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29/06/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 29 de junho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.933


Governo sinaliza liberação de R$ 10,8 milhões do Fundoleite
 
O governo do Estado sinalizou a liberação de recursos do Fundoleite para oito projetos no valor total de R$ 10,8 milhões. O anúncio foi formalizado pelo secretário adjunto da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Márcio Madalena, durante reunião da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo da Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira (29/06). Madalena garantiu que, no início da semana que vem, deve ser publicada resolução da Secretaria da Agricultura com ajustes pontuais no regramento no Fundoleite solicitados pela Cage, entre eles uma revisão no tempo de utilização das contribuições. Na sequência, um checklist de documentação será solicitado as sete empresas beneficiadas nesta primeira leva de aprovações: Lactalis (1 projeto), Friolack (1 projeto), CCGL (1 projeto), Santa Clara (1 projeto), Stefanello (1 projeto), Piá (2 projetos) e Italac (1 projeto). Em seguida, pontuou Madalena, os valores serão incluídos na previsão orçamentária do governo, o que, estima ele, resulte em liberação dos recursos ainda em 2023.

                     
                    Crédito: Carolina Jardine

O anúncio marca o destravamento de verbas do fundo represadas há quase uma década e que acumula atualmente mais de R$ 30 milhões. A expectativa é que a liberação de novos projetos, entre eles o aporte para custeio dos levantamentos realizados pelo Conseleite, venha após a efetivação destes primeiros oito.

O tema foi levado à pauta pelo deputado Elton Weber e recebeu atenção dos demais parlamentares da Comissão de Agricultura. Presente ao encontro, o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Darlan Palharini, comemorou o anúncio parcial. “O Fundoleite será o grande diferencial dos lácteos do RS e trará um ganho consistente à divulgação da produção gaúcha, beneficiando a todos os agentes do setor. Acredito que as empresas conseguirão avançar em seus projetos, que devem seguir a lógica do que vimos com o Mais Leite Saudável. Mas esta é uma política que precisa ter continuidade”, alertou, lembrando que há mais de dez outros projetos esperando na fila do Fundoleite.

Weber ponderou que a sinalização do governo é um avanço consistente para que o setor enfrente o momento difícil de alta competitividade e baixa rentabilidade. Ele garantiu que a Comissão de Agricultura seguirá acompanhando o assunto para garantir a efetiva liberação dos recursos. Manifestação que ganhou eco na fala do deputado Zé Nunes, ao lembrar que o Fundoleite, assim como outros fundos setoriais, é composto por verbas privadas. “São recursos que estão no caixa único, mas são privados”.

Entre as demandas do setor ainda pendentes em negociação com o governo estão a suspensão do Fator de Ajuste de Fruição (FAF) e um limite claro para as importações de lácteos pelo Brasil. “A Frente Parlamentar e as entidades já remeteram ao governo documentação pedindo ações para inibir a entrada de leite no país. Não toda, mas o exagero. Esse descompasso tem prejudicado demais”, acrescentou Weber. 

Apesar da lei estadual em vigor (lei 14689/18 fevereiro 2015) de autoria do deputado Lucas Redecker, as importações de lácteos não estão pagando a contribuição prevista ao Fundesa, o que aumenta ainda mais a disparidade entre o produto nacional e o importado. A sugestão foi incluída na pauta da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa. (Assessoria de Imprensa SINDILAT/RS)

                   
                   Crédito: Carolina Jardine


Sindilat/RS promove doação de leite em ação destinada a instituições carentes de Porto Alegre

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), promoveu, nesta quarta-feira (28/6), a doação de produtos lácteos para duas instituições de Porto Alegre (RS). A ação, realizada em parceria com o produtor Marcos Kroeff, visa auxiliar no estoque de leite e alimentos para crianças em situações de vulnerabilidade. Foram doados, também, cobertores e alimentos para famílias afetadas pelo ciclone que recentemente atingiu o Estado.

As duas instituições beneficiadas ficam localizadas nos bairros Chapéu do Sol e Lomba do Pinheiro, na zona leste da capital. A primeira, que reúne cerca de 150 crianças participantes do projeto Valentes de Davi, recebeu cerca de 225 litros de leite, providos pelo Sindilat/RS. O  Centro de Promoção da Criança e do Adolescente (CPCA) da Lomba do Pinheiro, que atende 750 crianças e adolescentes diariamente, também recebeu doações provenientes da parceria. 

Kroeff ressalta a importância da participação do Sindilat/RS na realização de iniciativas que beneficiem a comunidade. "Já fizemos várias ações e o Sindilat sempre esteve junto conosco para ajudar quem precisa", complementa o produtor. Secretário-executivo da entidade, Darlan Palharini, afirma que a entidade está sempre comprometida em proporcionar para aqueles que necessitam um produto tão essencial quanto o leite. (Assessoria de Imprensa SINDILAT/RS)

Setor de cooperativas está otimista com o futuro

Depois de bater recordes no faturamento o sistema anuncia que, neste ano, será difícil  cumprir as metas embora a projeção para os próximos cinco anos seja alcançar 150 bi

Embora o cooperativismo gaúcho tenha registrado um crescimento recorde no faturamento que chegou a R$ 81,9 bilhões em 2022 e a projeção do segmento para os próximos cinco anos seja de alcançar R$ 150 bilhões, neste ano, especialmente, as cooperativas não vão conseguir atingir suas metas.

A informação é do presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartman, que falou no Tá na Mesa da FEDERASUL desta quarta-feira (28). Darci Hartman lançou também a publicação “Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2023” (um balanço do setor).

 O dirigente atribui as dificuldades enfrentadas por muitas cooperativas às altas taxa de juros que representam um permanente desafio e também à seca. “Dificilmente 2023 repetirá os números do ano anterior, será um ano de transição. As cooperativas precisam de ambiente e custos estáveis para prosperar”, afirmou ao acrescentar que acredita na recuperação das cooperativas.

O Sistema Ocergs reúne 371 cooperativas com destaque para os ramos do agronegócio, saúde, crédito e infraestrutura. Conta com 3,5 milhões de associados e gerou 76,5 mil empregos em 2022. A pesquisa apresentada demonstra ainda que as cooperativas gaúchas registraram crescimento de 19,2% nas sobras apuradas, atingindo o valor de R$ 4,3 bilhões.  

Segundo Darci Hartman o sistema gaúcho superou as expectativas e, com resultados positivos, comprovou que a chave do sucesso está na colaboração e na construção conjunta. “O cooperativismo tende a seguir em ascensão, já que as crises fazem com que mais pessoas se aproximem de soluções coletivas”. Argumentou ainda que a sustentabilidade econômica das cooperativas é o grande desafio da gestão e que a sanidade é responsável pelo crescimento do setor. Darci Hartman atribuiu o sucesso do cooperativismo gaúcho à afinidade cultural existente.  

Outra informação destacada pelo dirigente é a previsão de investimento de R$ 300 milhões em capacitação nos próximos cinco anos.   

O Tá na Mesa foi conduzido pelo presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, e contou com a participação, no debate, do secretário de Agricultura do Estado, Giovani Feltes e do vice-presidente de Integração da FEDERASUL, Rafael Goelzer.

Rodrigo Sousa Costa destacou, em sua manifestação, a semelhança entre o cooperativismo e o associativismo praticado pela entidade. “Trabalhamos em busca de oportunidades que façam com que o Rio Grande do Sul seja um Estado acolhedor para os que estão dispostos a investir e ver nossa economia prosperar”, finalizou. (FEDERASUL)


Jogo Rápido

ÚLTIMO PRAZO: Inscrições para a etapa final do 2º Prêmio Referência Leiteira encerram-se nesta sexta-feira
As inscrições para a segunda etapa do 2º Prêmio Referência Leiteira se encerram, nesta sexta-feira, dia 30 de junho. O mérito tem como objetivo reconhecer o trabalho realizado por produtores que estão vinculados à indústria de laticínios do Rio Grande do Sul. Para participar, é necessário enviar o material de apresentação por e-mail para jries@emater.tche.br ou sindilat@sindilat.com.br. Os cases serão reconhecidos em seis categorias, sendo elas Inovação, Sustentabilidade Ambiental, Bem-estar Animal, Protagonismo Feminino, Sucessão Familiar e Gestão da Atividade Leiteira. Os vencedores receberão um troféu, certificado e um notebook. A revelação dos resultados e a entrega dos prêmios acontecerão durante a Expointer que, neste ano, ocorre de 26 de agosto a 3 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). A iniciativa é promovida pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), pela Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS) e pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). O regulamento completo e a ficha de inscrição estão disponíveis no site do Sindilat. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


 
 
 

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