Pular para o conteúdo

15/01/2024

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 15 de janeiro de 2024                                                        Ano 18 - N° 4.065


Desafios setoriais para o setor de lácteos no Chile em 2024

O presidente do Consórcio Chileno de Lácteos, Sergio Niklitschek, expôs os desafios e as metas do setor de laticínios no Chile para 2024.

A referência chilena em laticínios explicou que 2023 terminou "com alguns contrastes" e disse que "apesar de ter um preço histórico ao produtor, superior ao da maioria dos países mais importantes na produção de leite, os altos custos dos insumos e uma primavera fria e tardia no sul do Chile conspiraram para que fechássemos o ano novamente com um déficit de produção significativo".

"A boa notícia é que as previsões especializadas indicam que a demanda mundial por produtos lácteos continuará crescendo a uma taxa média anual de aproximadamente 1,8% nos próximos anos, o que provavelmente excederá a oferta mundial e oferecerá uma excelente oportunidade para o setor lácteo chileno, desde que saibamos aproveitá-la e não continuemos estagnados como aconteceu nos últimos anos", disse Niklitschek.

Ele disse um desafio importante que a indústria chilena enfrentará como uma cadeia durante o ano de 2024 será o desenvolvimento de uma "Estratégia Setorial" acordada e colaborativa, que nos permita fazer um diagnóstico claro, preciso e documentado das principais causas que mantêm o crescimento estagnado, para posteriormente desenvolver e implementar uma estratégia de desenvolvimento para o setor de lácteps chileno.

Um segundo e importante desafio é promover a rápida ampliação do programa de Certificação de Sustentabilidade da Fazenda de Laticínios com o selo "Chile Origen Consciente", a fim de integrá-lo ao APL (acordo de produção limpa) do setor de processamento e entrar no mercado com produtos lácteos certificados que satisfaçam as novas demandas dos consumidores, que exigirão cada vez mais que os produtos lácteos que consomem sejam social e ambientalmente sustentáveis, destacando o bem-estar animal, a mitigação das emissões de gases de efeito estufa, o cuidado com os recursos hídricos e a biodiversidade, entre outros.

Um terceiro desafio, não menos importante, será fortalecer as bases que sustentam o consumo de lácteos em nosso país, continuando a comunicar vigorosamente os múltiplos benefícios do consumo de lácteos em todas as fases da vida e, além disso, informar o poderoso trabalho que o setor de lácteos chileno está fazendo em termos de sustentabilidade, incluindo a mitigação das emissões de gases de efeito estufa e a adaptação às mudanças climáticas.

Por fim, Niklitschek conclui que a realização da Cúpula Mundial de Laticínios em 2025 exigirá que o setor continue trabalhando em colaboração para preparar um evento de classe mundial, organizado por representantes do setor global. (As informações são do Infortambo, traduzidas pela Equipe MilkPoint)


Análise do mercado lácteo da FAO para a América do Sul

A produção de leite na América do Sul deverá atingir 68 milhões de toneladas, com crescimento moderado de 0,7% em relação a 2022, sustentada pelo aumento de volumes no Brasil, no Uruguai e no Peru, que compensarão possíveis quedas na Argentina, Colômbia e Chile.

No Brasil, a redução dos custos da alimentação animal em decorrência da maior produção de milho e as condições favoráveis do clima melhoraram as margens dos produtores, proporcionando um possível crescimento de 2% em relação ao ano anterior, atingindo 36,7 milhões de toneladas de leite. Entretanto, os impactos do evento climático El Niño constituem uma preocupação.

A produção de leite no Uruguai pode aumentar perto de 1% em relação a 2022, como consequência do clima mais favorável e queda no custo da alimentação animal. Na Argentina, ao contrário, a produção deverá cair 1%, ficando pouco abaixo das 12 milhões de toneladas, como consequência da seca que prejudicou as pastagens em termos de quantidade e qualidade. A desvalorização cambial do peso fez aumentar os custos dos alimentos importados, reduzindo as margens dos produtores, apesar da implementação de programas governamentais de assistência financeira e os esforços para mitigar a pressão inflacionária.

Da mesma forma, a produção de leite na Colômbia deve cair em decorrência dos elevados custos dos fatores de produção e do baixo preço do leite ao produtor. (Fonte: FAO - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Sebrae RS disponibiliza 1,2 mil vagas para o programa ALI Produtividade 

O Sebrae RS está com inscrições abertas até o dia 18 de fevereiro (ou até durarem as vagas) para o novo ciclo do programa ALI Produtividade. A iniciativa gratuita é direcionada a donos de micro e pequenas empresas gaúchas. As inscrições são feitas por meio do formulário: https://sebrae.com.br/ sites/PortalSebrae/brasilmaisprodutivo. Ao todo, são 1,2 mil vagas para empreendedores dos setores do comércio, serviços ou indústria, com faturamento bruto anual de até R$4,8 milhões, com exceção dos microempreendedores individuais (MEI). 

O ALI Produtividade tem o intuito de estimular o aumento da produtividade e faturamento dos pequenos negócios e da inovação dos processos, produtos e/ou serviços, por meio de atividades de orientações e atendimento personalizado durante a jornada de até seis meses. Dentre essas atividades está o acompanhamento, diagnóstico e mapeamento inicial de um dos Agentes Locais Local de Inovação (ALIs) para as empresas, que as orientam para seus principais desafios, realizando protótipos ou testes, identificando soluções tecnológicas, contribuindo para assimilar o processo em métodos ágeis e identificando soluções sob medida, de acordo com as necessidades do negócio. 

“Só em 2023 foram mais de 3,2 mil pequenos negócios atendidos e o programa contribuiu para um aumento médio de 14,4% na produtividade das empresas que concluíram a jornada. Nosso Estado tem apresentado ótima performance das empresas aos participarem do programa. A modalidade é aderente a qualquer setor já que engloba a visão de redução de custos, melhorias e foco na inovação. A ideia é que os empresários tenham um ganho de aprendizado com metodologias para implantar soluções viáveis para seus negócios”, diz a gestora de projetos do Sebrae RS, Michele Seleri. 

A ação faz parte do Programa Brasil Mais Produtivo, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (Abdi), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). (Jornal do Comércio)


Jogo Rápido

Estado aprova incentivos para indústrias
A primeira reunião do ano do Grupo de Análise Técnica (Gate) do Sistema Estadual para Atração e Desenvolvimento de Atividades Produtivas (Seadap), realizado na sexta-feira, aprovou 10 projetos via Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem) e dois projetos via Programa de Implantação de Distritos Industriais (Proedi). As informações são da assessoria do governo do Estado. Pelo Fundopem, os incentivos somaram R$ 91,7 milhões, com previsão de geração de 62 novos empregos diretos. Via Proedi, o valor chegou a R$ 22,8 milhões e estimativa de criação de 45 vagas diretas. Também foram firmados 3 protocolos de intenções, com perspectiva de R$ 255,5 milhões em benefícios e geração de 240 postos. Dos empreendimentos beneficiados via Fundopem, três são de pequeno porte e sete de médio, instalados em 10 cidades de sete regiões. Os setores da indústria contemplados foram alimentos, bebidas, leite e derivados, petroquímica, plásticos e borracha, químico e saúde avançada e medicamentos. Já pelo Proedi, duas empresas de médio porte receberam incentivos. (Jornal do Comércio)


 
 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *