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14/12/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 14 de dezembro de 2023                                               Ano 17 - N° 4.045


OMS libera leite de vaca para bebês de 6 a 11 meses que não mamam

Recomendação está em publicação intitulada "Guia para alimentação complementar de bebês e crianças de 6 a 23 meses de idade"

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou uma nova diretriz que libera o uso de leite de vaca para bebês de 6 a 11 meses que não tomam leite materno.

“Para bebês de 6 a 11 meses que recebem leites diferentes do leite materno, pode-se oferecer fórmula infantil ou leite de origem animal”, escreve o órgão.

A recomendação consta na publicação intitulada “Guia para alimentação complementar de bebês e crianças de 6 a 23 meses de idade” e difere do que dizem algumas sociedades médicas, que recomendam apenas o uso da fórmula para bebês nessa faixa etária que não mamam.

Os tipos de leites de origem animal que podem ser utilizados incluem leite animal pasteurizado, leite reconstituído evaporado (mas não condensado), leite fermentado ou iogurte natural.

A recomendação não difere muito, no entanto, do que o Ministério da Saúde já dizia em 2019, no seu “Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos”.,

“O leite de vaca podem ser utilizados como ingredientes em receitas feitas em casa, desde os 6 meses de idade”, previa a pasta.

Apesar da recomendação nacional, o Ministério da Saúde ressalta que se a criança ainda toma o leite materno não é necessário substitui-lo pelo leite de vaca ou pela fórmula.

Antes dos seis meses, a OMS e a Saúde contraindicam qualquer outro alimento para os bebês além de leite materno.

Já para os bebês de 12 a 24 meses que não mamam, a OMS diz que o leite de vaca deveria ser oferecido, e não mais as fórmulas de transição. (CNN)


Em novembro houve estabilização do Índice FAO dos alimentos
 
Índices FAO – De um modo geral, o nível de referência dos preços mundiais dos alimentos ficou estável em novembro. A alta dos preços dos óleos vegetais foi compensada com a queda do preço internacional dos cereais, divulgou a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) na quarta-feira.
 
Índice FAO dos Preços dos Lácteos
 
O Índice FAO dos preços dos produtos lácteos registrou aumento de 2,2% em relação a outubro, diante da forte demanda de importação de manteiga e leite em pó desnatado por parte de compradores do Nordeste da Ásia, bem como o aumento da procura interna na Europa Ocidental com a aproximação das férias de inverno.
 
A média do Índice FAO dos preços dos produtos lácteos chegou a 114,2 pontos em novembro, alta de 2,5 pontos (+2,2%) em relação a outubro, marcando o segundo mês consecutivo de aumento. Mas ainda está 23,2 pontos (16,9%) abaixo do índice de um ano atrás. Em novembro, as cotações internacionais da manteiga e do leite em pó desnatado subiram, como reflexo da alta demanda importadora de compradores do nordeste asiático, que estão agora com baixos estoques, e o aumento da demanda interna na Europa Ocidental com a proximidade das férias de inverno. Os mesmos fatores fizeram com que os preços do leite em pó integral subissem, embora, persista uma fraca demanda por compradores da Ásia e uma produção estável na Oceania, que limita o aumento de preços.
 
O enfraquecimento do dólar estadunidense também contribuiu para o aumento dos preços mundiais dos produtos lácteos. Em sentido contrário seguiram os preços mundiais de queijo que mostraram uma tendência descendente devido às elevadas disponibilidades exportáveis, especialmente de queijo cheddar, apesar da queda sazonal de captação de leite na Europa Ocidental.
 

 
 
 
 
Leite/Europa
Algumas fontes do setor lácteo informam que a captação semanal de leite na Europa Ocidental começa a aumentar, já tendo ultrapassado o ponto de menor produção.
 
O percentual de crescimento varia de acordo com a região e as condições do clima. Embora o crescimento sazonal seja iminente, persistem incertezas se a nova temporada trará leite suficiente para atender às necessidades e expectativas da indústria. A percepção de que poderá haver escassez de leite fez com que o preço ao produtor ficasse estável. As indústrias estão pagando entre 40 e 50 euros por 100 kg de leite. O aumento anunciado por uma grande cooperativa para dezembro, de 46,31 euros por 100 kg representou aumento de 4,06 euros em comparação com novembro, devido ao aperto na oferta de leite e a demanda firme por queijo da União Europeia (UE). No mercado spot, o leite pode ser encontrado entre 50 e 60 euros por 100 kg, dependendo da região.
 
O Conselho Europeu, assinou um tratado de livre comércio com o Chile, e que depois de aprovado pelo Parlamento Europeu entrará em vigor. No entanto, algumas questões não conseguiram avançar para aprovação do acordo de livre comércio UE-Mercosul.
 

 
Alguns países do leste europeu continuaram registrando aumento na produção de leite de 2023, na comparação interanual. De acordo com o site Clal, em outubro de 2023 a captação de leite na Polônia foi de 1,043 milhões de toneladas, 1,8% a mais na comparação interanual. Na República Checa a captação foi de 263 mil toneladas, aumento de 1,7% na mesma comparação.
 
No acumulado do ano, janeiro a outubro de 2023, os dois países captaram 10,895 milhões de toneladas (+1,5%) e 2,7 milhões de toneladas (+1,6%), respectivamente, em relação ao mesmo período de 2022. Ambos os países tiveram variações positivas nos dez meses de 2023. 
 
Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva
 
 
 

Jogo Rápido

Valor da Produção Agropecuária deve atingir R$ 1,159 trilhão este ano
O Valor Bruto da Produção (VBP) de 2023, obtido com base nas informações de novembro, atingiu o valor recorde de R$ 1,159 trilhão, 2,5% superior em valores reais ao obtido no ano de 2022, que foi de R$ 1,131 trilhão. O valor da produção das lavouras cresceu 3,8%, tendo atingido R$ 813,0 bilhões. O valor estimado para a pecuária é de R$ 346,9 bilhões, com redução de -0,6% em relação a 2022. A divulgação de safras pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Instituto de Brasileiro Geografia e Estatística (IBGE), mostra o resultado favorável da produção neste ano, 319,9 milhões de toneladas. Vários produtos alcançaram recorde de produção como a soja, milho, cana-de-açúcar, café e batata inglesa. Pouca alteração deve ocorrer até o final de 2023, pois com exceção do trigo em algumas regiões, as demais lavouras estão colhidas.Contribuições positivas ao VBP vieram de diversos produtos, entre os quais: amendoim (18,7%), banana (15,5%), cacau (26,3%), cana-de-açúcar (17,6%), laranja (19,4%), mandioca (43,6%), soja (2,5%) e uva (19,6%). Estas representam 65,6% do faturamento das lavouras. Já os melhores resultados neste ano foram atingidos por um grupo mais seletivo, entre eles algodão, café, cana-de-açúcar, laranja, milho e soja. 
As exportações do agronegócio (janeiro-novembro de 2023), foram um dos fatores que na divulgação das contas nacionais divulgadas pelo IBGE em dezembro, afetaram positivamente o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária. As exportações geraram U$ 139,58 bilhões, sendo que 36,61% do valor foi embarcado para a China. Finalmente, os dados do VBP regional continuam mostrando-se favoráveis a quase todos os estados brasileiros. A liderança continua com Mato Grosso, seguido por São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul. (MAPA)


 

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