Pular para o conteúdo

19/05/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 19 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.664


Biosseguridade garante resultados efetivos na produção e manutenção de status sanitário em relação à aftosa 
 
A biosseguridade é um calibrador de resultados na produção animal. De um lado, o criador, que precisa arcar com custos de produção como nutrição, mão de obra e medicamentos. De outro, o animal tem que, além de ter boa qualidade, precisa pagar a conta do produtor. E o que, segundo a médica veterinária Débora Bernardes, da empresa MS Schippers, pode fazer com que essa balança se desloque para um lado ou para o outro é a biosseguridade.
 
Ela destacou a importância da gestão destas práticas nas propriedades, durante o Fórum Estadual da Febre Aftosa nesta quarta (18). O evento integrou a 43ª Expoleite e 16ª Fenasul, que acontece no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), até domingo (22/5).
 
Segundo Débora, a biosseguridade tem como objetivo construir barreiras para que microorganismos não consigam infectar os animais.  “Os microorganismos agem como motoqueiros no trânsito. Eles vão desviando de tudo o que podem e passando por qualquer fresta que exista até conseguir infectar um animal”, exemplificou. De acordo com ela, o conceito vem de encontro a preocupações de segurança sanitária, mas também da otimização de recursos utilizados nas fazendas. “Biosseguridade não é um bicho de sete cabeças. Pelo contrário, é fundamental e vai trazer mais lucro, além de proteção, para o plantel e melhores resultados produtivos”.  
 
Na ocasião, a médica veterinária apresentou os principais pilares do Programa HyCare, no qual a higiene é a principal ferramenta para a obtenção de bons resultados na produção. Medidas como manter o ambiente com superfícies impermeáveis, galpão sem pragas, atentar à qualidade da água oferecida aos animais, e ter um manejo otimizado, contribuem na prevenção da contaminação.  “São ações simples, que podem bloquear os agentes patogênicos no geral”.
 
Importância para o status sanitário
 
A biosseguridade é, inclusive, uma das formas de manter o status sanitário do Rio Grande do Sul como zona livre de febre aftosa sem vacinação. Neste mês, o Estado comemora um ano da conquista da certificação concedida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). “Em maio de 2021 nós demos um grande recado ao mundo: no Brasil o sistema de saúde animal está se fortalecendo, está primando pela qualidade, e esse certificado internacional reflete um pouco isso”, ponderou o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Geraldo Moraes. 
 
Segundo ele, hoje, 20% do rebanho bovino em praticamente 20% do território nacional tem reconhecimento de livre de febre aftosa sem vacinação. “Temos um grande desafio que é ampliar gradativamente toda essa condição zoosanitária para o restante do país. E ter a experiência do RS, o conhecimento que é produzido aqui nos ajuda e nos traz indicações e diretrizes para atuar também no restante do país”, afirmou Moraes. 
 
Rogério Kerber, presidente do Fundesa, destacou, ainda, a necessidade de se manter a vigilância ativa, a atenção por parte dos produtores, a fiscalização dos órgãos oficiais, o comprometimento por parte do Estado, além de um fundo compatível com a atividade para a preservação do status. “Entendemos que o produtor é um elo importantíssimo dentro do sistema de defesa, porque aquele que tem presença constante com os seus animais, é ele quem tem que dar o primeiro sinal de alerta, o primeiro movimento, procurando as autoridades sanitárias oficiais ou os técnicos privados no sentido de equacionar as questões”. 
 
O chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal, do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Fernando Groff, explicou que o controle de trânsito interno dos animais no RS segue sendo realizado através do registro dessas atividades. “São cerca de 4 mil registros em bovinos por dia, que é o elo principal da cadeia de transmissão. E, claro, tentamos manter as AMRs (atividade de mitigação de riscos), que é aquela barreira que não é fronteira ou divisa”, disse, ressaltando que o maior problema é o trânsito irregular, os produtores que escapam do controle. “E essa é a nossa finalidade em fiscalização e vigilância”, reforçou. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS) 

O que são os 'quadradinhos coloridos' embaixo da caixa de leite?

As pessoas acreditam que os 'quadradinhos' coloridos embaixo da caixinha de leite UHT sinalizam produtos que já entraram no mercado, foram reprocessados pela indústria e voltaram para as prateleiras. Isso gera muita confusão, principalmente para as pessoas sem conhecimentos sobre tecnologia de alimentos.

Essa informação é completamente mentira! 

Imagem 1 - Quadradinhos na caixa de leite



O que são os quadradinhos embaixo da caixa de leite?

São somente teste de embalagem! É, simples assim! As barrinhas coloridas no fundo da caixinha de leite, na verdade, são devido a um teste de cores para garantir a qualidade de impressão nas embalagens e não tem nada a ver com o produto (leite).

Esses quadradinhos servem para que não seja necessário que esse teste seja feito em 100% das embalagens, por isso tem caixinhas de leite que apresentam as barras coloridas e outras não. 

Algumas marcas optaram por colocar em suas embalagens que os quadradinhos em questão são exclusivamente para controle de impressão, como na imagem abaixo. 

Imagem 2. Caixa de leite UHT explicando sobre os 'quadradinhos coloridos'. 
     

Atualmente rolam diversas fake news que acabam se tornando populares em relação ao consumo de lácteos e essas notícias têm impactado de maneira sistêmica o setor lácteo. Sabendo disso, torna-se extremamente importante apresentar dados científicos que passaram pelo julgamento de pesquisadores da área para a comprovação dos fatos. (Milkpoint)




O inverno e a produção de leite

Estamos na estação mais fria do ano! Enfrentamos geada, garoas, nevoeiros e até neve em alguns lugares; um ventinho que parece que vai cair as orelhas de tanto frio... É, minha gente, nesta estação o produtor sofre um bom tanto! É água gelada nas mãos, botas geladas, se bater um dedo então... meu Deus, a dor é horrível!

As temperaturas extremamente frias prejudicam as pastagens, devido ao congelamento da ponta das folhas causado pelas fortes geadas e a temperatura muito baixa por muito tempo.

A água ofertada às vacas fica muito fria e reduz o consumo: vaca não gosta de água gelada, isso provoca cólica. O rúmen do bovino tem uma temperatura de 37º aproximadamente, por isso, se a água servida for muito fria causa um desconforto e uma redução do consumo de até 20%.

As bezerras também ficam desconfortáveis, aumenta o risco de pneumonia e diminui o ganho de peso diário, pois elas gastam para se aquecer a energia que gastariam para ganhar peso. O produtor faz o que pode para reduzir isso, tem quem use capas, outros colocam roupas, lâmpadas, cama de feno... vários são os recursos utilizados para manter aquecidas as bezerras.

Mas nem tudo é negativo! O inverno também traz inúmeras vantagens para a produção de leite.

Já não é novidade que as vacas gostam de frio, a temperatura entre 5°C e 15°C é perfeita para elas. A produção aumenta, pois os animais não sentem estresse térmico, que é um grande sabotador. Emprenham melhor, os melhores índices reprodutivos são alcançados no inverno.

Não tem mosca, não tem carrapato, o produtor economiza em ventilação e aspersão, que são mecanismos usados para amenizar o calor.

Mas as vantagens vão além. Este ano a cigarrinha foi um grande problema da maioria das lavouras de milho e a geada contribui muito no controle desta e de outras pragas. Isto sem falar no ditado dos mais antigos, que fala que se não der geada no inverno, cai granizo no outono. Se é fato, não sabemos, mas sabemos que um inverno precisa de frio, de geadas, de coisas normais para a estação, isso ajuda a regular o clima e as outras estações serem bem definidas.

Mesmo que a gente fique gelado, que não tenha roupa que chegue, que tenhamos a impressão de que os dedos vão cair de gelados, que as mãos e a pele do rosto fiquem ressecados, sabemos da importância do frio e dos benefícios dele, então sejamos gratos ao inverno bem típico, bem definido, com frio e geada dentro da normalidade. (Milkpoint - Educapoint)

Jogo Rápido 

Jovem agricultor de Paulo Bento muda o perfil da propriedade da família
Os números passaram de 11 vacas em lactação para 103. Clique aqui e assista a matéria do Jornal e TV Bom dia. (Via Facebook Jornal e TV Bom dia)

 
 
 
 
 
 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *