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25/05/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 25 de maio de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.910


O que falta para liberar o acesso ao fundo gaúcho de apoio ao setor de leite 

Momento é de espera; nove projetos aprovados para receber os recursos estão sob análise da Secretaria da Agricultura

Para que os recursos — cerca de R$ 30 milhões — do Fundoleite possam ser acessados ainda será necessário esperar a tramitação de processos em andamento. Nove projetos aprovados para receber os repasses estão sob análise da Secretaria da Agricultura, a partir de apontamentos técnico-administrativos feitos pela Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (Cage). — A assessoria jurídica da secretaria está analisando e trabalhando para dar retorno o mais rápido possível — disse à coluna o titular da pasta, Giovani Feltes, sem estimar prazo específico.A cobrança pelo acesso ao fundo, formado a partir de contribuições por litro de leite, em partes iguais entre indústria e Estado, veio com força nos discursos da Expoleite e Fenasul. Inicialmente liberado via convênio assinado com uma única entidade, o dinheiro passou a ter nova fórmula com mudança na legislação, em 2021. Com isso, 70% do recolhido pode ser destinado a projetos na área de assistência técnica, por exemplo. Conforme a secretaria, o edital para apresentação das propostas saiu em outubro de 2021, com prazo para recebimento até março do ano passado. Em abril, a normativa para a habilitação passou por modificações, a partir de demandas do setor. Os projetos foram readequados e analisados. O aval da comissão responsável saiu no último mês de outubro. 

— Superando os apontamentos, está na marca do pênalti para fazer o pagamento — compara Feltes. 

O secretário destaca que, no ano passado, duas situações retardaram o processo: as eleições e o regime de recuperação fiscal, que impunham restrições.

Outra reivindicação é de que o Fundoleite seja usado para o pagamento das despesas para o cálculo do preço de referência do leite. Nesse caso, foi aberto um processo administrativo na Central de Licitações do Estado, que teve apontamentos feitos. Devolvido à Agricultura, deve ser reencaminhado hoje com os ajustes solicitados. (Zero Hora)

 

Assembleia instala Frente Parlamentar em Defesa da Proteína Animal 

O setor produtivo gaúcho passa a contar com mais um aliado na defesa das pautas pela produção e competitividade com a instalação, nesta quarta-feira (24/05), da Frente Parlamentar em Defesa da Proteína Animal na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. “É sempre importante termos espaços como este, em que as demandas e necessidades de quem produz aqui no estado encontrem apoio e se fortalecem”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS).

Entre as pautas do setor industrial lácteo que demandam apoio do parlamento gaúcho, estão as de proteção do mercado interno do leite gaúcho frente à entrada de produtos vindos da Argentina e Uruguai, benefícios condedidos aos seus produtores, e a urgência de liberação, pelo Governo do Rio Grande do Sul, dos recursos represados do Fundoleite para financiar os projetos de competitividade das empresas e de desenvolvimento e valorização do leite e derivados, além do Fator de Ajuste de Fruição (FAF), que diminui os créditos das indústrias.

No ato de instalação, que aconteceu na Sala da Presidência da ALRS, o deputado estadual Airton Artus (PDT), autor da iniciativa, destacou a importância do espaço e se colocou à disposição. "Estamos lançando esta Frente Parlamentar com o sentido duplo, de valorizar a proteína, mas também, ser um fórum de debates com a sociedade, com os produtores, com as empresas e cooperativas, para que a gente encontre uma saída”, assinalou. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS - com informações ALRS)

Sindilat conclui rodada sobre análises oficiais de leite conhecendo o trabalho do Laboratório de Qualidade da URI

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) completou, nesta quarta-feira (24/05), o ciclo de debates sobre os processos oficiais de análises de leite com a apresentação do trabalho desenvolvido pelo Laboratório de Qualidade do Leite da URI. A estrutura faz parte dos Laboratórios de Análises Agroindustriais (Anagro) da Universidade Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, localizados no campus de Frederico Westphalen (RS). 

O Laboratório de Qualidade do Leite presta o serviço de análises físico-químicas e microbiológicas conforme as Instruções Normativas (INs) 76 e 77 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e atende aos produtores e empresas que realizam o manejo para a sanidade do rebanho dentro das boas práticas de produção. “Nossos clientes estão localizados principalmente na região norte do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e Paraná. No RS, a coleta é feita em duas rotas distintas o que será ampliado, a partir de julho, com a implantação de uma nova até a cidade de Três Passos, utilizando veículos refrigerados que mantêm a qualidade das amostras coletadas”, detalha o professor Cassiano Busatta, coordenador da Anagro.

Conforme o magistrado, o laboratório busca prestar um atendimento diferenciado e próximo aos produtores, oferecendo soluções on-line, como planilhas de análise e resultados via mensagem SMS, além de suporte técnico, atendimento de urgência e rápida resposta no resultado de análise de casos de recoleta. “Nestes casos de recoleta, as análises são priorizadas em respeito à importância do impacto que têm aos produtores e indústria. Nossos processos de análise funcionam em três turnos e, no máximo, em um dia conseguimos disponibilizar os resultados”, explica Busatta, ao informar que todas as amostras são recebidas de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30min e das 13h30min às 17h. O laboratório trabalha com o bônus metrologia, o qual garante desconto para as análises. O contato pode ser feito pelo telefone (55) 3744-9208 ou via e-mail laab@uri.edu.br.

A iniciativa de conhecer o trabalho dos laboratórios, conforme o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, integra as ações do Grupo de Trabalho de Qualidade do sindicato com vistas a sanar dúvidas de associados com relação a análises de antibióticos, de recoleta referente a suspensão do produtor e logística para coleta de amostras. “Nos dois encontros anteriores foram apresentados os serviços do Unianálises, prestador de serviço da Universidade do Vale do Taquari (Univates), e do Serviço de Análise em Rebanhos Leiteiros (Sarle), da Universidade de Passo Fundo (UFP). Com a apresentação do trabalho da URI, completamos um ciclo importante que reforça nossa convicção sobre a importância da análise oficial do leite como processo de garantia da qualidade”, reforça Palharini.

Na reunião desta quarta-feira, o Grupo Técnico da Qualidade também compilou o documento que será enviado pelo Sindilat/RS em resposta à consulta pública aberta para discutir a Portaria SDA nº 763, de 23 de março de 2023. A norma trata das exigências para o monitoramento ambiental e controle de Listeria monocytogenes em produtos de origem animal. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


Jogo Rápido

Estão abertas as inscrições para a segunda etapa do 2º Prêmio Referência Leiteira
Está aberto o prazo para que produtores de leite do Rio Grande do Sul se inscrevam na segunda etapa do 2º Prêmio Referência Leiteira RS.  O mérito será dividido em seis categorias de cases de sucesso: Inovação, Sustentabilidade Ambiental, Bem-estar Animal, Protagonismo Feminino, Sucessão Familiar e Gestão da Atividade Leiteira. Para participar, é necessário realizar o envio por correio eletrônico de todo o material de apresentação para jries@emater.tche.br ou sindilat@sindilat.com.br até o dia 30 de junho. Tanto o regulamento completo, quanto a ficha de inscrição podem ser acessados pelo site do Sindilat. Neste ano, as inscrições foram divididas em duas fases. Na primeira, 116 produtores se registraram para competir pelo prêmio de "Propriedade Referência em Produção de Leite". A novidade é a separação entre os que produzem em sistemas à base de pasto com suplementação e os que produzem em sistemas de semiconfinamento ou confinamento.  O Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), a Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS) e a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) realizam a premiação com o objetivo de reconhecer exemplos positivos na atividade leiteira. O propósito é que os cases de sucesso possam ser amplamente divulgados e reconhecidos, servindo assim como referência aos demais produtores na superação dos desafios do setor.  Os produtores que estão vinculados à indústria de laticínios que adquire leite no Estado podem participar do prêmio, independentemente de sua produção ser individual ou coletiva. Cada vencedor será premiado com um troféu, certificado e um notebook. A divulgação dos resultados e a entrega dos prêmios ocorrerão durante a Expointer 2023, que acontece de 26 de agosto a 3 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). (Assessoria de imprensa Sindilat)


 
 
 

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