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Porto Alegre, 22 de julho de 2016                                                Ano 10- N° 2.315

 

MG: Embrapa lança desafio de startups para o leite

Realizado por Litteris Consulting, Qrânio, Carrusca Innovation e Embrapa, o Ideas for Milk vai estimula a criação, a aceleração e o investimento em startups que busquem soluções tecnológicas para o mercado lácteo

Juiz de Fora/MG
Uma competição entre empreendedores na busca pelas melhores inovações tecnológicas para o setor lácteo. Isso é o que pretende o Ideas for Milk, que abre as inscrições a partir de 1º de agosto. Podem participar startups já constituídas ou equipes que pretendam criar uma startup. Serão submetidas ideias de soluções web, mobile ou em hardware relacionadas à cadeia produtiva do leite, abrangendo todos os segmentos, desde os insumos para a fazenda até os produtos lácteos na gôndola dos mercados.

O chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, afirma: "Ainda não encontramos em profusão soluções em softwares, aplicativos e hardwares que auxiliem nas atividades produtivas e que viabilizem precisão nas tomadas de decisões".  Sobre o mercado de IoT (Internet das Coisas, da sigla em inglês), que tem como exemplos sensores e chips, ele comenta: "o agronegócio do leite brasileiro ainda não participa da quarta revolução industrial, a da Internet das Coisas". Desafio nacional - O Ideas for Milk será composto de três etapas. A primeira é a seleção das cinco melhores ideias inscritas em cada sede onde haverá uma Final Local. Serão oito Finais Locais e o ganhador de cada uma delas vai para a Final Nacional, que será realizada no dia 14 de dezembro, em Brasília.

A proposta é reunir profissionais do mundo do leite e do mundo das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para que se aproximem e criem oportunidades de desenvolver negócios em conjunto. O público alvo do evento é formado por empreendedores, estudantes, professores, pesquisadores e outros profissionais interessados no universo das startups. Startup - O conceito de startup é definido pelo mercado como companhias e empresas jovens, que buscam explorar atividades inovadoras. São empreendimentos recém-criados, que primam pela inovação tecnológica em qualquer área ou ramo de atividade e buscam um modelo de negócio que atraia grande número de clientes e gere lucros em pouco tempo. Empresas como Google, Facebook, Uber e WhatsApp são exemplos de startups que alcançaram êxito mundial.

Aceleradoras, incubadoras e investidores-anjo que acreditem no modelo de negócio fazem parte do universo que impulsiona as startups na caminhada pelo sucesso. Martins explica que o Ideas for Milk irá proporcionar uma interface entre os empreendedores e quem pode ajudá-los a crescer, com ganhos para o agronegócio do leite. São realizadores do Ideas for Milk: Embrapa (unidades Gado de Leite, Informática Agropecuária e Instrumentação), Litteris Consulting, Qranio e Carrusca Innovation. Onze universidades que se destacam nas áreas de agrárias e TIC são correalizadoras das etapas locais: Esalq/USP, USP São Carlos, Ufscar, Unicamp, Ufmg, PUC-Minas, UFV, Ufla, Ufjf, PUC-RS e Ufrgs. Empresas de tecnologia, aceleradoras e investidores-anjo participam como apoiadores do Ideas for Milk. As inscrições devem ser realizadas no site www.ideasformilk.com.br, entre os dias primeiro de agosto e 12 de outubro. (Embrapa Gado de Leite)

 
 
Mapa: decreto autoriza reconstituição do leite em pó para a produção de UHT e leite pasteurizado

Confira a publicação na íntegra:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 26, DE 21 DE JULHO DE 2016

O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto no Decreto nº 8.701, de 31 de março de 2016, no parágrafo único do art. 507 do Decreto no 30.691, de 29 de março de 1952, e o que consta do Processo SEI no 21000.020851/2016-14, resolve:

Art. 1º: Fica autorizada, pelo prazo de um ano, a reconstituição de leite em pó pelas indústrias de laticínios sob Inspeção Federal, previamente habilitadas à produção de leite Ultra-Alta Temperaturas (UHT ou UAT) e de leite pasteurizado, localizadas na área de abrangência da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE, afetada pela seca, observadas as exigências legais, visando à produção de leite UHT e de leite pasteurizado reconstituídos, para abastecimento público direto, obedecidas as normas dispostas na Instrução Normativa no 14, de 22 de abril de 2013.

Art. 2º: Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º: Fica revogado o art. 6o da Portaria no 196, de 23 de setembro de 1994. (Informações Diário Oficial da União, adaptadas pela Equipe MilkPoint)

Agricultura pede isenção de PIS Cofins em importação de milho

O Ministério da Agricultura pediu à equipe econômica do governo proposta de isenção de PIS/Cofins na importação de milho, até o fim do ano, para forçar a queda do preço do produto no mercado interno. Segundo o secretário de Política Agrícola da pasta, Neri Geller, a medida visa a atender às regiões deficitárias, que precisam comprar o grão de outros países produtores, principalmente da Argentina e do Paraguai. Apesar da alíquota de importação nos países do Mercosul ser zero, as compras externas têm a incidência de 1,65% de PIS e de 7,6% de Cofins. "Considerando o preço médio de importação nos últimos três anos, de US$ 149,40 a tonelada, a incidência dos tributos de 9,25% representa um custo adicional de US$ 13,80 por tonelada. Assim, esses tributos geram acréscimo aos importadores do cereal", argumentou o secretário. A redução na produção da safra de inverno, de 11,6 milhões de toneladas, provocada pelas adversidades climáticas, fez com que houvesse escassez do grão em algumas regiões do país. A colheita do milho 2ª safra está estimada em 43 milhões de toneladas. 

A avicultura e suinocultura representam, respectivamente, 52% e 25% da demanda nacional. De acordo com Geller, estes setores são dependentes do comportamento do mercado de milho na formação de suas receitas. Em média, o grão representa 70% do custo da ração das aves. "A isenção desses tributos será uma forma de melhorar o equilíbrio da rentabilidade das cadeias produtivas de carnes e ovos", destacou o secretário. Outra alternativa em negociação com o governo é o aumento do limite de venda de milho nas operações do Programa de Venda em Balcão, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, o limite sairia de 6 mil para 14 mil quilos de milho por comprador. Já para o Nordeste e Norte, passaria de 6 mil para 10 mil quilos por beneficiário/mês. Os preços de referência da venda direta levam em conta as cotações do produto no mercado local. (Jornal do Comércio)

 
Mapa: decreto autoriza reconstituição do leite em pó para a produção de UHT e leite pasteurizado
O Diário Oficial da União publicou hoje (22) um decreto que autoriza, pelo prazo de um ano, a reconstituição de leite em pó pelas indústrias de laticínios sob Inspeção Federal (previamente habilitadas à produção de leite Ultra-Alta Temperaturas [UHT ou UAT] e de leite pasteurizado) localizadas na área de abrangência da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE.  O decreto abrange a área da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE, afetada pela seca, observadas as exigências legais, visando à produção de leite UHT e de leite pasteurizado reconstituídos. Um dos objetivos do decreto é abastecer o público direto, obedecidas as normas dispostas na Instrução Normativa nº 14, de 22 de abril de 2013. A Instrução Normativa entra em vigor hoje. (Informações Diário Oficial da União, adaptadas pela Equipe MilkPoint)
 
 

O desenvolvimento da cadeia leiteira, como a expansão do mercado e os avanços da indústria, foi debatido ao longo da manhã desta quinta-feira (21/07) no 19º Seminário Nacional e Internacional de Queijos e Leite, em Carlos Barbosa, no RS. O evento reuniu diversas autoridades, como o prefeito de Carlos Barbosa, Fernando Xavier da Silva, e especialistas do setor. A organização do evento é da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) e conta com o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat).

Representando o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o diretor Ângelo Paulo Sartor ressaltou a importância do encontro, uma vez que a cadeia leiteira tem grande importância para a economia gaúcha. Apenas no Rio Grande do Sul são mais de 105 mil famílias envolvidas.

O Seminário Nacional e Internacional de Queijo e Leite, pela sua importância, se tornou uma das principais atividades na Festiqueijo. Ao longo da manhã ocorreram diversas apresentações sobre o mercado, os cuidados aos animais e avanços tecnológicos. Além das palestras, serão realizados o 2º Curso de Juízes de Queijo, que permitirá aos participantes entenderem e aprimorarem os paladares do queijo, entre os dias 21 e 22 de julho; e o 2º Concurso Estadual de Queijos, para avaliação propriamente dita, no dia 23 de julho.

 

Imagem: divulgação

A senadora Ana Amélia Lemos participará da próxima reunião de associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) no 29 de julho, em Porto Alegre. A presença foi confirmada nesta terça-feira (19/7) por meio de ofício encaminhado ao presidente Alexandre Guerra. A diretoria do Sindilat convida seus associados a estarem presentes nesse momento importante de interação da parlamentar com o setor lácteo.

ana amelia lemos

Foto: Renan Arais

Porto Alegre, 21 de julho de 2016                                                Ano 10- N° 2.314

 

 Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 21 de Julho de 2016 na cidade de Joaçaba, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Junho de 2016 e a projeção dos preços de referência para o mês de Julho de 2016. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (FAESC)
 
 
 
Seminário Nacional e Internacional de Queijos e Leite aborda desenvolvimento da cadeia leiteira 

O desenvolvimento da cadeia leiteira, como a expansão do mercado e os avanços da indústria, foi debatido ao longo da manhã desta quinta-feira (21/07) no 19º Seminário Nacional e Internacional de Queijos e Leite, em Carlos Barbosa, no RS. O evento reuniu diversas autoridades, como o prefeito de Carlos Barbosa, Fernando Xavier da Silva, e especialistas do setor. A organização do evento é da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) e conta com o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat). 

Representando o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o diretor Ângelo Paulo Sartor ressaltou a importância do encontro, uma vez que a cadeia leiteira tem grande importância para a economia gaúcha. Apenas no Rio Grande do Sul são mais de 105 mil famílias envolvidas.

O Seminário Nacional e Internacional de Queijo e Leite, pela sua importância, se tornou uma das principais atividades na Festiqueijo. Ao longo da manhã ocorreram diversas apresentações sobre o mercado, os cuidados aos animais e avanços tecnológicos. Além das palestras, serão realizados o 2º Curso de Juízes de Queijo, que permitirá aos participantes entenderem e aprimorarem os paladares do queijo, entre os dias 21 e 22 de julho; e o 2º Concurso Estadual de Queijos, para avaliação propriamente dita, no dia 23 de julho. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Yakult investe em linha de baixa caloria

A Yakult do Brasil fez investimento com recursos próprios de R$ 60 milhões para colocar no mercado uma nova linha de leite fermentado com baixo teor calórico. A meta da companhia com o novo produto é ampliar em 10% suas vendas no país. No ano passado, as vendas da empresa no Brasil cresceram 3% em receita, para R$ 402 milhões. Em volume, as vendas ficaram estáveis, mantendo a média de 2,1 milhões de unidades por dia. No primeiro semestre deste ano, as vendas avançaram 5% em relação a igual intervalo de 2015, segundo a empresa. Do investimento total, R$ 50 milhões foram aplicados na instalação de uma nova linha de produção na fábrica de Lorena (SP). Outros R$ 10 milhões serão investidos em uma campanha publicitária, desenvolvida pela agência Publicis. Hoje, começam a ser divulgados os anúncios em emissoras de TV aberta e por assinatura. "Hoje, muitos brasileiros desejam melhorar a qualidade de vida por meio da alimentação e da prática de esportes. Acompanhamos essas mudanças com investimento em tecnologia e pesquisas e trouxemos uma nova proposta à população", afirmou Eishin Shimada, presidente da Yakult no Brasil. O novo produto é o leite fermentado Yakult 40 light, com 41% menos calorias em comparação à versão original do produto, ou com 30 calorias por unidade. O produto já existe no Japão, mas passou por adaptações para ter um sabor mais atraente para os consumidores brasileiros. A redução das calorias foi obtida com a substituição do açúcar por sucralose. O produto é voltado para o público adulto. 

 
A Yakult produz por dia 2,1 milhões de frascos de leite fermentado. Desse volume, 1,85 milhão de unidades são do Yakult tradicional e o restante das unidades são do leite fermentado voltado ao público adulto (Yakult 40). Shimada disse que no país tem crescido a demanda dos consumidores adultos por produtos com menos calorias e menos adição de açúcares, razão pela qual a companhia decidiu trazer a linha e tem perspectiva de crescimento mais acelerado nas vendas. Shimada disse ainda que a empresa tinha planos de expandir a sua rede de distribuição local com revendedores diretos, no ano passado. Mas o plano foi afetado pelo agravamento da recessão econômica no país. Em 2015, a Yakult manteve 5 mil revendedores diretos. Do total, 70% estão concentrados no Estado de São Paulo, com o restante distribuído nos Estados do Rio de janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás e Pernambuco. "Tendo como base essas localidades, a meta para os próximos anos é expandir a distribuição, com revendedores diretos em outras regiões do país", afirmou Shimada. De acordo com o executivo, a comercialização direta hoje representa 60% das vendas na Grande São Paulo. Supermercados e hipermercados respondem por 20% das vendas, enquanto as pequenas lojas respondem por outros 20%. De acordo com dados da Euromonitor International, a Yakult do Brasil é a terceira maior competidora no mercado de iogurtes, com 12,2% de participação. À sua frente estão a Danone, com 37,3% do mercado, e a Nestlé, com 20,8% de participação. Em termos de marca, a Yakult é a segunda colocada no mercado, atrás da Activia, da Danone. (Valor Econômico)

CNA confirma queda do valor da produção no campo

O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária brasileira ("da porteira para dentro") deverá alcançar R$ 541,5 bilhões em 2016, conforme projeções da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgadas ontem. Se confirmado, o montante será 1,04% inferior ao do ano passado, resultado que reflete sobretudo os "problemas climáticos causados [à oferta] por estiagens ou excesso de chuvas" em diferentes regiões do país. A estimativa mais recente do Ministério da Agricultura para o VBP do setor neste ano ficou em R$ 514,4 bilhões, 3% menos que o cálculo da Pasta para 2015. De acordo com a superintendência técnica da CNA, o VBP da agricultura, que inclui 20 das principais culturas agrícolas do país, deverá somar R$ 339,8 bilhões, uma redução de 1,83% na comparação com o ano passado. Para a pecuária, a entidade aponta um ligeiro crescimento de 0,33%, para R$ 201,7 bilhões.

Das culturas agrícolas consideradas, dez tendem a apresentar aumento do VBP em 2016: amendoim (19,9%, para R$ 2,2 bilhões), cacau em amêndoas (10,8%, para R$ 2,7 bilhões), café beneficiado (16,2%, para R$ 25,3 bilhões), cebola (1,3%, para R$ 2,8 bilhões), feijão (7,6%, para R$ 9,1 bilhões), laranja (8,4%, para R$ 5,8 bilhões), mandioca (18,3%, para R$ 5,6 bilhões), milho (14,8%, para R$ 52,4 bilhões), trigo (20,7%, para R$ 4,9 bilhões) e uva (1,3%, para R$ 5,5 bilhões). Outros importantes produtos, no entanto, deverão registrar VBPs menores que em 2015. É o caso da soja, carro¬chefe do agronegócio nacional, cujo valor bruto da produção deverá ficar em R$ 126,7 bilhões, 2,2% abaixo do ano passado, segundo a CNA, "por conta da redução dos preços médios neste ano e da estimativa menor de produção". Também há quedas previstas para algodão (15,5%, para R$ 2,9 bilhões), arroz (12,5%, para R$ 9 bilhões), banana (25,7%, para R$ 10,8 bilhões), batata inglesa (6,9%, para R$ 7 bilhões), cana (8,4%, para R$ 51,4 bilhões), fumo (20%, para R$ 6,7 bilhões), mamona (18,3%, para R$ 55,1 milhões), sisal (27,2%, para R$ 444,5 milhões) e tomate (35,5%, para R$ 8,4 bilhões). Na pecuária, apenas os segmentos de frango e ovos deverão registrar aumento do valor da produção ¬ 3,5% (para R$ 38,9 bilhões) e 4,6% (para R$ 10,.4 bilhões), respectivamente. Já o VBP da carne bovina tende a permanecer relativamente estável em R$ 101,8 bilhões e há quedas previstas para suínos (4,2%, para R$ 12,7 bilhões) e leite (1,2%, para R$ 37,9 bilhões). Mais em www.cna.org.br. (Valor Econômico)
 

 
 
Europa: preços dos lácteos aumentam mas produtores ainda não sentem os benefícios
 
Os preços dos produtos lácteos europeus estão se estabilizando, à medida que a demanda de exportação aumenta, mas os produtores terão que esperar para sentir os benefícios, disse a Comissão Europeia. Ela fez comparações com o mercado de lácteos em 2009, quando os maiores preços dos produtos lácteos demoraram para se traduzir em maiores preços ao produtor.

A Comissão Europeia espera que o volume total de leite distribuído pelos produtores às indústrias na União Europeia (UE) nesse ano e em 2017 aumentará graças ao maior rendimento por vaca. "Desde a primeira semana de maio, os preços da UE começaram a aumentar", disse a Comissão. Os preços da manteiga aumentaram 12% em seis semanas, enquanto os preços do leite em pó integral aumentaram 11%. Porém, o preço do leite cru, de 27,27 euros (US$ 30,07) por 100 quilos, ainda estava 13% menor que no ano anterior em abril, e quase 30% menor que em abril de 2014.

A Comissão Europeia disse que um relatório dos Estados Membros "indica que mais cortes de preços ocorreram em maio, quando os preços dos lácteos começaram a se recuperar". "Esse atraso na transmissão de preços segue uma via similar à de 2009, quando os decréscimos mais fortes nos preços mensais ocorreram em março e abril, enquanto os preços dos lácteos já tinham se estabilizado".

A demanda por lácteos da China, que é um fator importante nos preços mundiais dos lácteos, está se recuperando após uma queda prolongada. A Comissão Europeia nota que "as importações chinesas se recuperaram fortemente em janeiro". Até maio, as importações chinesas aumentaram 22% com relação ao ano anterior.

Outro fator que está pesando nos mercados é o embargo russo às importações de lácteos, junto com vários outros alimentos. Antes das sanções, a Rússia absorvia 30% das exportações de lácteos da UE. Porém, a Comissão Europeia disse que as maiores exportações à Ásia estavam balanceando a perda de comércio com a Rússia. "O aumento das exportações de queijos, especialmente ao Japão, Coreia do Sul e Arábia Saudita é tão forte, que as exportações totais em 2016 deverão se igualar aos níveis de antes do embargo russo".

De fato, a UE está aumentando sua participação no mercado mundial de lácteos para 37%, 3 pontos a mais que no ano anterior. "As exportações mundiais foram levemente menores que no ano anterior nos primeiros quatro meses do ano". Porém, assim como outros importantes exportadores, Nova Zelândia, Reino Unido e Austrália viram um declínio significativo nas importações e os envios da UE aumentaram 6%.

As importações de lácteos dos Estados Unidos estão sendo suprimidas pela crescente demanda doméstica, que também está impulsionando as importações. As exportações da Austrália e da Nova Zelândia, ao mesmo tempo, estão menores devido à menor produção. 

Em 19/07/16 - 1 Euro = US$ 1,10303
0,90577 Euro = US$ 1 (Fonte: Oanda.com). (As informações são do Agrimoney, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Financiamento 
O financiamento da safra 2016/2017 é o mais caro em pelo menos 20 anos. A conclusão é do Instituto Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável do Agronegócio (IBDAgro), que calcula que os recursos do crédito rural caíram mais de 50% na comparação entre o primeiro semestre de 2016 e o do ano passado. De R$ 13 bilhões contratados em 2015 os valores teriam passado para R$ 6 bilhões. A queda nos depósitos à vista é considerada um dos principais fatores para a diminuição de recursos do crédito rural. Segundo o presidente do IBDAgro, Ademiro Vian, quase 30 mil produtores já deixaram de acessar o dinheiro, quando se compara o primeiro semestre do ano passado com o mesmo período de 2016. Ele acredita, inclusive, no esgotamento desse tipo de política. "Esta é uma das piores crises que eu já vi em meus 40 anos de experiência no mercado financeiro", afirma. (Canal Rural)
 

Foi realizada ontem (19/07), na sede do Sindilat, reunião com a Escola Estadual Técnica Agrícula Celeste Gobbato, centro estadual de referencia em educação profissional, de Palmeiras das Missões. O encontro visou apresentar indicadores, projetos e as produções da escola na cadeia do leite. Na ocasião, o diretor da instituição, Luis Carlos Cosmann , convidou o sindicato para 1º workshop cadeia produtiva do leite, que será realizado nos dias 19 e 20 de outubro, que terá palestras com profissionais renomados do setor e também uma saída de campo, na Escola em Palmeira das Missões. 

O objetivo do encontro foi apontar as principais atividades da Escola sobre a cadeia do leite e como funciona a produção e comercialização. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, prestou apoio à escola. "É muito interessante como eles levam o assunto do leite para os alunos. Além de teoria, também tem a prática e isso que rende novos trabalhadores altamente qualificados para o setor", destacou. Também participaram da reunião representantes da Prefeitura Municipal de Palmeira das Missões, Emater, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação. 

 

 

Porto Alegre, 20 de julho de 2016                                                Ano 10- N° 2.313

 

  Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida em Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprovou e divulgou os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em junho de 2016 e a projeção dos valores de referência para o mês de julho de 2016, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. Os valores de referência indicados nesta resolução correspondem à matéria-prima leite denominada Leite CONSELEITE IN62, que se refere ao leite analisado que contém 3% de gordura, 2,9% de proteína, 600 mil uc/ml de células somáticas e 600 mil uc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de julho de 2016 é de R$ 2,7076/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleite.com.br/conseleite. (Fonte: Conseleite/PR) 
 
 
Ana Amélia participa de Reunião de Associados do Sindilat

A senadora Ana Amélia Lemos participará da próxima reunião de Associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) no 29 de julho, em Porto Alegre. A presença foi confirmada nesta terça-feira (19/7) por meio de ofício encaminhado ao presidente Alexandre Guerra. A diretoria do Sindilat convida seus associados a estarem presentes nesse momento importante de interação da parlamentar com o setor lácteo. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Sindilat realiza reunião com escola técnica 

Foi realizada ontem (19/07), na sede do Sindilat, reunião com a Escola Estadual Técnica Agrícula Celeste Gobbato, centro estadual de referencia em educação profissional, de Palmeiras das Missões. O encontro visou apresentar indicadores, projetos e as produções da escola na cadeia do leite. Na ocasião, o diretor da instituição, Luis Carlos Cosmann , convidou o sindicato para 1º workshop cadeia produtiva do leite, que será realizado nos dias 19 e 20 de outubro, que terá palestras com profissionais renomados do setor e também uma saída de campo, na Escola em Palmeira das Missões. 

O objetivo do encontro foi apontar as principais atividades da Escola sobre a cadeia do leite e como funciona a produção e comercialização. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, prestou apoio à escola. "É muito interessante como eles levam o assunto do leite para os alunos. Além de teoria, também tem a prática e isso que rende novos trabalhadores altamente qualificados para o setor", destacou. Também participaram da reunião representantes da Prefeitura Municipal de Palmeira das Missões, Emater, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
 
 
Para Ibre, arrecadação caiu 7% em junho
A reversão parcial da desoneração sobre a folha de pagamentos no fim do ano passado está contribuindo para que a arrecadação federal dê os primeiros sinais de estabilização, ainda que o recolhimento de tributos que dependem da atividade econômica continue a apresentar quedas muito intensas, de acordo com os pesquisadores José Roberto Afonso e Vilma Pinto, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Segundo levantamento feito com base nos dados do Tesouro Gerencial até o dia 13 de julho, a arrecadação administrada pela Receita Federal somou R$ 95,9 bilhões no mês passado, uma queda de 7,1% na comparação com junho do ano passado, já descontada a inflação do período. Os dados do Tesouro Gerencial não reproduzem exatamente os números que devem ser divulgados pela Receita Federal nos próximos dias, mas conseguem antecipar tendências, explicam os pesquisadores. 

O número ainda é frustrante, dizem eles, mas "parar de mergulhar" já é um avanço relativo. Ao menos a arrecadação no curto prazo, afirmam Afonso e Vilma, começa a mostrar um ritmo de queda levemente menor do que o observado em períodos mais longos: no acumulado do ano, a queda da receita administrada foi de 7,4%, enquanto em 12 meses o recolhimento de tributos encolheu 7,5%. Essa diferença é até mais expressiva quando a comparação leva em conta a arrecadação total da União, que inclui royalties de petróleo, por exemplo. Em junho, a queda também foi de 7,1%, mas no acumulado do ano a retração é de 7,9% e em doze meses, de ¬8,2%. "É uma mudança muito importante. Depois de mais de um ano, pela primeira vez a curva mensal passou a superar a acumulada em quatro meses, e ambas ficaram acima da anualizada", afirmam. A expectativa, portanto, é que ainda que a arrecadação continue em terreno negativo, os resultados devem começar a melhorar, na comparação em 12 meses, ao longo de 2016, até por causa da base de comparação muito fraca. O problema é que essa aparente reversão de tendência parece estar associada ao aumento das alíquotas de contribuição previdenciária sobre o faturamento de empresas que no passado foram beneficiadas com a desoneração da folha de pagamentos, já que a massa salarial continua diminuindo. 

A reoneração foi uma das medidas de ajuste fiscal propostas pelo ex¬ministro da Fazenda, Joaquim Levy, aprovada em 2015. Em junho, a arrecadação previdenciária encolheu "apenas" 3,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, um ritmo de queda bem menos intenso do que em 12 meses (¬8,7%). Essa é, porém, uma ajuda pontual, alertam os especialistas, já que no ano que vem a recomposição das alíquotas já não será mais capaz de aumentar o recolhimento de tributos. "Quanto mais a reversão da desoneração da folha salarial explicar desse comportamento menos negativo da receita, mais preocupa a tendência no longo prazo, porque terá desaparecido o efeito do corte daquele benefício", diz Roberto Afonso. Para Vilma, as desonerações precisam ser revistas, já que estão em nível muito elevado e sem análise específica de seu custo benefício, mas não é certeza que toda reoneração ampliaria a receita imediatamente. Para que a arrecadação de impostos e de contribuições previdenciárias tenham reação de fato, afirma ela, é essencial que o mercado de trabalho pare de piorar e a atividade dê sinais mais concretos de retomada. Por enquanto, apesar dos sinais de certa melhora da indústria, os impostos mais ligados à atividade econômica ainda mostram comportamento bastante negativo. O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), por exemplo, encolheu 20,7% em junho, em termos reais, mais do que a retração de 16,7% no acumulado em 12 meses. O Imposto de Importação também teve desempenho ruim, com recuo de 27,5% no mês passado, em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, a queda é menos intensa, de 14,8%. O mesmo vale para contribuições como a Cofins, em que o setor de serviços tem mais peso. Em junho, a retração foi de 8,3%, mais do que os ¬6,4% no acumulado em 12 meses. Para sair do fundo do poço, o cenário para a economia precisará mudar a ponto de inverter a trajetória do crédito, das importações, da produção e das vendas, concluem os pesquisadores. A questão, diz Vilma, é que mesmo com recuperação da economia, não é possível saber se a retomada terá intensidade suficiente para ajudar no ajuste fiscal necessário. (Valor Econômico)

 

Agência dos EUA reduz probabilidade de formação de La Niña até outubro

A NOAA, agência americana de pesquisas atmosféricas e oceânicas, reduziu suas estimativas para a probabilidade de formação do La Niña entre agosto e outubro deste ano. Segundo o órgão, as chances de o fenômeno se formar nos próximos três meses são de 55% a 60%, ante uma probabilidade de 75% apontada no relatório anterior, divulgado no dia 11.

De acordo com o órgão, os modelos estatísticos apontam para uma formação mais tardia do fenômeno, enquanto os modelos de previsão dinâmicos indicam um La Niña mais fraco. Por isso, a agência meteorológica reduziu as possibilidades de La Niña nos próximos três meses.

Patrícia Madeira, meteorologista da Climatempo, explica que a configuração de um La Niña depende de três meses consecutivos de temperaturas 0,5ºC abaixo da média nas águas superficiais do oceano Pacífico. Com as temperaturas apenas 0,4ºC abaixo da média, o fenômeno deve se formar com leve atraso, de uma a duas semanas.

"A probabilidade foi reduzida porque julho está um pouco mais quente que o esperado. Mas o La Niña deve começar em outubro ou começo de novembro", destacou Patrícia. Com o atraso no início do fenômeno climático, a meteorologista descarta impactos mais fortes na safra americana de grãos, cuja colheita ganha força em setembro.

Para o Brasil, onde o La Niña é associado ao clima mais seco na região sul do país, a meteorologista também descarta grandes impactos. "Pode acontecer redução de chuvas, mas não com gravidade suficiente para afetar a safra porque vai ter água", destaca Madeira. Para as demais regiões, "o que pode ocorrer é uma redução das chuvas em fevereiro no Centro-Oeste e Sudeste do país, mas que não deve pegar a safra em um momento vulnerável", avalia a meteorologista. (As informações são do Valor Econômico)

Queijos/AR 

Pelos primeiros dados do "balanço lácteo" publicado pela Subsecretaria de Lechería, os estoques de queijos duros estão reduzidos aos mínimos históricos: os preços estão tão elevados que o produto já pode ser guardado em caixa forte. O preço na gôndola de um queijo Parmesão Conaprole nos supermercados de Montevidéu é encontrado a US$ 16/kg. Um produto similar de primeira marca, em Buenos Aires (Romano La Serenísima) é vendido a US$ 21/kg (31% mais). Boa parte dessa incrível diferença se explica pela inflação inercial que vem se arrastadno do regime kirchnerista e a elevada concetrnação da distribuição (com cadeias de supermercados que aplicam margens gigantescas aos preços dos atacadistas de queijos). Mas esse fenômeno também ocorre diante dos baixíssimos estoques de queijos de massa dura. Muitas indústrias de laticínios não têm nenhuma pressa em vender essa mercadoria. Em abril deste ano - último dado da Subsecretaria de Lechería - o estoque de queijos duros foi de 158.680 equivalentes litros de leite, versus 180506 e 210398 litros em março e fevereiro passados. Em abril de 2015 o estoque era de 187.050 litros. Quedas também foram observadas nos estoques dos queijos de massa semidura. 

Em abril deste ano, devido ao desastre climático que afetou mutias zonas produtivas de Córdoba, Santa Fe e Entre Rios, a produção nacional de leite - que já vinha caindo com o encerramento de muitas propriedades produtoras e redução dos rebanhos - foi de apenas 658 milhões de litros (20% menos que no mesmo mês de 2015). Nesse contexto de falta de leite - que provocou um aumento nominal significativo dos preços impulsionado por uma concorrência acirrada - a maior parte das indústrias passaram a liquidar os estoques de queijos e destinar o pouco leite disponível na elaboração de queijos frescos (leite em pó continuando sendo um negócio horrível). As autoridades da Subsecretaira da Lecheria do país - tal como antecipado - começaram a publicar uma nova série de indicadores ("balanço lácteo") por meio dos quais se promoverá a redução da assimetria de informações sobre a cadeia de laticínios. O "balanço lácteo" permite observar que efetivamente no começo deste ano a indústria contava com um excesso gigantesco nos estoques de leite em pó, que apesar de continuar elevado, foi reduzido com as vendas realizadas para a Venezuela, pela SanCor, e pela menor oferta de leite disponível a partir de abril passado. (valorsoja - Tradução livre: Terra Viva)

Consumo per capita de margarina pelos americanos está menor que o de manteiga

Os dados sobre manteiga e margarina disponibilizados pelo Serviço de Pesquisas Econômicas (ERS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) - que fornece estimativas anuais sobre ofertas per capita disponíveis para os consumidores americanos e que serve como um indicador de consumo - podem ajudar a contar a história do consumo de manteiga e margarina no país. 

Na primeira metade do século XX, a disponibilidade de manteiga nos Estados Unidos era maior do que a de margarina. A disponibilidade durante esse período era em média de 7,26 quilos por pessoa por ano de manteiga, comparado com 1,27 quilos por pessoa de margarina. A escassez e o racionamento de manteiga durante a Segunda Guerra Mundial levou os consumidores e processadores de alimentos a buscarem substituir a manteiga por margarina. 

Após a Segunda Guerra Mundial, muitas políticas públicas e restrições sobre a margarina (incluindo restrições na coloração) foram deixadas de lado. Além disso, alguns consumidores tinham se tornado mais acostumados ao sabor da margarina e o menor custo da mesma com relação à manteiga também favoreceu a troca (US$ 0,51 por quilo para margarina comparado com US$ 1,57 por quilo para manteiga em 1946). Ao mesmo tempo, a margarina foi promovida como uma alternativa mais saudável à manteiga, devido a seu menor teor de gordura saturada.

O menor preço da margarina e as maiores ofertas nos anos após a guerra derivaram de uma oferta cada vez mais crescente de óleo de soja, o que coincidiu com a maior demanda de farelo de soja para alimentar o gado. Originalmente, as margarinas eram preparadas com uma mistura de gorduras animais - como sebo e banha - com óleos de palma, semente de palma, entre outros. Nos anos trinta, a margarina era principalmente feita a partir de óleos vegetais produzidos domesticamente e parcialmente hidrogenados para converter os óleos líquidos em um produto cremoso semissólido em temperatura ambiente. 

Entre 1942 e 1972, a disponibilidade de manteiga caiu de 7,44 para 2,27 quilos por pessoa/ano. No mesmo período, a disponibilidade de margarina aumentou firmemente, ultrapassando a de manteiga em 1958, para 4,04 quilos por pessoa e alcançando o pico de 5,44 quilos por pessoa em 1976.

Na segunda metade da década de setenta, a disponibilidade de margarina começou a apresentar tendência de queda, com o maior declínio começando em 1994. Em 2005, o consumo de margarina caiu para menos que o consumo de manteiga, apesar do maior preço da manteiga (US$ 7,23/kg) comparado com o de margarina (US$ 1,96/kg). 

A disponibilidade de margarina continuou caindo para 1,59 quilos por pessoa em 2010. Em 2013, a disponibilidade per capita de manteiga era de 2,49 quilos. A manteiga deve parte do seu aumento no consumo às preocupações referentes às gorduras trans na margarina e, mais recentemente, às sugestões de que a gordura saturada não é tão prejudicial à saúde como se pensava. Juntas, a disponibilidade de manteiga e margarina estão perto da metade do que eram há 25 anos, à medida que os processadores de alimentos, restaurantes e consumidores se voltaram a saladas e óleos de cozinha para suprir suas demandas de gorduras e óleos. (Os dados são do ERS, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), traduzidos pela Equipe MilkPoint)

 
 

19º Seminário Nacional e Internacional de Queijos e Leite será junto com o 2º Curso de Juízes e o 2º Concurso de Queijos
O 19º Seminário Nacional e Internacional de Queijos e Leite acontece no próximo dia 21 de julho, a partir das 8h30, no município de Carlos Barbosa/RS. A organização é da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) que trará para o evento renomados especialistas na área. Além do Seminário, também ocorrerá no local no dia 21 e 22 de julho o 2º Curso de Juízes de Queijo e no dia 23 de julho o 2º Concurso Estadual de Queijos. Confira a programação e inscreva-se! Para maiores informações, CLIQUE AQUI! (Assessoria de Imprensa AGL)

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O preço do leite padrão no Rio Grande do Sul deve apresentar aumento de 11,15% em julho. Dados divulgados pelo Conseleite nesta terça-feira (19/7) indicam que valor projetado para o litro deve ficar em R$ 1,3170 frente ao valor de R$ 1,1849 consolidado em junho. Nos últimos três meses (maio-julho), o aumento chega a 27,30%. Segundo o professor da Universidade de Passo Fundo (UPF) Eduardo Belisário Finamore , o valor projetado para julho é o maior já verificado no histórico do Conseleite. Outros picos foram registrados em 2007 (R$ 1,1331), 2009 (R$ 1,1650) e 2013 (R$ 1,1565), em valores corrigidos pelo IPCA. “Os preços alçaram voo no Rio Grande do Sul, principalmente no leite UHT e leite pasteurizado”, pontuou o pesquisador. Outros produtos lácteos também seguiram a tendência de alta no mês, como o queijo prato e o leite condensado.

No ano (janeiro- julho de 2016), o valor de referência do leite UHT subiu 83,41% (julho – R$ 1,48/litro) , seguindo pelo pasteurizado, com alta 55,03% (julho – R$ 1,45/litro) e do leite em pó, com 17,92% (julho – R$ 1,041). “Depois de dois anos com preços congelados, 2016 sinaliza ser um ano de boa remuneração para o setor lácteo”, acrescentou Finamore, que apresentou os dados com ajuda do colega Marco Antônio Montoya.

Presidindo os trabalhos, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, prevê que os preços sigam em um patamar elevado até agosto e, em seguida, tendam a apresentar algum ajuste. Contudo, os valores não devem retornar aos patamares de 2015 frente a um cenário impactado pela importação e fatores climáticos. Guerra ainda alertou sobre a importância de manter o controle do mercado interno uma vez que há leite entrando de outros países no Brasil, o que ameaça a rentabilidade da atividade. O preço só vem se mantendo, explica ele, pela redução da captação de leite nos tambos gaúchos. Além disso, a alta dos custos de produção no campo e na indústria também impactou nos valores apurados. “O milho subiu, os combustíveis subiram. Estamos em um patamar em que é possível trabalhar e remunerar produtores e indústria”, frisou Guerra .

Na ocasião, os conselheiros ainda avaliaram o projeto de alteração no website e da marca do Conseleite, o que ficou de ser definido no encontro do mês de agosto.

Tabela 1: Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Junho de 2016.

 

Matéria-prima Valores Projetados Junho / 16

Valores Finais

Junho / 16

Diferença

(final – projetado)

I – Maior valor de referência 1,2943 1,3626 0,0683
II – Preço de referência 1,1255 1,1849 0,0594
III – Menor valor de referência 1,0130 1,0664 0,0534

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

 

Tabela 2: Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Julho de 2016.

 

Matéria-prima

Julho /16 *
I – Maior valor de referência 1,5146
II – Preço de referência 1,3170
III – Menor valor de referência 1,1853

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

 

Tabela 3: Preços de referência dos últimos três meses

 

Matéria-prima Maio /16 Junho / 16 Julho / 16*
I – Maior valor de referência 1,1898 1,3626 1,5146
II – Preço de referência 1,0346 1,1849 1,3170
III – Menor valor de referência 0,9311 1,0664 1,1853

 

Porto Alegre, 19 de julho de 2016                                                Ano 10- N° 2.312

 

  Preço do leite atinge maior valorização da história do Conseleite

O preço do leite padrão no Rio Grande do Sul deve apresentar aumento de 11,15% em julho. Dados divulgados pelo Conseleite nesta terça-feira (19/7) indicam que valor projetado para o litro deve ficar em R$ 1,3170 frente ao valor de R$ 1,1849 consolidado em junho. Nos últimos três meses (maio-julho), o aumento chega a 27,30%. Segundo o professor da Universidade de Passo Fundo (UPF) Eduardo Belisário Finamore, o valor projetado para julho é o maior já verificado no histórico do Conseleite. Outros picos foram  registrados em 2007  (R$ 1,1331),  2009 (R$ 1,1650) e 2013 (R$ 1,1565), em valores corrigidos pelo IPCA. "Os preços alçaram voo no Rio Grande do Sul, principalmente no leite UHT e leite pasteurizado", pontuou o pesquisador. Outros produtos lácteos também seguiram a tendência de alta no mês, como o queijo prato e o leite condensado. 

No ano (janeiro- julho de 2016), o valor de referência do leite UHT subiu 83,41% (julho - R$ 1,48/litro) , seguindo pelo pasteurizado, com alta 55,03% (julho - R$ 1,45/litro) e do leite em pó, com 17,92% (julho - R$ 1,041). "Depois de dois anos com preços congelados, 2016 sinaliza ser um ano de boa remuneração para o setor lácteo", acrescentou Finamore, que apresentou os dados com ajuda do colega Marco Antônio Montoya.

Presidindo os trabalhos, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, prevê que os preços sigam em um patamar elevado até agosto e, em seguida, tendam a apresentar algum ajuste. Contudo, os valores não devem retornar aos patamares de 2015 frente a um cenário impactado pela importação e fatores climáticos. Guerra ainda alertou sobre a importância de manter o controle do mercado interno uma vez que há leite entrando de outros países no Brasil, o que ameaça a rentabilidade da atividade. O preço só vem se mantendo, explica ele, pela redução da captação de leite nos tambos gaúchos. Além disso, a alta dos custos de produção no campo e na indústria também impactou nos valores apurados. "O milho subiu, os combustíveis subiram. Estamos em um patamar em que é possível trabalhar e remunerar produtores e indústria", frisou Guerra.

Na ocasião, os conselheiros ainda avaliaram o projeto de alteração no website e da marca do Conseleite, o que ficou de ser definido no encontro do mês de agosto.  (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
Legenda: Professor Marco Antônio Montoya e Alexandre Guerra
 
 
 
Leilão GDT: mercado internacional continua sem grandes variações nos preços

O resultado do leilão GDT desta terça-feira (19/07) não apresentou variação de preços sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$ 2.336/tonelada.

Nenhum dos produtos comercializados no leilão apresentou grande variação em seus preços. O queijo cheddar e o leite em pó desnatado caíram 1,1% em relação ao leilão anterior, sendo comercializados a US$2.886/ton e US$1.927, respectivamente. O leite em pó integral teve alta de 1,9% no preço em relação ao leilão anterior, sendo comercializado a US$2.079/ton.

Foram vendidas 31.348 toneladas de produtos lácteos neste leilão, cerca de 1% abaixo do volume no mesmo período do ano passado. Os contratos futuros de leite em pó integral continuam sem apontar para grandes mudanças até o início de 2017. Até janeiro, as projeções estimam preços entre US$2.045 e US$2.130/ton, sem nenhuma alteração significativa no atual patamar de preços. (Fonte: Global Dairy Trade, elaborado pelo MilkPoint)

 
Europa revela subsídio de 500 milhões de euros para produtores rurais

A Comissão Europeia revelou um pacote de ajuda aos produtores de €500 milhões (US$ 551,51 milhões) na segunda-feira (18) para dar suporte financeiro aos produtores de leite que estão passando por dificuldades nos 28 estados membros. O último pacote inclui €150 milhões (US$ 165,45 milhões) direcionados a subsidiar as reduções voluntárias na produção de leite em toda a UE e €350 milhões (US$ 386,06 milhões) em uma ajuda condicional.

O pacote de ajuda condicional será definido e implementado ao nível de estado membro. Os estados membros terão permissão de combinar fundos da UE, o que fornece potencial de dobrar o subsídio a alguns produtores de leite. A Alemanha e a França, os dois maiores produtores de leite da UE, deverão receber quase €58 milhões (US$ 63,97 milhões) e €50 milhões (US$ 55,15 milhões), respectivamente. Irlanda e Holanda, os dois fornecedores de leite de mais rápido crescimento, receberão €11 milhões (US$ 12,13 milhões) e €23 milhões (US$ 25,36 milhões), respectivamente. A Irlanda, em particular, era contra a ajuda relacionada a controles extensivos da oferta, enquanto os maiores produtores da UE, Alemanha, França e Polônia, eram a favor disso. O ministro da Agricultura da Irlanda, Michael Creed, elogiou o novo pacote de subsídio por fornecer aos estados membros o máximo possível de flexibilidade.

 
 

A Comissão Europeia também autorizou a expansão dos subsídios aos estoques públicos existentes e a extensão da intervenção (programa de suporte aos preços) para leite em pó desnatado até fevereiro de 2017. Entretanto, o volume teto para o leite em pó desnatado comprado a preços fixos permanece em 350.000 toneladas até 31 de dezembro de 2016.

O pacote financeiro de hoje é o terceiro fornecido desde que a União Europeia (UE) aboliu sua política de cotas de produção de leite de 30 anos em abril de 2015.

A Comissão Europeia notou que em menos de um ano, forneceu mais de €1 bilhão (US$ 1,1 bilhão) para os produtores financeiramente afetados em um momento de pressões orçamentárias significativas. A Comissão Europeia afirmou que "essa é uma resposta muito robusta por parte da Comissão e é uma afirmação muito forte de suporte aos produtores europeus", levando ao questionamento se a Comissão Europeia está enviando um sinal aos produtores de leite de que o apoio financeiro da UE aos produtores de leite está secando. (As informações são do Daily Dairy Report)

 
Pessimismo
Má notícia: a intenção de consumo das famílias gaúchas teve queda de 30,2% em julho em relação ao mesmo período do ano passado e de 9,4% em relação ao mês anterior. É o menor patamar registrado desde janeiro de 2010. Os números foram divulgados ontem pela Fecomércio-RS. Na avaliação da entidade, o mercado de trabalho segue enfraquecido, com redução de postos de trabalho, o que impacta a renda das famílias, sem contar a inflação e os juros altos. (Zero Hora)
 

Em oito meses de ação, o projeto Leite na Escola já visitou 22 escolas e atendeu 2.608 alunos de escolas estaduais da região Metropolitana de Porto Alegre. Realizada pela Secretaria de Agricultura (Seapi), a ação integra a agenda da Câmara Setorial do Leite e tem apoio de instituições ligadas ao setor produtivo, como o Sindilat. Os dados foram divulgados em reunião de trabalho realizada nesta segunda-feira (18/7). De novembro de 2015 a julho de 2016, as oficinas levaram conhecimento a crianças com objetivo de incentivar o consumo de leite e derivados desde a infância, resgatar a confiança no produto e mostrar todo o percurso do leite, desde a origem até a mesa das famílias. Após cada apresentação, os alunos são convidados a degustar alguns itens, momentos esses onde foram consumidos 522 litros de bebida láctea, 99 litros de leite e 30 quilos de queijos. Os alunos que participaram das oficinas ainda receberam a revistinha “Pedrinho & Lis: a origem do Leite".

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, acompanhou a reunião e ressaltou a importância dessa ação junto a esses novos consumidores e garantiu a continuidade da parceria para atender a novas instituições de ensino. O coordenador da Câmara Setorial do Leite, Danilo Gomes, pontuou que a expectativa é atender mais 20 escolas neste segundo semestre e que a intenção é ampliar a atuação uma vez que a demanda por receber a equipe do projeto é crescente. Contudo, pontuou que a ação precisa estar enquadrada na questão orçamentária e logística existente.

No segundo semestre, o projeto Leite na Escola traz uma novidade. A segunda edição da revistinha "Pedrinho e Lis em: A Fantástica Fábrica do Laticínios” já está em elaboração. A ideia, pontuou o estagiário Pedro Nery, é lançar a publicação na Expointer 2016. O gibi traz informações sobre o processamento do leite e como funciona um laticínio, além de brincadeiras e curiosidades.

Na ocasião, a equipe do projeto Leite na Escola ainda apresentou dados compilados a partir de questionários respondidos pelos professores que acompanharam o primeiro semestre de atividades. Segundo levantamento, 77% deles acreditam que a ação ajudou no consumo de produtos lácteos na merenda, 82% informaram que o assunto rendeu novas atividades em sala de aula e 100% gostariam de levar alunos a propriedades leiteiras ou indústrias.

Reunido na sexta-feira (15/7) com Luciane Kolbe e Márcia Mandagará, do Canal Rural, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, alinhou parceria para a realização da segunda edição do Fórum do Leite. O evento ocorrerá no próximo dia 11 de outubro, em Santa Maria. Desta vez, o encontro terá o apoio da Universidade Federal de Santa Maria. Na ocasião, foi debatida a temática central do evento e os encaminhamento a serem dados para sua realização. O 1º Fórum Estadual do Leite - Rumo à Excelência foi realizado em Ijuí no mês de junho e reuniu mais de 500 pessoas no auditório da Unijuí para discutir as mudanças oportunizadas com a nova Lei do Leite. O projeto itinerante deve ter sequência em diversas regiões produtoras de leite do Rio Grande do Sul.