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06/04/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 06 de abril de 2023                                                            Ano 17 - N° 3.876


Sindilat/RS pede revisão de alíquotas de importação do Whey e medidas de proteção do mercado interno frente à incentivos fiscais na Argentina e Uruguai

Após uma reunião com representantes do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) o deputado federal gaúcho, Heitor Schuch (PSB), encaminhou duas pautas importantes para a indústria leiteira  ao vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. As solicitações tratam da necessidade de revisão da redução de 14% para 4% na alíquota de importação de Suplemento Proteico à base de Whey Protein Concentrado (WPC 80) e Whey Protein Isolado (WPI), ambos proteínas concentradas de soro de leite, para aquisições provenientes de países fora do Mercosul, bem como dos prejuízos causados para os produtores e principalmente para as indústrias de leite em pó e queijos, frente aos subsídios em espécie que vêm sendo concedidos na cadeia do leite na Argentina e no Uruguai. 

“As demandas são muito justas e já estão nas mãos do ministro Alckmin. Acredito que tem caminho para soluções rápidas e definitivas. Na minha opinião, o governo passado errou ao reduzir a alíquota do Whey, pois inviabiliza a produção nacional que perde mercado para o importado. Pedi ao ministro para revogar a medida e salvar a indústria brasileira. Os decretos dos governos argentino e uruguaio são protecionismo puro para o produtor local, mas liquidam com o setor de lácteos do Brasil”, destaca Heitor Schuch ao indicar que também levará as pautas para a Comissão de Indústria e Comércio da Câmara, da qual é presidente.

Cláudio Hausen de Souza, diretor Comercial e Marketing da Sooro Renner Nutrição S/A, empresa com plantas nas cidades de Marechal Cândido Rondon (PR) e Estação (RS), aponta que o setor industrial detectou no mercado de Whey que o favorecimento para a compra do insumo no mercado externo tem crescido, causando prejuízos para a indústria brasileira. “Essa redução no imposto está fazendo com que estejam sendo importados grandes volumes destes ingredientes, a preços muito baixos, se comparados à 2022. O prejuízo é claro às empresas nacionais, dedicadas à produção destes e outros itens lácteos”, afirma. 

Também as pequenas queijarias vêm sendo impactadas negativamente, uma vez que grande parte do que é absorvido de soro pela indústria brasileira é fornecido por estas plantas. “Além disso, o preço desta matéria-prima já caiu no mercado interno, agravando ainda mais os efeitos negativos da desoneração do imposto”, acrescenta o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini.

Ao também reforçar no encontro, que ocorreu na terça-feira (04/04), a necessidade da adoção de políticas públicas pelo governo federal que salvaguardem o setor leiteiro frente aos subsídios que vêm sendo concedidos na Argentina e no Uruguai, Palharini pontuou que os governos vizinhos abriram precedentes frente às regras do Mercosul e da Organização Mundial do Comércio (OMC) ao estabelecerem suas políticas de auxílios provocando a urgência de uma resposta do Brasil a fim de frear o avanço da entrada dos derivados no mercado nacional. “Precisamos encontrar uma forma de equalização neste cenário. Temos percebido, em 2023, um aumento muito grande das importações, principalmente de leite em pó e queijo parmesão, que chegam destes países com preços mais baratos do que os produzidos no Brasil. Há uma desigualdade e ela está atingindo principalmente os produtores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná”, alerta Palharini. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Piracanjuba lança novo site para otimizar experiências do usuário

A partir deste mês, os usuários que navegarem pelo site da Piracanjuba encontrarão uma interface mais moderna e atrativa. O novo layout foi pensado para transmitir proximidade entre a marca e o usuário, além de trazer movimento, pela utilização de formas orgânicas, cores e ilustrações.

Outro ponto interessante é a acessibilidade: a nova página da marca oferece ao público a possibilidade de visualização em cores de alto contraste, alteração do zoom do navegador a partir de simples comandos, tradução virtual em Língua Brasileira de Sinais e leitura de tela.

Além disso, com apenas um clique, os consumidores encontrarão os canais disponíveis para compras on-line. “As mudanças estão em consonância com o quesito usabilidade, ou seja, apresentar uma navegação simplificada para os diferentes públicos, tanto na versão desktop, quanto na mobile”, informa Lisiane Campos, Gerente de Marketing.

A plataforma conta ainda com uma página específica para os produtores de leite que fornecem matéria-prima. O espaço é denominado PROCAMPO, mesmo nome do programa de apoio e relacionamento destinado aos pecuaristas parceiros.

Entre outras atualizações, estão ainda as opções de páginas em inglês e espanhol. “Essas versões foram desenvolvidas especialmente para atender o público do exterior, que consome os produtos nos Estados Unidos, Angola, Bolívia, Chile, Cuba e Paraguai”, complementa a Gerente de Marketing.

Por fim, o menu, destinado à imprensa, ganhou divisões para facilitar a navegação dos usuários por temas de interesse, como lançamentos, reconhecimentos e campanhas. O novo portal foi desenvolvido pela Base Digital, consultoria de tecnologia especializada.

Sobre a Piracanjuba
A Piracanjuba nasceu em 1955, no interior de Goiás. Desde então, estabeleceu esforços para ser reconhecida como uma marca de qualidade, inovadora e que atende as necessidades mais específicas dos consumidores. Exemplo disso foi o lançamento do primeiro leite UHT zero lactose do mercado, em 2012; a entrada no segmento de nutrição infantil, com a linha excellence, em 2021, e criação do primeiro leite A2 de caixinha, em 2022. A manteiga, primeiro item da marca, se mantém no portfólio há mais de sessenta anos.

Para impulsionar as inovações, em 2021, foi criada a Divisão Científica Piracanjuba Health & Nutrition – um departamento totalmente estruturado, que funciona como centro de pesquisa e testes de produtos, com profissionais altamente qualificados e equipamentos de última geração.

Com o propósito Gostamos de fazer bem o que te faz bem, a Piracanjuba é a 6ª marca mais escolhida nos lares de todo o país e está presente em 78% dos lares brasileiros. No ambiente digital, é a 2ª entre as preferidas pelos consumidores, conforme pesquisa Kantar (Ranking Brand Footprint), divulgada em 2022.

Sobre o Laticínios Bela Vista
O Laticínios Bela Vista, detentor da marca Piracanjuba, é uma das três maiores indústrias de lácteos do país, e conta hoje com mais de 3,5 mil colaboradores diretos, que trabalham com a missão de levar alimentos com qualidade e sabor aos lares brasileiros.

As sete Unidades Fabris, localizadas em Bela Vista de Goiás (GO), Governador Valadares (MG), Maravilha (SC), Sulina (PR), Araraquara (SP), Três Rios (RJ) e Carazinho (RS), operam com capacidade produtiva de mais 6 milhões de litros de leite por dia.

Além do portfólio variado, com mais de 180 produtos, que reúnem as marcas Piracanjuba, Pirakids, LeitBom, ChocoBom e MeuBom, a empresa possui licenciamento das marcas Almond Breeze, para o Brasil e alguns países da América do Sul; e licenciamento das marcas Ninho e Molinho (leite UHT), para o território nacional.

A trajetória reúne importantes premiações e reconhecimentos relacionados aos produtos e à gestão, fundamentada em valores como ética, valorização das pessoas e responsabilidade ambiental, social e de governança. Em 2022, foi reconhecido com o Selo Mais Integridade, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). (Fonte: Piracanjuba)

UE – Em março, a média do preço do leite ao produtor cai pelo terceiro mês consecutivo

O Observatório do Mercado do Leite europeu (MMO) divulgou hoje, os dados preliminares do preço médio pago aos produtores de leite da União Europeia (UE-27), no mês de março. Embora tenha ocorrido aumento de 18% em relação ao mesmo mês de 2022, registrou a terceira queda consecutiva, acumulando perdas de 11% desde o mês de dezembro, quando a média atingiu o recorde, € 58,25/100 kg.  

Levando em consideração que os custos de produção apenas ficaram estáveis nos últimos meses, o produtor volta a enfrentar desafios financeiros significativos.

Em relação ao mês anterior, a média do preço pago ao produtor de leite europeu caiu 2,9%.

Na Itália, em decorrência da seca que atinge o país, o preço médio permaneceu 41% acima do registrado um ano antes, e ficou quase estável em relação ao mês anterior. Na Irlanda, onde os preços foram os maiores de toda a União Europeia (UE) € 69,24/100 kg de leite, a queda está sendo mais abrupta (-23,8%), desde o recorde registrado em novembro de 2022. Os produtores da Polônia, o maior produtor de leite do Leste Europeu, receberam 10% menos do que a média da UE no mês de março, o que é historicamente comum. Entretanto, nos meses de novembro e dezembro de 2022, o preço médio pago ao produtor polonês ficou acima da média europeia, um feito inédito.  



Entre os maiores países produtores de leite da UE, a França foi o que pagou menos aos seus produtores em março de 2023. Quase 12% menos do que o concorrente mais próximo, a Alemanha. (Fonte: Terra Viva com dados do Milk Market Observatory)

 

Jogo Rápido 

Sindilat/RS fala sobre redução no número de produtores de leite na RBSTV
O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Darlan Palharini, falou sobre a retração no número de produtores de leite no Estado nos últimos seis anos, em reportagem da RBSTV. A matéria, veiculada no RBS Notícias desta quarta-feira (05/04), destaca que entre 2015 e 2021 o número de famílias produtoras de leite passou de 84 mil para 40 mil no RS, segundo dados da Emater e do Sindilat/RS. A quantia representa aqueles que vendem para a indústria, cooperativas e queijarias ou que processam o leite em agroindústria própria.  Palharini reforçou a necessidade de o governo apoiar as famílias com a aquisição e instalação de reservatórios de água, além de fomentar a compra de leite e derivados dos produtores gaúchos. "Que tivesse uma política de compra do Estado para escolas para aumentar o consumo de lácteos. E nós não temos nada disso aqui no RS", disse Palharini. A reportagem abordou os principais fatores que contribuem para essa redução, como falta de mão de obra e desinteresse dos descendentes. A matéria foi conduzida pelo repórter Jeferson Ageitos. Confira a reportagem AQUI. (RBS Notícias)

 
 

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