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14/11/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 14 de novembro de 2023                                               Ano 17 - N° 4.023


Recorde: Prêmio Sindilat de Jornalismo tem 53 trabalhos inscritos

Com o volume recorde de 53 trabalhos inscritos, encerraram-se no dia 12/11 as inscrições para a 9ª edição do Prêmio Sindilat de Jornalismo. As produções estão distribuídas entre as categorias Impresso e Online, com 18 trabalhos em cada, e Eletrônico, com 17 produções protocoladas.
Todos os materiais seguirão agora para a análise da comissão avaliadora. O grupo é composto por representantes da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS (Sindjors), Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) e da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul). “Ficamos imensamente felizes com a adesão dos jornalistas à premiação. A quantidade recorde de inscrições comprova a sintonia do setor leiteiro com a imprensa, que é a grande dinamizadora de informações e de conhecimento sobre este alimento tão nobre e tão importante no desenvolvimento econômico”, salienta Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS, entidade promotora da ação que visa reconhecer matérias que evidenciam o setor lácteo gaúcho e está consolidada como a principal premiação do setor.  A previsão é de que os finalistas sejam divulgados até 25 de novembro. Os vencedores serão conhecidos durante cerimônia de premiação que será realizada em Porto Alegre (RS), no dia 14/12. Os primeiros lugares receberão como prêmio um troféu e um celular Iphone. Os segundos e terceiros classificados receberão troféus. As informações são do SINDILAT


 
Produtores de leite do RS com perdas nas cheias terão crédito para repor estruturas

Linha subsidiada com recursos de fundo estadual poderá ser acessada por agricultores de 20 municípios, com danos atestados pela EmaterProdutores de leite de 20 municípios gaúchos afetados pelas cheias de setembro ganharam nesta segunda-feira (13) uma ferramenta de apoio para a reconstrução de estruturas danificadas pela intempérie. Publicado no Diário Oficial do Estado, o projeto disponibiliza crédito, com um limite de R$ 15 mil por beneficiário, para investimentos que permitam a retomada a pleno da atividade — aquisição de animais, de ordenhadeiras, reforma de galpão, entre outros, definidos no edital. No total, serão viabilizados R$ 2,3 milhões por meio do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper). — Os recursos serão para aqueles que tiveram perdas efetivas em decorrência do evento — explica Ronaldo Santini, secretário estadual de Desenvolvimento Rural.Além de viver nas cidades relacionadas, os agricultores precisarão ter um laudo da Emater que ateste os danos causados pelo clima às estruturas de produção (veja mais abaixo). Agricultores interessados em obter o recurso devem entrar em contato com a Emater do município até o dia 24 deste mês.A ajuda chega dois meses depois da passagem de ciclone extratropical pelo Estado que provocou enchentes e destruiu cidades inteiras — inclusive com a perda de vidas. Ainda que restrita aos municípios com calamidade pública reconhecida, a medida atende à reivindicação do setor. Vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS), Eugênio Zanetti pontuou:

— O ideal seria que fosse para todos os produtores de leite, que neste momento passam por grande dificuldade, agora, imagina para o produtor do Vale do Taquari, que teve ainda essas perdas? Foi a solução encontrada. Se focou naqueles que, além da crise, tiveram prejuízo com as cheias. 

Coordenador da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado (Fetraf-RS), Douglas Cenci avalia que a linha de financiamento "é interessante", com a ressalva da restrição da quantidade de municípios em que os produtores poderão acessar.

— Temos um grande número de agricultores que estão em municípios em situação de emergência com perdas significativas e que estão excluídos — afirma.

Saiba mais
Publicado no Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira (13), o projeto se propõe a oferecer crédito a produtores de leite afetados pelas cheias e que tenham interesse em se manter na atividade
No total, são R$ 2,3 milhões, a serem disponibilizados por meio do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper)
Há um limite de R$ 15 mil por produtor. Tem bônus adimplência de 80% sobre o valor financiado, com prazo de carência de até três anos e amortização em até cinco anos para o contrato
Interessados deverão fazer contato com a Emater municipal até o dia 24 de novembro
O produtor deve informar o valor do recurso para o projeto. A Emater emitirá laudo de perdas da unidade produtiva, comprovando o enquadramento do produtor no projeto
A instituição levará a relação de produtores interessados, os valores e o laudo para avaliação a ser feita em reunião do Conselho Municipal de Agricultura/Desenvolvimento Rural, ou órgão afim
A ordem de prioridade é: maior nível de perdas; maior representatividade da renda da produção de leite no total da unidade produtiva; menor capacidade de reestruturação por conta própria; presença de jovens trabalhando no sistema de produção da unidade familiar.
Os municípios aptos
Arroio do Meio
Bento Gonçalves
Bom Jesus
Bom Retiro do Sul
Colinas
Cruzeiro do Sul
Dois Lajeados
Encantado
Estrela
Farroupilha
Guaporé
Lajeado
Muçum
Paraí
Roca Sales
Santa Tereza
São Valentim do Sul
Serafina Corrêa
Taquari
Venâncio Aires

(Fonte: Governo do Estado/ GZH)

 

Leite/Cepea: confira valores do leite captado em setembro

O preço médio do leite captado em setembro e pago em outubro e se estabeleceu em R$ 2,0509/litro na “Média Brasil” líquida do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.

De agosto para setembro o preço médio apresentou um recuo de 9,08% e 31,54% na comparação anual com setembro/22 (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro/23).

Gráfico 1. Série de preços médios recebidos pelo produtor (líquido), em valores reais (deflacionados pelo IPCA de setembro/2023).

O movimento baixista, que se iniciou em maio, continua sendo explicado pelo aumento da oferta de leite no mercado interno e uma baixa reação da demanda.

Obs.: vale lembrar que a partir da divulgação dos dados de janeiro, o CEPEA passou a divulgar o resultado de preços com o nome referente ao mês que o leite foi captado. Dessa forma, a série anterior passa a ter ajuste de -1 mês na nomenclatura do mês.

As informações são do Cepea, adaptadas pela equipe do MilkPoint.


Jogo Rápido

Onda de calor deve aumentar busca por sorvetes nos próximos dias
Uma nova onda de calor deve acontecer no Brasil nos próximos dias, com as temperaturas chegando na casa dos 40ºC no interior de São Paulo.  Com isso, a busca pelos sorvetes e picolés deve aumentar no período. “O clima é um dos fatores primordiais no aumento do consumo. O brasileiro associa diretamente esse alimento à alta temperatura, pois é uma maneira prática e saborosa para se refrescar”, afirma Marcelo Faria, gerente executivo de perecíveis do Covabra Supermercados. No Brasil, o setor de sorvetes movimenta aproximadamente R$ 13 bilhões anualmente, segundo a ABIS (Associação Brasileira das Indústrias do Setor de Sorvetes), com tendência de crescimento para os próximos anos. Um estudo feito pela MindMiners sobre os hábitos de consumo desse alimento mostra que napolitano e flocos são as opções prediletas dos brasileiros, mas consumidores gostariam de encontrar mais sabores. Os dados se comprovam ao analisar os resultados do setor no Covabra Supermercados. Na rede, os sabores mais vendidos são os prediletos apontados no estudo, seguido por chocolate em terceiro lugar. Faria explica que o Covabra possui mais de 180 tipos de produtos desse setor e que a busca por outros sabores está aumentando. “Temos identificado um crescimento da participação das linhas premium com sabores diferenciados, como doce de leite, pistache, iogurte e outros. Temos uma preocupação constante em oferecer ao cliente um mix diversificado, com opções para todos, desde o picolé com sabores tradicionais até o premium, incluindo sabores que vão além dos preferidos pelos consumidores”, conta o gerente. A pesquisa da MindMiners também revelou que os supermercados são os locais preferidos pelo brasileiro para comprar sorvetes e que sabor e preço são decisivos na hora da compra. Segundo o estudo, o brasileiro associa o sorvete a momentos de descontração, lazer e proximidade com os amigos e familiares. As informações são do Super Varejo, adaptadas pela equipe MilkPoint.


 

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