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28/07/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 28 de julho de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.954


Setor lácteo precisa de política de crédito próprio

Atravessando uma de suas maiores crises de rentabilidade, o setor lácteo brasileiro carece mais do que nunca de políticas de crédito específicas. Apesar de ser uma atividade pulverizada, lastreada na agricultura familiar e de lidar com um item básico para a alimentação da população, o leite ainda não dispõe de linhas próprias dentro do Plano Safra nem verbas de investimento que estimulem a modernização no campo e na indústria. A posição vem sendo trabalhada por lideranças no Rio Grande do Sul a fim de sensibilizar os poderes Executivos e Legislativos para que costurem uma solução para a falta de crédito oficial com juros subsidiados. Segundo o diretor tesoureiro do Sindilat, Angelo Sartor, é urgente uma política clara de estímulo ao leite, uma ação que simbolize o interesse do governo em fomentar a atividade e fazer frente às importações crescentes. “Estamos carentes de ações específicas que busquem a retenção do produtor no campo e a operação de tradicionais indústrias de lácteos. Já tivemos ações concretas como o Mais Leite Saudável, mas hoje não dispomos de nada focado nesse segmento”, pontuou.

O pedido ganha eco em outros setores da cadeia da proteína animal. Reunido com integrantes da Casa Civil e secretarias de Desenvolvimento Econômico, Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação e Desenvolvimento Rural, Sartor participou de audiência pública coordenada pela Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha, com o diretor de operações financeiras do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Alexandre Abreu, no dia 5 de julho no Rio de Janeiro (RJ). O Sindilat e demais entidades presentes querem a liberação de R$ 2 bilhões em crédito específico ao segmento da proteína. Para isso, no entanto, é preciso a aprovação no Congresso Nacional de legislação que dê ao BNDES autonomia para alocar verbas para socorro aos produtores atingidos pelas estiagens consecutivas e perdas. Só com a aprovação da matéria, BRDE e Badesul poderiam operar como agentes de apoio local.

A principal preocupação, alerta Sartor, é que o aporte via BNDES demoraria um tempo que o setor lácteo não dispõe, uma vez que, além do êxodo de muitos produtores da atividade, algumas indústrias já vêm apresentando alto endividamento. “Algumas operações não estão rentáveis em função de um cenário difícil e do custo da matéria prima e dos insumos que subiram muito acima do viável”. O setor clama por linhas de crédito mais baratas e que o governo, através de instituições como Banrisul, Bandesul e BRDE, refinancie as dívidas dos produtores, das indústrias de laticínios pelo prazo de 13 anos como o Uruguai fez para amenizar a crise do setor. A consequência veio tornando os produtos lácteos daquele país mais competitivos do que os produzidos  no Rio Grande do Sul, principalmente itens como leite em pó, queijo parmesão e soro de leite.

O assunto está no radar da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, pasta comandada pelo titular Ernani Polo. “Nós vamos seguir o nosso trabalho, nesse caminho que fizemos junto ao BNDES, com o Congresso Nacional e com os Ministérios da Agricultura e da Fazenda, ficando à disposição para articular junto à bancada federal do Rio Grande do Sul e à Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha para avançar no fortalecimento de uma via sustentável para esses setores”, salientou Polo. (Assessoria de Imprensa Sindilat/Foto: Taís Teixeira)


Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 28 de Julho de 2023 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Junho de 2023 e a projeção dos valores de referência para o mês de Julho de 2023. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)

Como calcular o lucro que vai entrar na conta do FGTS

Com a divulgação da distribuição de parte do lucro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) registrado no ano passado aos cotistas do fundo, parte dos contribuintes pode estar com dúvidas sobre a elegibilidade e como verificar o valor que deverá receber.

O Ministério do Trabalho e Emprego informou que serão R$ 12,7 bilhões divididos entre 82 milhões de trabalhadores. O valor corresponde a 99% do lucro total registrado pelo fundo no ano passado, de R$ 12,8 bilhões.

Para saber a parcela do lucro que será depositada, o trabalhador deve multiplicar o saldo de cada conta em seu nome em 31 de dezembro do ano passado por 0,02461511.

Todas as pessoas com contas vinculadas no FGTS em 2022, sendo ativas ou inativas, com saldo em dezembro, poderão receber parte do lucro.

O valor não poderá ser sacado por qualquer cidadão. O governo manterá as regras atuais relacionadas ao saque do FGTS, segundo informações do g1. Entram nesse rol casos especiais, como demissão, feita pelo empregador, sem justa causa, rescisão por acordo e quando o trabalhador ou seu dependente estiver acometido por doenças graves. (Zero Hora)



Jogo Rápido

Os próximos sete dias serão mais secos e com grande variação da temperatura no RS
Na quinta-feira (27), o tempo seco, com grande variação de nuvens vai predominar na maioria das regiões e apenas nos setores Norte e Nordeste ainda ocorrerão chuvas isoladas. Na sexta-feira (28), a rápida propagação de uma frente fria vai provocar chuva em grande parte do Estado. No sábado (29) e domingo (30), a atuação de uma massa de ar seco manterá o tempo firme e provocará o declínio da temperatura, com possibilidade de formação de geadas em diversas regiões. Entre a segunda (31/7) e quarta-feira (02/8), o tempo seco vai predominar e o ingresso de ar quente manterá a elevação das temperaturas em todo Estado. Os volumes previstos são baixos e inferiores a 5 mm na maioria das áreas do território do RS, somente nas faixas Leste e Norte os totais deverão alcançar 10 mm.  O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)


 
 
 

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