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01º/12/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 01º de dezembro de 2023                                               Ano 17 - N° 4.036


Sindilat e Embrapa Gado de Leite promovem workshop focado nos Sistemas Típicos de Produção de Leite

Realizar uma imersão nos Sistemas Típicos de Produção de Leite (STPL) do Rio Grande do Sul é o objetivo do workshop que será promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat/RS),  Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Gado de Leite) e Emater/RS Ascar.

No decorrer do evento, pesquisadores, técnicos, consultores, extensionistas, especialistas do setor, representantes de cooperativas, associações e órgãos de assistência técnica irão receber informações sobre como identificar modelos, estimar e avaliar indicadores de eficiência técnica e econômica na produção de leite.

No dia 07, a partir das 8h30min, o encontro será realizado na Sala de  Reuniões 02 da Embrapa, na Rodovia BR-258, no km 294, em Passo Fundo (RS). Através de processos guiados por técnicos e especialistas, serão realizadas as dinâmicas práticas para identificação e caracterização dos sistemas e seus coeficientes técnicos nos tipos A, B, C e D. Ao final, o trabalho irá se consolidar com a validação e análise dos resultados.  

A coordenação técnica do evento é feita pela Embrapa Gado de Leite, por Lorildo Aldo Stock, Luiz Antonio Aguiar de Oliveira, José Luiz Bellini Leite, e pelo Sindilat/RS, por Darlan Palharini. O evento conta ainda com apoio da Embrapa Trigo e da Emater/RS.

Dia 07/12/2023 - Embrapa Trigo em Passo Fundo (RS)

08:30 – 09:00 - ABERTURA - Darlan Palharini, Sindilat/RS. Jorge Lemainski, Chefe–Geral da Embrapa Trigo. Dartanha Luiz Vecchi, Gerente Regional da Emater/RS.

09:00 – 10:00 - Identificação e caracterização dos sistemas típicos. Lorildo Aldo Stock, Embrapa Gado de Leite

10:00 – 10:30 - Intervalo

10:30 – 11:30 - Coeficientes técnicos do Sistema Típico A.  Lorildo Aldo Stock, Embrapa Gado de Leite

11:30 – 12:30 - Coeficientes técnicos do Sistema Típico B. Lorildo Aldo Stock,  Embrapa Gado de Leite

12:30 – 14:00 - Intervalo

14:00 – 15:00 - Coeficientes técnicos do Sistema Típico C. José Luiz Bellini Leite, Embrapa Gado de Leite

15:00 – 16:00 - Coeficientes técnicos do Sistema Típico D.  Luiz Antonio A. de Oliveira, Embrapa Gado de Leite

16:00 – 17:30 - Validação e análise dos resultados. Lorildo Aldo Stock,  Embrapa Gado de Leite

17:30 – 18:00 - Encerramento 
Darlan Palharini – Sindilat/RS. Jorge Lemainski, Chefe–Geral da Embrapa Trigo. Dartanha Luiz Vecchi, Gerente Regional da Emater/RS.


Como presidente de empresa do grupo Randon busca alcançar receita de R$ 1 bi

Desde 2005 na posição de CEO da RAR, Sergio Barbosa assumiu a presidência da empresa idealizada por Raul Anselmo Randon na década de 1970

Com uma trajetória iniciada na década de 1990 no grupo Randon, Sergio Barbosa assume agora o desafio de ser presidente da RAR. A empresa que carrega no nome as iniciais do idealizador, Raul Anselmo Randon, começou com a maçã, na Serra, e hoje tem um portfólio diversificado. Desde 2005 como CEO da marca, Barbosa mira no objetivo de chegar a R$ 1 bi em faturamento. Confira trechos da entrevista à coluna no Campo e Lavoura da Rádio Gaúcha.

Uma das metas da RAR é chegar a R$ 1 bilhão em faturamento. De que forma?

Esse projeto todo vem de uma visão nossa. O seu Raul sempre falava: se a gente não cresce, é engolido. Então, tem de crescer, e de que maneira? Gerando caixa e, principalmente, através das pessoas. O que faz a diferença são as pessoas. Vamos ampliar portfólios. Na maçã, são 80 mil toneladas em 1,2 mil hectares, e a gente exporta. Queremos crescer 50% na quantidade de maçã. O queijo, da mesma forma, queremos dobrar a produção, e dobrando, tem de ter mercado. Já exportamos para Chile, Paraguai, África do Sul e de estamos olho nos Estados Unidos. Prospectamos também os canais de venda. Inauguramos a sétima franquia. Nos próximos cinco anos, queremos colocar 20, e chegar a 50 nos próximos 10. 

Para quando se pretende chegar a esse resultado?

Temos uma visão de curto prazo, de cinco anos, e de longo, 10 anos. Estamos em 2023, então, seria até 2033 para chegar a R$ 1 bi. Podemos chegar antes? Até podemos. Dependerá das parcerias que fizermos e da evolução do mercado, interno e externo. Além dos produtos, tem todo um processo de ESG, que estamos muito empenhados, não só de agora. Já faz algum tempo que trabalhamos a parte do ambiente, de ações sociais e de governança. 

Ainda há espaço para ampliar a diversificação de produtos?
Procuramos sempre olhar nosso propósito, que é o prazer de comer e beber bem, ter produtos de qualidade, premium, que complementam a linha. Estamos de olho em outros tipos de queijo, como o do mofo branco, que cabem no nosso portfólio e principalmente nos canais de venda. Tem o food service, os restaurantes, a questão também das franquias. Nas frutas, as que fazem linha com o que produzimos e trazemos de fora. Estamos fazendo algumas parcerias de trazer frutas de Portugal, que complementam o mercado interno, porque temos produção. Trazemos da Itália mais de duzentas toneladas de queijos duros. Uma variedade de portfólio para satisfazer o cliente. 

Ouça a entrevista completa clicando aqui.

As informações são de GZH

EMATER/RS: Informativo Conjuntural nº 1791 – 30 nov. 2023

As condições climáticas favoráveis impactaram positivamente a oferta de forragem e as condições de pastejo, reduzindo o acúmulo de barro. O conforto animal melhorou devido às chuvas moderadas e às temperaturas médias, porém a infestação de carrapato e moscado-chifre é preocupante em várias propriedades e exige controle. 

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, muitos produtores ainda estão implantando pastagens anuais de verão, enquanto as propriedades com pastagens perenes e campo nativo de qualidade já apresentam produção satisfatória. O uso de áreas de cereais de inverno, como feno, silagem e grãos (aveia e trigo), é uma alternativa acessível para suplementar a dieta animal. As infestações de carrapato e mosca-do-chifre atingem várias propriedades e devem ser controladas. 

Na de Caxias do Sul, em decorrência da escassez de pastagens, a alimentação tem se baseado na silagem de milho, complementada com ração proteica. No entanto, os estoques desses insumos estão baixos nas propriedades. A sanidade permaneceu dentro da normalidade, e o estado corporal dos animais se manteve estável, sem restrições alimentares. 

Na de Frederico Westphalen, o extenso período de alta umidade segue comprometendo o manejo dos animais tanto no pasto quanto nas proximidades da sala de ordenha. 

Na de Ijuí, a persistente umidade tem provocado um aumento de mastites devido ao contato do úbere com o solo molhado durante o descanso dos animais. 

Na de Passo Fundo, os preços reduzidos do produto têm desestimulado investimentos e levado os produtores a adotarem medidas de contenção de custos. A apreensão persiste entre os produtores em razão da remuneração limitada pelo litro de leite em suas propriedades. 

Na de Pelotas, em Pedras Altas, os produtores enfrentam redução na oferta de forragem em função do término do período de produção de feno de culturas de inverno e transição para pastagens de verão. 

Em Pedro Osório, os índices de produção estão estáveis, e os animais têm sido direcionados ao pastejo para reduzir os custos. 

Na de Santa Rosa, a sequência de dias ensolarados resultou em melhora nas condições das instalações e das pastagens. A luminosidade e a umidade favoreceram o rebrote das pastagens, aumentando a oferta de pasto. Com isso, muitos produtores puderam reduzir a oferta de silagem, feno e ração para diminuir os custos. 

Na de Soledade, a umidade excessiva está favorecendo o surgimento de enfermidades, como mastite.

As informações são da EMATER/RS


Jogo Rápido

Chuva e umidade persistem no Estado pelos próximos dias
Os próximos sete dias permanecerão com umidade e chuva no Rio Grande do Sul, conforme o Boletim Integrado Agrometeorológico 48/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (01/12), a presença de uma massa de ar seco manterá o tempo firma na maioria das regiões. Somente no Oeste poderão ocorrer pancadas isoladas de chuva. No sábado (02/12) e domingo (03/12), a propagação de uma frente fria vai provocar chuva em todas as regiões, com possibilidade de temporais isolados. Entre segunda (04/12) e quarta-feira (06/12), a aproximação de uma nova área de baixa pressão manterá a nebulosidade, provocando pancadas de chuva e trovoadas em todo o Estado. Os volumes esperados deverão oscilar entre 20 e 50 mm na maior parte do Rio Grande do Sul. No Alto Uruguai, Litoral, Zona Sul e Campanha, os totais previstos são mais elevados e deverão oscilar entre 50 e 65 mm - podendo superar 80 mm em várias localidades, especialmente na fronteira com o Uruguai. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)


 

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