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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 24 de julho de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.950


Sindilat promove seminário sobre adequação às regras de rotulagem de alimentos
 

Para auxiliar as empresas do setor lácteo gaúcho na correta adequação às novas exigências das regras para a rotulagem de alimentos, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) iniciou uma série de três encontros voltados a sanar dúvidas com relação às exigências contidas na Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) número 429/2020 e na Instrução Normativa número 75/2020, da Anvisa.

Realizado em formato híbrido, o primeiro encontro aconteceu nesta segunda-feira, dia 24/07, e contou com a palestra de Giuliana de Moura Pereira, Engenheira de Alimentos, Engenheira de Segurança do Trabalho e Mestre em Engenharia de Produção. “As medidas implicam na padronização da tabela de informações nutricionais e na inclusão da rotulagem frontal de alto teor, apresentada em forma de lupa”, explica.

Na prática, as embalagens precisarão trazer o indicativo de altas concentrações em relação ao açúcar adicionado, a gordura saturada e ao sódio. Na tabela de informação nutricional, além da inclusão de novos elementos, agora é necessário informar os valores para a porção de 100 gramas. “A intenção dessas atualizações é auxiliar o consumidor a comparar e escolher os alimentos de acordo com as suas necessidades", destaca Giuliana. Ela salienta ainda que, para a tabela nutricional, serão permitidas apenas letras na cor preta e fundo branco, de forma a evitar contrastes que possam atrapalhar a legibilidade das informações, garantindo assim a padronização das informações.

As próximas etapas do seminário acontecem nas cidades de Frederico Westphalen e Passo Fundo. Nestes encontros as inscrições estarão abertas para todos os interessados e o formato será apenas presencial. “A intenção do Sindilat é promover a disseminação de informações sobre as regulamentações a fim de garantir que as empresas estejam adequadamente preparadas para atender às exigências legais, oferecendo aos consumidores as informações precisas sobre os alimentos comercializados”, explica Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Demanda fraca, carga tributária e juros altos: os principais problemas da indústria no 2º trimestre

Os empresários industriais consideraram que a demanda interna insuficiente, a elevada carga tributária e as taxas de juros elevados foram os principais problemas enfrentados no 2º trimestre deste ano. De acordo com a Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a demanda interna insuficiente e as taxas de juros elevados aumentaram mais assinalações do que no 1º trimestre. Foram ouvidos 1.599 empresários entre 1º e 11 de julho.

De acordo com a economista Paula Verlangeiro, esses problemas explicam o fato de a indústria ter tido um desempenho pior em junho de 2023, na comparação com o mês anterior. Em junho, o emprego industrial caiu pelo nono mês consecutivo e a produção recuou 5,3 pontos. Ao sair de 51,6 pontos em maio para 46,3 pontos em junho, a produção cruzou a linha, que separa a queda da alta na produção. O índice varia de 0 a 100 pontos, com uma linha de corte em 50 pontos. Valores abaixo deste ponto representam queda.

A queda do emprego foi mais branda e menos disseminada para o mês do que nos anos anteriores. No caso da produção, foi diferente. O recuo foi mais intenso do que o esperado para o mês de junho. A queda desses indicadores vem em linha com a perda do ritmo de crescimento devido à política monetária”, explica Paula Verlangeiro.

Além disso, o percentual de empresários que reclamam da falta ou do alto custo da mão-de-obra qualificada e da competição desleal aumentou. No primeiro caso passou de 13,9% para 15,6% e no segundo de 14,8% para 15,5% entre o 1º e o 2º trimestre deste ano.

Preço das matérias-primas em queda
O indicador de evolução do preço de matérias-primas sofreu uma queda expressiva de 6,4 pontos, passando para 49,5 pontos. Essa é a primeira vez que esse indicador ficou abaixo da linha divisória dos 50 pontos na série histórica, o que indica preços de matérias-primas em queda.

Esse resultado ocorre após sucessivos recuos do indicador, que vinham ocorrendo gradualmente desde o primeiro trimestre de 2022. O índice mostra, portanto, que a questão das matérias-primas deixou de ser crítica.

Utilização da capacidade instalada ficou estável em junho
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) ficou estável na passagem de maio para junho, mantendo-se em 69%. Avaliando a UCI nos últimos anos para o mês de junho, em 2021, o percentual foi de 71% e, em 2022, foi de 70%.  É o menor percentual para o mês nos últimos três anos.

Estoques encontram-se acima do planejado em junho
O índice de evolução do nível de estoques manteve-se em 51,3 pontos na passagem de maio para junho. O resultado acima da linha divisória de 50 pontos indica crescimento dos estoques frente ao mês anterior. Desde fevereiro, o índice encontra-se acima dos 50 pontos, mostrando acúmulo de estoques.

O índice do nível de estoque efetivo em relação ao planejado aumentou 1,3 ponto, registrando 52,6 pontos em junho. Com a alta, o índice se afastou da linha divisória de 50 pontos, o significa que o excesso de estoques se ampliou na passagem de maio para junho

Expectativas encontram-se elevadas em julho
Em julho de 2023, todos os índices de expectativas subiram e ficaram acima dos 50 pontos, o que sinaliza maior otimismo dos empresários para os próximos seis meses. O índice de expectativa de demanda registrou 55,6 pontos, o que representa aumento de 1 ponto frente a junho. O índice de expectativa de quantidade exportada apresentou aumento de 1,4 ponto, registrando 52,2 pontos.

O índice de expectativa de compras de matérias-primas foi de 53,5 pontos, resultado 0,8 ponto maior do que o do mês anterior. Já o índice de expectativa de número de empregados foi de 51,1 pontos, 0,4 ponto acima do mapeado em junho.

Estabilidade da intenção de investimento do empresário industrial
O índice de intenção de investimento apresentou estabilidade na passagem de junho para julho, com aumento de 0,1 ponto, para 54,1 pontos. O índice segue relativamente estável desde o fim de 2022, acima da média histórica de 51,5 pontos. (Fonte: Agência CNI)

Últimos dias: Associados Sindilat têm descontos para participar do 15º Milkpoint e do Interleite Brasil 2023

Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) têm garantido desconto de 10% na inscrição para participar do 15º Fórum MilkPoint Mercado e de 15% no Interleite Brasil 2023. Os dois eventos serão realizados de forma virtual e presencial na cidade de Goiânia (GO). O Fórum Milkpoint Mercado tem como tema “O mercado de lácteos no Brasil: o desafio está posto; como se preparar?”. Neste ano, o evento acontecerá no dia 1 de agosto, e será dividido em três blocos que vão abordar diversos temas relacionados à indústria láctea. 

O primeiro contempla os cenários de mercado; o segundo, mercados potenciais e o novo consumidor de lácteo; e, por fim, o futuro da indústria láctea no Brasil. A programação completa pode ser conferida abaixo e no site: www.forummilkpointmercado.com.br. Em dois dias de evento, 2 e 3 de agosto, o Interleite Brasil 2023 vai se concentrar em debater o tema: estratégia de negócios chegando à produção de leite. 

A programação se desdobra em quatro painéis: Melhorando o ambiente de negócios na atividade leiteira; as estratégias de negócio na produção primária; agricultura regenerativa, bioinsumos e geração de energia: o que já está acontecendo e como a cadeia do leite pode se beneficiar e propriedades familiares podem ser rentáveis e sustentáveis?. A íntegra da programação está abaixo e no site https://www.interleite.com.br.  (As informações são do Milkpoint e da assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


Jogo Rápido

Importação de leite do Mercosul prejudica produção nacional
O Sindilat (Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul) defende desde o início do ano, a necessidade de implementação de políticas públicas que protejam a indústria leiteira frente aos incentivos que vêm sendo concedidos ao setor, principalmente no Mercosul. Recentemente, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, anunciou que o governo federal deverá tomar medidas para proteger a produção nacional. Acompanhe a reportagem de Graciela Caino. CLIQUE AQUI para acessar o vídeo. (Canal do Boi)


 
 
 

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Porto Alegre, 21 de julho de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.949


Burocracia afeta parâmetro do leite

O caminho para que a cadeia produtiva do leite volte a ter um serviço de cálculo do preço mensal de referência tem sido percorrido há nove meses na burocracia do governo do Rio Grande do Sul. Nesse período, o processo licitatório teve idas e vindas na estrutura estatal e, conforme informou o governo nesta quinta-feira, a questão deverá ser resolvida em agosto. Além de trabalhar sem ter parâmetro de valor para o leite desde janeiro, produtores e indústrias vivem um cenário agravado pela perda de competitividade, causada pela importação massiva de lácteos do Mercosul, e de prejuízos decorrentes de três estiagens seguidas. “A nossa indignação é com a demora”, afirma o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS), Eugênio Zanetti, referindo-se ao travamento de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite). “São três anos já que o setor está sem poder acessar esses recursos, pela morosidade e burocracia”, destaca. Zanetti lembra que o uso de recursos do Fundoleite para pagar o serviço de referência de preço mensal foi um projeto apresentado e aprovado. “Esperamos que isso seja desenrolado nos próximos dias, porque os desafios da cadeia leiteira são gigantes. Temos um setor pedindo socorro e não podemos ficar parados por causa da burocracia”, destacou. 

A última divulgação do preço de referência pelo Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do Rio Grande do Sul (Conseleite/RS) ocorreu em janeiro. O uso de recursos do Fundoleite para financiar os serviços técnicos de cálculo do preço de referência aos produtores (que até o ano passado era feito pela Universidade de Passo Fundo-UPF) motivou abertura de processo, em 26 de outubro de 2022, pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). Conforme a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, depois de aberto na Seapi, o processo para a licitação teve movimentação somente em 10 de maio de 2023, quando foi enviado à Subsecretaria da Administração Central de Licitações (Celic). 

O processo retornou, em 18 de maio, para ajustes na Seapi, que o reenviou à Celic em 30 de maio. No dia 23 de junho, o processo foi devolvido novamente para mais ajustes da Seapi, que o reencaminhou à Celic em 17 de julho. O assessor da presidência da Farsul, Rodrigo Rizzo, lembra que era uma reivindicação da Farsul ter o Fundoleite custeando as despesas para o cálculo do valor de referência. À época, a UPF realizava o trabalho e a previsão era de que o processo licitatório poderia ser feito em cerca de três meses. “Sabemos que tem empenho muito forte do secretário da Agricultura para que isso aconteça, mas estamos no aguardo”, diz Rizzo. “Para a Farsul é muito importante ter o valor de referência porque, assim como para vender soja tem a bolsa de Chicago e no boi tem um referencial, é prejudicial não termos um com relação à cadeia do leite”, acrescenta. 

A Celic e a Seapi se manifestaram ontem sobre a tramitação. Segundo assessoria dos órgãos, a publicação do edital da licitação para contratação de empresa para calcular o preço mensal de referência do leite está prevista para a primeira quinzena de agosto. Ainda conforme a assessoria, a estimativa para realização do certame, na modalidade pregão eletrônico, é a segunda quinzena de agosto. Sobre a morosidade do processo, a informação é que, “para atendimento de questões técnicas apontadas pela Celic e pela Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (Cage), o processo passou por ajustes, trâmite habitual de diálogo entre o órgão demandante e o órgão que realiza as licitações”. (Correio do Povo)


Uruguai: exportação de leite em pó integral cresce no primeiro semestre

As exportações de leite em pó integral (LPE) do Uruguai somaram US$ 294,2 milhões no período janeiro-junho e cresceram 25% em dólares correntes na comparação interanual. Assim, o principal produto de exportação da indústria láctea uruguaia representou 2/3 (66%) do total exportado no semestre em toda a gama de produtos, que totalizou US$ 445 milhões (+7%). De acordo com o relatório mensal elaborado pelo Inale, com base em dados da alfândega, a receita cambial no semestre aumentou 14%, para US$ 59,8 milhões, devido à colocação de queijos.

Por outro lado, as exportações de leite em pó desnatado (LPD) caíram 57%, para US$ 22,1 milhões, enquanto as de manteiga caíram 41%, para US$ 27 milhões. Até agora em 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior, as colocações de LPE em volume físico aumentaram 31% (77.837 toneladas), enquanto as de LPD, manteiga e queijo caíram (-57%, -42% e -3%, respectivamente). Se compararmos o preço recebido em junho de 2023 com o de dezembro de 2022, houve melhora no preço do LPE (5%, para US$ 3.904/ton), queijos (5%, para US$ 5.578/ton) e LPD (3%, US$/tonelada 3.894). No caso da manteiga, foi registrada queda (-4%, para US$ 5.117/ton).

Na média dos últimos 12 meses, o Brasil foi responsável por 52% das compras de leite em pó integral, 73% no caso do desnatado e 21% nos queijos. Na pauta total exportada, o sócio Mercosul foi responsável por 44% do total das compras, bem acima dos 15% da Argélia e 6% da China. (As informações são do Tardáguila Agromercados, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)

Produção de leite deverá crescer nos próximos 10 anos

A produção de leite deverá crescer nos próximos 10 anos a uma taxa entre 1,7 e 2,7%. Essas taxas correspondem a passar de uma produção de 34,1 bilhões de litros em 2023 para 40,5 bilhões no final do período das projeções. O crescimento de oferta será principalmente baseado em melhorias na gestão das fazendas e na produtividade dos animais e menos no número de vacas em lactação.

Os números são do estudo Projeções do Agronegócio, Brasil 2022/23 a 2032/33, feito pela Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).



Segundo técnicos da Embrapa os números de longo prazo estão coerentes.

O leite está passando por grandes mudanças e um processo acelerado de tecnificação e consolidação. As fazendas maiores seguem crescendo, enquanto as médias e pequenas estão com maior dificuldade de expansão e muitos têm deixado a atividade. O forte aumento de custos após o início da pandemia da Covid-19 acabou agravando a situação e vem exigindo melhores práticas de gestão, investimentos em automação e muita eficiência produtiva. Neste sentido, acredita-se que o crescimento médio fique abaixo dos 2% ao ano.

Movimento de longo prazo: concentração setorial e ganhos de eficiência serão os principais drivers. Isso não implica que todos os produtores menores irão sair. Os excluídos serão aqueles que não se adaptarem a nova realidade de adoção tecnológica, melhorias na gestão e maior eficiência técnica e econômica. Irão permanecer os produtores eficientes. Mas como existe uma diferenciação de preço por volume, haverá sim, uma pressão por aumento de escala. (As informações são do relatório Projeções do Agronegócio, Brasil 2022/23 a 2032/33, que você consegue acessar através do link https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/producao-de-graos-brasileira-devera-chegar-a-390-milhoes-de-toneladas-nos-proximos-dez-anos/ProjeesdoAgronegcio20232033.pdf /Fonte: Milkpoint)


Jogo Rápido

A próxima semana terá pouca chuva e temperaturas amenas no RS
Na quinta-feira (20), o ingresso de ar quente e úmido favorecerá a formação de mais nebulosidade e provocará a elevação das temperaturas, com possibilidade de chuvas isoladas em todo Estado. Entre a sexta-feira (21) e domingo (23), a presença de uma massa de ar seco manterá o tempo firme e grande amplitude térmica, com máximas acima de 25°C na maioria das regiões e próximas de 30°C na Fronteira Oeste, Missões e Alto Uruguai. Na segunda (24), a propagação de uma frente fria vai provocar chuva em todo Estado, com possibilidade de temporais isolados. Na terça (25) e quarta-feira (26), o tempo frio e úmido vai predominar, com possibilidade de pancadas isoladas de chuva e temperaturas baixas, com máximas em torno de 15°C na maioria das regiões. Os totais esperados deverão oscilar entre 20 e 50 mm na maioria das regiões. Na Zona Sul e Serra do Sudeste os volumes previstos deverão variar entre 60 e 80 mm. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)


 
 
 

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Porto Alegre, 20 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.948


Informativo Conjuntural - nº 1772 – 20 jul. 2023

BOVINOCULTURA DE LEITE

As fortes chuvas causaram acúmulo de barro, dificultando o manejo dos animais e 
aumentando os problemas de qualidade do leite entregue. Muitos produtores adotaram como estratégia o uso de reservas de silagem e de feno.

Na região administrativa de Emater/RS-Ascar de Bagé, as fortes chuvas contribuíram para o restabelecimento dos níveis dos açudes, embora o acúmulo de barro tenha se tornado  um problema para os animais acessarem as pastagens. Em razão dessa situação, muitos  produtores estão utilizando as reservas de silagem e feno na alimentação das matrizes.

Em  Bagé e Candiota, foi relatada ocorrência de bovinos doentes e, até mesmo, mortes; há  suspeita de intoxicação por nitratos. A falta de energia elétrica, após o temporal, dificultou a  ordenha e o resfriamento do leite.

Na de Caxias do Sul, o plantio de cereais de inverno para silagem aumentou  significativamente. Apesar dos problemas provocados pela formação de barro após as chuvas,  as propriedades mantiveram esforços para garantir a qualidade do leite dentro dos padrões legais. 

Na de Erechim, muitos produtores estão fornecendo alimentos conservados em maior volume como forma de compensar a diminuição da produção de pastagens. 

Na de Frederico Westphalen, a retração nos preços dos alimentos concentrados, medicamentos e produtos de limpeza tem contribuído para a redução do custo de produção. 

Na de Pelotas, a região foi bastante afetada pela passagem do ciclone extratropical, que deixou muitas propriedades sem energia elétrica por diversos dias, impedindo a ordenha e a manutenção do leite refrigerado. Problemas semelhantes ocorreram na região de Porto Alegre, onde houve registros de falta de luz e grandes acumulados de chuvas depois da passagem do ciclone. 

Na de Santa Rosa, muitos produtores estão construindo galpões para o confinamento das vacas em produção e suplementando a alimentação com ração e volumoso. Em Salvador das Missões, os produtores estão gradativamente migrando para sistemas intensivos devido ao aumento de produtividade e, principalmente, à redução da penosidade ao trabalhador, haja vista a menor disponibilidade de mão-de-obra.

Na de Soledade, o excesso de chuvas ocasionou atraso no crescimento das pastagens, dificultando o manejo e o pastoreio em razão do encharcamento do solo. As espécies forrageiras destinadas a alimentos conservados também foram danificadas. (Emater)


RS: GT do Leite discute preço, produção e logística da importação de leite

A produção de leite passa por um período difícil, pois há fatores que têm impactado o setor. Segundo o deputado estadual Zé Nunes (PT), que coordena o GT do Leite na Assembleia, entre os principais, estão as variações dos custos de produção, a importação de leite, a dependência de milho e outros insumos de outros estados, as estiagens, a crise das cooperativas e a questão fiscal. Esse conjunto de variáveis impactam e levam à perda de competitividade do setor, fragilizando-o, e causando preocupação às famílias dos produtores, às cooperativas e às agroindústrias.  

Nesta quarta-feira (19), Zé Nunes participou de reunião virtual com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, para tratar do preço, produção e logística da importação de leite. “Tratamos da produtividade e do fortalecimento da cadeia produtiva com uma política de compra no PAA e PNAE, da criação de um comitê interministerial para tratar o tema, e de uma política diferenciada para agricultura familiar, incluindo renegociação de dívidas”, contou.

Nos últimos anos o número de produtores tem reduzido, e a produção tem ficado concentrada. Mais de 45 mil famílias já deixaram a produção leiteira. O parlamentar defende que o setor seja visto como prioridade, com proteção e estímulo à produção familiar e atuando para o fortalecimento das instituições criadas para a gestão da cadeia.

Ele adiantou que vai realizar audiência pública pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo da Assembleia, para debater os impactos da importação de leite à produção gaúcha, já na primeira semana de agosto. (Assembleia Legislativa do RS)

 

Secretários de Agricultura do Cosud se reúnem com presidente da República em exercício

A influenza aviária, a importação do leite e o calendário de semeadura da soja pautaram a reunião dos sete secretários de Agricultura que compõem o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) com o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, nesta quarta-feira (19/7), em Brasília.

O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, esteve presente ao lado dos secretários dos Estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.

Feltes destacou a importância do país na produção de alimentos, sendo o Estado um dos principais produtores. "Precisamos de ações e recursos permanentes de combate a influenza aviária. Os Estados fronteiriços, como é o caso do Rio Grande do Sul, são os que mais sofrem, pois precisamos de altos investimentos para a defesa agropecuária", afirmou.

Os secretários de Agricultura também destacaram o alto volume de importação de leite no Brasil, que tem aumentado nos últimos tempos, e cobraram que o governo Federal encontre mecanismos para minimizar os efeitos que isso gera nos produtores rurais brasileiros.

O calendário de semeadura da soja também foi pauta da reunião. O Rio Grande do Sul solicita uma reavaliação do período já estabelecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), pois o setor produtivo alega a redução da possibilidade de semeadura e inviabilidade da safrinha da soja. "Gostaríamos que o governo Federal avaliasse a possibilidade do calendário de semeadura ser de 1° de outubro a 18 de fevereiro", ressalta o secretário Feltes.

Participaram da audiência a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres, e os secretários de São Paulo, Antonio Junqueira, do Espírito Santo, Enio Bergoli da Costa, do Rio de Janeiro, Flávio Campos Ferreira, de Santa Catarina, Valdir Colatto, do Paraná, Norberto Anacleto Ortigara, e de Minas Gerais, Thales Almeida Pereira Fernandes. (SEAPI)

 

Jogo Rápido

LEITE: Cálculo de preço aguarda licitação 
O processo para contratação de empresa que faça o cálculo do preço mensal de referência do leite no Rio Grande do Sul teve novo passo nesta semana. Dia 17, segunda-feira, a Secretaria de Agricultura mandou outra vez o pedido à Celic. O preço de referência, que baliza o pagamento ao produtor, não é divulgado pelo Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado (Conseleite) desde janeiro deste ano. (Correio do Povo)


 
 
 

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Porto Alegre, 19 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.947


Ensino Técnico gera maior renda e empregabilidade

Pesquisa do Itaú Educação e Trabalho revela benefícios da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para o desenvolvimento do Brasil

Profissionais com Ensino Técnico ganham, em média, 32% mais, em relação aos que possuem apenas Ensino Médio; e têm menor taxa de desemprego. O dado é da pesquisa “Potenciais efeitos macroeconômicos com expansão da oferta pública de Ensino Médio Técnico no Brasil”, do Itaú Educação e Trabalho. O estudo – de Marcelo Santos, Sergio Firpo, Vitor Fancio e Clarice Martins – revela que a Educação Profissional e Tecnológica (EPT) gera maior empregabilidade e rentabilidade a trabalhadores, contribuindo com o desenvolvimento socioeconômico do país.

O levantamento indica que, se triplicado o acesso ao Ensino Médio Técnico no país, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro poderia aumentar até 2,32%. Esse crescimento seria decorrente da maior empregabilidade e rentabilidade dos trabalhadores. E sobre a taxa de desemprego, profissionais com Ensino Técnico ficam na média de 7,2%; e entre os que têm somente Ensino Médio, os desempregados são 10,2%.

A pesquisa mostra, ainda, que a expansão qualificada do Técnico pode reduzir, em 5,4%, a proporção de trabalhadores com Ensino Fundamental ou Ensino Médio tradicional que, geralmente, estão em postos de trabalho operacionais. E que a proporção de trabalhadores com Ensino Técnico ou Superior aumentaria 10,4%.

Mesmo com impactos positivos, a pesquisa expõe um cenário de pouco investimento em EPT. Nos países da OCDE, essa oferta alcança, em média, 32% dos concluintes do Ensino Médio. No Brasil, a EPT só atende 8% dos concluintes da Educação Básica. Por isso, a superintendente do Itaú Educação e Trabalho, Ana Inoue, considera que “é urgente colocar a EPT no centro da estratégia de desenvolvimento socioeconômico brasileiro”.

Algumas das ações propostas pelo estudo
Implementar políticas públicas intersetoriais de fomento ao Ensino Técnico no país.
Garantir a formação profissional das juventudes, alinhada às tendências do futuro do mundo do trabalho.

Utilizar informações sobre profissões e habilidades em alta; e alinhar currículos/práticas pedagógicas para promover o desenvolvimento de competências e habilidades. (Correio do Povo)


Uruguai: Conaprole aumenta em 7% a captação de leite em julho
 
A captação de leite no Uruguai responde e atravessa o inverno superando os volumes de julho do ano passado. Os envios de leite para a Conaprole foram em média de 4,4 milhões de litros por dia nos primeiros 10 dias de julho. Isso representa um aumento de 7% em relação ao ano anterior.
 
No acumulado anual chega a 1,494 milhão contra 1,524 no mesmo período de 2022, uma queda de 2%. Isso coincide com a queda percentual registrada nos últimos 12 meses móveis em relação ao mesmo período anterior.
 
Os últimos dados de captação publicados pelo INALE, que correspondem a maio, marcaram o corte de sete meses consecutivos da queda na produção. Na verdade, a produção subiu 3%, um recorde para esses meses. Os envios de leite às plantas totalizaram 169,6 milhões de litros, ante 164,6 milhões no mesmo mês do ano passado, segundo dados provisórios do INALE.
 
“A produção foi mantida, mas graças ao produtor, ele apostou, investiu, se endividou e hoje está refletindo na produção”, disse Eduardo Viera, diretor da Prolesa, à rádio Rural Tiempo de Cambio.
 
As informações são do Blasina y Asociados, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.

Leite Futuro [EP03]: os desafios da comunicação com o consumidor
 
O terceiro episódio do Leite Futuro, entrou no ar hoje 18/07. A nova edição traz os desafios da comunicação e da imagem do agro e do leite para o consumidor final e possíveis soluções. Além da participação de Marcelo P. Carvalho, Paulo do Carmo Martins e Ricardo Cotta Ferreira, o episódio contou com a presença da Fernanda Bacelar, produtora de leite com um longo histórico profissional no marketing e que traz para a discussão o ponto de vista dos dois mundos.
 
Clique aqui e assista o episódio no Youtube, ouça no Spotify ou confira no vídeo no link abaixo:
 
 
O programa leite futuro tem objetivo de pensar o leite de uma forma diferente, abrindo espaço para o contraditório e aprofundando as análises.
 
Confira alguns destaques deste episódio do Leite Futuro:
 
● O que pode ser feito para melhorar a imagem do agro brasileiro?
 
● Devemos ir pelo caminho do valor nutricional ou de como o leite é produzido?
 
● Como as marcas têm se comunicado com o consumidor?
 
● Até que ponto a distorção da imagem do agro é um problema de percepção do consumidor?
 
● Como contar nosso ponto de vista?
 
● Como criar conexão com o consumidor?
 
● Como ter credibilidade para passar a mensagem?
 
A imagem do Agro
 
"Não basta ser, tem que parecer ser". Esse ditado é mais válido do que nunca para o agro, incluída nele a produção de leite.
 
É quase unânime que vivemos um problema de imagem perante o consumidor. Atualmente 85% da população vive em áreas urbanas e principalmente nos grandes centros formadores de opinião. O consumidor está, ao mesmo tempo, mais distante do campo e interessado em saber como os alimentos estão sendo produzidos.
 
Marcelo pontua que “agora o desafio que o agro tem é outro. É o desafio de mostrar que a gente está no mesmo barco. Que a gente precisa produzir preservando os recursos, ser mais eficiente, usar menos químicos, quer preservar água, tratar bem os animais. Eu acho que essa é a grande diferença.” Fernanda entra na discussão e opina que estamos diante de um grande problema de imagem e reputação, e que o agro é um setor muito heterogêneo – pecuaristas, cooperativas, e não há conversa para alinhar qual é o grande discurso a ser feito.
 
O que tem de novo no Leite?
 
O Censo do IBGE foi divulgado, e mostrou que população está crescendo menos na média, mas com lugares específicos crescendo mais, como os ligados a agro.
 
“Além da surpresa  de uma redução das taxas  de crescimento populacional  maiores, redução essas  maiores do que se esperava,  o outro ponto foi  a redução  da população em várias  capitais  e o crescimento do interior,  das pequenas e médias  cidades do interior,  principalmente aquelas ligadas ao agro.”, pontua Ricardo.
 
Paulo ainda destaca pontos para estar atento “vem uma pressão nova  que é o seguinte,  ou eu consigo atrair  o jovem, seduzir o jovem,  ou então eu vou ter  mais problemas de mão de obra  que a gente já está vendo.  Então, isso deve se intensificar, porque a população está envelhecendo.”
 
Os feras que fizeram parte dessa conversa:
 
Marcelo P. Carvalho é engenheiro agrônomo formado pela ESALQ/USP em 1992, com Mestrado em Ciência Animal e Pastagens também pela ESALQ/USP, em 1998. Fundador e CEO da MikPoint Ventures e Co-fundador da AgTech Garage (hoje, pertencente à PwC).
 
Paulo do Carmo Martins é economista pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Mestre em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Doutor em Economia Aplicada pela USP/Esalq. Atualmente professor da FACC/UFJF.
 
Ricardo Cotta Ferreira é economista Mestre em Economia Aplicada pela ESALQ/USP e MBA pela Fundação Dom Cabral (FDC) com mais de 20 anos de experiência em Agronegócios e Indústria de Alimentos.
 
Fernanda Bacelar é gestora de negócios na Bacelar Agroleite, publicitária, com MBA em Administração de Empresas na Espanha e 15 anos de experiência em empresas multinacionais na área de Marketing e Comunicação. Hoje produz mais de 15.000 litros de leite por dia no Paraná. (Milkpoint)
 

Jogo Rápido

A Revista RS360 ed. nr. 09 está no ar.  
Trazendo os Indicadores econômicos de diversos setores da agroindústria e uma análise sintética do desempenho da atividade industrial no RS. Leia clicando aqui. (SEFAZ)


 
 
 

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Porto Alegre, 18 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.946


GT de proteína animal pede agilidade em medidas emergenciais

Indústrias de carnes e lácteos aguardam anúncio de linhas de crédito do BNDES, “pacote” de competitividade e revisão do Fator de Ajuste de Fruição

Anunciado em abril pelo governador Eduardo Leite, o grupo de trabalho (GT) formado por representantes dos segmentos de aves, suínos, carne bovina e produtos lácteos, secretarias de estado e parlamentares reuniu-se ontem pela terceira vez em Porto Alegre. No encontro, as lideranças da cadeia produtiva pediram agilidade em medidas para revigorar o setor de proteína animal. Em resposta a um dos pleitos encaminhados, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) avalia a oferta de linhas de crédito emergenciais com condições diferenciadas e a repactuação de dívidas de indústrias e cooperativas com bancos parceiros.

“O que nos foi reportado é que o BNDES está estudando a adaptação de algumas linhas do Plano Safra e também a negociação de dívidas, com alongamento de prazos”, disse o presidente executivo da Organização Avícola do RS, que engloba a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas no Estado do Rio Grande do Sul (Sipargs), José Eduardo dos Santos. Uma reunião técnica com agentes financeiros repassadores de recursos do BNDES – Banco Regional de Desenvolvimento Econômico (BRDE), Badesul e Banrisul – deverá ocorrer nesta terça-feira (18), para definir as regras dessas operações. “Acredito que daqui a uma ou duas semanas eles possam anunciar essas medidas”, afirmou.

No caso específico da avicultura, o segmento cobra também uma resposta rápida do governo gaúcho sobre “equilíbrio de competitividade”. O argumento é que as indústrias locais vêm perdendo espaço para produtos processados em outros estados, como Paraná e Goiás. “Pedimos que a Secretaria da Fazenda venha para a próxima reunião com algum anúncio de medida emergencial. Não adianta linha de crédito e renegociação de dívidas se nós vamos continuar sendo esmagados dentro do próprio mercado interno”, disse Santos. Na semana passada, a secretaria informou que os estudos técnicos relacionados ao pacote de competitividade estavam sendo realizados pela Receita Estadual e seriam depois validados com outras áreas do governo.

As indústrias de carnes e o segmento de laticínios também pedem ao governo a revisão do Fator de Ajuste de Fruição (FAF), percentual de desconto aplicado sobre os créditos presumidos concedidos pelo Estado nas compras de matéria-primas e insumos realizadas fora do Rio Grande do Sul. Na prática, o FAF incide sobre itens básicos para as indústrias de proteína animal, como embalagens. De acordo com o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat), a penalização do setor no cálculo de descontos crescentes do FAF será de 10% em 2023 e chegará a 15% em 2024. (Correio do Povo)


GDT - Global Dairy Trade

 
Fonte: Gdt adaptado pelo SINDILAT/RS
 

 

Agroindústrias familiares voltam a ter comercialização limitada

Fim de decreto encerrou estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul e derrubou portarias que permitiam trânsito de produtos de origem animal certificados apenas pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM)

A revogação do Decreto 57.087, no início deste mês, que declarou estado de calamidade pública por mais de três anos no Rio Grande do Sul em razão da pandemia, reacendeu uma discussão sobre os serviços de inspeção de produtos de origem animal, especialmente os oriundos de agroindústrias familiares. No dia 10, as secretarias da Agricultura e da Saúde do Estado lançaram nota conjunta informando que os produtos registrados no Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e que transitaram durante o período da pandemia amparados em portarias poderão ser vendidos até a data de sua validade. Depois disso, esses produtos só poderão ser comercializados fora de seus municípios de origem se o SIM tiver equivalência ao serviços de inspeção estadual ou federal.

Com a edição do decreto, em 2020, uma portaria da Secretaria da Agricultura permitiu o trânsito de produtos certificados pelo SIM. A medida atendia a um pedido da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS) na defesa das agroindústrias familiares, que ficaram impedidas de vender em feiras e exposições, canceladas na pandemia. “O fim do decreto, de certa forma, vai prejudicar a comercialização das agroindústrias familiares”, disse o assessor de Política Agrícola e Agroindústrias da Fetag-RS, Jocimar Rabaioli. A preocupação é com municípios onde ainda não existe o SIM ou que não fizeram o processo de equivalência para o Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf), que permite aos estabelecimentos registrados no SIM comercializar seus produtos em todo território gaúcho. 

O chefe da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Endrigo Pradel, reconhece que existem questionamentos sobre a separação das instâncias de inspeção (municipal, estadual e federal), mas destaca que a União, por meio do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi), e o Estado, através do Susaf, já têm formas para certificar a equivalência de inspeção. Conforme Pradel, no Rio Grande do Sul mais de 200 municípios já aderiram e estão ativos no Susaf e outros 18 aderiram ao Sisbi. 

Sobre a legislação ser antiga, Pradel ressalta que existem formas de certificação para os serviços de inspeção que permitem vender em nível estadual e federal. “Os mecanismos existem e estão disponíveis, o que precisa é comprometimento das prefeituras em implementar as políticas de inspeção”, destacou. Pradel informou que a secretaria editou a Instrução Normativa nº 9, que estabelece requisitos para avaliação de equivalência e normas de registro, inspeção e fiscalização sanitária de produtos de origem animal. (Correio do Povo)

 

Jogo Rápido

LEITE: Protesto contra importações
No próximo dia 1º de agosto, em Porto Xavier, município que faz fronteira com a Argentina, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag/RS) vai mobilizar associados para protestar contra as importações de produtos lácteos de países do Mercosul. A prática, ressalta a entidade, tem causado
sérios problemas para os produtores brasileiros, a cada dia com a produção mais desvalorizada. Em nota, a Fetag disse que o protesto foi definido junto com suas regionais sindicais, pois é “inaceitável que o Brasil permaneça de braços cruzados assistindo inúmeras famílias abandonando a atividade”. (Correio do Povo)


 
 
 

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Porto Alegre, 17 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.945


US$ 10 bi ao Exterior

O Rio Grande do Sul fechou o primeiro semestre com US$ 10,2 bilhões em exportações. Houve uma pequena queda de 0,5% sobre o mesmo período do ano passado. Com isso, o Estado caiu de sexto para sétimo lugar entre os maiores exportadores do país. Os dados consultados pela coluna são do governo federal.

A China segue sendo o principal destino e recuperou participação. Aumentou em 15,3% as compras de produtos gaúchos e passou a responder por 16,9% dos embarques, mas ainda não é nem metade do que importava daqui antes da pandemia, quando fechou portos e desacelerou sua economia. A melhora da safra de soja, com uma estiagem menos intensa, também ajuda.

Já Estados Unidos compraram 5% menos e Argentina reduziu em 9%. Ainda assim, os dois países seguem como o segundo e o terceiro principais destinos das exportações gaúchas. Os norte-americanos tinham, ao longo do ano passado, substituído as compras chinesas pelas brasileiras por dificuldades de logística. Já a Argentina enfrenta mais uma crise econômica. (Zero Hora)

                      


Renegociação de dívidas da faixa 2 do Desenrola Brasil começa hoje
 
Trinta milhões de pessoas serão beneficiadas nesta etapa
 
Instituições financeiras credenciadas pelo Banco Central a realizar operações de crédito começam a oferecer, nesta segunda-feira (17), a renegociação de dívidas para a Faixa 2 do Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes (Desenrola Brasil). Segundo o Ministério da Fazenda, cerca de 30 milhões de brasileiros podem se beneficiar nesta etapa.
 
A Faixa 2 do programa abrange a população com renda de dois salários mínimos – R$ 2.640 até R$ 20 mil por mês. As dívidas podem ser quitadas nos canais indicados pelos agentes financeiros e poderão ser parceladas, em, no mínimo, 12 prestações. Também é necessário ter sido incluído no cadastro de inadimplentes até 31 de dezembro de 2022.
 
Nesta fase do programa, também serão perdoadas dívidas bancárias de até R$ 100. Nesse caso, o nome da pessoa será retirado dos cadastros de devedores pelas instituições financeiras. Segundo o Ministério da Fazenda, com essa medida cerca de 1,5 milhão de pessoas deixarão de ter restrições e voltarão a poder ter acesso ao crédito.
 
Faixa 1
A habilitação de agentes financeiros para a Faixa 1 do Desenrola Brasil também já está disponível. Nesse caso, os agentes financeiros terão de fazer a solicitação na plataforma do Fundo Garantidor de Operações (FGO) Desenrola Brasil e devem cumprir os critérios negociais e tecnológicos previstos no Manual de Procedimentos Operacionais do FGO Desenrola Brasil.
 
É necessário informar os registros ativos dos inadimplentes no perfil da Faixa 1, e fornecer dados como o número de contrato, a data da negativação e da inserção no cadastro de inadimplência, além dos três dígitos iniciais do número do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) do devedor.
 
As pessoas com dívidas até R$5 mil e que tenham renda de até dois salários mínimos, ou sejam inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), poderão participar do Desenrola Brasil na etapa que terá início em setembro. (Canal Rural)
 
 
 
Informativo Conjuntural nº 1771 – 13 jul. 2023 - BOVINOCULTURA DE LEITE
 
Os produtores de leite enfrentam desafios devido ao acúmulo de barro causado pelas chuvas, afetando o crescimento das pastagens e a higiene na ordenha
 
● Na região administrativa de Emater/RS-Ascar de Bagé, a formação de barro, ocasionado pelas chuvas, gera transtornos aos produtores de leite. As pastagens apresentam  crescimento lento, mas ainda atendem às necessidades dos rebanhos;
 
● Já em Santana do Livramento, a boa oferta de pasto tem proporcionado o aumento da produção de leite;
 
● Na de Caxias do Sul, alguns produtores aproveitam a disponibilidade de forragem, reduzindo a suplementação volumosa e aumentando o consumo de pasto. O excesso de barro  prejudicou a higiene na ordenha, mas a qualidade do leite se manteve dentro dos padrões;
 
● Na de Erechim, o estado corporal dos rebanhos e as condições sanitárias são consideradas boas. Os custos de produção sofreram uma leve queda;
 
● Na de Ijuí, a produção de leite está aumentando;
 
● Nas de Frederico Westphalen e Pelotas, as pastagens de inverno estão se  desenvolvendo bem. Os custos de produção foram reduzidos;
 
● Na de Passo Fundo, os animais apresentam boas condições sanitárias e nutricionais, 
apesar da menor oferta de pastagens;
 
● Nas de Santa Maria e Porto Alegre, o rebanho leiteiro apresenta condições nutricionais adequadas, e as pastagens cultivadas de inverno estão com bom desempenho;
 
● Na de Santa Rosa, a produção diária de leite está aumentando devido ao bom  desenvolvimento das pastagens de inverno. No entanto, as chuvas têm provocado a formação de barro nos potreiros, o que eleva a incidência de mastite nas vacas. (As informações são da EMATER/RS adaptadas pelo SINDILAT/RS)
 

Jogo Rápido

Associados Sindilat têm descontos para participar do 15º Milkpoint e do Interleite Brasil 2023
Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) têm garantido desconto de 10% na inscrição para participar do 15º Fórum MilkPoint Mercado e de 15% no Interleite Brasil 2023. Os dois eventos serão realizados de forma virtual e presencial na cidade de Goiânia (GO). O Fórum Milkpoint Mercado tem como tema “O mercado de lácteos no Brasil: o desafio está posto; como se preparar?”. Neste ano, o evento acontecerá no dia 1 de agosto, e será dividido em três blocos que vão abordar diversos temas relacionados à indústria láctea. O primeiro contempla os cenários de mercado; o segundo, mercados potenciais e o novo consumidor de lácteo; e, por fim, o futuro da indústria láctea no Brasil. A programação completa pode ser conferida abaixo e no site: www.forummilkpointmercado.com.br. Em dois dias de evento, 2 e 3 de agosto, o Interleite Brasil 2023 vai se concentrar em debater o tema: estratégia de negócios chegando à produção de leite. A programação se desdobra em quatro painéis: Melhorando o ambiente de negócios na atividade leiteira; as estratégias de negócio na produção primária; agricultura regenerativa, bioinsumos e geração de energia: o que já está acontecendo e como a cadeia do leite pode se beneficiar e propriedades familiares podem ser rentáveis e sustentáveis?. A íntegra da programação está abaixo e no site https://www.interleite.com.br.  (As informações são do Milkpoint e da assessoria de imprensa SINDILAT/RS)

 
 
 

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Porto Alegre, 14 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.942


MDA indica medidas de apoio à cadeia leiteira para enfrentar aumento da importação de lácteos

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, confirmou  que o governo federal irá propor medidas de apoio à cadeia leiteira a fim de fazer frente à elevação da entrada de derivados lácteos no Brasil através da importação do alimento, ameaçando a produção nacional. Segundo ele, a iniciativa, que inclui ações de curto, médio e longo prazo, já foi apresentada em carta enviada à Câmara de Comércio Exterior (Camex) e será debatida em encontro do órgão na terça-feira (18/07). 

“O MDA está muito preocupado com o aumento elevado da importação de leite no Brasil, porque com essa importação exagerada, o preço do leite está alto, mas comprime o preço do leite do nosso produtor. Uma parte desse leite vem do Mercosul, por isso nós achamos que tem que fazer um processo de diminuição da importação para não prejudicar o produtor de lácteo nacional”, disse Teixeira em entrevista veiculada no programa Agro Manhã do Canal Terraviva desta sexta-feira (14/07). 

Segundo o ministro, outra ação é a instauração pela União de um processo antidumping, a fim de averiguar a possibilidade de concorrência desleal ou triangulação no comércio de leite. Outra medida do MDA é fomentar o processo de contratação de compras públicas de lácteos e derivados, o que se complementaria com uma quarta providência, com resultado a longo prazo, que é o estabelecimento de um programa federal, em convênio com instituições como a Embrapa, para o aumento da produtividade no setor lácteo brasileiro. “Já determinei, dentro do Ministério, a criação de um grupo de trabalho para atuar na melhoria da produtividade da cadeia do leite, trazendo a Embrapa, trazendo as universidades, as associações, sindicatos e especialistas nessa área para adotarmos as políticas para aumentar a produção de leite no Brasil”, afirmou Teixeira na entrevista. 

Desde o início deste ano, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) tem defendido a necessidade de implementação de políticas públicas que protejam a indústria leiteira frente aos incentivos que vêm sendo concedidos ao setor, principalmente no Mercosul por países como Uruguai e Argentina. “Esta sinalização do ministro Teixeira vem num momento importante para frear a escalada da entrada estrangeira e para promover a preservação da produção interna da cadeia produtiva do leite”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato. Confira a entrevista completa do ministro clicando aqui

As informações são da Assessoria de Imprensa SINDILAT/RS, com base em entrevista para o Canal Terraviva. 


Políticas públicas para o setor leiteiro e sucessão nos tambos pautam agenda do Sindilat com executivo de Quinze de Novembro (RS)

A importância de políticas públicas do setor leiteiro voltadas para o desenvolvimento da atividade nos municípios do interior gaúcho e para assegurar a sucessão nas propriedades rurais estiveram no centro da agenda realizada entre o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, e o prefeito de Quinze de Novembro (RS), Gustavo Peukert Stolte. 

O município, localizado na região do Noroeste gaúcho, tem na atividade leiteira uma das suas principais fontes de renda, registrando uma média de 39,7 milhões de litros por ano, de acordo com dados do IBGE de 2019. "A bacia leiteira é uma locomotiva importante no desenvolvimento do nosso interior e, por isso, o apoio do Sindilat é fundamental a fim de alcançarmos projetos que incentivem as boas práticas de gestão e sanitárias, visando melhorar cada vez mais a qualidade da produção", afirmou Stolte.

Durante a reunião, ainda foi ressaltada a necessidade de os municípios estarem próximos dos produtores, desenvolvendo estratégias para assegurar a competitividade dos tambos e, com isso, possibilitar que as famílias se sucedam na produção, permanecendo no campo e produzindo na região. “Quando o trabalho está articulado neste sentido, vemos os municípios crescendo economicamente, mantendo as propriedades produzindo com qualidade e com as tecnologias necessárias para se manterem ativas", ressalta Palharini.

Também participaram da reunião o vice-prefeito, Marcos Petri, o vereador Tiago Spielmann e o coordenador de Agricultura da prefeitura, Laudeno Eickstaedt. 

Foto: Lucas 

 

Seminário de Lácteos será realizado durante a 5ª Jornada Técnica do Setor Alimentício

Por conta do papel fundamental dos produtores lácteos, a 5ª Jornada Técnica do Setor Alimentício abrigará o Seminário de Lácteos, que  acontecerá no dia 19/10 e vai oferecer oportunidades de qualificação e capacitação para quem atua na cadeia láctea. “A programação engloba oportunidades para a inovação na indústria, desenvolvimento de novos produtos, práticas de manejo sustentáveis e a implementação de tecnologias mais eficientes”, detalha Adriana Nunes Machado, diretora de eventos da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (ACIL), responsável pela organização do evento. 

"O Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat) acredita que estas parcerias beneficiam todos os elos da cadeia, por isso é uma apoiadora do evento e está imbuída em incentivar a participação de seus associados", diz o secretário-executivo da do sindicato, Darlan Palharini.

Prevista para acontecer de 16 a 19 de outubro, no Clube Tiro e Caça, em Lajeado (RS), a Jornada Técnica do Setor Alimentício tem como objetivo qualificar a troca de informações e promover o networking entre técnicos, compradores, gestores e acadêmicos da indústria alimentícia. Na edição deste ano, palestras, exposições, workshops, seminários e meetings empresariais vão abordar inovações em pesquisas, qualidade, desenvolvimento e legislação. “Teremos uma ampliação das atividades ofertadas e o aumento da abrangência dos temas que serão discutidos. A Jornada deve atrair profissionais de indústrias de pequeno, médio e grande porte de todas as regiões do Brasil. Já a exposição terá fornecedores de todos os setores que envolvem a alimentação”, aponta.

A expectativa é de que o evento repita o sucesso atingido nas edições anteriores. No ano passado, foram mais de 900 participantes. As inscrições devem ser abertas nas próximas semanas por meio do site https://www.jornadaalimentaacao.com.br/. O Salão do Expositor ainda tem espaços disponíveis. Os interessados podem entrar em contato com através do telefone (51) 3011-6900 ou pelo e-mail: eventos@acilajeado.org.br.

Jogo Rápido

Próximos dias serão de chuva e muito frio no Estado
Os próximos sete dias terão volumes elevados de precipitação e muito frio no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 28/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (14/07) e sábado (15/07), o ingresso de uma massa de ar frio e seco afastará as instabilidades e manterá o tempo firme, com declínio da temperatura. No domingo (16/07), a propagação de uma frente fria no oceano provocará maior variação da nebulosidade e poderão ocorrer chuvas isoladas. Entre segunda (17/07) e quarta-feira (19/07), o ingresso de uma nova massa de ar seco e frio manterá o tempo firme, com acentuado declínio das temperaturas e formação de geadas em diversas regiões. Os volumes previstos deverão oscilar entre 20 e 50 mm na maioria das regiões. Na Região Central, Zona Sul, Litoral e Região Metropolitana, os totais deverão variar entre 60 e 80 mm. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)


 
 
 

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Porto Alegre, 13 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.942


Pressão das importações mobiliza o setor do leite

O avanço nas importações de leite, que cresceram quase 300% na primeira metade do ano, tem ampliado as queixas do setor leiteiro gaúcho.

O tema esteve na pauta de uma série de agendas ontem, em Brasília, para discutir com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, medidas de apoio aos produtores em várias áreas. No que se refere ao leite, a demanda é por ações que tornem o produto gaúcho mais competitivo frente à produção vizinha da Argentina e do Uruguai. Fatores como a valorização do real e a queda nos preços do leite no Mercosul estão elevando as importações, principalmente do RS.

- Ou o governo dá uma segurada nas importações e eleva a taxa (a Tarifa Externa Comum), ou tem que subsidiar os produtores, como Argentina e Uruguai estão fazendo - defende o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva, que participa dos pleitos na capital federal, mediados pelo ?deputado Heitor Schuch.

O volume importado de leite e de produtos lácteos como leite em pó somou quase 116 mil toneladas no primeiro semestre, de acordo com dados da plataforma ComexStat. São negócios que se dão por questão de oportunidade, explica o secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat).

Joel lembra que o aumento das importações se soma a dificuldades que não são de hoje, como a redução de produtores na atividade, o que agrava a situação da cadeia.

O leite em pó e o queijo parmesão são os itens mais importados. Na avaliação do Sindilat, bloquear os negócios externos não é opção viável.

- Não é tão simples apenas bloquear as importações. Vejo isso com dificuldade porque poderia gerar impacto em outros produtos nossos, um efeito reverso - diz Palharini.

O setor entende que deveria haver uma equivalência dos benefícios concedidos, de modo a compensar os produtores locais. Senão por subsídio direto, por refinanciamento de dívidas, como acontece com os uruguaios, ou por isenção para compra de equipamentos.

Para os próximos meses, a expectativa é de queda nos preços do leite ao produtor, o que reduziria as importações. Mas ainda não seria suficiente para conter as dificuldades:

- Mesmo com possível baixa, é evidente que o prejuízo está sacramentado - diz o dirigente do Sindilat. (Zero Hora)


Perspectivas agrícolas da OCDE e FAO 2023-2032

Perspectivas – As Perspectivas agrícolas da OCDE e FAO 2023-2032, que foram publicadas no dia 06 de julho, projetam a evolução dos mercados nacionais, regionais e mundiais dos produtos agrícolas, pesqueiros e aquícolas nos próximos dez anos. 

A publicação abrange os diversos setores das commodities negociadas no mercado internacional, e analisa a evolução desses setores. As Perspectivas deste ano foram impactadas por um contexto de incertezas, riscos econômicos persistentes e carestia de energia. A alta dos preços dos insumos agrícolas observada de dois anos para cá aumentaram as preocupações em relação à segurança alimentar mundial. Utilizando o modelo Aglink-Cosimo, a OCDE e FAO conseguiram separar os custos dos principais fertilizantes minerais de outros insumos utilizados na produção agrícola. E através dessa análise foi possível estimar que 1% de aumento no preço dos fertilizantes aumenta 0,2% os preços dos produtos agrícolas. Mas foi possível observar que o impacto é mais acentuado na produção de grãos, cereais e oleaginosas onde os fertilizantes entram como insumos diretos, do que na produção animal, em que os fertilizantes são insumos indiretos. O modelo Aglink-Cosimo forneceu dados sobre as consequências nos diversos setores de um aumento de 25% no preço dos fertilizantes, a partir dos quais foi possível fazer o seguinte gráfico:

Ainda que o gráfico tenha tido o foco nos insumos para a produção agrícola, é preciso lembrar que os custos de energia, sementes, mão de obra e maquinário também afetam os preços dos alimentos.

Em seu resumo as Perspectivas agrícolas da OCDE e FAO 2023-2032 destacam alguns pontos:

- O crescimento econômico anual nos próximos dez anos será entre 2,7% e 2,6% conforme previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI).

- Haverá redução da população da China a partir de 2022.

- O preço da energia cairá em 2023 para depois iniciar um lento crescimento até 2032.

Feitas essas observações, as Perspectivas 2023 destaca, ainda que, em decorrência da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, as projeções sobre a evolução da oferta, demanda, comércio e preços dos principais produtos agrícolas, pesqueiros e aquícolas diferem bastante das realizadas nas Perspectivas 2022, e não é possível fazer qualquer análise de médio prazo sobre as perspectivas da região em conflito.

Mas as outras análises sobre a evolução da produção mundial de alimentos foram resumidas no seguinte gráfico:

Produção de leite

Nesta divulgação preliminar, foram destacadas as análises das Perspectivas sobre a produção animal, com especial foco na produção de leite, que será o segmento mais dinâmico nos próximos dez anos, com aumento de 17%.

O crescimento da produção de produtos de origem animal será maior nos países de renda média e baixa, principalmente a expansão dos setores de produção leiteira e carne de aves. A crescente demanda de alimentos de maior valor agregado, estimulada pela urbanização em curso nessas regiões, deverá ser feita principalmente pela produção local. A insuficiência de infraestrutura e os elevados custos de transporte e logística são os principais obstáculos ao comércio nessas regiões.

Nos países de renda elevada, o crescimento global será limitado em decorrência da queda da demanda, uma vez que os consumidores vão reduzir o consumo de produtos de origem animal, substituindo por outras fontes proteicas.

A quase totalidade da produção de proteína animal terá crescimento de um dígito nos próximos dez anos, com exceção do setor lácteo da América do Norte, que registrará 20% de aumento, de agora até 2032. A melhor produtividade animal das vacas leiteiras será o principal fator de aumento da produção de leite na região.

Nos países de renda baixa ou média, a produção de leite será estimulada pelo aumento dos rebanhos, enquanto que nos países de renda elevada ocorrerá o aumento da produtividade animal com otimização e melhoramento da saúde e genética animal.

O crescimento demográfico nas principais regiões de renda média ou baixa, e aumento dos consumidores de produtos lácteos frescos e transformados por habitante será um estímulo aos investimentos na produção leiteira.

Em números absolutos a produção leiteira deverá ter o primeiro e o segundo lugar de crescimento na Índia e Paquistão, respectivamente, que juntos, serão responsáveis não somente pelo aumento mundial, mas representarão, 30% do leite produzido em 2032. O rebanho leiteiro, nessas regiões, será ampliado, e o crescimento da produção virá desse aumento, mais do que pela produtividade animal.  

Na África subsaariana, o crescimento vigoroso de 33% da produção leiteira também virá do aumento do número de animais leiteiros. A região terá também uma certa melhora de produtividade, embora a comparação seja feita com uma base baixa que corresponde à produtividade leiteira de ovinos que são utilizados para produção de leite na região. A produção na União Europeia (UE), o segundo maior produtor mundial de leite, depois da Índia, deverá apresentar ligeira queda devido à transição em curso para uma produção ambientalmente sustentável, a expansão da produção orgânica e o abandono dos sistemas intensivos em favor dos sistemas de pastagens.

Esse é um apanhado sobre o resumo da publicação da OCDE/FAO, e o capítulo dedicado ao setor lácteo será divulgado posteriormente em tópicos.

Versão original em francês está disponível para consulta CLICANDO AQUI.

Fonte: FAO – Tradução livre: www.terraviva.com.br 

CEEE Equatorial amplia investimentos e melhora indicadores

Para este ciclone extratropical está mobilizando 500 equipes de atendimento

Ao completar dois anos (neste mês) no controle da CEEE D, o Grupo Equatorial Energia fez um balanço da gestão no Tá na Mesa da FEDERASUL.  O presidente Raimundo Barretto Bastos revelou que a empresa recolheu aos cofres públicos R$ 1,2 bilhão em ICMS no ano de 2022, além de outros R$ 777 milhões, referente ao segundo semestre de 2021. O novo controlador herdou da CEEE uma dívida bancária mais passivo de ICMS de R$ 3,5 bilhões .

Em sua palestra, Raimundo Barretto Bastos anunciou que a empresa fechará este ano com investimentos de R$ 670 milhões na rede (especialmente na expansão e melhoria nos sistemas de alta tensão, de distribuição, em novas ligações e na regularização de redes clandestinas). O programa de investimentos da CEEE Equatorial foi elaborado com o objetivo expandir e melhorar a rede de energia visando a qualidade do fornecimento. “Foi necessário aumentar a força de trabalho o que movimentou de forma expressiva a economia do Estado com forte geração de empregos”, afirmou o presidente. A CEEE Equatorial Energia é responsável pelo fornecimento de energia elétrica de 72 municípios gaúchos.

Entre os principais resultados obtidos pela empresa na melhoria da qualidade do fornecimento de energia estão a redução da duração média de falta de energia que caiu de mais de 20 horas para 15,8 horas em maio deste ano. Outro indicador de melhoria consistente no serviço é a frequência média da falta de energia que reduziu nos últimos 12 meses de 10,3 para 8,2 horas. A empresa registrou também avanços na qualidade do atendimento com a redução do tempo presencial de espera inferior a 30 minutos.

A CEEE D ampliou também o cadastro de clientes na Tarifa Social de Energia Elétrica em que são concedidos descontos de até 65% para os consumidores enquadrados na Subclasse Residencial Baixa Renda.

O Tá na Mesa foi coordenado pelo presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, e nos debates contou com a participação do vice-presidente regional do Vale do Rio dos Sinos – Vale do Rio Caí, Valdir Farias de Mattos.

Eventos climáticos

Ao ser questionado sobre os preparativos para enfrentar um novo ciclone extratropical, Raimundo Barretto Bastos informou que desde a noite de terça-feira (11) 500 equipes estão mobilizadas para atender todas as regiões do Estado.

O dirigente informou ainda que 422 mil clientes foram afetados pelo outro ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul em junho. Disse que 89% tiveram a energia restabelecida nas primeiras 24 horas. Na ocasião, Porto Alegre registrou o maior volume de chuvas da série histórica, com rajadas de vento acima de 100 km/h.

O Secretário-Executivo do SINDILAT/RS, Darlan Palharini, acompanhou o evento. 

As informações são da FEDERASUL, adaptadas pelo SINDILAT/RS

Jogo Rápido

O poder dos  probióticos
Em metanálise publicada recentemente em respeitado periódico internacional, os pesquisadores mostraram que a administração de probióticos é eficaz na redução dos principais sintomas da intolerância à lactose em adultos. Achados como esses são promissores e têm o potencial de melhorar a saúde e qualidade de vida desse grupo de indivíduos, pois abrem caminhos para o benefícios associados ao consumo do leite e seus derivados. Acesse o estudo clicando AQUI, Fonte: Effects of probiotics administration on lactose intolerance in adulthood: A meta-analysis. J. Dairy Science. v.106, n.7, 2003. DOI: Effects of probiotics administration on lactose intolerance in adulthood: A meta-analysis, via BEBA MAIS LEITE.


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 12 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.942


Câmara dos Deputados Aprova Texto da Reforma Tributária

Após uma longa sessão, a Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro e segundo turno, o texto-base da PEC 45/2019, a reforma tributária, por uma ampla maioria de votos. A proposta de emenda à Constituição (PEC) tem como objetivo principal reformular a tributação sobre o consumo. Durante a votação, foram feitas alterações no texto original, com o intuito de ampliar o apoio à reforma e aprimorar alguns pontos específicos.

As mudanças propostas pelo relator da reforma na Câmara, Aguinaldo Ribeiro, incluíram ajustes importantes. Um dos destaques foi a isenção de alíquotas para produtos da cesta básica e para setores específicos. Além disso, foram realizadas modificações no Conselho Federativo, órgão responsável pelas políticas fiscal e tributária. Essas alterações visam melhorar o sistema tributário brasileiro, simplificando-o e promovendo uma distribuição mais equitativa da carga tributária.

Em linhas gerais, o novo sistema tributário prevê a fusão de tributos federais (PIS, Cofins e IPI), Estadual (ICMS) e Municipal (ISS) e um único tributo, o IVA (Imposto sobre Valor Agregado).

Interessante destacar que nesse novo panorama, o sistema será dual, ou seja, uma parcela da alíquota será administrada pelo governo federal por meio da CBS (Contribuição sobre Bens e serviços), e a outra, por estados e municípios pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).

No que diz respeito à tributação sobre a cesta básica, o novo parecer propôs a isenção do futuro Imposto sobre Valor Agregado (IVA) para itens que entrarão na cesta básica nacional, a serem definidos em lei complementar, além de frutas, produtos hortícolas e ovos. Cumpre destacar que, através desta lei, será criada a “cesta básica nacional de alimentos”. Quanto aos outros alimentos, que não entrarem na lista, estes devem seguir a taxação reduzida. Essa medida tem como objetivo evitar uma competição desleal entre os estados no que se refere aos produtos alimentícios, uma vez que a lista será válida em todo o território nacional.

Outra mudança relevante foi o aumento do redutor de alíquotas do IVA, imposto resultante da unificação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência da União, com o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de responsabilidade dos estados e municípios, de 50% para 60% em determinados produtos e setores com tratamento diferenciado. Essa alteração visa beneficiar áreas como transporte público, saúde, educação, cultura e produtos agropecuários que não estão inclusos na cesta básica nacional. 

Além dos produtos da cesta básica nacional, a CBS não incidirá sobre medicamentos para doenças graves e sobre serviços de educação superior (Prouni). As alíquotas cheias de IVA, que serão definidas posteriormente, serão aplicadas aos demais produtos.

O relator também manteve regimes especiais de arrecadação para setores específicos, como combustíveis, operações com bens imóveis, planos de assistência à saúde, serviços financeiros e apostas. Adicionalmente, foram incluídos regimes específicos para serviços de hotelaria, parques de diversão e temáticos, restaurantes e aviação regional. Esses regimes preveem tratamentos tributários diferenciados, com regras específicas de creditamento e bases de cálculo, além de uma tributação baseada na receita ou no faturamento, em vez do valor adicionado na cadeia.

Outra mudança importante diz respeito ao Conselho Federativo, será responsável por centralizar a arrecadação do futuro IVA estadual e municipal, que vai substituir o ICMS e o ISS. O novo modelo de votação do conselho será composto por:

27 conselheiros representando os estados e o Distrito Federal (um por unidade da Federação);
14 representantes que serão eleitos, com voto em peso igual, pelos municípios; e
13 representantes que serão eleitos, com peso do voto ponderado pelo número de habitantes, pelos municípios
Para que as decisões do conselho sejam aprovadas, é necessário obter maioria absoluta de seus representantes e de representantes que correspondam a mais de 60% da população do país, simultaneamente. Já os votos dos municípios serão apurados com base na maioria absoluta. O Distrito Federal terá duas cadeiras no conselho, uma como unidade da Federação e outra como município.

O Imposto Seletivo também foi objeto de alteração no relatório final. Esse imposto incidirá sobre bens e serviços prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como cigarros, bebidas alcoólicas e alimentos com excesso de açúcar. O imposto poderá incidir em uma ou mais fases da cadeia produtiva – por exemplo, produção e comercialização – e será cobrado nas importações, não incidindo sobre exportações. Além disso, interessante mencionar que, embora o presente imposto seja do escopo federal, sua arrecadação será dividida com estados e municípios, seguindo a atual distribuição do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Vale destacar que Os detalhes da cobrança e dos produtos que serão desestimulados pelo imposto serão definidos posteriormente.

Quanto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional, que receberá aportes do governo federal para Estados e municípios, o relatório não trouxe critérios de divisão dos recursos, seus critérios de distribuição, assim como a maioria dos pontos tratados, serão estabelecidos por lei complementar. 

O parecer final do relator também abordou o tema do cashback, que consiste na devolução parcial de impostos, com o intuito de reduzir as desigualdades de renda. A proposta inicial previa a inclusão de um mecanismo de devolução para famílias de baixa renda, semelhante ao existente em alguns estados. As condições específicas para o ressarcimento serão definidas por meio de lei complementar.

Já em relação às heranças, o relatório final isentou do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) as transmissões para entidades sem fins lucrativos de relevância pública e social, incluindo organizações assistenciais, beneficentes, religiosas e institutos científicos e tecnológicos. No entanto, a progressividade das alíquotas, que estabelece percentuais mais altos para heranças de maior valor, foi mantida. Os critérios para essas isenções serão definidos por meio de uma lei complementar.

Após a aprovação na Câmara dos Deputados, o texto-base da reforma tributária será encaminhado para o Senado, onde passará por análise e discussão antes de ser aprovado. É importante destacar que o processo de reforma tributária ainda está em andamento, e é provável que ocorram mais debates e ajustes durante o processo legislativo. O objetivo é alcançar um consenso que atenda aos interesses de diversos setores e promova melhorias significativas no sistema tributário do país.

Por fim, cumpre destacar que a transição tributária será em duas fases. Haverá um período de teste por dois anos com redução da Cofins (sem impacto para estados e municípios) e IBS de 1%. Depois, a cada ano as alíquotas serão reduzidas em 1/8 por ano até a sua extinção e a do IBS aumentada para repor a arrecadação anterior. (Blog LivrariArt)


Lácteos continuam sendo vitais na nutrição global, apesar das compensações ambientais

Juntamente com todos os setores globais, a indústria de laticínios está trabalhando para reduzir seu impacto ambiental enquanto olhamos para um futuro de emissões líquidas zero compartilhado em 2050.

Atualmente, a pesquisa está focada em estratégias de mitigação de gases de efeito estufa que não comprometam a saúde e a produção animal, mas muitas discussões sustentam que uma transformação radical é necessária em nossos sistemas de produção agrícola para cumprir as metas climáticas.

Um grupo de pesquisadores da Escola de Ciências Animais da Virginia Tech está trabalhando para entender as vantagens e as desvantagens desse tipo de transformação. Seu novo estudo no Journal of Dairy Science, publicado pela FASS Inc. e Elsevier, pretende entender o impacto holístico da indústria de lácteos, quantificando a contribuição do leite para a nutrição humana, juntamente com associações com emissões de gases de efeito estufa na agricultura e uso de água.

O principal pesquisador do estudo, Robin R. White, PhD, explicou: “Avaliações em escala global das compensações associadas à produção de lácteos são necessárias para compreender melhor o papel dos laticínios na alimentação do mundo”.

A equipe de White notou que investigações anteriores sobre a pegada ambiental dos sistemas de laticínios relataram de forma incompleta sobre a contribuição dos laticínios de vitaminas e minerais essenciais para a saúde humana e muitas vezes apresentaram resultados em termos de peso do leite ou conteúdo de energia/proteína apenas.

White continuou: “Estávamos interessados em usar métodos de análise de rede para entender melhor as compensações entre nutrição e impacto ambiental nos sistemas alimentares existentes, globalmente”.

White e a co-autora Claire B. Gleason, PhD, começaram com dados coletados pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, o que lhes permitiu avaliar dados em nível de país e continente e quantificar o suprimento global de diferentes alimentos, bem como o impacto ambiental desses sistemas. Todos os conjuntos de dados usados na análise estão disponíveis no Virginia Tech Data Repository de acesso aberto (https://doi.org/10.7294/6y9v-gg39).

Os dados foram, então, aproveitados para considerar melhor as contribuições em escala global do leite fluido para a nutrição humana (especialmente o cálcio) e os impactos ambientais da produção de alimentos, especificamente as emissões e o uso da água.

Os alimentos foram considerados apenas em suas formas pré-processadas, sendo incluído o leite fluido de cada espécie láctea. O suprimento total de alimentos foi calculado usando uma definição simplificada, contabilizando perda, desperdício, comércio e ração animal. Esses números foram, então, usados como um suprimento de referência de alimentos que poderiam ser consumidos por humanos, levando em consideração as necessidades nutricionais com base na idade e no sexo.

Para entender como o leite e os produtos à base de carne estão associados aos impactos ambientais agrícolas, os suprimentos também foram correlacionados com as emissões de efeito estufa e a retirada de água para regar plantações e gado, usando dados de cada país. Acesse o estudo clicando aqui

As informações são do Dairy Industries International, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.

 

Jogo Rápido

Associados Sindilat têm descontos para participar do 15º Milkpoint e do Interleite Brasil 2023
Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) têm garantido desconto de 10% na inscrição para participar do 15º Fórum MilkPoint Mercado e de 15% no Interleite Brasil 2023. Os dois eventos serão realizados de forma virtual e presencial na cidade de Goiânia (GO). O Fórum Milkpoint Mercado tem como tema “O mercado de lácteos no Brasil: o desafio está posto; como se preparar?”. Neste ano, o evento acontecerá no dia 1 de agosto, e será dividido em três blocos que vão abordar diversos temas relacionados à indústria láctea. O primeiro contempla os cenários de mercado; o segundo, mercados potenciais e o novo consumidor de lácteo; e, por fim, o futuro da indústria láctea no Brasil. A programação completa pode ser conferida abaixo e no site: www.forummilkpointmercado.com.br. Em dois dias de evento, 2 e 3 de agosto, o Interleite Brasil 2023 vai se concentrar em debater o tema: estratégia de negócios chegando à produção de leite. A programação se desdobra em quatro painéis: Melhorando o ambiente de negócios na atividade leiteira; as estratégias de negócio na produção primária; agricultura regenerativa, bioinsumos e geração de energia: o que já está acontecendo e como a cadeia do leite pode se beneficiar e propriedades familiares podem ser rentáveis e sustentáveis?. A íntegra da programação está abaixo e no site https://www.interleite.com.br.  (As informações são do Milkpoint e da assessoria de imprensa SINDILAT/RS)