Pular para o conteúdo

04/06/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 04 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.936


Secretário Feltes visita sede da CCGL em Cruz Alta

Uma visita na indústria e na área experimental da Cooperativa Central Gaúcha Ltda. (CCGL) para conhecer os processos e trocar experiências. Foi com esse intuito que o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, visitou a sede da Cooperativa nesta sexta-feira (30/6), em Cruz Alta.

          

Acompanhado de técnicos da Secretaria, Feltes conheceu a unidade de laticínios da CCGL e como se dá o processo de fabricação desde o início, considerado um dos mais modernos da América Latina. 

"Hoje pude conhecer o que existe melhor na produção de leite, numa planta produtiva de extrema qualidade. São produtos de excelência feitos aqui no Rio Grande do Sul. Precisamos conjugar esforços, entre a Cooperativa e a Secretária, para que possamos avançar ainda mais nessa importante cadeia produtiva que é leiteira", afirmou Feltes.

O secretário também pode se aprofundar, com a apresentação de técnicos da Cooperativa, sobre as linhas de pesquisa e laboratório que auxiliam os produtores para as melhores práticas de manejo e produtividade. A equipe da Secretaria da Agricultura também teve a oportunidade de visitar a área experimental do 1° Projeto de Ordenha Robótica Voluntária à Base de Pasto do Brasil, inaugurada em 2020.

"Sabemos da responsabilidade que temos e queremos ficar à disposição do poder público para realizarmos cada vez mais. Temos sonhos que são coletivos e precisamos sonhar juntos para realizar", destaca o diretor-presidente da CCGL, Caio Vianna.

A CCGL conta hoje com 29 cooperativas e mais de 170 mil produtores espalhados em 355 municípios gaúchos, com 55% da área agrícola do Rio Grande do Sul. A unidade de laticínios tem capacidade para produção de 3,4 milhões de litros de leite por dia. (SEAPI)


Global Dairy Trade - GDT

Fonte: Global Dairy Trade - GDT, adaptado SINDILAT/RS

 

Leite e Melo viajam a Brasília para debater reforma tributária

O governador Eduardo Leite (PSDB) se reúne nesta terça-feira (4), em Brasília, com governadores, senadores e deputados federais de oito estados para discutir o texto da reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional. Além do chefe do Executivo gaúcho, estão previstas as presenças dos governadores Cláudio Castro (PL-RJ), Eduardo Riedel (PSDB-MS), Jorginho Mello (PL-SC), Ratinho Júnior (PSD-PR), Renato Casagrande (PSB-ES), Romeu Zema (Novo-MG) e Tarcísio Freitas (REP-SP). Todos os parlamentares das unidades federativas que compõem o encontro também foram convidados.

A reunião será fechada para a imprensa e, ao final, os governadores atenderão os veículos de comunicação em entrevista coletiva. O evento é promovido pelo Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) em parceria com o Consórcio de Integração do Sul e do Sudeste (Cosud), com apoio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). A reunião tem previsão de início para às 19h30, em hotel na Asa Norte da capital federal.

Nesta segunda-feira (3), o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), embarcou para se unir à mobilização da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) contra a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui a reforma tributária. Ele irá participar de reunião solicitada por ele com a bancada federal gaúcha no Congresso, às 15h. Depois, estará presente no ato com prefeitos das principais capitais e outras importantes cidades brasileiras para reivindicar que não ocorra a votação do texto como foi proposto. O secretário municipal da Fazenda, Rodrigo Fantinel, crítico da proposta, acompanha as agendas na capital federal.

Para Melo, a reforma tributária é necessária, mas precisa ser uma proposta mais simples e justa. "Do jeito que está, a proposta tira recursos da educação, da saúde e do transporte, prejudicando diretamente os cidadãos. A população não entende tecnicamente a reforma tributária, mas sabe quando falta remédio na prateleira, médico para atendê-la, vaga em escola, assistência social ou tapa buraco", afirmou o prefeito.

Nesta semana, que é decisiva para o avanço da reforma tributária, a Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) emitiu uma nota criticando falta de transparência e pressa para votar o texto. “Democracia exige transparência! Não podemos ser atropelados por uma reforma tributária às cegas, com texto e alíquotas comunicados às vésperas da votação! Há um tempo mínimo para poder medir impactos na cesta básica da população mais vulnerável, na viabilidade de setores inteiros, das prefeituras, dos estados, nos riscos de extinção de empregos, principalmente no setor de serviços”, afirma a nota.

A federação exige que os setores produtivos da região Sul do País tenham voz nos debates acerca da reforma. “O Sul também precisa ser ouvido! Porque só conseguiremos reduzir as desigualdades dando voz a todas as regiões do Brasil e nossos representantes também precisam participar do futuro do País”, diz o comunicado da Federasul, que pede para a reforma não ser votada em julho. (Jornal do Comércio)

 

Jogo Rápido

Não haverá aumento da tributação da cesta básica com a reforma tributária, diz Appy
O secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, reiterou nesta segunda-feira (3) que a reforma tributária não elevará a tributação sobre a cesta básica, rebatendo um estudo elaborado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) que apontava elevação de carga tributária na ordem de 60%. Ele participa da reunião de instalação da Comissão Temática de Assuntos Econômicos do Conselhão e explicou as mudanças no sistema tributário aos conselheiros, já que o tema deve ser votado esta semana na Câmara dos Deputados. "Não vai acontecer", disse, sobre o impacto de 60% sobre a cesta básica projetado pela Abras. "Não tem aumento de tributação da cesta básica, quero deixar claro", afirmou, reiterando que a Fazenda deve divulgar cálculos com o valor preciso, considerando todas as etapas da cadeia produtiva. No final de semana, Appy já havia afirmado que a conta estava errada e desinformava sobre a reforma. O secretário também falou sobre o setor de serviços, que se opõe às mudanças. Ele disse que o setor, de modo geral, será beneficiado com a reforma pelo crescimento econômico. Mas reiterou que algumas áreas do setor serão beneficiadas com redução de carga tributária. Ele apontou que tomadores de serviço podem ter redução de 7% a 13% na carga pelas mudanças no sistema. Appy disse que o relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) já avançou em muitos pontos, mas que ainda pode passar por modificações. "Essa será uma semana de negociações", disse, ao lembrar a expectativa de votação na Câmara. Appy explicou aos conselheiros as fases da reforma tributária. O texto em vias de ser votado pelo Congresso altera a tributação sobre o consumo. O governo também quer avançar, no segundo semestre, na reforma dos impostos sobre a renda, o que também afetará a folha de pagamento, e a tributação de patrimônio - essa, marginalmente contemplada no relatório de Ribeiro, com a cobrança de IPVA para aeronaves e embarcações. (Jornal do Comércio)


 
 
 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *