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28/05/2020

 

Porto Alegre, 28 de maio de 2020                                              Ano 14 - N° 3.229

 A produção de insumos não pode parar em momentos de crise

Produção de insumos - A agropecuária está presente na vida dos seres humanos desde que a espécie deixou de ser nômade. 

Com espaço de moradia fixa, semear grãos e criar animais se tornou fundamental para que os indivíduos pudessem se alimentar. Nos tempos atuais, essa atividade continua sendo indispensável, isso porque ela faz parte do setor primário da indústria e representa um peso decisivo na balança comercial. 

Por esses motivos, em um cenário de pandemia, como a do novo coronavírus, continuar com as atividades agropecuárias e agroindustriais é essencial para suprir a grande demanda por comida. E para garantir a qualidade alimentícia da população é também necessário continuar investindo em insumos de excelência para os animais.

O diretor da Quimtia Brasil, Anderson Veiga, estes insumos são importantes na cadeia alimentar porque todos os animais necessitam de alimentação balanceada para o seu desenvolvimento e animais como o gado de corte, que se alimenta somente de pasto, podem sofrer com a deficiência de algum micro ou macro nutriente, resultando em subnutrição.

"Com a utilização de insumos na criação de animais faz com que seja possível o desenvolvimento integral do potencial genético das espécies, além de assegurar o crescimento correto" explica.

Conforme Veiga esclarece, os suprimentos necessários para garantir a qualidade do produto estão divididos em quatro categorias: a ração pronta; os premix, que são produtos com componentes para serem adicionados às rações; as matérias primas puras para fabricação de rações e os produtos específicos para auxiliar a nutrição animal.

A Quimtia é uma indústria que faz parte da cadeia produtiva do agronegócio, desenvolvendo suprimentos alimentícios de excelente qualidade para criação de animais esportivos, de companhia, de zoológicos, de pesquisa e para os destinados ao consumo humano. A empresa é reconhecida no mercado pela qualidade de seus produtos, além de ter insumos homologados por um departamento de qualidade.

O diretor regional conta que no início da crise pensou em paralisar a fábrica de insumos, porém, essa medida poderia deixar seus clientes com um grande problema de abastecimento e consequentemente com grandes perdas econômicas. Mas, para que fosse possível continuar com a produção a empresa precisou se adaptar as normas de saúde individuais e coletivas.

"Pensamos principalmente no cuidado dos nossos colaboradores, usando dos mais severos controles sanitários, como: home office para os funcionários que podem desempenhar suas funções de casa; garantia de transporte empresarial porta a porta para os que precisam comparecer presencialmente, evitando a utilização de ônibus pelos funcionários; higienização diária dos veículos; uso de mascaras; palestras com especialistas em saúde; controle de temperatura corporal de 100% dos funcionários; disponibilidade de álcool gel em todos os setores, além de muitas outras ações que adotamos para evitar ao máximo possíveis contaminações", salienta. (Agrolink)

                 

PR: programação para ser livre de aftosa sem vacinação é mantida

Mesmo diante da grave crise sanitária causada pela pandemia que assola o mundo, o Paraná mantém a programação para conquistar o status de "Estado Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação". O título permitirá ao setor agropecuário paranaense ampliar mercados e é considerada pelo governador Ratinho Junior como essencial para impulsionar a retomada econômica pós-coronavírus.
 
A expectativa é que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) chancele a nova condição paranaense em maio de 2021, em um evento na sede da entidade (em Paris). “Tenho certeza de que esse reconhecimento vai resultar na criação de muitos empregos, já que os produtores do Paraná terão condições de acessar mercados mais disputados. Isso fortalece a nossa indústria e também o comércio exterior”, afirmou o governador.
 
De acordo com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), até a primeira quinzena de maio, 50.739 cargas foram fiscalizadas nos 33 postos de trânsito agropecuário nas divisas com os estados de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
 
Do total de averiguações, cerca de 20% (10.102) foram em carregamentos de animais. A medida atende a Instrução Normativa 37, da Secretaria de Defesa Agropecuária, órgão do MAPA, que determinou a proibição de ingresso e incorporação de animais vacinados contra a febre aftosa no Estado do Paraná. O texto foi publicado em 30 de dezembro do ano passado.
 
Como parte do protocolo, o Paraná já foi dispensado da vacinação, que normalmente ocorria em novembro. Também por determinação do Ministério da Agricultura foi proibida a manutenção e uso de vacina em território paranaense.
 
Planejamento: O secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, explicou que o número de fiscalizações se manteve estável mesmo nos meses de maior incidência do coronavírus no Paraná, como março e abril. “Apesar da pandemia, estamos mantendo tudo o que foi planejado com o foco daqui a um ano, na conquista deste título”, disse. “É um passaporte que o Paraná terá em mãos para entrar em muitos mercados”, afirmou.
 
Ele ressaltou que a abertura de novas frentes de negociação vai significar investimentos diretos no Estado, como a instalação e ampliação de indústrias e cooperativas. Para Ortigara, há um potencial enorme de crescimento nas cadeias de suínos, peixe, frango, leite e pecuária bovina de corte.
 
“O status aliado a um bom produto, estratégia comercial e preços competitivos farão toda a diferença. Sem esse título você não bate na porta dos bons mercados compradores”, destacou o secretário. “E tudo isso ajudará o Paraná a se recuperar mais rapidamente deste momento econômico. O potencial é enorme”, acrescentou.
 
Ortigara lembrou ainda que o último foco de febre aftosa no Paraná foi em 2006. De lá para cá, não houve mais circulação viral, em razão dos esforços de vários setores, entre eles o governo estadual que estruturou a Adapar para garantir o serviço de fiscalização e vigilância animal.
 
Adaptação: O vírus não mexeu no cronograma de fiscalização, mas fez com que a estrutura da agência tivesse de se adaptar para combater a circulação da doença.
 
Gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias disse que todos os profissionais que estão em campo trabalhando na conclusão do inquérito soro-epidemiológico do rebanho bovino do Estado estão devidamente protegidos por equipamentos validados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), além de seguir as regras de distanciamento social. O mesmo vale para os produtores.
 
A Adapar começou o monitoramento na segunda-feira (18). Serão coletadas amostras do sangue de quase 10 mil animais em 330 propriedades rurais espalhadas pelo Paraná. “Diminuímos outras rotinas para priorizar essa ação, sempre com muita responsabilidade e tomando todos os cuidados necessários, seja em relação aos nossos servidores ou aos produtores”, afirmou Rafael.
 
“Somos um serviço essencial porque o Paraná não pode parar de produzir alimentos, abastecer o Brasil e o mundo. Com a pandemia, adaptamos e melhoramos os procedimentos de segurança que já existiam”, acrescentou o gerente de Trânsito Agropecuário da Adapar, Muriel Moreschi. (As informações são da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná)

ABCBRH inova e apresenta resultados de 2019 em live nas redes sociais

Atravessamos tempos diferentes. A pandemia de Covid-19 alterou nossa rotina, nossos hábitos, nos fez cancelar encontros, adiar festas, e nos mostrou ainda mais o poder da tecnologia. Grande aliada para nos aproximar das pessoas em dias de distanciamento social, a tecnologia e as redes sociais serão as ferramentas que permitirão a realização de um grande momento da Raça Holandesa no Brasil.

Impossibilitada de realizar o tradicional jantar para divulgação dos resultados do ano anterior, a Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa – ABCBRH realizará uma live, direto da sede da associação que fica na Cidade do Leite em Castro/PR, para apresentar os destaques de 2019.

A live será transmitida pelo Facebook Gado Holandês e através do Canal Holstein Brasil no Youtube, no próximo dia 04 de junho (quinta-feira), às 19 horas. Neste dia conheceremos o resultado do Circuito Nacional da Raça Holandesa 2019, Criadores Supremos em produção e conformação, Recordistas Nacionais em produção de leite e as novidades do Projeto Genoma para os criadores associados.

O Presidente da Associação, Hans Groenwold, convida amigos, associados, produtores de leite, técnicos e parceiros, para participarem, acompanharem e interagirem com a associação durante a transmissão. “Conforme as recomendações dos órgãos públicos não poderemos confraternizar pessoalmente, mas contamos com a participação de todos via redes sociais”, aborda.
O Presidente do Conselho Deliberativo Técnico, Hilton Silveira Ribeiro, comenta que a inovação no formato de apresentação dos resultados foi a maneira encontrada para que a cadeia do leite da raça holandesa se reúna de alguma forma em 2020. “Não sabemos quando tudo isso irá passar e precisamos apresentar os resultados, algo que todos aguardam anualmente. O aperto de mão fica para depois, mas os resultados conhecemos agora”, relata.

Ribeiro ressalta que um dos principais pontos da live é também uma das principais atividades para o futuro da associação: o Projeto Genoma, que visa o melhoramento dos rebanhos leiteiros Brasil afora mediante seleção de animais geneticamente superiores. Durante a transmissão, a Embrapa Gado de Leite já apresentará uma prévia dos resultados da avaliação genética do rebanho nacional.

A Associação Brasileira espera por todos virtualmente, no dia 04 de junho (quinta-feira), às 19 horas. Até lá! (As informações são da ABCBRH)
                  

No radar
O departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura tem novo comando. Rosane Collares, que era chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal, assume o cargo. Ela substituirá o diretor Antonio Carlos de Quadros Ferreira Neto, que solicitou aposentadoria. A nova diretora terá pela frente a missão de dar continuidade ao processo de retirada da vacina contra a febre aftosa. (Zero Hora)
 

 

 

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