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02/03/2020

Porto Alegre, 02 de março de 2020                                              Ano 14 - N° 3.174

Expodireto Cotrijal: 16º Fórum Estadual do Leite ocorre nesta quarta-feira

As inovações disponíveis no mercado que auxiliam no aumento da competitividade da cadeia leiteira serão foco principal da programação do 16º Fórum Estadual do Leite, evento que acontece nesta quarta-feira (4/3), na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). O encontro deve reunir mais de 300 participantes, entre produtores de leite, técnicos, pesquisadores, representantes das indústrias de laticínios e lideranças do setor. O Fórum, realizado pela CCGL e Cotrijal com o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), se propõe a ser um espaço aberto de encaminhamentos sobre questões técnicas e políticas do setor lácteo. “São nesses espaços que compartilhamos cases positivos do que vem sendo realizado em prol da cadeia leiteira, visualizando o futuro e avanço do mercado para os próximos anos”, afirma o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, que ao lado do secretário-executivo do sindicato, Darlan Palharini, marcará presença no encontro.

Além da inovação na produção, a edição deste ano também vai debater o controle de animais e processos na pecuária leiteira, com atenção especial à produção no Brasil para os próximos 10 anos, e como o modelo de gestão Agro+Lean poderá auxiliar o produtor de leite. Entre os palestrantes estão o professor da Universidade de Kentucky dos Estados Unidos, João H. C. Costa, o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, de Juiz de Fora (MG), Paulo do Carmo Martins, e médico veterinário do Instituto Clínica de Leite (SP) Sandro Viechinieski.

Considerada uma das exposições de tecnologia agropecuária mais importante do país, a Expodireto Cotrijal 2020 ainda traz para a sua 21ª edição o espaço Arena Agrodigital, que reunirá cerca de 20 empresas e startups do agronegócio mundial, visando aproximar o setor produtivo das tecnologias disponíveis que auxiliam no aumento da produtividade e redução de custos no campo.

Confira a programação completa
8h30min – Abertura
9h – Palestra: Inovação no controle de animais e processos na pecuária de leite, com Dr. João H. C. Costa – professor da Universidade de Kentucky/EUA
10h – Palestra: Como será a produção de leite no Brasil em 2030, com Dr. Paulo do Carmo Martins – chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, de Juiz de Fora (MG)
11h20min – Palestra: Como o modelo de gestão Agro+Lean poderá auxiliar o produtor de leite, com Sandro Viechinieski – médico veterinário do Instituto Clínica de Leite (SP)
12h10min – Debate entre palestrantes e participantes
12h30min – Encerramento
Tereza Cristina se reúne com representantes do MCTIC para discutir conectividade rural
A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) se reuniu hoje (28) com representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) para discutir medidas para ampliar a conectividade no campo.
O secretário de Telecomunicações do MCTIC, Vítor Elísio de Menezes, explicou a base legal de instrumentos e iniciativas da pasta que podem contribuir para a implantação de uma política de conectividade no campo. Essa é uma demanda do Mapa e será formulada pelos dois ministérios. A ministra observa que essa política é muito importante para avançar na modernização do campo e ampliar o acesso dos produtores às inovações tecnológicas. 
“É importante priorizar áreas rurais de utilização mais intensa de tecnologia”, avaliou a ministra Tereza Cristina ao ressaltar a necessidade de contemplar não apenas os grandes produtores, mas também os de médio e pequeno porte. Participaram também da reunião os secretários de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo, e de Política Agrícola do Mapa, Eduardo Sampaio. 
Com o leilão do 5G, previsto para o último trimestre deste ano, a cobertura com banda larga móvel deverá abranger pelo menos 945 aglomerados rurais, envolvendo inclusive projetos de assentamento e aldeias indígenas. Dentro desse pacote, apresentado pelo MCTIC, está também a cobertura de banda larga móvel em rodovias federais, com atendimento a propriedades vizinhas. Para o secretário de Telecomunicações, é importante evitar a sobreposição de políticas públicas e ressaltou que, no cenário tecnológico atual, é importante conectar não só as pessoas, mas o campo. “O investimento prioritário é o campo conectado”. 
Estudo encomendado pelo Mapa à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) para mapear a situação da conectividade rural mostra que menos de 4% do território nacional é conectado à internet e que há uma demanda por pelo menos 5.600 antenas para melhorar a oferta de banda larga no país. O documento está em fase de validação pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). 
Recursos: Para a execução da política de conectividade rural, uma das ideias em estudo é a utilização de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), que arrecada, por ano, em média, R$ 1,6 bilhão. Esses recursos, atualmente, só podem, de acordo com a legislação, ser utilizados para a expansão da telefonia fixa. 
Está em tramitação no Senado Federal um projeto de lei (PL 172) que altera a legislação de criação do fundo para permitir a aplicação de seus recursos inclusive na área de telefonia móvel. Prevê ainda que administração do Fust será feita por um Conselho Gestor, com a participação do Mapa. 
O foco, de acordo com a proposta apresentada pelo MCTIC, são as áreas rurais em torno de 350 mil hectares produtivos e com maior retorno. (Mapa) 
 
Número de fazendas leiteiras dos EUA caem quase 9% em relação ao ano anterior
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que atualmente há quase 9% menos fazendas leiteiras no país em comparação com o ano passado. De acordo com os dados, os EUA tinham uma média de 34.187 fazendas leiteiras em 2019, ante 37.468 no ano anterior, ou 8,8% a menos. 
Lembre-se de que essas são médias anuais. Por exemplo, o número médio de fazendas leiteiras listadas pelo USDA para Wisconsin é de 7.720 em 2019. Wisconsin chegou a esse nível em junho do ano passado. Em janeiro de 2020, havia apenas 7.292 fazendas licenciadas para vender leite em Wisconsin, de acordo com o Serviço Nacional de Estatísticas Agrícolas do USDA e outras 34 deixaram o negócio em 1º de fevereiro. 
No entanto, o número médio anual de fazendas do USDA é instrutivo. Por exemplo, vários estados tiveram queda de mais de 10% no número de fazendas leiteiras em 2019: West Virginia, queda de 23%; Arkansas, Tennessee e Carolina do Sul, queda de 20%; Dakota do Norte, 19%; Carolina do Norte, queda de 17%; Michigan, queda de 12,5%; Geórgia, queda de 12,5%, Ohio, queda de 12%; Kentucky, Utah e Virgínia, queda de 11%. Nota: O Havaí tem uma fazenda leiteira restante, uma a menos que no ano passado. E o Alasca também tem uma fazenda restante, inalterada em relação ao ano passado. 
Nenhum estado relatou um aumento no número de fazendas leiteiras, mas sete estados não relataram perdas. Entre eles estavam Alasca, Colorado, Nevada, New Hampshire, Oregon, Rhode Island e Wyoming. 
Observe que mais da metade das perdas vieram de quatro estados: Wisconsin, queda de 780; Pensilvânia, queda de 470; Nova York, queda de 310, e Minnesota, queda de 250. No total, eles equivalem a uma perda de 1.810 fazendas, ou 55% daqueles que deixaram o setor de laticínios em 2019. 
Como o número de vacas nos Estados Unidos agora totaliza 9.348.000, o tamanho médio do rebanho no país passa para 273 vacas por fazenda, contra 251 vacas em 2018. Isso representa um salto de 8,9%. (Dairy Herd Management, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
 
 
Leite/Europa
Em muitas regiões dos grandes países produtores de leite da Europa Ocidental o inverno tem sido ameno. O resultado é condições climáticas favoráveis. Na Alemanha e na França, nas últimas semanas, o volume de leite produzido tem sido maior do que o verificado no mesmo período de 2019. A indústria declara que a disponibilidade de matéria prima é bastante boa para esta época do ano.  De acordo com a Eucolait, o volume acumulado de produção de leite na União Europeia (UE) está 0,6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. O ano passado encerrou forte, e em dezembro de 2019 o leite produzido foi 1,2% superior ao verificado em dezembro de 2018. O crescimento em dezembro veio de países com Alemanha, França, Itália e especialmente da Holanda, que aumentou 3,7% no último mês de 2019, quando comparado com dezembro de 2018. No entanto, a produção acumulada de 2019 nos dois maiores países produtores, Alemanha e França, ficou abaixo da registrada em 2018. A produção acumulada no ano foi maior na Irlanda, Reino Unido e Espanha. A produção de queijo em dezembro de 2019 na UE cresceu 1,5% na comparação anual. Durante todo o ano o aumento foi de 0,2%. Na Alemanha, o maior produtor de queijo do bloco, subiu 5,3% em dezembro em comparação com dezembro de 2018, e no acumulado do ano o crescimento foi de 2,1%. Na França, o segundo maior produtor de queijo, a elaboração de queijos em todo o ano aumentou 0,6%, mas, em dezembro, houve queda de 0,6% quando comparado com o mesmo mês do ano anterior. No Leste Europeu, a Polônia continua sendo o maior produtor de leite, e em todo o ano de 2019 os volumes subiram 1,9%, de acordo com a Eucolait. Em dezembro de 2019 a produção de leite cresceu 1,8% quando comparada com dezembro de 2018. A produção de queijo na Polônia em 2019 aumentou 3,9%. A variação percentual em dezembro foi de 5,5%. (USDA)

 

 

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