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11/01/2020

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 11 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.380


Estiagem preocupa produtores rurais do Vale do Rio Pardo

Os produtores rurais do Vale do Rio Pardo temem sofrer perdas maiores que as da safra passada caso as chuvas não voltem ao padrão normal ainda em janeiro. O alerta sobre os prejuízos causados pela estiagem ao agronegócio e a falta de água para o consumo humano já foi levado por entidades do setor a lideranças políticas da região e ao secretário da Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Fernando Schwanke.

As chuvas nas últimas semanas foram irregulares em toda a região e, onde ocorreram, tiveram baixa intensidade. Isso prejudicou o plantio e o desenvolvimento das principais culturas agrícolas, especialmente a soja e o milho, além das pastagens.

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha, deputado estadual Edson Brum, entende que os relatos dos produtores evidenciam a gravidade da situação enfrentada pelos agricultores e ressalta que eles “já amargam prejuízos significativos”.

Para Brum, falta ao Rio Grande do Sul uma política contínua para tratar o problema de forma preventiva. “Precisamos derrubar as barreiras que impossibilitam a implantação de programas de irrigação no Estado e buscar recursos que as viabilizem”, aponta. “Em 2020, conseguimos R$ 55 milhões para a perfuração de poços artesianos e abertura de açudes, mas esbarramos na burocracia e até agora as obras não iniciaram em grande parte dos municípios. Isso é inaceitável”, complementa.

Brum observou que a análise da Emater que indica que chuvas recentes favoreceram lavouras de soja e milho em zonas do Noroeste não se aplica às regiões Central, Carbonífera, Costa Doce e Vales do Rio Pardo e Taquari. Ontem havia áreas pedregosas do fundo do rio Pardo visíveis. (Correio do Povo)


Em meio a protestos, Argentina anuncia retomada parcial de exportações de milho

Embarques ficarão limitados a 30 mil toneladas diárias

O governo argentino anunciou hoje a retomada parcial das exportações de milho do país. A decisão foi tomada após negociações com representantes do Conselho Agroindustrial Argentino. 

Segundo comunicado do Ministério da Agricultura, a retomada ocorrerá por haver garantia de oferta de milho para abastecer o mercado interno. Os embarques ficarão restritos a 30 mil toneladas diárias, valendo tanto para novos acordos de venda ao exterior quanto para negócios fechados antes da suspensão. 

Anunciada no dia 30 de dezembro, a suspensão dos embarques estava prevista para se estender por três meses. Em protesto, entidades como a Sociedade Rural Argentina e a Federação Agrária Argentina anunciaram na semana passada a interrupção completa das vendas do grão por um período de 72 horas. 

A paralisação começou nesta segunda-feira. Até o momento, os líderes do protesto não disseram se ele seguirá até quarta-feira. (Valor Econômico)

Cresce a venda de máquinas

Comercialização avançou 7,3% de 43,9 mil unidades em 2019 para 47,1 mil em 2020

A venda de máquinas agrícolas avançou 7,3% durante o ano de 2020 no Brasil, segundo levantamento divulgado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Foram comercializadas 47,1 mil unidades durante todo o ano passado, superando as 43,9 mil máquinas registradas em 2019. No último mês do ano, as vendas cresceram 49,8% na comparação com dezembro de 2019, alcançando 5 mil novas máquinas. 

A produção também caiu em 2020. Foram produzidas 47,9 mil unidades, número 9,8% inferior ao registrado em 2019. Em dezembro, porém, houve avanço de 117,6% em relação ao mesmo mês de 2019. Com relação à exportação, houve queda de 33,3%, com 8,6 mil unidades embarcadas para o exterior em 2020. Em 2019, haviam sido exportadas 12,9 mil máquinas. Para 2021, a Anfavea confia em um crescimento de 5% nas vendas internas de máquinas agrícolas e de 9% nas exportações. A produção, por sua vez, deve aumentar 23%, segundo a associação. (Correio do Povo)


Jogo Rápido
Ijuí vai ter o primeiro laboratório particular de análise do leite do RS
O município de Ijuí vai ter o primeiro laboratório particular do Rio Grande do Sul para análise da qualidade do leite. A iniciativa é da professora do curso de Medicina Veterinária da Unijuí, Denize Fraga. Ela comenta que se os trâmites burocráticos derem certo, o laboratório deverá iniciar funcionamento no mês que vem. A estrutura vai ser montada nas imediações do Imeab, mas o equipamento para avaliar a qualidade do leite poderá ser propriedades. Denize Fraga esclarece que não vai ser um laboratório de análise oficial, porém, servirá para ajudar na sanidade e nutrição, visto que vai indicar o tipo de alimentação e demais cuidados com os animais.  (As informações são do Rádio Progresso de Ijuí)


 

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