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11/05/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 11 de maio de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.900


Italac é a 5ª marca preferida dos brasileiros

A indústria goiana se destaca no ranking elaborado pela Brand Footprint, da Kantar, com base nas vendas feitas em 2022.

A indústria goiana Italac é a quinta marca preferida dos brasileiros. Segundo revela a edição 2023 do relatório Brand Footprint, da Kantar, com base nas vendas feitas em 2022. A Coca-Cola lidera este ranking, seguida por Ypê, Perdigão e Seara. As cinco mais escolhidas pelos brasileiros em 2022 são as mesmas de 2021. A marca Piracanjuba, do Laticínios Bela Vista, ficou na 11ª posição.

Segundo a pesquisa, a Coca-Cola foi escolhida 555 milhões de vezes pelos consumidores. Em seguida, com 552 milhões, vem Ypê. Perdigão (443 milhões), Seara (398 milhões) e Italac (379 milhões) completam o ranking.

Fundada em 1996 no município de Corumbaíba (GO), com o nome de Goiasminas, A Italac começa produzindo queijo muçarela. Hoje, com capacidade de processamento de 7 milhões de litros de leite/dia, a indústria vende mais de 100 produtos em cerca de 20 mil pontos no País.

A Piracanjuba, uma das marcas do Laticínios Bela Vista, nasceu em 1955 no interior de Goiás. Está presente em 78% dos lares brasileiros. No ambiente digital, é a 2ª entre as preferidas pelos consumidores, conforme pesquisa Kantar (Ranking Brand Footprint), divulgada em 2022.

Levantamento
Para chegar aos resultados desta edição, a consultoria visitou 11.300 lares em sete regiões do País. Nos mercados do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e nas capitais e interior do Rio de Janeiro e São Paulo. O estudo cobriu 82% da população domiciliar, o que equivale a 90% do potencial de consumo.

Realizado anualmente, o relatório Brand Footprint mede a presença das marcas dentro dos lares em escala local. Para isso, usa uma métrica que mensura quantas famílias compram produtos de determinadas empresas e com que frequência isso ocorre. Nesta edição, analisou 350 marcas no Brasil com inclusão de três novas categorias: carnes suínas, mortadelas e salsichas

Canais de compra
A Coca-Cola lidera com 555 milhões de CRPs. Mesmo com queda de 14 CRPs frente ao ano anterior, por conta do aumento de preço acima da média e queda na frequência de compras. Em seguida, quase empatada, com 552 milhões de CRPs, vem Ypê. Na sequência, aparecem Perdigão, com 443 milhões de CRPs; Seara com 398 milhões de CRPs; e Italac, com 379 milhões de CRPs. Essas últimas utilizando a estratégia de maior mix de canais e menor repasse de preços. (Empreender em Goiás)


A média de preço do leite pago aos produtores pelas principais indústrias europeias caiu em março

O preço médio do leite padrão pago pelas principais indústrias de laticínios europeias em março de 2023 foi de € 48,97/100 kg, [R$ 2,25/litro]. Isto representou queda de € 2,81 em comparação com o mês anterior. Comparando com março de 2022, a média de preços foi € 5,12/100 kg maior ou 11,7%.

A diferença positiva da média mensal em comparação com o mesmo mês do ano anterior declinou pelo quarto mês consecutivo.

Essa redução em sequência é decorrente da fraqueza dos mercados internacionais. A exceção ficou por conta de algumas indústrias do sul da Europa e a Valio da Finlândia, que mantiveram os preços praticamente estáveis.

VARIAÇÃO DOS PREÇOS EM MARÇO DE 2023 E INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Milcobel

O preço inclui a bonificação de sustentabilidade que é, em média, € 0,69.

DMK

O preço da DMK caiu novamente em março, - € 7,2.

O preço inclui em média o bônus de € 0,50 por participação no programa Milkmaster de sustentabilidade e de € 1 por produção livre de organismos geneticamente modificados (OGM).

Hoschwald

O preço do leite inclui bônus de sustentabilidade (programa Cool Farm Tool) de € 0,60 e € 1,00 por 100 kg para quem obtém o certificado de alimentos livres de OGM. Em janeiro a Hochwald iniciou o pagamento do bônus por redução das emissões de CO2, o que ainda não foi incluído no cálculo do preço do leite.

Arla

O preço do leite da Arla inclui bônus de € 1 para participantes do programa Climate Check e outro bônus de € 1,50 por alimentos livres de OGM.

Os preços das empresas Capsa Food, Valio, Danone e Lactalis ficaram estáveis. 

Savencia, Sodiaal e Glanbia, fizeram reduções moderadas, menos de € 1,5/100 kg.

Já a Saputo, a Darygold, a Kerry e a FrieslandCampina, optaram por reduções consideráveis que variaram entre € 4 e € 5,2 por 100 kg.

A suíça Emmi, fez um ajuste bem moderado, -€ 0,5.

Fonterra

Para a temporada 2022/23 a Fonterra reduziu novamente o intervalo do preço do leite ao produtor, no dia 04 de abril, passando o ponto médio de NZ$ 8,50 para NZ$ 8,30/kgMS, [R$ 2,00/litro]

Estados Unidos

Nos Estados Unidos, o preço do leite Classe III expresso em dólar subiu de US$ 17,78/cwt, [R$ 2,00/litro], em fevereiro, para US$ 18,09/cwt, [R$ 2,03/litro], em março.   

Análise do mercado

Cotações oficiais dos lácteos no mercado holandês.

Recuperação tímida da oferta global de leite

A oferta de leite na UE mostrou crescimento de 0,5% em fevereiro. Desde setembro do ano passado, o volume vem crescendo lentamente, depois de um longo período de declínio, mas não é um aumento exuberante. O quadro permanece diversificado. De um lado, existe um forte crescimento nos países do norte da Europa Ocidental (Bélgica, Alemanha e Holanda) e de outro quedas no sul europeu, França, Itália e Espanha, em decorrência da seca. A Irlanda também registrou declínio. A oferta de leite nos países membros da UE aumentou 0,7% nos dois primeiros meses de 2023.

Em outras regiões produtoras de leite, e importantes países exportadores também a situação é diversa. Enquanto na Nova Zelândia houve recuperação da produção e aumentou 2%, a produção nos EUA sobe pouco, apenas 1%. Mas a Austrália continua com declínio acentuado, e na comparação interanual a Argentina e Uruguai registraram quedas de -1% e -9%, respectivamente.

Em suma, a produção conjunta dos principais exportadores de lácteos, incluindo a UE, subiu em janeiro e fevereiro, 0,9%, em relação ao mesmo período de 2022. Deve-se levar em consideração, portanto, que o atual crescimento deve ser visto como apenas uma recuperação parcial.

Preços baixos

Depois de um curto período de recuperação do mercado, em fevereiro e início de março, a pressão voltou. Isso se deveu à demanda decepcionante combinada com o aumento da oferta sazonal de primavera no hemisfério norte. Em particular, houve queda na cotação do leite em pó desnatado (SMP) em março e abril. Depois de ligeira recuperação na segunda quinzena de abril, o nível de preço caiu para € 235/100 kg, no início de maio. A cotação da manteiga que vinha relativamente bem, passou a sentir os efeitos da pressão no final de março. Em meados de abril os preços estabilizaram em torno de € 460 por 100 kg. E assim permanece nesse início de maio. (Terra Viva)

Trimestrais da pecuária - primeiros resultados: abate de bovinos, suínos e de frangos cresce no 1º trimestre de 2023

Produção Trimestral/IBGE - Os primeiros resultados da produção animal no 1º trimestre de 2023 apontam que, ante o mesmo período de 2022, o abate de frangos cresceu 4,8%, o de bovinos aumentou 4,7%, e o de suínos teve alta de 3,5%. Frente ao 4º trimestre de 2022, o abate de frangos teve aumento de 2,2%, o de bovinos caiu 2,4% e o de suínos cresceu 1,8%

Foram adquiridos 5,85 bilhões de litros de leite, 1,5% a menos do que no 1º trimestre de 2022 e 7,0% a menos do que no trimestre imediatamente anterior. Já a aquisição de peças de couro pelos curtumes cresceu 6,4% frente ao 1º tri de 2021 e recuou 0,4% ante o 4° tri de 2022, somando 7,59 milhões de peças inteiras de couro cru. Foram produzidos 1,02 bilhão de dúzias de ovos de galinha no 1º trimestre deste ano, com alta de 2,8% na comparação anual e queda de 1,9% no trimestre.

Abate de bovinos sobe 4,7% no ano e cai 2,4% frente ao trimestre anterior

No 1º trimestre de 2023, foram abatidos 7,32 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Essa quantidade representou uma alta de 4,7% em comparação com o 1º trimestre de 2022 e queda de 2,4% em relação ao 4º trimestre de 2022.

Foi produzido 1,90 milhão de toneladas de carcaças bovinas no 1º trimestre de 2023, com incremento de 3,0% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, porém redução de 6,5% em relação ao apurado no 4º trimestre de 2022.

Abate de suínos cresce 3,5% na comparação anual e 1,8% no trimestre

O abate de suínos somou 14,14 milhões de cabeças no 1° trimestre de 2023, representando aumento de 3,5% em relação ao mesmo trimestre de 2022 e acréscimo de 1,8% em comparação ao 4° trimestre de 2022.

O peso acumulado das carcaças foi de 1,29 milhão de toneladas no 1º trimestre de 2023, com alta de 3,5% em relação ao 1º trimestre de 2022 e incremento de 1,3% frente ao trimestre imediatamente anterior.

Abate de frangos cresce 4,8% na comparação anual e 2,2% no trimestre

No 1º trimestre de 2023, foram abatidos 1,60 bilhão de cabeças de frango. Esse resultado significou um acréscimo de 4,8% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e aumento de 2,2% frente ao 4º trimestre de 2022.

O peso acumulado das carcaças foi de 3,43 milhões de toneladas no 1º trimestre de 2023. Esse total significou aumento de 6,4% em relação ao 1º trimestre de 2022 e incremento de 3,1% frente ao trimestre imediatamente anterior.

Aquisição de leite cai 1,5% na comparação anual e 7,0% no trimestre

No 1º trimestre de 2023, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária foi de 5,85 bilhões de litros. Houve redução de 1,5% em comparação ao volume registrado no 1º trimestre de 2022 e queda de 7,0% em comparação ao obtido no trimestre imediatamente anterior.

Aquisição de couro fica 6,4% acima do 1° trimestre de 2022

Os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro – aqueles que efetuam curtimento de pelo menos cinco mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano – declararam ter recebido 7,59 milhões de peças inteiras de couro cru no 1º trimestre de 2023. Essa quantidade representa um aumento de 6,4% em comparação à registrada no 1º trimestre de 2022 e queda de 0,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Produção de ovos de galinha sobe 2,8 no ano e cai 1,9% frente ao trimestre anterior

A produção de ovos de galinha foi de 1,02 bilhão de dúzias no 1º trimestre de 2023. O resultado representou um acréscimo de 2,8% em relação ao mesmo período do ano anterior e redução de 1,9% em comparação ao 4º trimestre de 2022.

 


Jogo Rápido

Jovem produtora de Salvador do Sul investe no bem-estar do rebanho para garantir boa produtividade no leite
"Pode parecer diferente, mas se eu coloco uma música mais calminha aqui no galpão, as vacas relaxam e produzem mais". Por mais que as pesquisas com musicoterapia como parte da análise da eficiência da produção leiteira ainda engatinhem no País, de alguma maneira este fato pode dar uma dimensão dos cuidados que a agricultora Juliana Löff, de Salvador do Sul, dispensa com o seu rebanho. "Animais agitados, com calor excessivo, estressados, mantidos em locais desconfortáveis podem sim ser impactados negativamente. O ambiente é importante, afinal. A ordenha, então, que é o local onde as vacas escutam música, nem se fala", ressalta Juliana. Repousando em um amplo e bem ventilado free stall, as 27 vacas em lactação dispõem de todo o alimento necessário para uma dieta equilibrada. O mesmo valendo para a água, que é reservada em dois compartimentos, um de 20 mil e outro de 15 mil litros. E para a cama, limpa e seca. Na estrutura, usada para o confinamento de animais produtores de leite, estão dispostos ainda quase uma dúzia de grandes ventiladores, tudo para que haja um mínimo de conforto para os dias excessivamente quentes. Todos esses elementos somados possibilitam uma produção diária de cerca de 440 litros de leite. Um volume que representa o dobro daquele produzido em 2012, quando por muito pouco a família não parou. Na época, com um rebanho bem menor, os pais optaram por comprar a parte que pertencia ao tio de Juliana. Para Juliana, esse foi um caminho natural, que contou ainda com o apoio da Emater/RS-Ascar, especialmente na condução de projetos por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), como no caso do próprio free stall. Outros investimentos como em maquinário, em estrutura de calhas para a captação de água e mesmo em painéis de energia solar dão uma dimensão da atenção da família - completada pelos pais Adair e Jacinta - ao trabalho. "Somos a terceira geração produtora de leite, tudo começou com o meu avô", lembra Juliana. A jovem projeta aumentar o rebanho para cerca de 50 animais, que juntos poderão produzir até mil litros de leite por dia. (Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Lajeado)


 
 
 

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