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26/09/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 26 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.993


Conseleite Paraná

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 26 de Setembro de 2023 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Agosto de 2023 e a projeção  dos valores de referência para o mês de Setembro de 2023, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.


Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.
Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Setembro de 2023 é de R$ 4,4141/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite  conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o  cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores  de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O  simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. 

As informações são do Conseleite PR


Terceira rodada de análise dos dados da Cadeia do Leite será no dia 26/10

A terceira rodada de análise sobre os dados do setor lácteo gaúcho está prevista para acontecer no dia 26 de outubro. Os números apurados pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz) integram o programa Diálogos Setoriais, Desenvolve RS, e serão discutidos com representantes do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) em live programada para às 9h. O link de acesso para acompanhar a transmissão já está disponível aqui. Os números do setor para o encontro estarão detalhados na Revista RS 360, que deve ser publicada até o dia 20/10 Na página receitadoc.sefaz.rs.gov.br/revista-rs360 estão disponíveis as demais publicações da Fazenda, incluindo as edições de números seis e três, com dados específicos da cadeia láctea gaúcha. O levantamento, que vem sendo realizado desde novembro do ano passado, inclui informações que podem auxiliar a indústria na tomada de decisões, além de orientar as políticas públicas do Estado. Estão detalhadas informações a longo prazo para itens como vendas, compra de insumos e de bens de capital, valor adicionado e fluxos interestaduais de mercadorias.

As informações são do SINDILAT/RS

Parcela de compensação de ICMS virá até novembro

Montante total negociado com os estados é de R$ 27 bilhões e será pago até 2026. Parte destinada ao Estado é de R$ 3,02 bilhões

Brasília – O governo federal planeja pagar até início de novembro a parcela de recursos paracompensação das perdas de estados e municípios com a redução das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A medida está prevista no Projeto de Lei Complementar (PLP) 136/23, que está em tramitação no Senado Federal. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, confirmou a informação ontem. A compensação das perdas com o ICMS, imposto administrado pelos estados, ocorre por causa de leis complementares adotadas no ano passado, que limitaram as alíquotas sobre combustíveis, gás natural, energia, telecomunicações e transporte coletivo, impactando na arrecadação dos entes federativos.

O PLP 136/23, enviado pelo Executivo, prevê compensação total de R$ 27 bilhões que será paga até 2026. A parte do RS corresponde a R$ 3,02 bilhões em abatimento das parcelas da dívida com a União de 2023 a 2025. O montante foi negociado entre o Ministério da Fazenda e os governos estaduais, e homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em junho. Na semana passada, o governo anunciou que antecipará R$ 10 bilhões, previstos para serem pagos em 2024.

Outra medida prevista no projeto é uma compensação aos municípios pela queda, de julho a setembro, nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Desta forma, as prefeituras receberão um adicional de R$ 2,3 bilhões. Além delas, há ainda a retomada do piso constitucional para investimentos em saúde, congelado com o teto de gastos e restituído pelo novo arcabouço fiscal.

O piso de gastos para a saúde requer que o governo destine até R$ 21 bilhões para a área ainda este ano. “Se concluirmos a votação (no Senado) ainda no mês de outubro, vem para a sanção presidencial, e nós podemos, já no final do mês de outubro, no começo de novembro, dar essa ajuda adicional, essa parcela extra de recursos para o Fundo de Participação dos Municípios”, disse Alexandre Padilha. (Correio do Povo)


Jogo Rápido

Rebanho leiteiro do Uruguai resistiu à seca
O rebanho de vacas leiteiras do Uruguai apresentou uma leve queda e crescimento notável para novilhas, de acordo com dados preliminares divulgados pela DICOSE na semana passada. No caso das vacas, contando as vacas leiteiras e secas, somaram 378.936 cabeças, uma queda de 3% em relação às 389.872 registradas em 2022. Os dados de novilhas, de 1 a 2 anos e mais de 2, passaram de 105.910 cabeças para 115.841, um crescimento expressivo de 9%. Os bezerros passaram de 121.346 cabeças para 123.599, um crescimento anual de 1,8%. "Sem dúvida, foi a que menos afetou a seca em termos de manutenção do gado e produção de leite", disse o presidente da INALE, Juan Daniel Vago. Uma possível explicação para esse cenário é a aposta dos produtores de "tirar as vacas com pior desempenho". “Eles têm as novilhas de 1 a 2 anos para entrar mais no final do ano ou no ano que vem. É uma estratégia para baixar custos", disse o INALE. Dois fatores-chave influenciaram nisso, observou Vago. De um lado, o bom preço do leite ao produtor no primeiro semestre, que chegou a US$ 0,45 por litro. Puxado por um Brasil muito exigente "que comprava quase 60% do leite em pó a quase US$ 4 mil. Esse preço do leite permitiu que os produtores de leite investissem para manter os produtores de leite em reservas e concentrados e ter uma boa produção que praticamente não caiu apesar da estiagem", disse. Mas esse apoio do rebanho e da produção tem como contrapartida um endividamento pesado. "Houve muito financiamento de longo prazo da indústria para atravessar toda essa crise (...) Esse custo que estimamos em US$ 130 milhões para o setor leiteiro basicamente para o setor primário é a peso que temos agora", disse Vago. "Agora temos uma primavera que esperamos que seja boa, com gado com potencial para produzir, mas a dívida de US$ 130 milhões equivale a mais ou menos 6 centavos por litro por um ano", disse o presidente do Inale. O endividamento aparece como o grande desafio no imediato, em um contexto de baixos preços internacionais e queda acentuada dos preços ao produtor. "A dívida que era impagável com uma primavera perfeita e bom preço agora vai ser muito menos pagável com uma primavera perfeita, mas um preço pior.” As informações são do Blasina y Asociados, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.


 

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