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07/02/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 07 de fevereiro de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.836


Ernani Polo assume Secretaria de Desenvolvimento Econômico e garante diálogo com setores produtivos para alavancar economia do RS

Ao tomar posse, o novo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico do RS, Ernani Polo, assegurou que vai investir na escuta dos setores para definir a implementação de políticas que visem ao crescimento das vocações produtivas do Estado. “Vamos conversar muito. A secretaria é transversal e tem como missão encontrar soluções para a sociedade como um todo”, disse. Polo apontou que o Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem/RS), assim como a Junta Comercial, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e o Badesul estarão integrados às estratégias de identificação das vocações regionais para o estabelecimento de planos de negócio, de aumento de produção e de abertura de mercados. 

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Guilherme Portella, avaliou como positiva para o setor a capacidade de articulação do secretário, que foi reeleito deputado estadual e já atuou como secretário da Agricultura em gestões anteriores. “A indústria produtora de leite está confiante de que ele saberá valorizar o que vem sendo feito no Rio Grande do Sul e trabalhará focado na construção de caminhos que ajudem a fomentar e fortalecer os investimentos ativos, pois já demonstrou que tem um perfil dinâmico e resolutivo”, apontou. 

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, acrescenta que há desafios recentes para serem analisados com relação ao setor leiteiro e que serão levados para a discussão com o governo, como os incentivos concedidos ao setor lácteos em países como Argentina e Uruguai. “Vamos pautar que o Executivo esteja atento e faça a análise pela ótica que se impõe na concorrência entre países do Mercosul para preservar para a indústria gaúcha uma participação competitiva no mercado de lácteos interno brasileiro”, sugeriu Palharini. O dirigente acrescenta a necessidade de avanço em outras outras políticas já em curso como a certificações das propriedades livres de brucelose e tuberculose. 

A solenidade de posse aconteceu no início da noite de segunda-feira (6/2) no auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF) em Porto Alegre - RS com a presença de representantes dos poderes do Estado e de diversos setores produtivos, assim como do governador Eduardo Leite (PSDB), e do vice, Gabriel Souza (MDB). “Desenvolvimento é uma tarefa de todo o governo e da sociedade gaúcha, que deve estar preparada para acolher todas as iniciativas. Não é uma tarefa apenas desta Secretaria, mas de todas as pastas. Tenho certeza de que com o secretário, em conjunto com as demais estruturas do governo, vamos evoluir”, afirmou o governador. (Assessoria de Imprensa Sindilat/Crédito: Gisele Ortolan)


GDT - 07/02/2023


(Fonte: GDT)

Informativo Conjuntural 1748 de 02 de fevereiro de 2023

Bovinocultura de Leite
A produção de leite segue em queda. Nas propriedades com sistema de produção a pasto, o impacto é maior. As temperaturas elevadas afetam o bem-estar dos animais, reduzindo o consumo de alimentos dos rebanhos leiteiros. A ocorrência de poucas chuvas favoreceu o manejo da ordenha e das condições de higiene e qualidade do leite. Com a estiagem, há poucos registros de infestações por ectoparasitos comuns nesta época do ano, como carrapato bovino. Somente nos locais com registros de chuva, há necessidade de maior número de tratamentos. A margem de lucro dos produtores na comercialização do leite segue baixa, pois os custos de produção subiram e têm se mantido elevados, enquanto os preços, que haviam melhorado, voltaram a cair. Na regional da Emater/RS-Ascar de Bagé, apesar dos números das principais empresas com atuação em Aceguá apontarem para um nível de produção semelhante ao mesmo período do ano passado, muitos produtores de menor porte estão sofrendo grandes prejuízos no volume de leite comercializado devido à gradativa restrição na disponibilidade de água e de pastagens. Nas médias e grandes propriedades, a produção tem sido mantida à base de suplementação com feno, silagem e ração, alimentos que seriam guardados para serem utilizados nos meses de outono e inverno. Na de Ijuí, nos sistemas de produção confinados, a produção está estável, porém há muita dificuldade para manter o ambiente com temperaturas favoráveis aos animais. Na de Pelotas, a ocorrência de chuvas, em várias localidades com produção leiteira, melhorou a oferta forrageira. Em Canguçu, alguns produtores realizaram a instalação de sistemas de irrigação. Na de Porto Alegre, a ocorrência de chuvas leves permitiu o rebrote de pastagens, mas ainda não foi suficiente para recuperar as aguadas. Na de Santa Maria, os produtores seguem acumulando prejuízos devido à diminuição da produção. Estima-se que cerca de 100 mil litros de leite deixam de ser coletados diariamente. Na de Santa Rosa, a produção de leite diária está baixando a cada semana; há o registro de produção diária de 1.550.000 de litros de leite, o que representa 12% de redução em relação à produção de novembro de 2022. Somente algumas localidades tiveram registro de chuvas, que amenizaram a situação de estiagem, mas a grande maioria das áreas segue sem oferta de pastagens. Já nas propriedades que utilizam sistemas semiconfinados ou confinação total, os reflexos ainda não são tão perceptíveis em relação à produtividade. Na de Soledade, as lavouras de milho semeadas em outubro e em novembro estão com potencial de produção bastante comprometido em função da estiagem.

Milho silagem 
A área estimada de cultivo de milho silagem é de 365.467 hectares, e a produtividade esperada inicialmente é de 37.857 kg/ha. Houve prosseguimento na colheita, e as perdas causadas pela estiagem foram confirmadas na maior parte dos 434 municípios pesquisados. Os danos são maiores nas regiões administrativas da Emater/RS-Ascar de Santa Maria e Ijuí, com expectativa de redução entre 50% e 60% na produtividade. Nas de Frederico Westphalen e Pelotas, as perdas estimadas variam entre 40% e 45%; nas regiões de Bagé, Erechim, Lajeado e Santa Rosa, entre 30% e 35%; e nas de Passo Fundo, Porto Alegre e Soledade, são entre 20% e 25%. Os menores efeitos foram sentidos na de Caxias do Sul, com estimativa de redução de aproximadamente 5% no volume produzido. Na regional de Erechim, no período, a cultura manifestou sintomas de estresse, causados pelas temperaturas altas e pela falta de umidade no solo. Foram colhidas 70% das áreas, e os produtores retomaram o plantio, após a ocorrência de chuvas. A produtividade obtida variou 30 e 35 t/ha, com qualidade também variável. Na de Frederico Westphalen, as lavouras implantadas em 2022 estão 90% colhidas, e 10% em ponto de corte para ser ensilado. As implantadas em janeiro, em safrinha, estão em desenvolvimento vegetativo. Na de Santa Rosa, continuou o corte antecipado para evitar a diminuição da qualidade da massa vegetal a ser ensilada. Cerca de 80% dos cultivos foram cortados, e a produção é estimada em 20 t/ha. (Emater)


Jogo Rápido 

Concurso de Queijos
Um concurso de queijos Emater e Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Caxias do Sul (Smapa) vão promover o 1º Concurso Regional de Queijos Artesanais da cidade. As inscrições estão abertas a produtores de queijo de toda região e podem ser feitas até 15 de fevereiro. É para estimular a melhoria da qualidade dos queijos produzidos na região e valorizar sua produção artesanal. O julgamento dos inscritos será no dia 24 de fevereiro, no Cevitis (antiga Fepagro), em Fazenda Souza. (Jornal do Comércio)


 
 
 

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