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08/10/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 08 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.517


Produtividade média por vaca registra expansão de 64% em uma década

A produtividade do Sul é a maior entre as regiões brasileiras: 3.619 litros por vaca/ano. Em seguida destacam-se o Sudeste, 2.581 litros por vaca/ano e o Centro-Oeste, 1.689 litros por vaca/ano.

A produtividade aumentou entre 2019 e 2020 em todas as regiões brasileiras, exceto no Norte, com redução de 1,6%, ou 15 litros por vaca/ano. O maior aumento absoluto de produtividade entre 2019 e 2020 foi observado no Sul com 71 litros por vaca/ano. O maior aumento relativo, no entanto, ocorreu no Sudeste, 2,3%.

As maiores produtividades estaduais ocorreram nos três estados da região Sul, seguidos de Minas Gerais, Alagoas e Sergipe. Santa Catarina esteve na primeira posição, ainda que tenha sofrido decréscimo em 2020, devido ao clima mais seco, piora na qualidade do volumoso e alto custo do concentrado.

O maior aumento de produtividade ocorreu no Paraná, com expressivos 170 litros por vaca/ano ou 5,1%. Alagoas e Sergipe representam o Nordeste nos TOP 6. São estados com produtividade acima da média nacional, ilustrando o avanço tecnológico que ocorre também na pecuária de leite nordestina. (Fonte: CILeite/Embrapa, adaptada pelo Sindilat)


RS registra superávit de R$ 1,7 bilhão até agosto

O superávit orçamentário do Rio Grande do Sul, de janeiro a agosto, foi de R$ 1,7 bilhão. O resultado primário ficou em R$ 4 bilhões, bastante superior ao mesmo período do ano passado, quando chegou a R$ 1,1 bilhão. Os dados constam do Relatório de Transparência Fiscal do 2º quadrimestre de 2021, apresentado nesta quinta-feira. No período, o endividamento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – que ficou em 183,65%.

O limite máximo para os estados é de 200%, o que significa que a dívida corrente líquida (DCL) não pode ser duas vezes maior do que a Receita Corrente Líquida (RCL). Pela primeira vez desde a edição da LRF, a relação DCL/RCL ficou abaixo desse limite de 200%. Segundo o governo do Estado, o resultado deve-se à combinação da estabilidade da DCL e da expressiva melhora da RCL, a qual, além do crescimento do ICMS, foi positivamente impactada com a desestatização da CEEE-D e do reconhecimento da receita de Imposto de Renda retido dos servidores desde janeiro de 2021, seguindo a regra federal.

Sem os efeitos contábeis da capitalização prévia à venda da CEEE-D e considerando o critério federal integral para a apuração da RCL, o índice estaria em 199%, bastante próximo ao limite da LRF, indicando a incapacidade de o Estado contratar novas operações de crédito. As informações fazem parte do Relatório de Transparência Fiscal (RTF), publicado quadrimestralmente, com análise das receitas e das despesas e com o objetivo de ampliar a transparência na gestão financeira.

Esta edição tem origem no Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) do 4º bimestre de 2021 e no Relatório de Gestão Fiscal (RGF) do 2º quadrimestre de 2021, elaborados pela Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (Cage), publicados no Diário Oficial do Estado no último dia 30 de setembro, além de dados da Receita e do Tesouro do Estado. “O fato de as finanças estarem em situação superavitária neste momento revela os resultados de todas as medidas tomadas desde 2019, mas também alguns efeitos extraordinários”, afirma o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso. “O esforço é para tornar essa situação permanente a médio e longo prazos sem receitas extraordinárias e sem alíquotas de ICMS majoradas, de forma que o Estado possa equacionar seus significativos passivos para, aí sim, ter uma situação de equilíbrio sustentado”, acrescenta.

A receita total cresceu 14,5% até o 2º quadrimestre de 2021, atingindo R$ 45,6 bilhões. A Receita Tributária Líquida (R$ 23,5 bilhões) cresceu 31,4%. A Receita Corrente Líquida (RCL) atingiu R$ 51,1 bilhões, refletindo principalmente a recuperação da atividade econômica, os efeitos da privatização da CEEE-D (+R$ 2,5 bilhões ao cálculo), e a alteração na metodologia de apuração da RCL a partir de janeiro de 2021 (+R$ 1,9 bilhão ao cálculo). Desconsiderando a operação de regularização contábil de parte da dívida de ICMS da CEEE- -D, a arrecadação bruta de ICMS atingiu R$ 28,5 bilhões, ficando cerca de R$ 6,3 bilhões (28,3%) acima do mesmo período do ano passado (R$ 22,2 bilhões), o qual tinha sofrido forte retração por conta da pandemia. Como efeito do aumento da receita e das reformas, o comprometimento da RCL com as Despesas de Pessoal do Poder Executivo recuou para 40,53% (44,24% no 2Q20), situando-se abaixo do limite prudencial. O mesmo ocorre no consolidado de todos os poderes, que ficou em 47,57% (52,04% no 2Q20).

Caso se utilizassem integralmente os critérios de apuração da União, o indicador do Poder Executivo estaria em 44,36%, ainda abaixo do limite prudencial de 46,55% da LRF, enquanto o Consolidado do Estado ficaria em 52.36%, também abaixo do prudencial de 57%. Foram destinados R$ 358 milhões para investimentos. Apenas R$ 78 milhões tiveram como fontes recursos de operações de crédito, transferências obrigatórias e convênios. (Jornal do Comércio)

Previsão de chuvas e variação térmica no Estado para os próximos dias

Nos próximos dias, as temperaturas ficarão entre 7 e 26°C no Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico 40/2021, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Ao longo da sexta-feira (8), a atuação de uma área de baixa pressão e a presença de uma frente-fria provocarão pancadas isoladas de chuva na região Norte. No sábado (9), ainda haverá muita nebulosidade na metade Norte do Estado e há chance de temporais nas proximidades dos municípios de Planalto e Nonoai.

Para domingo (10) e segunda-feira (11), o tempo permanecerá instável e a baixa pressão favorece a ocorrência de chuvas isoladas durante os dois dias em todo o Rio Grande do Sul. Os maiores acumulados podem ocorrer entre Jaguari e Santa Maria.

Na terça-feira (12), a nebulosidade ficará atuando na metade Leste do Estado, deixando tempo encoberto em todo o Litoral. Para quarta-feira (13), algumas nuvens seguem no Litoral e na Fronteira Oeste; em Uruguaiana, pode ocorrer chuva ao longo do dia. Mas em praticamente todo o Estado o tempo será firme e ensolarado.

A previsão é de que os maiores acumulados ocorram entre domingo (10) e terça-feira (12), devendo chover mais nas regiões Central e Norte, onde o acumulado poderá chegar a até 44 mm. Nas demais regiões, os acumulados ficarão entre 7 e 40 mm. Deve chover menos no Oeste. Em geral, a média de acumulados prevista para a próxima semana no Estado deve ficar entre 10 e 30 mm. O documento também aborda a situação das culturas de trigo, cevada, milho, videiras, citros, maçã, melancia, morango, oliveiras e arroz. Veja o boletim completo em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)


 Jogo Rápido

Emenda propõe mais verbas

A Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha protocolou uma emenda de R$ 50 milhões para ampliar o orçamento da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, ontem, depois de reunião com o relator do Projeto de Lei Orçamentária Anual 2022, deputado Mateus Wesp, e o secretário de Planejamento, Governança e Gestão, Claudio Gastal. O entendimento é que a suplementação irá garantir uma melhor capacidade de custeio e investimento para a pasta, que poderá injetar recursos em programas estruturantes para os próximos anos. O presidente da Frente, Elton Weber, também reforçou ao secretário Gastal a necessidade de lançamento do Avançar Desenvolvimento Rural neste semestre. A sugestão é que os recursos sejam destinados à agricultura familiar, agroindústria familiar, apoio a feiras da agricultura familiar, apoio a cooperativas, pecuária familiar, infraestrutura, além de armazenamento de água e irrigação. (Correio do Povo)


 

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