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20/01/2018

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 20 de janeiro de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.825


Setor lácteo leva proposta de revisão tributária ao governo

Representantes dos setores do leite, carne bovina, suínos e aves, apresentaram demandas ao Governo do Estado, em café da manhã realizado nesta quinta-feira (19/01), chamando atenção para urgência de uma revisão da tributação no Rio Grande do Sul, em especial a suspensão do Fator de Ajuste de Fruição (FAF). As lideranças do agro também pediram incentivo à irrigação de forma a garantir produção e abastecimento de milho. O governador em exercício, Gabriel Souza, reiterou o posicionamento do governador Eduardo Leite, que está no Fórum Econômico Mundial, de compilar as demandas gerais do setor e as específicas de cada área a fim de dar um encaminhamento que fomente o desenvolvimento do Estado. Acompanhado dos secretários de Estado Marjorie Kauffmann, do Meio Ambiente; Giovani Feltes, da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação; Ronaldo Santini, do Desenvolvimento Rural; Ernani Polo, do Desenvolvimento Econômico, e Ricardo Pereira, subsecretário da Receita Estadual, o governador em exercício ouviu atentamente cada setor. “A grande tarefa é organizar as pautas para que as secretarias possam explorá-las e encaminhar soluções”, pontuou Souza.


Crédito: Grasiela Duarte

Sobre a questão tributária, em especial em relação ao FAF, pontuou que, agora – passado um ano da implementação da medida – o governo irá avaliar seus impactos para promover eventuais ajustes e aprimoramentos. A necessidade de incentivar a competitividade do setor lácteo foi pautada pelo presidente do Sindilat RS, Guilherme Portella. “Precisamos ser competitivos. Esse custo tributário adicional impede o equilíbrio em relação a outras empresas do Centro do país. Equidade é essencial para a produção de um estado onde se consome apenas 40% do leite que se produz”. O potencial produtivo da cadeia foi reforçado por outros representantes do setor presentes ao evento. Apesar da redução no número de produtores de leite no campo, o RS manteve o patamar de volume produzido. “Isso significa que os nossos produtores produzem bem leite, têm genética, têm manejo, têm know how para produzir. Então precisamos conquistar mercados”, reconheceu Souza, acrescentando que a abertura de novas frentes está “no nosso radar” do governo.

O secretário executivo do Sindilat RS, Darlan Palharini, lembrou da importância de agilizar a liberação de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite), que se destina a ações, projetos e programas de desenvolvimento da cadeia produtiva do leite. A ideia é que os recursos – cujos aportes estão congelados há anos – viabilizem projetos que contribuam com maior competitividade do produtor de leite gaúcho e na divulgação de campanhas para a defesa e o aumento do consumo de lácteos.

Participaram do encontro representantes do Fundesa, Asgav, Conagro, Sips, Sicadergs e Apil, além do deputado Elton Weber. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


 

Dia Mundial do Queijo: o universo fascinante do fluido ao gel!

Nesta sexta-feira, 20/01, é celebrado o Dia Mundial do Queijo. Esse alimento milenar, com pelo menos 6 mil anos de existência, é um dos queridinhos no Brasil e no mundo. Não é para menos: sua versatilidade de sabores, texturas e funcionalidades, atende todos os públicos, até mesmo os paladares mais exigentes! 

Partindo do tratamento adequado da matéria-prima, o leite, a primeira etapa que dá origem a todos os tipos de queijos é a coagulação. É neste momento que o fluido de transformará no gel! Esse processo é responsável pela formação da rede tridimensional proteica, transformando o leite fluido no coágulo.  Durante esse processo ocorrem modificações na estrutura da micela de caseína. A coagulação do leite pode ser enzimática ou ácida.

A partir daí, ajustes nas etapas de fabricação permitem a produção de uma gama de diferentes queijos com sabores, formatos, aromas e texturas distintas. Conforme o processamento e atributos, os queijos podem ser classificados quanto ao teor de matéria-gorda e umidade, temperatura de cozimento da massa e consistência.

Por exemplo, a filagem é uma etapa emblemática na fabricação de muçarela. É este processo, que basicamente consiste na desmineralização da massa (remoção de cálcio) correlacionada a um tratamento térmico com água quente, que contribui para as características desejadas do queijo, como a boa capacidade de derretibilidade e elasticidade.

O provolone, além da maturação,  também apresenta outra etapa especial em seu processamento. Trata-se da defumação! Este processo é realizado nas câmaras de defumação, nas quais os queijos são colocados em pequenas redes e dependurados em ganchos. Logo abaixo, tem-se uma ou mais gavetas de inox, ou de aço carbono, as quais são preenchidas com serragem ou madeira em pedaços.

Não podemos esquecer dos queijos com fungos! Branco ou azul, também são marcantes! No caso dos queijos com mofo branco, como, por exemplo, o Brie e o Camembert, há a pulverização externa do fungo branco Penicillium camemberti. Já nos queijos com mofo azul, como o gorgonzola, o fungo presente é o Penicillium roqueforti. (Milkpoint)

Queijo grana produzido no RS começa a ser exportado para o Paraguai e pode chegar mais longe

Empresa da serra gaúcha, RAR deu início às vendas externas e já está em tratativas para fechar negócio com os chilenos

Foi um começo batendo à porta do vizinho, e se devagar se vai ao longe, do Paraguai o queijo parmesão tipo grana produzido pela gaúcha RAR poderá chegar à China. A empresa que leva no nome as iniciais de seu criador, Raul Anselmo Randon, acaba de fechar sua primeira exportação do produto para o mercado da capital paraguaia, Assunção. E está em tratativas para fechar negócio com os chilenos. Colômbia e Peru também estão no horizonte.


Crédito: RAR/Divulgação via Zero Hora

— No ano passado, em outubro, fomos para o Paraguai e vimos o mercado que tinha na região de Assunção. Ali fechamos parceria. Estamos indo gradativamente, com os pés no chão. Vamos na América do Sul e olhando para frente — diz Sergio Martins Barbosa, CEO da RAR.

Com um planejamento a longo prazo, a empresa tem como meta de exportação, uma fatia de até 30%, a ser alcançada dentro de período entre cinco e seis anos. Para trilhar esse caminho, é preciso vencer desafios. Barbosa cita, entre outros, logística e custo:

— Primeiro, você tem de ser competitivo. Fizemos pesquisa de mercado para ver que preços seriam competitivos e também essa questão logística.

E exportação pode ser da forma inteira ou fracionada. No caso do Chile, há duas formas de embarque: via caminhões refrigerados ou de avião. A entrada está sendo concretizada com a parceria de grandes importadores, que ficarão responsáveis pela distribuição.

A RAR é a primeira empresa produzir o queijo tipo grana fora da Itália. E se as primeiras fatias do mercado externo são servidas na vizinhança, no futuro, poderão chegar a mesas como as dos chineses — a marca já tem a habilitação necessária. Da mesma forma, há possibilidade vislumbrada nos países árabes. (Zero Hora)


Jogo Rápido 

Boletim integrado agrometeorológico no 03/2023 – SEAPI - previsão meteorológica (19 a 25 de janeiro de 2023) 
Calor forte para os próximos dias é o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 03/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. A previsão é de que, a partir de sexta-feira (20/01), por causa do forte aquecimento na superfície e da chegada de uma área de baixa pressão ao Estado, algumas localidades tenham chuvas rápidas de verão pela formação de nuvens localizadas. Essas chuvas não devem ocasionar grandes acumulados. No sábado (21/01), a passagem rápida de uma frente fria deve provocar chuvas na Fronteira Oeste e Região Sul do RS. No domingo (22/01), a chuva deve se espalhar pelo centro e norte do Estado. No decorrer da próxima semana, o tempo deve ficar seco novamente, e mais uma onda de calor atinge o Estado, principalmente a Região Oeste, onde as máximas previstas serão de 37 °C em Uruguaiana, entre a terça e a quarta-feira. Por causa do forte calor e da baixa umidade relativa do ar, a sensação térmica, nessa região, deve ser de temperaturas de até 45°C. O boletim também aborda a situação das culturas de soja, milho, milho silagem, arroz e feijão. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)


 
 
 

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