram exportados US$ 301,1 milhões, com base nos dados da Alfândega.
 
Considerando o faturamento acumulado nos quatro meses iniciais de 2023, em relação aos primeiros quatro meses de 2022, o leite em pó integral teve aumento de 31% (total de US$ 195,4 milhões, e o leite em pó desnatado queda de 53% (US$ 14,4 milhões); em queijo o aumento foi de 24% (US$ 41,6 milhões); e a manteiga caiu 16% (totalizando 21,7 milhões).
 
Em relação ao volume, de janeiro a abril foram exportadas 68.480 toneladas e houve crescimento em comparação com o mesmo período de 2022. Os embarques de leite em pó integral subiram 33% (52.318 toneladas), baixa de 55% no leite em pó desnatado (3.956 toneladas), alta de 5% nos queijos (8.168 toneladas) e queda de 22% em manteiga (4.038 toneladas).
 
O leite em pó integral continua sendo, de longe, o produto mais exportado em volume (76,4% do total embarcado) e faturamento (64,9% das divisas geradas).
 
Em relação aos preços médios obtidos, com base na comparação do acumulado em 2023 até abril, e igual período do exercício anterior, caiu 2% do leite em pó integral, aumentou 4% o preço do leite em pó desnatado, cresceu 18% no preço dos queijos e subiu 7% o valor da manteiga.
 
Por último considerando os dados de abril deste ano, os preços médios foram:
 
● US$ 3.782 por tonelada de leite em pó integral
● US$ 3.414 por tonelada de leite em pó desnatado
● US$ 5.117 a tonelada de queijo
● US$ 5.451 a tonelada de manteiga
 
Brasil é responsável por três quartos
 
O boletim do Inale revelou, além disso, que considerando os últimos 12 meses (ano móvel) 39% dos lácteos exportados tiveram como destino o Brasil, 17% foram para a Argélia, 7% para a China, 5% para a Rússia, 3% para o México e os outros 29% para outros mercados.
 
O Brasil foi o principal destino do leite em pó integral (42% do total embarcado), recebeu 60% do leite em pó desnatado e 20% dos queijos, enquanto para a Rússia foi 25% da manteiga. (Fonte: El Observador – Tradução livre: www.terraviva.com.br)
 

Jogo Rápido

Valor Bruto da Produção Agropecuária de 2023 é estimado em R$ 1,216 trilhão
OValor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2023, com base nas informações de safras de abril, é estimado em R$ 1,216 trilhão, 4,7% superior em relação ao valor de 2022, que foi de R$ 1,161 trilhão. As lavouras têm previsão de faturamento de R$ 868,96 bilhões, que é o maior VBP desde 1989. O crescimento real do VBP das lavouras é de 8% em relação a 2022.  A previsão para a pecuária é de faturamento de R$ 347,9 bilhões, com retração de 2,6% em relação ao ano passado. As informações são do MAPA, adaptadas pelo SINDILAT/RS