No sábado (6), o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) encerrou sua participação na 48ª Expointer contribuindo para o debate sobre o futuro da cadeia produtiva. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, participou como debatedor no painel “Caminhos para o Leite – Sustentabilidade e Inovação”, promovido pela Suport D Leite no estande do Governo do Estado, no Pavilhão Internacional do Parque Assis Brasil, em Esteio. O encontro reuniu lideranças do setor para discutir estratégias que garantam eficiência, competitividade e responsabilidade socioambiental na produção de leite. Durante os 25 minutos de debate, foram apresentadas diferentes visões sobre os caminhos para tornar a cadeia mais sustentável e inovadora, além de reflexões finais que reforçaram a importância da união entre indústria, produtores e poder público. Com essa participação, o Sindilat concluiu uma semana de intensa agenda de atividades, reafirmando seu compromisso com a sustentabilidade, a valorização dos produtores e a defesa do setor lácteo gaúcho. (Sindilat)
Autor: Sindilat
05/09/2025
Porto Alegre, 05 de setembro de 2025 Ano 19 - N° 4.474
Governo do RS e Lactalis Brasil anunciam investimento de R$ 400 milhões no Rio Grande do Sul
O governador do Estado, Eduardo Leite, e a Lactalis anunciaram, nesta quinta-feira (4/9), na 48ª Expointer, um investimento de R$400 milhões em cinco unidades industriais no Rio Grande do Sul.
Os recursos serão aportados ao longo dos próximos três anos (até 2028) na ampliação da produção de queijos prato e mussarela, whey protein, manteiga, requeijão e composto lácteo em Ijuí, Teutônia, Santa Rosa e Três de Maio, além da expansão de dois centros de distribuição em Ijuí e Teutônia.
“Este anúncio da Lactalis é uma demonstração clara de confiança no Rio Grande do Sul e na força do nosso agro. Com esse novo aporte, chegamos à marca histórica de R$1 bilhão investido aqui. Isso significa mais oportunidades para milhares de famílias produtoras, mais empregos no campo e na cidade e a consolidação do RS como protagonista no setor lácteo no Brasil”, disse o governador Eduardo Leite.
A expectativa é elevar a produção no Estado de 304 mil toneladas (base 2024) para 453 mil toneladas em 2028. Para isso, a captação no campo precisará sair dos atuais 900 milhões de litros/ano para 1,3 bilhão de litros/ano. “Para se ter uma ideia, isso significa aumentar em 10% a produção do Rio Grande do Sul apenas para atender à demanda da Lactalis”, salientou o CEO da Lactalis Brasil, Roosevelt Júnior.
O executivo reuniu-se no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, e também contou com a presença do secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Ernani Polo, e do secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos.
Ampliação
Entre as linhas de produção a serem incrementadas no RS, haverá ganho substancial no processamento de queijos. Ao fim de 2028, a empresa pretende produzir 100 mil toneladas de queijos/ano no Rio Grande do Sul, 70% mais do que as atuais 58 mil toneladas.
Líder mundial em captação de leite, a Lactalis comemora, nesta Expointer, 10 anos de Brasil. Neste período, o Rio Grande do Sul recebeu R$600 milhões em investimentos, que, somados aos R$400 milhões anunciados, atingem a marca de R$1 bilhão aportados. Atualmente, a Lactalis tem 23 fábricas, 49 centros logísticos e 14 mil empregados em oito estados do Brasil. Ao ano, a empresa de origem francesa capta 2,8 bilhões de litros de leite no Brasil.
O CEO da Lactalis Brasil destaca que o projeto faz parte dos planos da empresa para ampliar sua presença no mercado brasileiro. “Nos seus dez anos de atuação, a Lactalis reafirma seu compromisso com o Rio Grande do Sul e com os produtores de leite. A marca de R$1 bilhão investido confirma esse comprometimento, que começa no campo e se solidifica em um setor industrial forte capaz de lastrear o crescimento que projetamos para o setor lácteo no Rio Grande do Sul e no Brasil”.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Ernani Polo, o anúncio de hoje reafirma a confiança do setor privado no potencial produtivo gaúcho. “Este investimento fortalece nossa cadeia leiteira, que é uma das mais importantes para a nossa economia e para milhares de famílias que vivem do agro. Este aporte contribuirá diretamente para a geração de empregos - no campo e na cidade - e para a valorização da produção local, além de demonstrar o compromisso do governo do RS de tornar o Estado um local onde as empresas queiram ampliar seus negócios. Por meio do Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável, continuaremos criando um ambiente de negócios com segurança jurídica, diálogo permanente e políticas públicas que estimulem o crescimento”, disse. (Jardine comunicação)
EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1883 de 04 de setembro de 2025
BOVINOCULTURA DE LEITE
As temperaturas amenas, a radiação solar e a redução de chuvas proporcionam bem estar, manutenção da produtividade e da sanidade dos animais, além do bom aproveitamento das pastagens. A oferta de volumosos de qualidade permitiu diminuir o uso de alimentos concentrados na maioria das regiões. A higienização e o manejo dos rebanhos foram facilitados pela ausência de excesso de umidade.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, o período sem chuvas facilitou os trabalhos de higiene da ordenha e permitiu o uso mais racional das reservas de feno e silagem. Houve aumento da produção em função das condições climáticas.
Na de Erechim, os rebanhos apresentaram apropriado estado sanitário e nutricional. A oferta de pastagens de inverno diminuiu a dependência de volumosos conservados e concentrados, embora a suplementação tenha sido utilizada para compensar déficits energéticos. O clima mais seco e ensolarado do período melhorou as condições nos arredores das instalações e a movimentação dos animais, contribuindo para a recuperação do estado nutricional e para maior eficiência produtiva.
Na de Frederico Westphalen, apesar das baixas temperaturas, o tempo seco e ensolarado contribuiu para a oferta de pastagens de qualidade, permitindo a redução de alimentos concentrados na dieta.
Na de Ijuí, a produção de leite acompanhou o pico da curva de sazonalidade, elevando a oferta no mercado. Nos sistemas de produção a pasto, os custos diminuíram devido à maior disponibilidade de forragem de alta qualidade e à menor necessidade de alimentos concentrados. As condições sanitárias dos animais estão apropriadas, e há poucos registros de problemas digestivos e de cascos.
Na de Passo Fundo, a produção de leite está estável. Os rebanhos estão em condições nutricionais e sanitárias adequadas.
Na de Pelotas, alguns rebanhos apresentaram desempenho satisfatório devido à oferta de forragem de qualidade e da entrada das vacas no período de lactação. No entanto, em algumas localidades, o frio e as chuvas limitaram a disponibilidade de pasto e exigiram maior uso de silagem de milho. Nesses casos, o desempenho dos animais foi mais baixo.
Na de Santa Maria, os produtores intensificaram a suplementação alimentar dos rebanhos, recorrendo à silagem de milho, a outras fontes de volumoso e a rações concentradas para assegurar o desempenho produtivo e reprodutivo dos animais.
Na de Santa Rosa, houve alta na produção de leite, mas menor do que no período anterior. A disponibilidade e a qualidade dos volumosos, associadas à concentração de partos próximos ao inverno e ao pico de forrageiras, favoreceram o aproveitamento dos nutrientes e a produtividade. O tempo seco contribuiu para o manejo e reduziu o barro nas instalações, melhorando a higiene e a saúde dos animais. No geral, as condições sanitárias estão dentro dos padrões, assim como a maior parte do leite.
Em Cândido Godói, um levantamento do Emater/RS-Ascar e do Escritório de Defesa Agropecuária apontou redução de produtores de leite bem com aumento da tecnificação e de investimentos em sistemas de confinamento, refletindo a tendência regional de menor participação familiar e maior produção em propriedades empresariais. (Emater/RS)
Previsão do tempo
Os últimos sete dias foram marcados por calor e chuva forte no RS. A próxima semana terá chuva e retorno do frio ao RS.
Em 05/09 (sexta), ocorrerá grande variação de nuvens, com pancadas de chuva nos setores Norte e Nordeste.
Em 06 e 07/09 (domingo), o ingresso de uma massa de ar seco e frio manterá o tempo firme, com temperaturas baixas e possibilidade de formação de geadas, especialmente na Fronteira Oeste, Campanha e Zona Sul.
Nos dias 08 (segunda) e 09/09 (terça-feira), o deslocamento de uma nova frente fria provocará chuva em todas as regiões, com possibilidade de temporais isolados em todas as regiões.
Em 09/09 (quarta-feira), a entrada de uma massa de ar seco e frio ocasionará novo declínio da temperatura e garantirá o tempo firme em todo o Estado.
Os totais esperados oscilarão entre 30 e 60 mm na maioria das regiões, e somente no Extremo Sul e no Noroeste deverão ocorrer valores inferiores a 30 mm. Em alguns municípios da Campanha, Zona Sul e Região Central, os volumes previstos podem alcançar 100 mm. (Agrometerologia Seapi)
Jogo Rápido
Sindilat na Expointer 2025 – 05/09/2025
A sexta-feira (5) foi marcada por uma agenda diversificada para o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) na 48ª Expointer, em Esteio. Pela manhã, o sindicato esteve presente no Encontro sobre Reforma Tributária, realizado na Casa do Fundesa. O evento discutiu os impactos da reforma no setor de proteínas, reunindo lideranças e especialistas para avaliar os desafios e oportunidades do novo modelo tributário. À tarde, o Sindilat acompanhou a palestra “A importância do ESG para os resultados das organizações”, promovida pelo Simers na Casa Simers, que abordou práticas de sustentabilidade, governança e responsabilidade social aplicadas ao setor produtivo. Na sequência, participou do Circuito Exceleite 2024-2025, na Casa do Gadolando, que premiou destaques da cadeia leiteira, valorizando a excelência na produção. Encerrando a programação, o sindicato acompanhou a Cerimônia de Lançamentos de Tecnologias e Assinatura de Parcerias da Embrapa, no Pavilhão Internacional, em conjunto com o Ministério da Agricultura e a Conab, reforçando a importância da inovação para o fortalecimento do setor. Representaram o Sindilat nas atividades o presidente Guilherme Portella e o secretário-executivo Darlan Palharini. (Sindilat)
Sindilat na Expointer 2025 – 05/09/2025
A sexta-feira (5) foi marcada por uma agenda diversificada para o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) na 48ª Expointer, em Esteio.
Pela manhã, o sindicato esteve presente no Encontro sobre Reforma Tributária, realizado na Casa do Fundesa. O evento discutiu os impactos da reforma no setor de proteínas, reunindo lideranças e especialistas para avaliar os desafios e oportunidades do novo modelo tributário.
À tarde, o Sindilat acompanhou a palestra A importância do ESG para os resultados das organizações, promovida pelo Simers na Casa Simers, que abordou práticas de sustentabilidade, governança e responsabilidade social aplicadas ao setor produtivo.
Na sequência, participou do Circuito Exceleite 2024-2025, na Casa do Gadolando, que premiou destaques da cadeia leiteira, valorizando a excelência na produção.
Encerrando a programação, o sindicato acompanhou a Cerimônia de Lançamentos de Tecnologias e Assinatura de Parcerias da Embrapa, no Pavilhão Internacional, em conjunto com o Ministério da Agricultura e a Conab, reforçando a importância da inovação para o fortalecimento do setor.
Representaram o Sindilat nas atividades o presidente Guilherme Portella e o secretário-executivo Darlan Palharini.
Sindilat na Expointer 2025 – 04/09/2025
A quinta-feira (4) foi marcada por uma série de atividades estratégicas e celebrativas para o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) durante a 48ª Expointer, em Esteio.
Pela manhã, o sindicato acompanhou o lançamento dos Novos Indicadores da Economia Gaúcha, no estande do Governo do Estado. A iniciativa busca fortalecer o diálogo e a colaboração estratégica, oferecendo dados atualizados para subsidiar políticas públicas eficazes e decisões no cenário econômico estadual.
Na sequência, o Sindilat participou da inauguração oficial do estande do Uruguai na feira, reforçando a integração e as parcerias internacionais no setor agroindustrial.
Durante a tarde, a entidade acompanhou o anúncio de investimentos da Lactalis Brasil para expansão da produção leiteira. O ato, realizado na Casa da Lactalis, contou com a presença do CEO da empresa, Roosevelt Júnior, do governador Eduardo Leite e do secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo.
Logo após, o Sindilat prestigiou a inauguração do Memorial do Queijo Gaúcho, promovida pela Associação das Pequenas e Médias Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (APIL). O espaço celebra a tradição, a qualidade e o orgulho dos produtores gaúchos, além de marcar a conquista de um recorde nacional com a apresentação do maior queijo do Brasil em monumento.
Encerrando o dia, a entidade participou da reunião do Conselho do Agronegócio da FIERGS (Conagro), que marcou o lançamento do Observatório da Agroindústria, destacando a representatividade do setor para a economia gaúcha.
Representaram o Sindilat nas agendas o presidente Guilherme Portella, o 1º vice-presidente Alexandre Guerra e o secretário-executivo Darlan Palharini.
04/09/2025
Porto Alegre, 04 de setembro de 2025 Ano 19 - N° 4.473
Expointer 2025: Relatório da Emater/RS-Ascar aponta produção estável, com menos produtores na atividade leiteira
A 6ª edição do Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite no RS foi apresentada pela Emater/RS-Ascar na tarde desta quarta-feira (03/09) na Arena da Extensão, durante a 48ª Expointer, que acontece até domingo (07/09) no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
O levantamento aponta que a produção de leite no RS vem se mantendo estável, apresentando um leve aumento de 0,2% em relação ao último relatório, de 2023, passando de 3,83 bilhões de litros para 3,84 bilhões por ano. Já o número de estabelecimentos produtores de leite que comercializam o leite cru para a indústria ou processam em agroindústria legalizada caiu de 33.019 (2023) para 28.946 (2025), uma redução de 12,3%. Há dez anos, quando o primeiro relatório foi feito, eram 84.199 estabelecimentos no Estado.
O Valor Bruto da Produção (VBP), usando o valor do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), representa R$ 9,5 bilhões por ano, sendo o quinto produto gaúcho mais importante em VBP, atrás apenas da soja, arroz, frango e suíno. "Então o leite, apesar de não estar crescendo em volume e estar reduzindo o número de produtores, continua ainda fundamental para movimentar a economia do Estado, pois esse dinheiro acaba entrando de forma distribuída nesses municípios todos", ressalta Jaime Ries, assistente técnico estadual da Bovinocultura Leiteira e coordenador das pesquisas sobre a cadeia produtiva do leite pela Emater/RS-Ascar.
REBANHOS E ESTABELECIMENTOS PRODUTORES
O rebanho leiteiro também apresentou redução nos dois últimos anos, mas menos expressiva que a do número de produtores. A queda de 3,5% representa 27.234 animais a menos, ou seja, de 769.812 vacas em 2023, passou para 742.578. Apesar disso, a produção se mantém. Conforme Ries, isso ocorre porque os produtores que permanecem na atividade acabam sendo mais especializados.
Já o número de vacas em cada propriedade praticamente dobrou nos últimos dez anos (em 2015, a média era de 13,95 e hoje é de 25,65 animais), apresentando produtividade e volume médio diário de produção maior. Em 2015, a produtividade média era de 11,8 litros/estabelecimento/dia e o volume médio diário, de 137,1 litros/estabelecimento/dia. Em 2025, passou para 17 litros e 363,8 litros, respectivamente). "Isso faz com que o menor número de produtores, com um rebanho menor, consiga produzir a mesma quantidade de leite, basicamente. Então, a escala de produção está maior, o que significa que sai mais da atividade produtor pequeno e entra mais produtor grande", frisa Ries. Ainda segundo ele, 85,5% desses produtores e 86,1% da produção de leite para industrialização estão concentrados em 273 municípios gaúchos (54,9% dos municípios), especialmente do Vale do Caí, Planalto, Alto Uruguai, região Nordeste e Celeiro. No total, 451 municípios gaúchos produzem leite para a industrialização, abrangendo 28.773 estabelecimentos. Já outros 111 municípios possuem agroindústrias leiteiras legalizadas e 173 estabelecimentos.
Sobre os motivos para essa constante redução do número de produtores, Ries cita a rentabilidade e a mão de obra. Independente do tamanho e do porte da propriedade, o filho nem sempre quer ficar na atividade, e não fica sem remuneração, avalia. O extensionista também ressalta, como gargalo da atividade leiteira no RS, que hoje o Estado produz mais leite do que consome. "Hoje, de 40 a 50% do que é produzido aqui vai para outros estados. Precisamos investir em estratégias de logística e aumentar o consumo interno do leite", observa.
AVALIAÇÕES
Presente no lançamento do Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite no RS, Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), e coordenador do Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do RS (Conseleite), ressaltou que a atividade leiteira é fundamental para a economia do Estado, "pois também cumpre uma importante função social. Por isso, é preciso unir esforços para encontrar alternativas, beneficiando inclusive a agricultura familiar", defendeu, ao dizer considerar preocupante a redução da produção leiteira do RS.
O diretor geral da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Márcio Amaral, representando o secretário Edivilson Brum, destacou a busca por alternativas que motivem o produtor de leite para seguir e investir na atividade com renda. "Através da pesquisa, da Extensão Rural e Social e de políticas públicas podemos fortalecer a cadeia produtiva do leite no RS", disse.
Para o diretor geral da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), Romano Scapin, representando o secretário Vilson Covatti, a cadeia leiteira é mais uma atividade acompanhada pela pasta, juntamente com a Emater/RS-Ascar, "e tem capacidade de fomentar políticas públicas, como o Bônus Mais Leite, que oferece bônus financeiro aos produtores de leite para complementar a renda e estimular o setor, especialmente após os eventos climáticos de 2024". Os bônus são concedidos no âmbito do Plano Safra 24/25, através do Pronaf, e focam na recuperação de unidades afetadas pelas enchentes e no fomento da agroindustrialização.
Ao avaliar como preocupante a redução da produção de leite no RS, o superintendente regional do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Milton Bernardes, sugere o debate dos envolvidos, a partir do Diagnóstico, apontando modelos de produção e investindo em sistemas produtivos.
Para o diretor técnico da Emater/RS, Claudinei Baldissera, "o Relatório traz rumos e propósitos, um retrato da cadeia produtiva do leite no RS, em quase a totalidade das propriedades rurais", observa, ao parabenizar o trabalho realizado pela equipe da área da Bovinocultura Leiteira da Emater/RS-Ascar, conduzida por Ries. Representando o presidente da Emater/RS, Luciano Schwerz, a assessora Luana Machado parabenizou a pesquisa realizada sobre a atividade, que representa, para o Estado, um retrato aprofundado da cadeia produtiva do leite.
Neste ano, a realização do Relatório do Leite no RS completa dez anos de pesquisas, "e representa um importante documento que oferece informações e dados concretos da produção de leite no Estado", avalia o zootecnista e extensionista Jaime Ries, ao reafirmar o compromisso da Emater/RS-Ascar, a partir de contrato com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR). O Relatório será publicado nos próximos dias no site da Emater/RS-Ascar e enviado para as entidades parceiras e representativas dos produtores de leite, bem como para cooperativas e indústrias.
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
GDT 387: maior volume negociado desde 2018 e quedas mais fortes nos preços
Leilão GDT de 2/09 registra queda média de 4,3% nos preços, destaque para LPI (-5,3%) e LPD (-5,8%), e aumento de 13,4% no volume negociado.
No 387º leilão da plataforma Global Dairy Trade (GDT), realizado em 2 de setembro, o preço médio dos produtos negociados recuou para US$ 4.043 por tonelada. O evento foi marcado por fortes quedas nas cotações, apesar do volume significativamente maior de vendas.
Gráfico 1. Preço médio leilão GDT
O leite em pó integral (LPI), principal referência do mercado, registrou queda de 5,3%, cotado a US$ 3.809 por tonelada, após dois meses sem registros de recuos. O leite em pó desnatado (LPD) seguiu a mesma tendência, com retração de 5,8%, fechando a US$ 2.620 por tonelada, ampliando a queda já observada no segundo leilão de agosto.
Gráfico 2. Preço médio LPI
O Cheddar, que vinha acumulando cinco quedas consecutivas, destoou do comportamento geral do leilão e foi o único produto a apresentar valorização. Seu preço subiu 3,6%, alcançando US$ 4.709 por tonelada.
Em contrapartida, todos os demais produtos registraram retração. A gordura anidra do leite, que havia se mantido estável ao longo de agosto, recuou 2,6% neste primeiro evento de setembro. A manteiga prolongou sua sequência negativa, chegando à quinta queda consecutiva, desta vez de 2,5%. Já a muçarela manteve a mesma tendência baixista, acumulando a sexta queda seguida, com desvalorização de -4,6%.
A lactose seguiu não sendo negociada neste evento.
A Tabela 1 apresenta os preços médios dos derivados ao fim do evento, assim como suas respectivas variações em relação ao leilão anterior.
Tabela 1. Preço e variação do índice dos produtos negociados no leilão GDT em 02/09/2025.
Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2025.
Volume negociado mostra certo padrão
O volume negociado neste leilão somou 41,4 mil toneladas, um aumento significativo de 13,4% em relação ao último evento. Já em relação ao evento correspondente no ano passado, o aumento é de 8,1%. Este é o maior volume desde novembro de 2018.
Gráfico 3. Volumes negociados nos eventos do leilão GDT.
Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2025.
Impacto nos contratos futuros
Os contratos futuros de leite em pó na NZX registraram nova queda nos preços projetados para os próximos meses, com a tendência baixista se estendendo até dezembro de 2025. As cotações apontam para uma recuperação nos preços apenas a partir de janeiro, período em que, historicamente, a produção começa a recuar na Nova Zelândia, resultando em uma oferta mais restrita.
Gráfico 4. Contratos futuros de leite em pó integral (NZX Futures).
Fonte: NZX Futures, elaborado pelo MilkPoint Mercado, 2025.
E como os resultados do leilão GDT afetam o mercado brasileiro?
A forte queda nos preços do GDT tem relação com o início da safra de leite na Nova Zelândia, principal player do comércio internacional do setor. Historicamente, entre julho e agosto, a produção no país cresce em média 350%, ampliando de forma expressiva a oferta global e pressionando a relação entre oferta e demanda. Esse movimento se soma a outros fatores relevantes: nos Estados Unidos, onde tradicionalmente a produção recua em agosto, há sinais de reversão da tendência, com possibilidade de aumento neste ano; já na União Europeia, a disponibilidade de leite também segue elevada, reforçando o cenário de maior oferta no mercado internacional.
Esses fatores podem influenciar o mercado brasileiro, uma vez que os principais parceiros comerciais, Argentina e Uruguai, tendem a seguir a tendência do GDT, e também estão em período de maior produção de leite, reduzindo preços e impactando a competitividade dos produtos nacionais. Em contrapartida, os volumes de leite em pó do Mercosul destinados ao leilão ONIL, da Argélia, contribuíram para a redução da oferta regional, devido aos menores volumes em estoques. Internamente, o aumento da captação formal de leite também pressiona os preços, o que pode balancear a competitividade dos produtos brasileiros.
Outro elemento a ser monitorado é a taxa de câmbio: caso o dólar permaneça próximo a R$ 5,40, os produtos importados tendem a ser favorecidos, ampliando a concorrência no mercado interno. (Milkpoint)
Jogo Rápido
Sindilat na Expointer 2025 – 04/09/2025
A quinta-feira (4) foi marcada por uma série de atividades estratégicas e celebrativas para o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) durante a 48ª Expointer, em Esteio. Pela manhã, o sindicato acompanhou o lançamento dos Novos Indicadores da Economia Gaúcha, no estande do Governo do Estado. A iniciativa busca fortalecer o diálogo e a colaboração estratégica, oferecendo dados atualizados para subsidiar políticas públicas eficazes e decisões no cenário econômico estadual. Na sequência, o Sindilat participou da inauguração oficial do estande do Uruguai na feira, reforçando a integração e as parcerias internacionais no setor agroindustrial. Durante a tarde, a entidade acompanhou o anúncio de investimentos da Lactalis Brasil para expansão da produção leiteira. O ato, realizado na Casa da Lactalis, contou com a presença do CEO da empresa, Roosevelt Júnior, do governador Eduardo Leite e do secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo. Logo após, o Sindilat prestigiou a inauguração do Memorial do Queijo Gaúcho, promovida pela Associação das Pequenas e Médias Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (APIL). O espaço celebra a tradição, a qualidade e o orgulho dos produtores gaúchos, além de marcar a conquista de um recorde nacional com a apresentação do maior queijo do Brasil em monumento. Encerrando o dia, a entidade participou da reunião do Conselho do Agronegócio da FIERGS (Conagro), que marcou o lançamento do Observatório da Agroindústria, destacando a representatividade do setor para a economia gaúcha. Representaram o Sindilat nas agendas o presidente Guilherme Portella, o 1º vice-presidente Alexandre Guerra e o secretário-executivo Darlan Palharini. (Sindilat/RS)
Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite no RS
03/09/2025
Porto Alegre, 03 de setembro de 2025 Ano 19 - N° 4.472
Sindilat aponta urgência na reconstrução do Programa Mais Leite Saudável
Com a entrada em vigor da reforma tributária e a substituição do PIS e da Cofins pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), será preciso concentrar esforços para reconstituir o Programa Mais Leite Saudável (PMLS). “Temos um grande desafio colocado que é o de restabelecer os critérios tributários para garantir a manutenção do programa”, alertou Alexandre Guerra, 1º vice-presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat). As alíquotas que serão extintas compõem a base do cálculo das contrapartidas para liberação de recursos ao fomento ao setor.
Aos representantes das cadeias leiteiras do Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC), Paraná (PR) e Mato Grosso do Sul (MS), o dirigente reforçou que o alinhamento precisa ser célere para assegurar que um novo modelo esteja definido ainda no próximo ano, antes da entrada em vigor da reforma. “A urgência é para garantir que não haja interrupção no programa, pois ele é fundamental para preservar a competitividade do leite nacional por meio de ações de fomento junto a produtores, indústrias e cooperativas, beneficiando toda a cadeia produtiva”, assinalou Guerra.
A manifestação ocorreu durante reunião da Aliança Láctea Sul-Brasileira, realizada nesta quarta-feira (03/09), na sede da Fudesa, durante a 48ª Expointer. Também foi anunciado que, em 2025, quando a instância completa 11 anos, o termo de programação do fórum que reúne os principais estados produtores de leite do Brasil será assinado pelos quatro governadores em outubro, durante encontro do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul).
Jardine Comunicação
No Banho de Leite, Sindilat doa mil litros para famílias em vulnerabilidade social em Esteio
O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) marcou presença no tradicional Banho de Leite, promovido pela Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), durante a Expointer 2025. A ação celebra os vencedores do Concurso Leiteiro da raça Holandesa, um dos momentos mais tradicionais de Esteio (RS).
Na ocasião, o Sindilat realizou a doação de 1.000 litros de leite à Prefeitura Municipal de Esteio, destinados a famílias em situação de vulnerabilidade social. O presidente do Sindilat, Guilherme Portella, destacou o simbolismo da iniciativa. “Ao mesmo tempo, em que premiamos aqueles que se destacam na produção, também temos a oportunidade de ajudar com a doação de leite”, afirmou.
Jardine Comunicação
Expointer 2025: Espaço da Emater/RS-Ascar apresenta inovação, genética e sustentabilidade na pecuária
O espaço da Emater/RS-Ascar na Expointer 2025 conta uma parcela temática dedicada à pecuária, com programação diversificada, reunindo tecnologias, demonstrações práticas e debates sobre os principais desafios e avanços do setor. A proposta é integrar diferentes cadeias produtivas e apresentar soluções que reforçam a importância da pecuária para a agricultura familiar e para o desenvolvimento rural sustentável.
De acordo com o extensionista rural Carlos Roberto Vieira da Cunha, entre os destaques está a apresentação de novilhas oriundas de trabalhos de melhoramento genético, resultado de ações a campo em propriedades assistidas pela Emater/RS-Ascar. "O espaço também faz referência aos 50 anos do curso de Inseminação do Centro de Treinamento de Agricultores de Montenegro (Cetam), com material alusivo à trajetória histórica da formação de profissionais na área".
Outro tema em evidência é a maria-mole, conhecida como "flor das almas" e de aparência inofensiva, mas que contém substâncias tóxicas que, quando ingeridas pelo gado, podem causar lesões graves e, em muitos casos, a morte dos animais. Assim como as telas metálicas de contenção animal, apresentadas em parceria com empresas do setor, reforçando alternativas eficientes para a lida diária dos produtores.
Na parte de ovinocultura, os visitantes podem acompanhar demonstrações do pastoreio com cães da raça Border Collie, além de informações sobre verminoses e problemas de casco. O espaço conta ainda com uma mangueira modelo para ovinos, trazendo soluções práticas para o manejo dos rebanhos. Os búfalos também recebem destaque especial, com ações de valorização da espécie pela sua rusticidade e docilidade, tanto para produção de carne quanto de leite.
BOVINOCULTURA DE LEITE
Junto à parcela temática da Pecuária, na 48ª Expointer, a Emater/RS-Ascar apresenta também a área de Bovinocultura de Leite, com áreas de produção de forragens. Segundo o extensionista rural que atua no Escritório Municipal de Nova Hartz, Elder Leitzke, uma verdadeira vitrine de conhecimento, inovação e tecnologia, com cultivares que integram o Programa Estadual de Sementes e Mudas Forrageiras. "A iniciativa busca disseminar tecnologias para agricultores familiares, em parceria com mais de 300 entidades que já acessaram sementes e mudas desenvolvidas especialmente para potencializar a pecuária leiteira e de corte no Rio Grande do Sul".
Entre as espécies expostas estão três tipos de azevém e três tipos de aveia para pastejo, além de diferentes variedades de trigo, triticale e cevada. Os trigos de duplo propósito e o Tarumaxi, desenvolvido para pastejo intensivo, se destacam pela alta produtividade. "Em algumas propriedades, possibilitam até 19 pastejos consecutivos, contribuindo para maior retorno financeiro e melhor aproveitamento do solo", ressalta Elder.
As cultivares apresentadas foram melhoradas pela Embrapa e têm se mostrado eficientes no planejamento forrageiro das propriedades rurais, "permitindo que os produtores superem o tradicional uso de aveia e azevém no inverno e ampliem as alternativas de manejo".
Elder explica que o objetivo é mostrar que as pastagens devem ser encaradas como uma lavoura de pasto, que precisa ser manejada com técnica para gerar o máximo de produção de leite e carne.
A 48ª Expointer acontece de 30 de agosto a 7 de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O Espaço da Emater/RS-Ascar situa-se na quadra 9, ao lado do Pavilhão da Agricultura Familiar, com mais de 200 trabalhadores prontos para receber os visitantes com um bom chimarrão, informações e demonstrações tecnológicas.
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
Jogo Rápido
Inscrições abertas para o 11º Prêmio Sindilat de Jornalismo
As inscrições para o 11º Prêmio Sindilat de Jornalismo abrem nesta segunda-feira (1/09/2025) e seguem até 1º de novembro de 2025. Promovida pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), a premiação busca reconhecer a contribuição da imprensa para o desenvolvimento do setor lácteo gaúcho. Neste ano, terá duas categorias: Audiovisual e Texto. Podem participar jornalistas devidamente registrados, individualmente ou em equipes. Não há limite de trabalhos por candidato, e serão aceitas produções publicadas entre 2 de novembro de 2024 e 1º de novembro de 2025. Para o secretário executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, a distinção reforça a importância do jornalismo especializado no fortalecimento da atividade leiteira. “O setor lácteo gaúcho tem desafios e conquistas que precisam ser contados e nossa imprensa tem acompanhado de perto todo o desenvolvimento desta cadeia”, destaca. As inscrições podem ser feitas através do link disponível no site do Sindilat/RS, anexando a documentação solicitada conforme o Regulamento. Os finalistas serão anunciados até 28 de novembro de 2025, e os vencedores, em dezembro. A Comissão Julgadora será formada por profissionais de comunicação e representantes de instituições ligadas ao agronegócio.
Sindilat na Expointer 2025 – 03/09/2025
A quarta-feira (3) foi marcada por uma agenda diversificada para o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) na Expointer.
Pela manhã, o sindicato esteve presente na reunião da Aliança Láctea e cadeias leiteiras dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. O encontro tratou de temas estratégicos como competitividade, sanidade e qualidade do leite, além de discutir formas de cooperação entre os estados.
À tarde, o destaque foi a apresentação da 6ª edição do Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite no RS, elaborado pela Emater/RS-Ascar. O estudo, divulgado na Arena da Extensão, durante a 48ª Expointer, trouxe um panorama atualizado sobre a produção, os desafios e as oportunidades do setor lácteo gaúcho.
Encerrando o dia, o Sindilat participou da Confraria da Lactalis, onde a associada celebrou seus 10 anos de atuação no Brasil, reforçando a relevância da indústria para o fortalecimento da cadeia produtiva no país.
Representaram o Sindilat nas atividades o presidente Guilherme Portella, o 1º vice-presidente Alexandre Guerra, o secretário-executivo Darlan Palharini, a gerente de comunicação Jéssica Aguirres e a gerente administrativa Julia Bastiani.
02/09/2025
Porto Alegre, 02 de setembro de 2025 Ano 19 - N° 4.471
Sindilat na Expointer 2025 – 02/09/2025
A terça-feira (2) foi marcada por debates sobre sustentabilidade, valorização dos produtores e iniciativas solidárias para o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) na Expointer.
Durante a tarde, o sindicato acompanhou duas agendas no Auditório do espaço do Governo do RS. A primeira tratou dos Roteiros para a Descarbonização das Cadeias Produtivas no RS, com a apresentação de diagnósticos de emissões e propostas para setores como soja, arroz, pecuária de corte, pecuária de leite e silvicultura. Na sequência, ocorreu a apresentação dos Resultados Parciais do Edital de Monitoramento de Gases de Efeito Estufa (GEE) nos Sistemas Produtivos Primários, que trouxe avanços das pesquisas, metodologias aplicadas e perspectivas para integrar ciência, gestão pública e setor produtivo.
Ainda nesta terça, o Sindilat participou do tradicional Banho de Leite, promovido pela Gadolando (Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul), em celebração aos vencedores do Concurso Leiteiro da raça Holandesa. Na ocasião, o sindicato realizou a doação de 1.000 litros de leite à Prefeitura Municipal de Esteio, destinados a famílias em situação de vulnerabilidade social.
Representaram o Sindilat nas agendas o secretário-executivo, Darlan Palharini, e, no Banho de Leite, o presidente da entidade, Guilherme Portella.
GDT - Global Dairy Trade
Fonte: GDT - adaptado pelo Sindilat
Uma atividade multidisciplinar, com o objetivo de levar aos participantes informações sobre bovinocultura de leite, pastagens de inverno, manejo de solos e outros temas. Assim foi a Tarde de Campo realizada na propriedade do casal Maicon Fraporti e Suélen Toldo, da localidade de Linha Barra do Coqueiro, em Encantado. Na ocasião, um grupo próximo de 50 produtores acompanhados de lideranças e representantes de entidades parceiras, percorreu o local trocando conhecimentos com os técnicos sobre tecnologias disponíveis, programas de Estado e outros temas de interesse. A ideia, de acordo com o supervisor da Emater/RS-Ascar Cezar Burille, foi discutir assuntos relevantes para os produtores ligados à qualidade do solo, a importância da adoção de alternativas para a lavoura - como no caso do triticale ou do trigo duplo propósito -, à nutrição dos bovinos, e a defesa sanitária animal. Em uma das etapas, representantes da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) do Governo do Estado detalharam o Programa de Sementes e Mudas Forrageiras, política pública que possibilita a aquisição de sementes com bônus adimplência de 50% via Feaper.
Anfitrião da tarde, Fraporti, bovinocultor de leite com quase duas décadas de experiência, enfatizou a importância da eficiência e da busca por uma produtividade máxima para cada "palmo de terra" que se tem. "Se a gente voltar no tempo, lá pra primeira década do ano 2000, provavelmente os nossos números fossem metade do que são hoje", avalia, citando que cada uma das 29 vacas em lactação produz cerca 24 litros de leite por dia. Uma evolução que decorre de uma série de fatores, que vão desde o melhoramento genético, passando pela busca por uma dieta mais equilibrada para o rebanho, até chegar à higiene.
Aberto a novas experiências e a aposta em tecnologias diferenciadas, Fraporti adotou recentemente, em parceria com a Embrapa Trigo, uma área experimental de 4,5 hectares de triticale, grão que é uma cruza de trigo com centeio e que possui grande potencial produtivo e excelente desempenho para a produção de silagem, especialmente pela sua rusticidade. Para o bem ou para o mal, as mudanças de rumo da família, na busca por adaptação, parecem ser uma constante, como fica claro no exemplo da Agroindústria Ouro Branco, que deixou de funcionar há três anos. "A realidade é que não tínhamos do que nos queixar, já que o empreendimento era um sucesso, tinha mercado consolidado, com todo o leite produzido sendo destinado para os queijos e os iogurtes", recorda Suélen, que lembra com carinho da inauguração ocorrida em 2013, com presença de grande público. "Só que queríamos ser pais", explica o casal, enquanto o pequeno Arthur, de dois anos corre pela casa.
"Fora alguns problemas burocráticos, envolvendo questões sanitárias, que também enfrentamos na época, o que nos fez optar por dar um tempo", pontua a produtora. Nas estações, os temas foram explorados, com a intenção de alertar agricultores sobre os riscos de doenças como tuberculose, brucelose e raiva bovina; valorizar a alimentação balanceada para os animais; enfatizar os diferenciais do triticale como cereal de inverno e destacar a importância do manejo do solo, com possíveis correções de acidez ou adoção de sistemas de plantio direto.
"É um evento com muitas possibilidades, que permite uma discussão mais ampla sobre uma série de assuntos de interesse", analisa o extensionista da Emater/RS-Ascar Eduardo Mariotti Gonçalves. Organizado pela Emater/RS-Ascar, com o apoio da SDR e da Embrapa Trigo, a Tarde de Campo contou com a presença de lideranças, como o representante da Divisão de Sistemas Produtivos da SDR, Douglas Velho e o assistente técnico regional da área de Culturas da Emater/RS-Ascar Alano Tonin. O apoio foi da Associação de Produtores de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul (Apassul), Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), Cooperativa Sicredi, Secretaria Municipal de Agricultura e Duagro. Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Lajeado
Jogo Rápido
Expointer deste ano começa a se consolidar como a edição dos recordes
Um veranico em pleno inverno gaúcho impulsionou público recorde da 48ª Expointer em seu primeiro fim de semana. Na soma dos visitantes de sábado (30/8) e domingo (31/8), 258.940 pessoas estiveram no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio – o maior número já registrado em dois dias nos últimos dez anos, desde que há registros oficiais. No sábado, abertura da feira, o parque recebeu 119.539 visitantes, superando a marca histórica para o primeiro dia do evento. O movimento intenso se repetiu no domingo, consolidando o novo recorde. De acordo com o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Edivilson Brum, os números refletem tanto o clima favorável quanto a diversidade da programação. “É um resultado que nos motiva ainda mais para os próximos dias da feira, mesmo que a previsão do tempo não seja tão favorável. A Expointer mostra sua força como vitrine do agro e espaço de convivência cultural e econômica”, destaca. Além do público, a feira bateu recorde, neste ano, no número de animais inscritos em toda a história: 6.696 exemplares entre rústicos e de argola. A ovinocultura é um dos destaques, com 997 ovinos. O pavilhão das agroindústrias também tem o maior número de expositores da história da Expointer, reunindo 456 empreendimentos. E as vendas confirmam o crescimento no primeiro fim de semana em relação a 2024. Nos dois primeiros dias, o volume comercializado chegou a R$ 3.049.992,75, aumento de 35,43% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o valor acumulado foi de R$ 2.252.141,87. Com programação até 7 de setembro, a 48ª Expointer reúne expositores de máquinas e implementos agrícolas, pecuária de elite, agricultura familiar, artesanato e atrações culturais. A expectativa da organização é de que o público total supere o da edição anterior, consolidando o evento como a maior vitrine do agronegócio brasileiro e espaço de integração entre campo e cidade. (Ascom Expointer)
01º/09/2025
Porto Alegre, 01º de setembro de 2025 Ano 19 - N° 4.470
Inscrições abertas para o 11º Prêmio Sindilat de Jornalismo
As inscrições para o 11º Prêmio Sindilat de Jornalismo abrem nesta segunda-feira (1/09/2025) e seguem até 1º de novembro de 2025. Promovida pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), a premiação busca reconhecer a contribuição da imprensa para o desenvolvimento do setor lácteo gaúcho. Neste ano, terá duas categorias: Audiovisual e Texto. Podem participar jornalistas devidamente registrados, individualmente ou em equipes. Não há limite de trabalhos por candidato, e serão aceitas produções publicadas entre 2 de novembro de 2024 e 1º de novembro de 2025.
Para o secretário executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, a distinção reforça a importância do jornalismo especializado no fortalecimento da atividade leiteira. “O setor lácteo gaúcho tem desafios e conquistas que precisam ser contados e nossa imprensa tem acompanhado de perto todo o desenvolvimento desta cadeia”, destaca.
As inscrições podem ser feitas através do link https://forms.gle/wpumktj4g51Hd69UA, anexando a documentação solicitada conforme o Regulamento. Os finalistas serão anunciados até 28 de novembro de 2025, e os vencedores, em dezembro. A Comissão Julgadora será formada por profissionais de comunicação e representantes de instituições ligadas ao agronegócio. (SINDILAT/RS)
Fundesa inaugura nova sede e será a casa da sanidade animal no estado
A nova sede do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul no Parque de Exposições Assis Brasil já está aberta e tem programação intensa ao longo da Expointer. A inauguração aconteceu na tarde desta sexta-feira (29), com a presença de autoridades, lideranças do setor de proteína e entidades do agronegócio gaúcho. Também estiveram presentes personalidades que fizeram parte da história do Fundesa-RS, como o ex-secretário da Agricultura, Odacir Klein, que estava à frente da pasta quando o fundo foi criado em 2005. Para Klein, “o Fundesa representa uma ideia-símbolo de organização e decisão democrática”
O Fundesa-RS, que completa 20 anos em 2025, tem como objetivo trazer agilidade na indenização dos produtores e também na aplicação de recursos de forma preventiva, atendendo as necessidades do Serviço Veterinário Oficial para a sanidade no segmento da proteína. A nova sede representa um local para atender eventos como treinamentos, capacitações, reuniões setoriais e para a recepção de missões internacionais. “Queremos que esse espaço constitua a casa da sanidade, e acrescente melhores condições para definir a qualificação da produção e dos serviços, fazendo frente aos desafios que se impõem ao setor”, afirmou o presidente Rogério Kerber durante a solenidade de inauguração.
O Fundesa-RS recebeu a autorização de uso da casa, pela subsecretária do Parque de Exposições Assis Brasil, Elizabeth Cirne Lima. “Nós conquistamos, na área da sanidade, o respeito do mundo inteiro, e o Fundesa é a personificação deste trabalho de desenvolvimento e destas conquistas”, destacou a subsecretária. O secretário de Desenvolvimento Econômico do RS, Ernani Polo, afirmou que o segmento de proteína animal tem grande importância para a economia do estado. Sobre o fundo, Polo comparou que o Fundesa foi uma semente plantada que nasceu, cresceu e hoje produz bons frutos. “Hoje nós podemos afirmar, com toda a convicção, que nós temos no RS o melhor e mais organizado fundo de sanidade animal do Brasil”. Já o secretário da Agricultura, Edivilson Brum, lembrou que no recente episódio de gripe aviária registrado no Rio Grande do Sul e que teve solução ágil e efetiva, o Fundesa teve papel fundamental.
Representando o Sindilat/RS, participaram do evento, o secretário-executivo da entidade, Darlan Palharini, o 1º vice-presidente do sindicato, Alexandre Guerra e o Presidente, Guilherme Portella. (Fundesa adaptado pelo Sindilat)
Sindileite-PR sob nova gestão - Elias Zydek toma posse e define metas
Com o desafio de integrar a cadeia láctea, Elias Zydek assume o Sindileite-PR e promete fortalecer a competitividade do leite paranaense.
Sindileite Paraná vive um novo capítulo com a posse de Elias Zydek como presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Paraná (Sindileite-PR).
Em cerimônia realizada nesta terça-feira (26/08) no Campus da Indústria do Sistema Fiep, em Curitiba, lideranças políticas e do agronegócio prestigiaram a solenidade, que também marcou a homenagem ao legado do ex-presidente-executivo Wilson Thiesen, falecido em julho.
O evento contou com a presença do governador em exercício, Darci Piana; do vice-presidente da Fiep, João Alberto Soares de Andrade; e dos secretários estaduais Márcio Nunes (Agricultura) e Norberto Ortigara (Fazenda).
Também participaram representantes do cooperativismo, como José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar; Ágide Eduardo Meneguette, da Faep; o deputado estadual Luis Corti; e o ex-governador Orlando Pessuti. A composição reforça a relevância do setor lácteo para a economia do Paraná.
Desafios: integração e competitividade
Em entrevista ao Informe Paraná Cooperativo, Zydek, que também preside a Cooperativa Central Frimesa, destacou que a principal meta de sua gestão será integrar produtores, indústria e varejo para gerar mais valor em toda a cadeia.
“O varejo precisa ser convocado a participar do desenvolvimento da geração de valor”, afirmou. “Com essa união, o Paraná poderá buscar valores distribuídos de forma mais justa a todos os envolvidos.”
Outro ponto central, segundo o dirigente, é a sanidade animal. Zydek defende ações imediatas para resolver pendências sanitárias, adequar modelos de produção e reduzir custos, garantindo que o leite paranaense seja competitivo frente aos produtos importados.
Continuidade e legado
A posse também foi marcada pela lembrança do trabalho de Wilson Thiesen. Emocionado, Zydek afirmou que recebeu do antecessor, pouco antes de seu falecimento, informações estratégicas e operacionais que servirão de guia para a nova gestão.
“O Thiesen tem um lugar especial na agropecuária, especialmente na cadeia do leite, por tudo que representou e liderou”, declarou.
Cooperativismo como força motriz
Segundo José Roberto Ricken, do Sistema Ocepar, a presença de Zydek na presidência representa uma oportunidade de fortalecer a integração entre o setor lácteo e o cooperativismo, dois pilares que Thiesen já havia consolidado. A nova diretoria também reflete essa linha, incluindo lideranças como Armando de Paula Carvalho Filho (Castrolanda), Raphael Cornelis Hoogerheide (Frísia) e Arthur Sawatzky (Witmarsum).
Atualmente, 18 cooperativas agropecuárias atuam no segmento lácteo do Paraná, operando 10 unidades industriais que reúnem 3,5 mil cooperados responsáveis por uma produção anual de 1,55 bilhões de litros de leite. Isso representa 43% do leite industrializado do estado.
Nova diretoria 2025–2028
A composição para o próximo triênio inclui:
Presidente: Elias Zydek
Secretário: Armando de Paula Carvalho Filho
Tesoureiro: Guilherme Portela
Suplentes: Raphael Cornelis Hoogerheide, Eder Quinto Salvadori Desconsi, Lino Alfeu Zeni
Conselho Fiscal – Efetivos: Silvestre Ferreira, Valter Pereira da Rocha, Arthur Sawatzky
Suplentes: Marco Rhoden, Rafael Felipe Schuck, Lucio Pelanda
Delegados Representantes – Efetivos: Elias Zydek, Armando Carvalho Filho
Suplentes: Raphael Cornelis Hoogerheide, Eder Desconsi
Perspectivas para o setor lácteo paranaense
Com a posse de Zydek, o Sindileite-PR inicia um novo ciclo que busca conciliar modernização produtiva, sanidade animal e justiça na distribuição de valor. O desafio será fortalecer a cadeia frente ao aumento das importações e manter a relevância do Paraná como um dos principais polos de produção de leite do Brasil.
“Desenvolver a cadeia local é essencial para que possamos competir em igualdade de condições”, concluiu Zydek.
*Adaptado para eDairyNews, com informações de Sistema Ocepar
Jogo Rápido
Sindilat na Expointer 2025
Nesta segunda-feira (01/09), o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) participou, pela manhã, da Conferência Agro em Transformação – Jornada de Direito, no Auditório da Administração. A tarde, aconteceu a reunião do Grupo de Trabalho do Leite: Produção de Leite a Pasto. O encontro, convocado pelo presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, deputado Zé Nunes, debateu a produção sustentável de leite na agricultura familiar, com foco em eficiência e rentabilidade no sistema a pasto. Participaram das agendas, o secretário-executivo da entidade, Darlan Palharini, e o 1º vice-presidente do sindicato, Alexandre Guerra. (Sindilat/RS)